Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Dulce franziu a testa o mirando. O que ele queria dizer com aquilo?
Dulce: Quem disse que não pode me ter? Já me tens Christopher... – passou seus dedos por cima dos lábios rosados de Christopher – Me tem por inteira... – O olhou no fundo dos olhos, aproximando seus lábios, colando ainda mais seus corpos. Ele a pegou pela cintura, a trazendo mais para perto de sua própria cintura. – Porque eu já lhe disse que não há ninguém mais...
Chris: É casada com meu pai Dulce. – Fechou os olhos com força, a apertando com mais fora pela cintura – É a mulher dele, e às vezes não suporto o fato de ele a ter a tocado...
Dulce: Te esqueça disso, pois só é a ti que quero que me toque... – aproximou seus lábios – Prometemos que isso ficaria esquecido, Daves está fora, nós estamos dentro...Leve-me daqui, faça o que quiser de mim, mas não me recorde que não pertenço a ti mais sim a Daves.
Chris: Acaba de me dizer que é minha...
Dulce: Sou tua...- fechou os olhos com pesar, descansando suas mãos sobre o peito de Christopher – Mas não pertenço a você.
Christopher negou com a cabeça, engolindo a saliva, tirando delicadamente do rosto dela uma mexa de cabelos que lhe caia sobre os olhos...
Chris: Pertence sim... – ele lhe disse – Em quanto seus olhos forem meus, seu corpo acolher o meu corpo e respirarmos o mesmo ar. Pertence sim a mim...
Dulce o abraçou, apertando os olhos com força, com seus punhos segurando com força a camiseta que ele levava.
Quanto tempo se passou ela não sabia dizer.
Se queria que o tempo passasse, ela também não sabia dizer.

Só sabia dizer que agora podia sentir seu coração e o do homem que a abraçava com tanta pocessividade...Batendo com força, forçando dizer a seus donos que algo estava diferente com eles...
Christopher levantou-se e a ergueu em seus braços.
Sem quebrar o contato de seus olhares, sem quebrar o momento verdadeiro que ocorria naquele precioso instante.
Atravessaram a deserta avenida até chegarem no chalé, onde Christopher a depositou no chão, para então pegar as chaves e abrir a pequena habitação.
Ela deixou que ela entrasse e observou como ela observava cada canto, com as mãos cruzadas nas costas, com um sorriso nos olhos e nos lábios.

Dulce: É lindo!

Ela disse, e Christopher franziu a testa, tinha a absoluta certeza que ela odiaria o local, era simples, humilde...

Dulce: Te digo a verdade, é um lugar que deve se ter paz... – Fechou os olhos, deixando a cabeça pender para trás. – Paz é só o que eu preciso! – Voltou a abrir os olhos, caminhando até Christopher que agora se encontrava sentado em uma cadeira perto de um estreito balcão que separava a cozinha da sala.

Sorriu-lhe, mas dessa vez ela não lhe retribuiu.

Christopher se pôs imóvel a mirar, se convencendo mais uma vez que lidava com uma ordinária mercenária. Engoliu a saliva e sua garganta se fechou logo em seguida ao perceber que algo de muito errado estava acontecendo com ele.
A viu lhe sorrir e não conseguiu retribuir...

Não conseguiu retribuir pois lutava contra a vontade de jogar com ela, lhe arrancando o máximo de informações que podia...Não consegui retribuir porque uma consciência nascida há poucos dias começava a lhe pesar...Não conseguia retribuir porque o plano havia sido a levar da mansão para que ficasse ainda mais vulnerável, ainda mais sensível e encontrasse nele seu único ponto de equilíbrio e de confiança...

Dulce: O que se passa dentro de ti? – Caminhou até ele. – Preocupado?
Chris: Não...Estava pensando em te dizer que é muito bela... – ela lhe sorriu com vontade, com as bochechas estupidamente corando-se.

Deus, quem era aquela mulher?

Dulce: Agradeço e lhe digo que também é muito belo...E é ainda mais belo quando te tira essa cara de menino malvado...É ainda mais belo quando te encontra sem roupa, com teu corpo grudado ao meu corpo, com seus lábios cobrindo os meus lábios...É ainda mais belo porque sei, sei que é o único que posso confiar...

Christopher fechou os olhos, e naquele momento fora como se alguém houvesse lhe enfiado uma faca no estômago.
A viu com os olhos cheios de lágrimas.
A viu com as bochechas coradas, o sorriso trêmulo nos lábios.
E no segundo seguinte já havia se levantado, a pegado pela cintura e lhe beijado os lábios com sofreguidão, deslizando sua língua quente e ávida pelos lábios tão quentes e gentis de Dulce.
Ela o abraçou com força, retribuindo, investindo sua língua contra a dele, insinuando seu corpo contra ao corpo dele.
Abraçaram-se com força, com Dulce repousando a cabeça sobre os ombros tão fortes que lhe mantinham tão presa aos braços de Christopher.

Dulce franziu a testa apertando os lábios com força, mirando um lugar fixo, com lágrimas com diferentes significados escorrendo por seu rosto...
O apertou ainda mais em seus braços, em quando seus olhos se fechavam e negava com cabeça em um ato quase imperceptível.

Ele a pegou nos braços e Dulce logo cruzou suas pernas ao redor da cintura de Christopher, sentindo poucos segundos depois suas nádegas sobre a superfície plana na bancada. Ele a olhou nos olhos, com a respiração já modificada pela magia tão passional do momento. Com as duas mãos a segurou pelas nádegas, a trazendo em um forte puxão para mais perto de si, na altura perfeita de sua cintura. Correu as mãos pelas coxas de Dulce até chegar aos joelhos.

Analisando, observando, sorvendo cada emoção que ela podia demonstrar.

E ela demonstrou todas.
Podia ver...a coloração das bochechas se tornavam ainda mais rosadas indicando que começava a arder, os olhos semicerrados, os lábios trêmulos em expectativa.
Subiu suas mãos novamente percorrendo o mesmo caminho...Coxas, cintura, costelas, seios, ombros...
E quando desceu suas mãos pelos braços de Dulce sentiu finalmente o arrepio.
Ela lhe lançou novamente aquele olhar indefeso e fragilizado, mais uma vez lhe disse sem nenhuma única palavra que o queria.

E ele a queria também...

Não importava o que necessitava fazer, ele a queria, sobre ele, abaixo dele, não importava, a queria.

Dulce: E eu daria mil noite por seus pensamentos...
Chris: Pôs não as dê...Guarde as para mim. Estou pensando nesse momento que te quero... – Dulce engoliu a saliva, deixando um trêmulo e fraco sorriso escapar de seus lábios. Baixou a cabeça rapidamente para então a levantar, o mirar nos olhos e sem quebrar o contado arrancar a blusa que vestia.
Ele fez o mesmo com a camiseta que levava, projetando–se mais para frente, a puxando para um novo beijo maravilhosamente molhado e sensual.
Chris: Faça amor comigo... – ele murmurou ao pé do ouvido de Dulce, que no mesmo instante abriu os olhos, descendo as unhas pelas costas musculosas e já suadas. Um soluço quis escapar de seus lábios acompanhando um grito alto da mais profunda dor que sentia em seu interior.
Ele a segurou pelos dois lados do rosto, procurando com o seu olhar o olhar de Dulce.
Então o encontrou...Vermelhos e lacrimejantes.

Dulce: Farei amor contigo, contanto que também faça amor comigo...

Christopher por alguns instantes parou, apenas por analisar o sentido real daquela breve e profunda frase.
Ela pedia dele, o que ele queria dela...

Amor.