Fanfic: Quentes Como o Desejo (DyC) | Tema: Vondy

Era mais de 23:00 quando por fim encontravam-se todos na lanchonete decorada de enfeites natalinos.
Maite terminava de arrumar a mesa central com a ajuda de Christian e Bruno que haviam chegado há poucas horas, convidados por Dulce e Christopher.
Os meninos na mesma hora haviam aceitado o convite, e como todos, haviam sido muito bem recebidos pela família de Dulce.
Cristina arrumava os presentes na árvore de Natal, que piscava milhares de luzes coloridas. Estava muito bela, ela e Maite estavam estupidamente maravilhosas em seus vestidos para a Ceia.
Ted pela primeira vez não estava coberto de farinhas e recheios. Conversava com Christopher em uma das mesas montadas para servir a ceia de Natal.
Isabella encontrava-se no colo de Anahí, que muito bela havia aceitado o convite para passar o Natal.
Dulce sorriu ao mirar a plaqueta da lanchonete onde levava a mensagem

“Feliz Natal e um Próspero Ano Novo”

Sim... ela não teria melhor Natal, nem um melhor Ano-Novo do que aquele.
A energia positiva e a felicidade extrema invadiam o ambiente como uma poderosa força oculta. A música era ambiente, calma, a galera conversa em voz baixa, rindo, até mesmo soltando algumas gargalhadas quando o delicioso vinho começava a fazer efeito.
Dulce deixou a travessa de arroz à grega recém saído do forno e arrancou uma série de palmas e assobios.

Mai – Somos nós os primeiros a experimentar o banquete da Chef Dulce Monterio. – Dulce sorriu com felicidade, deixando o pano de prato por cima de uma das mesas.
Dul – Deixe disso Maite! É só uma Ceia rápida. Não tive tempo de preparar algo grandioso.
Cris – Quem leva o nome Christopher, levante o dedo e diga que é o culpado!
Dulce arregalou os olhos corando, lançando um olhar divertido para Cristina que lhe mostrou a língua.
Ted – Não há problemas. Se acharmos que não há condições de comer ligamos a máquina de Waffles e...
Mai e Cris – Te jogamos dentro dela !

Anahí gargalhou com vontade, aquecida por aquele ambiente tão positivo.
Isabella estendeu os bracinhos para que eu pai a pegasse. E Christopher o fez de muito bom grato recebendo o olhar apaixonado de Dulce.

Ele estava muito bonito nessa noite.

Levava uma calça social preta, uma camisa também preta e por cima um suéter vermelho da cor bem intensa.
Ele lhe piscou e ela discretamente lhe retribuiu.
Alguém bateu a porta e foi Bruno quem foi atender.
Pigarreou chamando a atenção de todos ali presentes, que miraram a porta da lanchonete, mirando Daves Danyclifes.

Ele segurava um grande sacola de presentes.

Rapidamente Isabella lhe gritou “vovô” descendo do colo do pai para se abraçar às pernas de Daves.
Christopher mirou Dulce, como quem pedia permissão para que seu pai entrasse.

Dul – Pensei que iria recusar meu convite Daves.
Daves – Eu não seria capaz, menina.

Dulce assentiu, mirando Christopher que surpreso lhe agradeceu com um firme e apaixonado olhar.
Daves entrou sendo apresentado a todos os presentes, não recebendo nenhum tipo de olhar feio ou desprezo.

Era Natal.
E no Natal a família seja como quer que fosse, deveria ficar reunida.

Sentaram-se todos na grande mesa no centro da lanchonete.
Christian e Bruno que conversavam animadamente com Maite e Cristina, trataram de se servir, em quanto contavam as mulheres algumas curiosidades sobre a galeria. Ted mantinha uma conversa com Daves, às vezes pareciam brigar, mas Dulce logo sorria tranqüila ao ver que era o jeito bruto de ambos, gritavam quando conversavam, gritavam ainda mais alto quando concordavam com algo, vá entender os homens!

Anahí falava ao telefone e pelo olhar que lançou a Dulce, a mesma logo entendeu de quem se tratava.
Anahí lhe lançou um sorriso emocionado, e Dulce apenas lhe disse:

Dul – Siga seu coração.

Anahí entendeu.
Antes que desse a meia noite despediu-se de todos com um delicioso abraço, demorando-se mais em Dulce, lhe agradecendo por tudo com breves e bonitas palavras.
Anahí – E que você seja feliz, Dulce...
Dul – Eu sou! – Novamente lhe abraçou – E que você seja feliz, querida.
Anahí emocionou-se...
Anahí – Lutarei por isso.
Despediram-se mais uma vez e Anahí partiu, com o sorriso no rosto e o coração batendo em esperança.

O Natal chegou.

Arrancando palmas e abraços efetuosos de todos presentes na lanchonete, a alegria parecia reinar em todos os cantos. Nas diversas casas isso também acontecia, aquecidos e iluminados por aquela energia, abraçavam-se todos, desejando um bom Natal, trocando presentes.
Isabella não desgrudava de suas bonecas.
Havia ganhado diversos presentes, especialmente de seu pai e seu avô que, ambos que sem vergonha “babavam” na pequena.

Isabella estava tão graciosa.

O vestidinho vermelho com a saia de prega, por cima um casaquinho também vermelho que combinava com as unhas que Cristina no noite anterior também havia pintado de vermelho. Os cabelos soltos, lisos, em um corte chanel com a franjinha lhe caindo quase sobre os olhos tão intensos como os de seu pai.
O mesmo pai que para a careta de Dulce entregava outro presente a menina.

Isabella – Olha Mama! – Isabella dizia fascinada com tantos presentes – O papai comprou isso tudo para mim!
Dul – Eu estou vendo, querida!

Isabella continuou a mostrar cada um de seus presentes para cada pessoa ali presente. Em seu jeitinho único e gracioso dava nomes às bonecas, e cismava que queria vestir as roupinhas que a pouco havia ganhado.

Dulce levantou-se antes de Maite, dizendo a amiga para que continuasse a conversa com Christian que ela mesma iria buscar a sobremesa.
Com um olhar agradecido Maite concordou, e Dulce sorriu de forma maliciosa, pegando a travessa de purê de batatas, sorrindo contente pelo jantar ter sido apreciado.

Seu coração estava repleto de alegria e amor...