Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

O arrepio percorreu simultaneamente a ambos os corpos, Christopher trouxe a mão dela de encontro a seu peito e com a outra mergulhou nos lisos cabelos que cobriam aquela bela nuca...
Seus lábios roçaram nos de Dulce, que ofegante, por fim fechou os olhos, se entregando completamente aquela sensação...
Ele não a beijou, escorregou uma mão para os joelhos de Dulce a outra para sua cintura e a tomou em seus braços...
Caminhou até as escadas sem tirar o contato de seus olhos, a segurando com tanta facilidade que Dulce parecia não pesar nenhuma grama.

Os cabelos dela escorriam por seus braços pendurando-se ao ar, a mão dela seguia em seu peito, movendo-se conforme ele desesperadamente tentava respirar...

Sentiu vontade de dizer que Deus o perdoasse...
Que sua mãe o perdoasse...
Pois desejava aquela mulher, como jamais havia desejado alguém em sua vida.

Entraram no quarto de Dulce, e tão delicadamente ele a deixou estendida sobre a cama, trancou a porta e o mais rápido que pode voltou ao lado da cama.
Ela lhe mirava com aqueles grandes olhos brilhantes e em expectativa, Christopher fechou seus próprios olhos...

O vento quente de verão esvoaçava as cortinas dando um ar misterioso ao quarto, que também era iluminado pela fraca luz do banheiro que provavelmente Dulce esquecera ligada.

Ela sentou-se na cama, sem deixar de o mirar nos olhos.
Se encolhendo, dobrando os joelhos em uma desmostração de pura fragilidade.
E se era possível, como uma tímida garota ela tirou o blazer, deixando seus braços brancos e macios descobertos.

Christopher sentou-se de frente para ela.

Com qualquer arma que possuísse indo ao chão abaixo com aquele olhar, com aquele simples gesto...
Seus dedos a tocaram superficialmente do pulso até os ombros, bem lentamente, se deliciando com a pela macia que seu tato experimentava...

E Dulce soube, que talvez pela primeira vez, pudesse fazer amor.

Aquilo era entrega, era bandeira branca...

Suas mãos subiram até os cabelos dela, os acariciando conforme seus lábios traçavam um caminho até os firmes seios sustentados pelo belo sutiã branco rendado. Ela novamente gemeu ao sentir os lábios macios de Christopher sobre os lugares tão mais sensíveis do que qualquer outra parte de seu corpo, suas unhas deslizaram pelas costas agora nua de Christopher. Não o arranhando. Não o machucando. Apenas deslizando, naquele leve roçar que o fez perder o pouco de controle que restava...
O sentiu mover-se sobre ela, amaldiçoando aquelas malditas calças que impediam de a sentir na pele, em seu corpo.
Suas mãos desceram até a calça dele, tirou-lhe o cinto, desabotoou o botão...
Então ele segurou suas mãos e Dulce por alguns segundos pensou que ele não queria aquilo, não queria toda aquela entrega, toda aquela sensualidade escondida na delicadeza e na calma de um romance.
Ele mesmo tirou a calça, e tirou a dela também, ajoelhando-se na cama, puxando Dulce que também ajoelhou-se de costas para ele.
Com os olhos bem abertos e a respiração ofegante, Dulce sentiu seu sutiã sendo solto de seu corpo, suas mãos trêmulas foram parar por cima de sua coxa...
Sua cabeça pendeu para trás ao sentir o corpo quente de Christopher por trás do seu, o segurou pela coxas, colando suas costas ao peito nu que descia e subia em ritmo tão acelerado como o seus seios descobertos...

Fechou os olhos deixando um gemido escapar. O sentindo lhe beijar o pescoço, a nunca, lhe mordiscar as orelhas em quanto suas mãos subiam e subiam para acariciar-lhe o seios... Ela mordeu os lábios, com aquela doce agonia por lhe roubar qualquer controle ou reservas.
Dulce: Christopher... – sussurrou, o buscando com as duas mãos. – Preciso... - mordeu os lábios novamente, ciente de que as mãos dele agora desciam e desciam por sua barriga plana, por seu ventre, invadiam sua calcinha até por fim encontrarem sua feminilidade...
Sua mão cobriu a dele...
Seu coração deu um salto ao imaginar que talvez não suportasse o esperar para a explosão de prazer se ele a tocasse ali.

Chris: Eu preciso, preciso te tocar, te ter em minhas mãos...

A mão de Dulce recuou, e seus olhos apertaram-se quando por fim os dedos de Christopher encontraram seu delicado ponto máximo de prazer.
Sua cabeça novamente foi para trás, e seus lábios encontraram os dele, para um beijo que incrivelmente aconteceu de forma lenta.

Christopher sentiu o corpo dela se contrair de todas as forma à invasão de seus dedos. Controlou-se por segurar seu ritmo, por segurar a vontade dilacerante que o invadia de a percorrer com seu próprio corpo até o máximo de profundidade que ela pudesse suportar...
Uma gota de suor escorreu de suas costas, e do vale entre os seios de Dulce outra escorreu, por fim as unhas dela lhe encontraram a pele...

Isso, ele disse...
Gostava de sentir que ela lhe marcava como dele...
Gostava de sentir que a estava dando tanto prazer que ela não podia evitar libertar a fêmea mais primitiva que havia nela.

O gemido que ouviu foi mais lento, o que lhe disse que ela estava próxima.
Chris: Ainda não Dulce... – lhe murmurou – Chamarei seu nome e você chamará pelo meu...Porque eu amo...Eu amo quando você chama meu nome...
A voz dele foi tão rouca e suave que Dulce pensou que só por aquele fato poderia atingir o orgasmo. Mas não. Contraiu seu corpo e virou-se, ficando desesperadamente de frente para ele, o abraçando, o tocando, recebendo os beijos já mais rápidos que ele lhe oferecia a segurando pela cintura, pelas nádegas, pelos quadris...
A calcinha foi deixada em um canto qualquer da cama.
A cueca teve o mesmo destino.
Dulce o abraçou com força, com medo dos próprios arrepios, seu corpo se encontrava em um grau altamente perigoso de excitação...
Christopher a pegou levemente pela cintura, lhe afastando as pernas para que ela sentasse sobre suas coxas o sentindo em toda sua extensão...
A deitou sobre a cama, se inclinando para ela, ainda ajoelhado, abrindo suas próprias pernas...
Seus olhos novamente encontraram-se...
E as mãos de Dulce subiram até o rosto tão corado de Christopher.
O acariciando, o tocando, para então seus lábios fazerem o mesmo...
Ela balançou a cintura, o chamando para se juntar a ela naquele doce prazer proibido, se olharam nos olhos mais uma vez...
E Dulce entendeu que ele esperava uma permissão...
Que ele esperava que ela lhe desse a permissão para invadir seus doces segredos...
Dulce fechou os olhos, emocionando-se de forma tão intensa que seus lábios se curvaram e sua testa se franziu...