Fanfics Brasil - 1 São Palavras que não sei escrever

Fanfic: São Palavras que não sei escrever | Tema: Amor, hot, viagens, escritor


Capítulo: 1

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Uma cidade grande, com aspectos antigos, sim, um perfeito lugar para alguém como eu, um simples escritor, que recém saiu da faculdade de letras e se mudou para esta cidade em busca de inspirações, como sempre fui apaixonado por coisas antigas, esta cidade era definitivamente meu lugar.


Eu me mudei para um prédio pequeno, em uma rua, da qual não era muito movimentado. Os prédios e casas não eram os mais belos, nem mais caros que alguém poderia ter, muito menos novos.


Neste prédio havia quatro andares, o prédio não estava em boas condições, era cinza, e com madeiras aparentemente resistentes, com um ar sujo e decadente, o meu andar era o terceiro, meu apartamento ficava no lado esquerdo do prédio, era muito pequeno, tinha uma sala, uma cozinha, um quarto, um banheiro, teria mais um quarto, mas transformei em meu escritório, realmente ele era pequeno muito pequeno, não sei como havia tantas coisas nele.


Mas o melhor de tudo foi que não escolhi o apartamento por nada disso, mas sim pela sacada dele, era uma sacada muito pequena, muito mesmo, ficava para frente do prédio, ali cabia somente uma cadeira velha, da qual eu encontrei na rua, ela parecia ser do século vinte, então levei a um antiquário para me dizerem ao certo, eles deram para ela a década de cinquenta.


Bom, então junto dela eu deixava um caixote velho para apoiar meus pés, pois preferia escrever ali, que no meu escritório, ali havia muito mais inspiração, uma paisagem doce e romântica.


Todas as manhãs eu sai em busca de um emprego, pois de alguma maneira antes de sair meu livro, precisava arrumar dinheiro para me sustentar, eu realmente me perdi nas contas, mas creio que fui a uns quinze lugares diferentes para entregar meu currículo. Era uma tarde chuvosa de inverno, quando meu celular começou a tocar.


- Alô? – eu falei estranhando o número que me ligava.


- Senhor Diego? – perguntou a moça do outro lado da linha.


- Sim, como posso ajudar-lhe? – perguntei ainda não identificando quem era.


- Bom, senhor Diego, aqui é do jornal local da cidade, gostaríamos de avisar que seu currículo realmente nos interessou, assim nosso chefe de redação gostaria de ver o senhor em meia hora aqui na redação.


- Obrigado, logo, logo, estarei presente ai. – disse animado, com boas expectativas e sentimentos.


- De nada, estamos esperando o senhor, até logo. – e ela desligou.


Eu logo fui me arrumar, me encontrava vestido com um velho agasalho do qual não era apresentável. Vesti uma calça social preta e uma camisa verde em tom pastel. Peguei minha pasta, as chaves e o guarda-chuva.


Sai andando pela rua, indo até a sede do jornal local. Eu havia me candidatado para ser colunista diário do jornal, escrevendo pensamentos, atualidades e coisas do gênero, algo que não houvesse limites para escrever.


Chegando lá, tive minha reunião com o chefe da redação, sim o cargo era meu, sai de lá com um emprego, muito feliz, pois começaria na próxima semana.


Já havia decidido, ia para casa e escrever e separar meus textos para as próximas duas semanas, assim poderia por duas semanas trabalhar tranqüilamente em meu livro e paralelamente escrevendo alguns textos e rascunhos.


Não havia conhecidos na cidade, eu era absolutamente sozinho, então não havia a quem ligar, nem com quem comemorar, havia apenas meu cachorrinho de estimação, Rocambole, que quando cheguei ficou pulando em minha volta.


Peguei meu material de escrita, consegui separa textos para uma semana e meia, depois de ver que mais nenhum dos meus antigos textos, era realmente bom, fui para sacada.


Sentei em minha cadeira naquele anoitecer chuvoso, com um lápis, minha prancheta com três folhas de papeis de linhas simples. E comecei a rabiscar algumas frases.


Não sabia bem o que estava escrevendo. Escutei um barulho na rua, não consegui definir bem o que era, estava ficando cada vez mais escuro, então larguei minha prancheta e lápis ali e entrei para o apartamento, peguei meu guarda-chuva.


Sai do apartamento, desci as escadas rapidamente, abri a porta principal do prédio, dei-me conta que era Rocambole que havia escapado, eu deveria ter deixado à porta aberta quando fui separar meus textos, mas ele não estava sozinho, ali com ele havia três meninas, um pouco mais jovens, comparadas a mim.



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Autor(a): extranjeradelmundo

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