Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Chris – Sente? – Grudou sua testa a dela, a segurando com ainda mais firmeza pelo quadril. – É assim que é... – Ela deixou um gemido escapar, o corpo dele deslizava por seu corpo com uma facilidade incrível. O segurou pelos cabelos, lhe roubando um beijo sensualmente molhado. – Olhe para mim...
Ele lhe pediu com a voz autoritária, e ela o fez, sentindo como ele a acariciava com uma mão ao mesmo tempo em que lhe penetrava e saia do corpo. – Eu sinto cada parte de você se contraindo, me tragando...
Dulce franziu a testa, será que ele tinha idéia da sensação que lhe causava no corpo? Da sensação que lhe causava ao lhe dizer aquelas coisas?
Chris – Eu empurro, você puxa, e depois a mágica acontece... – Lhe disse ao pé do ouvido com seus corpos fazendo exatamente o que ele acaba de lhe dizer.
A sensação era incrível, macia, ardente, profunda...
Não tinha ato mais intimo do que aquele, seu corpo era tomado sem reservas, com a total paixão, com o total amor.
Ele voltou a lhe beijar os lábios compartilhando com ela seu próprio gosto.
Dulce tremeu...
Tremeu da cabeça aos pés naquela dança tão antiga e completa.
Ele aprofundou os movimentos, agilizando as investidas sem deixar que de um intervalo ao outro ela respirasse com pesar, lhe aquecendo os ouvidos com um gemido.
Rodaram pela cama, e Dulce ficou por cima.
O prendendo com suas mãos acima da cabeça molhada de Christopher.
Entrelaçando seus dedos, assumindo um ritmo que o matava de prazer.
Podia ver pela expressão dele.
O corpo todo contraído, as mãos queimando por a pegar pelo quadril e lhe entrar no corpo de forma rápida e profunda.

Dul – Olhe para mim... – Foi a vez dela de murmurar com a voz autoritária, com os cabelos suados lhe escorrendo pelo rosto tão corado pelo prazer.
Ele o fez, com os olhos turvos e brilhantes pela fera que o possuía.
Dulce segurou com mais força as mãos dele, subindo e descendo por seu quadril.
Dul – Quer saber um segredo? – Ela lhe murmurou, o olhando nos olhos, aproximando-se de seus lábios para então finalmente murmurar. – Eu amo você.

Christopher manteve os olhos nos dela, deixando que uma lágrima de diversas sensações escorresse pelo canto de seus olhos.

Dul– Quer outro segredo? – Ele cerrou a mandíbula, franzindo a testa, contendo o grito que estava por escapar de sua garganta..
Oh Céus, ele não podia controlar.
Dul – Eu sempre amei você...Quer outro segredo? – Apertaram ambos os olhos, movimentando-se em uma lentidão dolorosamente profunda. – Minha cabeça roda, meu corpo se contrai e o sangue corre com velocidade extrema por minhas veias...Quer outro segredo? – Ele deixou que o gemido escapasse, apertando os dentes, franzido as sobrancelhas com seus dedos dos pés se contraindo assim como seu abdômen que lhe marcava cada músculo. – Nem que eu morresse mim vezes, vivesse mil vidas...Esqueceria-me da sensação enlouquecedora que é ter seu corpo dentro do meu corpo.

Foi o bastante.
O semblante de Christopher tornou-se tão selvagem que qualquer um que o visse teria medo.

Mas Dulce não tinha...

Não tinha porque ela sabia que ele jamais a machucaria.
Com facilidade evidente ele soltou suas mãos, rolando com ela pela cama, ficando novamente por cima e mal teve tempo de respirar quando Dulce o sentiu empurrar com velocidade e força.
A fazendo subir e descer pelos lençóis, o apertando nos ombros, o devorando nos lábios, sabendo que nem seus altos gemidos o fariam parar.

Mas ela não queria que ele parasse...
Gostava desse descontrole fatal, perigoso, que mostrava que finalmente nenhuns dos dois possuíam qualquer carta na manga ou um plano em mente.

Era a entrega, era a entrega mútua de dois coração acontecendo de forma tão quente como o desejo.

Ele empurrou mais uma vez, deslizando os dois pela cama.
Empurrou outra vez, e o beijos foram interrompidos pelos gritos de ambos.
Empurrou pela última vez, e o prazer chegou sem aviso, com uma intensidade extraordinária que lhes roubaram todos os sentidos.

O mundo não parecia existir.
Seus corpos latejavam, contraiam em uma velocidade extraordinária, liberando finalmente aquele poderoso e prazeroso orgasmo.
Podia sentir pela conecção de seus corpos o coração de Christopher batendo de forma tão rápida e pesada como o seu.

O lençol se molhou de amor e prazer.

Lá fora a lua brilhou com intensidade.
E um vento adentrou no quarto, apagando todas as velas no mesmo instante, deixando aquela escuridão misteriosamente romântica.
O silêncio chegava como se corresse em alta velocidade por um túnel reto de chão liso, que não dificultaria em nasa sua chegada.

Oh o silêncio... aquele silêncio que imediatamente precisava ser impedido, barrado, exterminado.

Os olhos de Dulce se abriram em meio à quase completa escuridão, e as lágrimas de uma sensação sem igual lhe escorreram pelo rosto.
Soluçou e imediatamente ele a mirou, dando graças a Deus pela lua estar bem acima de sua cabeça, iluminando aquele tão belo rosto de sua mulher.
Um sorriso curvou-se em seus lábios seguido de lágrimas intensas que mais uma vez lhe desciam pelos olhos.
Ela também lhe sorriu, sem mudar em nada a intima posição na qual encontravam-se.

Ele lhe acariciou o rosto, assentindo com a cabeça como se quisesse lhe dizer algo...

Algo que ela entendia...
Algo que ela também dizia...
Algo que consistia no mais sincero e intenso...

”Eu amo você”

Ele a abraçou com carinho, lhe tirando os cabelos do rosto para então carinhosamente lhe beijar na testa, os olhos molhados e avermelhados como os seus.
Dul – Quantas mulheres amou antes de mim? – perguntou com a voz extremamente baixa, fragilizada e emocionada.
Chris – Nenhuma. – Ele lhe respondeu com os olhos também fechados.
Dul – Quantas mulheres amou depois de mim?
Chris – Nenhuma. – ele voltou a lhe responder dessa vez abrindo os olhos, encontrando os olhos dela abertos, assustados, ainda sobre o efeito alucinante do orgasmo. – Sabe que agora eu jamais poderia deixar com que me deixasse novamente, não sabe? – Ela lhe sorriu com os lábios trêmulos pelo choro, os olhos cobertos pelas lágrimas de uma emoção tão terna que fazia com que Christopher desejasse a pegar contra seu peito, e lhe fazer dormir. – Não chore, mi amor. – Voltou a lhe beijar os olhos. - Não sinta medo do nosso amor.

Foi tudo o que ela precisava para que realmente chorasse de amor.
O abraçando com força, o sentindo ainda por dentro de seu corpo.

Com a certeza de que sim...
Aquelas coisas de segunda chance existiam.
De que sim...
Você poderia sim mudar, fugir, esconder-se...
Mas quando seu coração lhe encontrasse, o encaixe do mesmo continuaria sendo o mesmo, o molde jamais mudaria de tamanho, de forma...

Era assim com ela e Christopher...
O amor entrava em suas veias...

Mas o desejo...o encaixe do desejo sempre continuaria sendo o mesmo, o molde jamais mudaria de tamanho, de forma...