Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Eram mais de 2 da tarde quando Christopher estacionou seu carro frente à lanchonete. A pedido de Dulce, haviam ido direto para lá.
Segundo ela, tinha algumas apostilas da faculdade para buscar, aproveitaria o dia “livre” para o fazer.
Isabella se encontrava adormecida no banco.
Abraçadinha com seu ursinho com a cabeça apoiada em seu travesseiro tão querido.
Dul – Talvez fosse melhor que eu tivesse ido para a casa. – Sorriu, alisando os cabelos de sua filha. – Assim ela já iria para cama e continuava dormindo.
Chris – Bobeira, acordará daqui a pouco, faça o que tem que fazer, eu a carrego no colo.
Dulce se manteve em silêncio, mirando Christopher por alguns segundos.

O caminho havia sido meio silencioso.
A verdade era que ambos pensavam sobre o futuro.
Sobre os perigos de que talvez aquilo pudesse não dar cer...
Seus pensamentos foram interrompidos pela porta do carro que se abriu.
Do banco de trás Christopher pegou Isabella em seus braços, a segurando como um bebê, abrindo com uma mão a porta para que Dulce saísse.
Ela o olhou nos olhos e agradeceu.

Chris – Se quiser que eu espero aqui fora, não tem problema.

Ela lhe sorriu, negando com a cabeça.

Dul – Bobeira minha, é que estou sozinha durante tanto tempo que é difícil me acostumar...Vem, quero conheça meus amigos.
Dulce abriu a porta que fez aquele barulhinho de sino.

Só faltavam as botas e o chapéu de cowboy !
Maite rapidamente a viu entrar lhe abrindo um sorriso, percebendo rapidamente o semblante completamente diferente de Dulce, que por sua vez segurava a porta para que...

Oh Deus, estava mesmo vendo aquilo?

Christopher Danyclifes segurando uma Isabella adormecida nos braços?
O viu trazer a pequena um pouco mais para cima, lhe beijando a testa para então Dulce a cobrir, a mantendo bem aquecida.

Dul – Olá! – Disse, caminhando até a amiga que lhe deu um forte abraço.
Mai – Olá, moça! – Dulce lhe sorriu. Pelo fato de ser quase 7 anos mais velha, Maite era como uma mãe para ela e Cristina que era as mais novas.

Ted franziu a sobrancelha, colocando por cima do balcão um pedido de Waffles.

Dul – Olá Ted!
Ted – Olá, moça...Fez boa viagem?
Dul – Sim, Graças a Deus... Bem, Ted, Mai, esse aqui é...
Mai – Christopher, pai de Isabella. Prazer, sou Maite.
Chris – O prazer é meu... – respondeu, abaixando-se levemente para a cumprimentar com um beijo no rosto.
Dul – Christopher, esse é o Ted!
Chris – Ouvi muito falar de seus Waffles Ted, prazer em conhece-lo!
Ted – O prazer é todo meu. – Respondeu Ted ainda carrancudo, assumindo a posição de protetor de Dulce.

Dul – E Cristina?
Mai – Está no banheiro, deve estar...

Cris – Oh Deus! Não é que o homem veio!

Dulce arregalou os olhos constrangida, percebendo o sorriso divertido nos lábios de Christopher, Ted e Maite. Cristina era assim, de toda espontânea!

Chris – Você deve ser Cristina. – Cristina ainda incrédula assentiu. – Prazer, sou Christopher.
Cris – Sabemos quem é você, homem! Eaí, como está a Bella adormecida?
Christopher em seus braços mirou a filha.
Chris – Bastante cansada, e bem... adormecida!
Ted – Hey Dulce, Bella é realmente parecida com ele!
Cris – Eu sempre disse, só tem o tipo de cabelo de Dulce, porque de resto!
Dul – Pessoal, por favor...
Mai – Hey, não assustaremos o pintor...Sente-se Cowboy, quer algo para beber?
Chris – Eu aceitaria um café.
Dul – Não é necessário, já estamos indo, não...
Ted – Vá fazer um café Dulce, seu café é o melhor do de nós três...

Dulce mirou Christopher, vendo o modo divertido como ele levava a situação.
Parecia até mesmo que estava apresentando seu novo namorado a família!
Acabou sorrindo.
E estava, aquelas pessoas eram sua família.

Dul – Sejam bonzinhos!
Maite gargalhou e Cristina fez uma careta sentando-se próxima à mesa de Christopher.
Chris – Gostei da lanchonete, não é á toa que Isabella fala tanto daqui!


Ted – Quais são as suas intenções em relação à Dulce? – Dulce que chegava com as xícaras se pôs vermelha como um pimentão.

Mai – Ted, ela não é mais uma menina... – Virou-se para Christopher com um divertido olhar ameaçador. E Dulce lhe agradeceu por ter lhe livrado dessa.

Mai – Sabe o que fazemos com homens ordinários por aqui não é senhor, Christopher?

Christopher conteve o riso, jamais havia visto Dulce tão envergonhada!

Cris – Costumamos os mandar para um Xerife meio maluco á duas ruas daqui.
Ted- Há boatos que eles nunca voltam inteiros.
Dul – Gente, já chega! – Negou com a cabeça botando as mãos na cintura – Vocês estão impossíveis!
Cris – Ande na linha cowboy, ou te colocamos na maquina de Waffles...
Christopher assentiu.
Chris – Fiquem tranqüilos, andarei na linha.
Mai – É bom mesmo que ande ! – Dulce serviu o café com as mãos tão trêmulas que Christopher as cobriu com a sua.

O silêncio se fez presente.
Ele a olhou nos olhos, com um delicioso sorriso escapando de seus lábios em quanto a puxava para se sentar ao seu lado.
Maite observou a cena, observando a forma fascina com a qual Dulce devolvia o olhar ao pai de sua filha.

Mai - Trabalha com pintura não é, cowboy?
Chris – Sim, sou pintor. Tenho uma galeria.
Cris – Já sabemos disso, vão se casar?
Dul - Cristina! Mato-te...
Cris – Foi só uma perguntinha!
Ted – Manteve as mãos bobas longes não é Cowboy? Conheço bem essa idade, jovem, bonito, testosterona à flor da pele!

Dul – Ted, por favor...
Christopher foi obrigado a gargalhar, Dulce quase lhe quebrava os dedos de tanto constrangimento.
Mai – Temos alguns horários por aqui.
Chris – Vejo que são rígidos a respeito disso.
Cris – É claro que somos!
Dul – Tu não pode opinar, tem a mesma idade que eu!
Cris – Mas não tenho um namorado como esse.
Dul – Cristina!
Mai – Deixem as duas...- Aclarou a garganta. - Bem, o que queremos é saber se...quer um compromisso sério.
Chris – Bem, antes de sairmos já havia pedido Dulce em namoro, mas acho que seria bom “claro”, pedir a permissão de vocês.

Dul – Estão de brincadeira!

Chris – Permitiriam que eu namorasse Dulce?
Ted – Respeitando os horários, nada de mão boba, e beijo apenas no 5° encontro, podemos pensar no seu caso!
Cris – É isso mesmo, podemos pensar!

Christopher sorriu negando com a cabeça, relaxando os dedos que Dulce quase quebrava. Mirou Ted que lhe piscou, lhe dando um secreto sorriso.
Realmente Dulce estava protegida com aquelas pessoas.

Mai – Ahh, e outra coisa. Sexo só depois do casamento!
Dul – MAITE. – Cobriu o rosto com as mãos e as gargalhadas estouraram.
Maite a Cris levantaram-se, piscando para Christopher que também sorrindo entendeu muito bem todas as exigências feitas pela família de Dulce.

Cris – Cinema só aos sábados! – Gritou Cristina do balcão, servindo café a um cliente que acabará de chegar!