Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Dulce: Sua boca está toda lambuzada! – Aproximou-se de Christopher. – Nem Isabella faz essa bagunça para comer! – Ele franziu a testa, limpando a boca com um dedo que estava lambuzado de chocolate, piorando ainda mais a situação. – Deixe, deixe que eu limpo... – Dulce pegou o pano de prato, o umedecendo com água.
Terminou de mastigar seu bolinho e apoiou-se na ponta dos pés, limpando ao redor da boca de Christopher que se encontrava lambuzada de chocolate.
O sorriso ainda permanecia em seus lábios tão vermelhos.
Christopher fechou os olhos, perguntando-se, se ela era ciente de seus punhos se cerrando pela ânsia quase desesperada de a beijar, de a tocar.
Cerrou o maxilar, respirando fundo, com seu peito largo subindo e descendo sem parar.
Oh boy.
Ele precisava....
Voltou a abrir os olhos e a viu o mirando.
Com aquele olhar profundo e sensual.
Com os lábios entreabertos, molhados, latejantes em expectativa...
O pano escapou das mãos dela se perdendo em um lugar qualquer do chão.
Os olhos brilhavam, o chamando, convidando...
O cheiro de vinho o embriagou, sentia-se tonto de desejo.
Molhou os lábios, negou com a cabeça dizendo a ela que não podia agüentar.
Dulce: Faça... – Ela murmurou, tão embriaga pelo desejo como ele, seu sangue lhe queimava, seu corpo inteiro latejava, contraia-se. – Beije-me como se fosse a primeira vez.
Christopher tentou segura-se por mais alguns segundos, então negou novamente com a cabeça, com suas mãos correndo pela cintura de Dulce, que na mesma hora fechou os lábios segurando um gemido em sua garganta, sentindo novamente as mãos dele por cima de seu corpo.
Estava completamente arrepiada e sentindo o desespero à flor da pele o beijou, o beijou com ganas, o beijou como se aquilo fosse sua única fonte de sobrevivência.
E era.
Não tinha o porque mentir.
Ela poderia morrer sem ele.

O chocolate se misturou, o beijo se fez passional, molhado, intenso, profundo...
Línguas trabalhavam exaustivamente em busca de uma satisfação que os atingiu quase com o poder de um orgasmo. Um beijo, um beijo devorador e extremamente íntimo. Um beijo que talvez selasse o início de uma nova história. Sem raciocinar a ergueu em seu colo em um só puxão, a segurando pelas coxas com força, a colocando por cima da bancada da cozinha voltando a beijar, sentir aquele gosto tão intenso mesclado ao sabor do vinho e chocolate.

Ele lhe arrancou o suéter, não o rasgando por pouco.
Ela lhe arrancou a camiseta, sem se importar em nada no fato de que a havia rasgado.

Voltaram a colar seus lábios, segurando, apertando, trazendo para perto, corpos tão quentes que juntos poderiam entrar em ebulição.
Ele a segurou com firmeza contra seu forte e extenso peitoral.
Com os músculos altos de suas costas se contraindo, a pegou levemente pelos cabelos, lhe beijando o pescoço, sentindo com as unhas dela lhe marcavam as costas de cima a baixo.

Sentia saudades... ela lhe dizia em gemidos.
Estou ardendo em saudades...ele completava da mesma forma.
Corpo contra corpo, língua contra língua, pele contra pele...

Dulce: Eu sinto seu sangue...Sinto seu sangue ardendo contra a minha pele. – Ela murmurou antes de lhe mordiscar a orelha, o apertando nos fortes bíceps, abismada com a forma que ele lhe envolvia o corpo. Gemeu quando o sentiu contra sua intimidade, apertando os olhos com força, se colocando completamente maluca.
Ele a levantou novamente pelas coxas um pouco abaixo das nádegas, a levando de encontro à parede, lhe arrancando a blusa, lhe beijando o pescoço.

Então voltaram a se olhar nos olhos.
E naquele momento ambos congelaram.
Permanecendo imóveis, com as respirações descontroladas.
Com os olhos mantendo um profundo contato.

Christopher esmurrou a parede ao seu lado, segurando o grito que queria escapar de sua garganta.

Ela escondeu a cabeça em seu ombro o apertando com fora contra seu corpo.
Estavam possuídos pelo desejo, trêmulos, suados.

Chris: Não posso... – A procurou com seu olhar, a encontrando fortemente corada e emocionada – Lhe dei minha palavra, não faremos isso... – Dulce assentiu, sem forças para falar. – Quando eu lhe fizer amor, será quando confiarmos um no outro. Tomarei-te sobre a cama, adentrarei em seu corpo com o cuidado de um homem que ama sua mulher... Movimentarei-me contigo até o infinito, então gritarei seu nome e lhe direi que é minha, e que a amo...Entende-me? – Ela voltou a assentir, não controlando as lágrimas, fazendo com que Christopher se emocionasse em dimensões extraordinárias.
Chris: Compreende? Porque você vai ser minha...Vai ser minha mulher e quando esse dia chegar, eu lhe falarei sobre o amor.

Sorriu-lhe emocionado, com os lábios trêmulos e o corpo contraído.
Permaneceram vários minutos abraçados e então o frio começou a romper a barreira do calor do desejo. Christopher a deixou no chão e em silêncio recolheram suas roupas. Novamente vestidos, e prontos para subir, Dulce apoiou-se contra a bancada fechando os olhos com força, normalizando sua respiração exaltada pelas lágrimas que ameaçavam lhe romper.
Ele se aproximou e a pegou no colo.
Em silêncio, com seus olhos se ligando aos olhos dela subiu as escadas com cuidado, abrindo a porta de seu quarto a deixando ali, estendida sobre sua cama.

Pegou seu travesseiro e um cobertor
Dulce: Para onde vai? – Ela perguntou em um fio de voz.
Chris: Para a sala. – Ela baixou a cabeça assentindo, com o efeito do álcool saindo lentamente de seu corpo. – Boa noite.
Ele lhe disse a beijando na testa, preparando-se para sair.

Dulce: Christopher... – Ele a ouviu lhe chamar com aquele mesmo tom de voz de quando havia a encontrado, sentada em seu sofá. Christopher parou e permaneceu de costas. – Talvez eu tenha esquecido de lhe dizer naquela hora.

Engoliu a saliva.
Dulce: Que talvez não exista nenhuma Dulce sem você...Que talvez, eu não possa viver sem você.

Ele fechou os olhos com um leve e simples sorriso abrindo-se em seus lábios.
Aquecendo-lhe o coração, lhe dando a luz que necessitava para continuar.

Dulce: Boa noite.

Ela voltou a dizer e Christopher, soube que sim, seria uma boa noite.
Seria uma boa noite porque nessa noite, ele poderia dormir e acordar com a certeza de que Dulce estava dormindo no lugar que lhe pertencia.
Em sua cama.
Em seu coração.