Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Will ouviu o barulho rouco e suave da Ferrari estacionando na garagem, olhou e relógio e já se passavam quase das 6 da tarde...
Mirou Joan que naquele momento passava pela sala, e a empregada lhe lançou um olhar negativo, balançando a cabeça em negação.

Joan: Diga a esse menino para parar com isso Willian, sabes que a menina não tem nada a ver com isso...
Will: Fique quieta Joan, eles estão chegando...

Joan calou-se, aguardando na sala ao lado a chagada da senhora Danyclifes.
Quem entrou primeiro foi Dulce...
Leva os cabelos soltos, ondulados de uma maneira que indicava que ela havia os molhado ou suado. O semblante era normal...
Lívido, desprovido de emoção, como sempre...

Logo atrás entrou Christopher, e no mesmo momento Will percebeu que algo de muito sério havia acontecido.
Dulce: Boa noite William... – ela lhe cumprimentou com o mesmo tom controlado, completamente diferente do tom suplicante de quando havia sido pega na piscina.
Will: Boa noite senhora Danyclifes...
Dulce: Peça para Joan separar meu vestido de hoje, tenho um jantar e temo que esteja a me atrasar.
Will: Pedirei senhora. – Dulce assentiu, respirou fundo, pronta para subir as escadas, então parou. Voltou lentamente até encontra-se com o olhar de Christopher.

Aproximou-se o beijando nos lábios.

Christopher deixou que o ar saísse de seus pulmões, o caminho inteiro ela havia estado silenciosa, aquele beijo o tranqüilizava de forma que chegava até ser absurda.
Chris: Te encontra bem? – Ela lhe sorriu levemente, assentindo com a cabeça, mas Christopher não se convenceu, aproximou-se ainda mais dela lhe sussurando: - Tem certeza ? Fui demias? Te fiz algo? Te machuquei em algo? - Ela voltou a lhe sorrir negando com a cabeça, o beijou mais uma vez nos lábios.
Dulce: Boa noite. – Mumrurou e então o tocou nos lábios e subiu para seu quarto.

Tinha um jantar importante com as socialites da Medison Laqué. E estava bem atrasada. Não podia vestir uma camiseta e um jeans como era seu desejo.
Teria que se arrumar, esconder-se, ocultar-se no meio de tanta futilidade quando na verdade seu desejo era desaparecer dali naquele mesmo instante.

Seu corpo ainda sentia o corpo de Christopher.
Sua pele levava o perfume tão masculino e natural da pele dele.
Seus lábios as marcas dos beijos.
Em seu pescoço as sensações da língua...

Franziu a testa mirando um envelope por cima de sua penteadeira.

Um grande e grosso envelope. Que levava a assinatura...
Seus olhos se arregalaram e o mais depressa que pode o pegou em suas mãos, notando a assinatura discreta e tão particular da pessoa que tinha gastando todo o dinheiro que vinha recebendo de Daves, não tinha que só pagar a investigação, tinha que pagar dois detetives, e o segundo tinha que manter calado.
Suas mãos tremeram quando com fúria rasgou a abertura do envelope.

Ali estava, a chave para todos os segredos...