Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Porque ele havia dito de todo o coração que a amava.
E aquele fato fez novamente com que Dulce fechasse os olhos, com seu corpo arrepiando-se por inteiro. Entendeu a mão até a coxa de Christopher, a descansando ali, sendo incapaz de o mirar nos olhos.
Engoliu a saliva apertando sua bolsa, notando que logo estacionavam diante um hotel de aparência simples, porém, com um acabamento de muito bom gosto que seguia o mesmo gosto elegante para a decoração.
Desceram do carro, com o manobrista os estacionando.
Na recepção deram as mãos que já se encontravam novamente frias e trêmulas.
Encaminharam-se até a recepcionista que logo se levantou e sem que Christopher precisasse dizer uma única palavra lhe entrou a chave do quarto que naturalmente ele havia reservado.

- Tenham uma boa noite. – Foi o que a recepcionista disse, com um sorriso amistosos nos lábios, com os olhos diretamente em Dulce.

Ambos agradeceram e entraram no elevador, com a tensão e expectativa se elevando em graus assustadores.
Apertaram a pressão de suas mãos unidas, fechando os olhos no mesmo instante com a pergunta evidente na cabeça do porque que aquele maldito elevador não andava mais rápido.
Por fim o mesmo parou, e ao abrir a porta Dulce já notou um caminho enorme de rosas brancas ao chão.
Levemente parou de caminhar, ciente da mirada de Christopher logo atrás de si. Criando coragem o olhou nos olhos.

Chris – Continue... – ele a encorajou, colocando-se ao seu lado, lhe entrelaçando os dedos mais uma vez.

E ela por fim continuou, com passos inseguros sobre o caminho de rosas que a levava até a segunda porta do corredor.

Ele abriu a porta.

E Dulce se deparou com um quarto iluminado somente por velas, com diversos arranjos de rosas brancas espelhados pelo mesmo.
Imediatamente cobriu os lábios, levando a outra mão sobre o coração, mirando Christopher que tão nervoso controlava-se para não cair desmaiado ao chão.

Era tão terno, que chegava a lhe doer do coração.
A inexperiência que ele demonstrava em cada expressão de seu rosto a comovia ainda mais. Adentrou mais pelo quarto e viu que as velas realmente seguiam por todos os lugares, lugares estratégicos, assim com as rosas, tão belas e puras dando um cheiro tão único em todo o quarto.
Ele fechou a porta, grudando suas costas na mesma.

Dul – Não sei o que lhe dizer... – ela de simples murmurou, sabendo que falava a verdade. – Isso é tão maravilhoso... – Tocou a cama, forrada do mais puro lençol de cetim, amaciada com as maiores e macias pétalas de rosas. – Eu... – O mirou nos olhos, perdendo a voz para as lágrimas. – Obrigada... – murmurou instantes depois, respirando profundamente, mantendo-se um pouco distante mas de frente para ele que recluso em si mesmo começava novamente assusta-la.

As velas criavam um ambiente romântico e misterioso, uma garrafa de vinho e duas taças encontravam-se em uma bandeja por cima de uma bancada.

Chris – Quer um segredo? – Ele murmurou tirando lentamente o paletó, com o maxilar cerrado, com a luz das velas lhe batendo ao rosto e lhe dando uma expressão maravilhosamente bela. – Não consigo falar de tanto que te desejo. Quer outro segredo? – Arrancou a gravata a deixando no chão juntamente com o paletó. – Eu irei me aproximar e lentamente tirarei seu vestido. Outro segredo?
Dulce fechou os olhos, mordendo os lábios com força, sentindo a energia e o calor do corpo dele cada vez mais próximo.
Chris – Eu lhe beijarei o pescoço, os lábios, e depois eu descerei...Quer outro segredo? – Finalmente a alcançou a enlaçando toda trêmula em seus braços, abrindo-lhe o zíper do vestido que automaticamente deslizou pelo corpo de Dulce, caindo como uma poça aos seus pés. – Eu soltarei seus cabelos, mergulharei meu rosto neles e depois correrei minha mão por todo seu corpo...
Ele a beijou no pescoço, nos lábios, então se preparou para lhe soltar os cabelos que caíram como cascatas sobre as costas desnudas de Dulce. Tirou sua própria camisa sentindo como ela escondia-se dele, cobrindo com as mãos os seios alvos e cheios, fechando os olhos conforme ele descia a mão pela lateral de seu corpo deixando um rastro de arrepios.
Chris– Não sinta medo de mim, do meu toque... eu só quero amar você.
A olhou nos olhos e não pode deixar-se de se emocionar com o sorriso emocionado e inseguro que ela lhe lançou. Dulce baixou as mãos lentamente, respirando com dificuldade conforme deixava que seu corpo fosse visto sobre a luz das velas.
Dul – Depois de você nenhum outro homem me tocou... – Murmurou com a voz extremamente baixa, emocionada. – Não ouve ninguém Christopher.Durante esses anos... – Negou com a cabeça o olhando de forma completamente intensa nos olhos, notando como tão rápido uma lágrima pingava dos olhos de Christopher se perdendo ao chão. – Não houve ninguém...

E aquele fato só aumentava a intensidade dos sentimentos que naquele momento eram postos a prova.

Chris – Então será nossa primeira vez... – ele lhe sorriu com ternura, a pegando em seus braços, a deitando sobre a cama. – Não tenha medo de mim... – Lhe acariciou o rosto, deitando-se ao lado dela, lhe limpando as lágrimas que desciam pelo canto dos olhos. – Olhe para mim... – Ela engoliu o choro, e o fez, soluçando rapidamente. – Se achar que não está preparada, nós podemos...
Ela negou com a cabeça, abrindo um trêmulo sorriso.

Dul – Não... eu quero, quero você...

Desceu as mãos pelo peito desnudo de Christopher até lhe alcançar o cós da calça. A abriu sem deixar de notar como os músculos dele se encontravam ainda mais fortes e rígidos. Ele desceu a calça com os pés, tirando o sapato e as meias, se colocando por cima dela...voltando a lhe beijar carinhosamente os lábios, notando com as pequenas mãos lhe seguravam pelos ombros com força.
Desceu os beijos até o pescoço, o colo, os seios...
Até por fim lhe chegar aos pés tirando-lhe a alta sandália que se perdeu ao lado do vestido. Correndo a mão sobre a pele macia Christopher foi capaz de perceber o quanto se encontrava arrepiada, novamente lhe distribuiu beijos, voltando a percorrer o caminho até novamente lhe alcançar os lábios.
Recebeu um beijo ainda mais apaixonado e entregue, notando como aos poucos ela relaxa, recordando-se da pele e do calor do corpo e dos toques de Christopher.

Era tudo tão pausado, tão detalhadamente explorado, acariciado, que os minutos corriam sem serem percebidos.

A tranqüilidade e a calma com que ele lhe acariciava cada parte do corpo, faziam com que Dulce fechasse os olhos e perdesse a insegurança que lhe abatia.