Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Chris: Eu também gosto Dulce... – murmurou – Eu também tremo...
Dulce: É um nojento, me solte ou grito... – Ele mais uma vez riu, descendo as mãos por seu quadril.
Chris: Grite... Eu gosto quando você grita, torna tudo mais selvagem...Lembra-se como fomos selvagens Dulce? Eu por cima, você em baixo...
Dulce: Cala-te, solte-me agora!
Ele não a soltou, ao contrário, mirou bem aqueles olhos brilhantes pelo ódio e o desejo se tornou tão intenso que o tapa que ela iria lhe dar na cara, não arderia como seu corpo ardia naquele instante. Mirou aqueles lábios entreabertos que denunciavam a força que ela fazia para continuar respirando...
Mergulhou sua mão naqueles cabelos tão encaracolados e cheirosos...
Dulce: Te odeio, te odeio pelo fato de ser quem é, de ser filho de que é... Solte-me, solte-me agora... – Ela lhe murmurou com os dentes cerrados, com os olhos cobertos por lágrimas de raiva, de nenhum outro sentimento...
Chris: Gosto dessa sua forma de odiar Dulce...Gosto desse seu ódio, dessa sua raiva que transborda em lágrimas nos seus olhos...Então deixe que eu lhe diga algo, a odeio por ser quem é, por ser esposa do meu pai...- A soltou rapidamente, e com tanta força que Dulce quase se desequilibrou sobre as sandálias...
Subiu seu olhar para Christopher e percebeu que ele sentia tanto ódio como ela.
Dulce: Porque tudo isso? Despreza-me por ter dormido com você e ter pulado da sua cama como se nada tivesse acontecido? Ou me detesta porque sou a mulher do se pai e não pode me ter na sua cama? Qual das duas seu moleque mimado, porque em ambas não pode fazer o que lhe dá na telha. É isso? – sorriu com desprezo – É isso que te excita tanto? Deixe-me dizer algo querido...
Chris: Vai se arrepender se continuar falando...

Dulce: Eu quero que você seu pai e tudo mais se ferrem, não sabe da missa a metade, portanto não venha bancar o bom filho e homem quando não passa de outro idiota, tão nojento, mesquinho e arrogante quanto ao homem que chama de seu pai...
O silêncio reinou no ambiente, pesado, selvagem...
Dulce: Agora, suma da minha frente...
Chris: Você vai engolir, palavra por palavra...
Quando ele se aproximou e a pegou Dulce não soube dizer...
Só soube sentir..
Sentir os lábios dele beijando os seus em forma de punição...
Selvagem, arremetendo sua língua de encontro ao dela, lhe mordendo, lhe chupando...
Começou a o estapear, na tentativa de o afastar, mas ele era forte...
Oh Deus, tão forte.
A aproximou ainda mais de seu corpo, colando seus sexos tão excitados e latejantes...
Desistiu de lutar, com um gemido que indicava sua rendição final abriu por completo sua boca, investindo sua língua contra a dele, o pegando com força pelos cabelos, assim como ele a pegava com força...
O desejava...
Ele a desejava, podia sentir isso, assim como podia sentir o grau do perigo que corriam em estar fazendo o que faziam naquela casa...
Não podia controlar, era quente, tão quente...

Sentiu os beijos correrem por seu pescoço, sentiu suas costas contra a parede, e por fim teve sanidade para parar...
O empurrou, vermelha, com os lábios ainda mais vermelhos, inchados e molhados. Os cabelos bagunçados lhe caindo sobre o rosto...
Dulce: Não... – negou com a cabeça, ainda atordoada, fora de órbita. – Dessa forma só comprovo que é verdadeiro do que me chamou mais cedo, não, não quero Christopher...
Chris: Maldita mentirosa... – voltou a aproximar-se - Quer o que eu quero, como eu quero, droga, não tente negar!
Dulce: Eu disse não...
Chris: Prove...
Dulce calou-se. Com o silêncio pesando pela intensidade dos olhares que gritam por seus corpos, rogando para que voltassem a se agarrar e se soltassem só quando algum sinal divino fosse enviado.
Respirou fundo e recolhendo sua bolsa perdida em algum canto desapareceu do hall tão rápido que Christopher não pode a pegar pela cintura.
Ficou ali.
Parado naquela quase escuridão com os sentidos completamente confusos.
O que ela tinha?
Que poder ela tinha sobre ele?
Murmurou uma praga e decidiu nunca ter voltado...
Que sua mãe lhe perdoasse, mais sua morte por aqueles longos minutos havia ficado completamente esquecida.
Sentiu seu coração pulsar com tanta força que a respiração voltou a lhe faltar.
Will: Deseja jantar senhor Christopher?

Em um pulo Christopher virou-se, vendo Willian na porta da habitação seguinte que dava para a cozinha...
Há quanto tempo estava ali?
Notou que as luzes se encontravam agora acesas...
Há quanto tempo as luzes haviam se acendido ?
Chris: Não quero nada Will, não quero nada...
William tão silenciosamente como havia entrado saiu, deixando Christopher novamente sozinho, perdido em uma habitação não maior...
Jamais maior, que seu próprio desejo.