Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Na rua ele a pegou pela cintura...
Na rua não resistindo a enorme excitação ele colou seus corpos, e grudou suas bocas...
Oh sim, ele grudou literalmente suas bocas.
Mergulhando aquela língua quente com o leve e doce gosto de álcool nos lábios tão receptivos e ardentes de Dulce...
Ela delirou, sentindo aquela pele macia de encontro a ela, sentindo aqueles lábios carnudos e sensuais lhe possuir somente por um beijo...
Ele a apertou ainda mais, mostrando a ela como era firme seu desejo...
Dulce sorriu, parou para respirar e bloquear o resquício de dúvida que sua mente possuía, iria com ele, com aquele sensual estranho...
Não tinha nada a perder !
Entraram no carro ainda aos beijos, amassos e apertos...
Ela não sabia se ele conseguiria dirigir, não sabia se controlariam o desejo até chegar ao suposto lugar onde consumariam de fato aquela paixão...
Ele dirigiu com pressa, sem dizer muitas palavras, com a mão dela lhe acariciando a coxa e a virilha, lhe provocando, lhe provocando...
Chris: Está perdida quando chegarmos...
Dulce: Eu já estou perdida á muito tempo!
O que ela queria dizer com aquelas palavras Christopher não sabia, nem queria saber. Estava enfeitiçado, estava enfeitiçado por uma estranha e misteriosa magia que aqueles olhos perigosos e misteriosos havia lhe lançado...
Seu comportamento era de um potro selvagem que a tempo não tinha uma fêmea para aliviar suas necessidades...
Apertou os olhos e deixou que um gemido escapasse de seus lábios...
Que comparação mais ridícula !

Chegaram ao estacionamento e a freada brusca alertou o porteiro que Christopher havia chegado. O carro mal parou e Dulce já estava sobre seu colo, de costas para o volante, lhe agarrando os braços, lhe devorando os lábios com sua língua que em movimentos lentos lhe tirava do sério...
Chris: Preciso, preciso de você.... – Dulce havia lhe assentido, não tinha nenhum controle sobre seu corpo, desceram os dois do carro, correndo para o elevador onde voltaram a se colar, roçarem seus corpos em quanto tiravam peça por peça...
Sem se importar que alguém pudesse entrar no elevador, sem se importar que a qualquer instante pudessem ser pegos...
Dentro do apartamento Christopher fechou a porta em um chute, recebendo Dulce em seus braços, que com as pernas abertas lhe rodeava a cintura, lhe beijando e chupando o pescoço, forçando seu ponto mais intimo contra o ponto mais intimo que ele possuía...
Que mulher era aquela?
Cairiam ambos no sofá sem interromperem o beijo...
Arrancando o restante das roupas sem nenhum pudor ou vergonha...
Sabiam porque estavam ali...
Sabiam que o sexo seria rápido, selvagem e prazeroso...
Não havia proposta para outro dia, outra noite...
Havia uma saída, uma salvação para aquele instante, e Dulce não a deixaria passar...
Chris: Tem certeza ? – Ele perguntou ofegante, se colocando no meio das pernas dela, a pegando de jeito pela cintura – Seu nome, quero saber seu nome...
Dulce: Maria... – Ela lhe sussurrou, abrindo ainda mais as pernas, respondendo a primeira pergunta que lhe havia sido feita - E quero isso... – sussurrou, o segurando com força pelos cabelos, lhe mordendo os lábios sensualmente – Desejo isso...

Ele não lhe respondeu nada, de simples a revirando nos cabelos desceu seus lábios até os seios cheios e pálidos que gritavam por uma atenção especial...
Sugou e beijou cada um até que Dulce lhe pedisse para parar...
Acariciou e foi acariciado até que seu corpo lhe avisasse para encontrar o doce e apertado conforto que ela lhe oferecia...
Sentiu os beijos em seu pescoço, sentiu tanto sua mão como a dela procurarem por membros e pontos sensíveis em qualquer espécie.
Tudo muito rápido, muito quente, muito suado...
O beijo que se seguiu foi ainda mais selvagem e quente, com Dulce arqueando as costas, sentindo dedos ágeis lhe acariciarem intimamente, de uma maneira, única, sentindo como os olhos em labaredas de Christopher, lhe assistiam, lhe assistiam derreter naquele imenso mar de prazer...
Chris: É quente... – ele murmurou, aprofundando a caricia de seus dedos – Isso é quente, o que vai sentir é fervente...
E ele estava certo...
Completamente certo, o segurou pelos cabelos, o mordendo nos ombros a partir do momento que ele começou a se introduzir em seu corpo, de inicio lentamente, logo depois em uma investida final, forte e profunda...
Ambos os lábios liberaram aquele grito preso na garganta...
Ele por mal suportar permanecer parado em quanto o corpo dela lhe tragava cada vez mais fundo...
Ela por mal suportar a prazerosa dorzinha que se formava em seu lugar mais secreto, tão acostumado ao corpo de um único homem...
Mais esse homem que a tomava dessa maneira primitiva era outro homem...
Outro homem quente, grande, profundo...
Seus lábios liberaram outro gemido quando o sentiu se movimentar pela primeira vez...
Já não sentia suas pernas..

O que sentia era poderosa pressão do corpo dele entrando e saindo do seu...
Ritmicamente, prazerosamente...
Olharam-se nos olhos, olhos turvos e cerrados pelo prazer...
Olharem-se nos lábios, nos cabelos suados e revirados por mãos que cismavam em ficar inquietas em quantos seus corpos procuravam alucinadamente pelo alivio final...
Um alívio que se tornava cadê vez mais distante...
Chris: Não posso parar... – ele lhe sussurrou, com a voz estrangulada, lhe dando um prazer absoluto em dimensões extraordinárias...
Dulce: Não quero que pare... – ela respondeu, apertando os olhos com força, abrindo os lábios que não liberaram nenhum grito de prazer...
O sentiu crescer nos movimentos...
O sentiu aprofundar nos movimentos...
O sentiu por completo em seu interior...
O apertou contra seu corpo, com os olhos firmemente apertados, liberando juntamente com ele palavras totalmente sem nexo ou definição existente no vocabulário...
O prazer chegou forte, os sacudindo em um orgasmo revelador e assustador...
Seu corpo amoleceu proporcionando uma última investida sem nenhuma barreira a Christopher, que surpreso rapidamente contraiu seu próprio corpo, deixando que o prazer final o pegasse de jeito...
Não tinha para onde fugir...
Aquilo era o desejo quente, cru e nu...
Ela permaneceu ofegante até que ele caísse para o lado, deixando seu corpo vazio, suado e profundamente trêmulo...