Fanfic: Skinny Love. D&C | Tema: Vondy

Prologo

Dulce andava pelo jardim saltitando feito louca, havia completado seus dezesseis anos de idade e para fechar com chave de ouro seu grande dia, seus pais a levaram para a casa de campo da família, seu lugar favorito no mundo. Sorria para todos. Realmente uma menina muito alegre.

 — Se contenha, Dulce Maria. — Dona Blanca repreendeu e discretamente rolou os olhos. Não entendia porque a filha sempre tratava os empregados como se fossem parte da família. Que horror! Pensou.

 — Af mamãe! — resmungou. Fernando, seu pai, olhou feio para ela. — Desculpa.

 — Tudo bem. — deu de ombros. — Julieta, vá preparar um banho para mim. — disse a dondoca referindo-se a empregada de meia idade. — E Dulce vá fazer qualquer coisa, mas não me apronte nada. — dito isso saiu com Julieta atrás de si.

 Fernando foi dar uma olhada em como estava sua propriedade enquanto Dulce foi correndo para a pequena casa que havia nos fundos do grande terreno, onde era a casa de Julieta com o marido Edgar e o filho Christopher, dois anos mais velho que ela. Ele era seu melhor amigo, por culpa dele que adorava tanto ir para a casa de campo, para poder vê-lo.

 — Oi seu Edgar. — sorriu simpática, assim que viu o senhor arrumando umas plantas que haviam ali perto.

 — Oi minha querida! — sorriu feliz. Adorava aquela menina. — Procurando Christopher? — ela assentiu. — Ele saiu.

 — Ah. — fez biquinho. — Sabe que horas ele volta?

 — Não sei. — fez careta. — Sinto muito menina, mas ele saiu correndo dizendo que tinha que fazer algumas coisas e nem sequer avisou onde ia. — falou indignado. — Esse garoto vai me pagar quando eu ver ele.

 — Tudo bem. — forçou um sorriso.

 Dulce alegou estar muito cansada da viajem e retirou-se para deitar um pouco. Na realidade, não estava nenhum pouco cansada, só triste. Queria tanto vê-lo. Durante o dia não fez nada além de ficar no quarto espiando para ver se ele apareceria, mas nada. Já era 7hrs da noite quando ouviu uma pedrinha batendo no vidro da janela. Foi até lá e olhou para baixo lá viu Christopher. Ele não disse nada apenas fez um gesto com a mão pedindo para que ela fosse até lá embaixo.

 Não chegou a dar 3 min e a garota já estava lá embaixo. A primeira coisa que fez foi pular no colo dele.

 — Calma Dul. — disse gargalhando enquanto caia no chão com ele.

 — Senti tua falta idiota. — sorriu terna para ele.

 — E eu a sua. — juntou sua testa com a dela e depositou um beijo ali. — Vem cá. — puxou ela para mão e Dulce já sabia para onde ele a estava levando. Para a casa da Árvore que ele havia feito há uns dois anos atrás. Era como o lugar deles.

 Lá dentro.

 — Não está esquecendo de nada, não? — disse sorrindo de lado, enquanto mexia a cabeça de um lado para o outro. Ele sorriu. Dulce era a garota mais linda do mundo, disso ele tinha certeza.

 — Não, sua boba. — pincelou o nariz dela que sorriu. — Toma. — entregou um envelope a ela e um buquê de flores que ele havia escondido ali para que ela não visse. — Para você. — sorriu. — Eu não estava aqui hoje porque fui comprar seu presente, não é muito bonito nem nada porque eu não consegui muito dinheiro. — coçou a nuca. Mal sabia ele que Dulce não se importava com nada disso. — E o buquê eu mesmo que fiz. — sorriu orgulhoso. — Eu que plantei e cuidei e que fiz para você.

 Dentro do envelope havia um colar com um coração de metal no meio. Era simples e pouco gracioso mas para Dulce era mais bonito e importava muito mais que o mais caro diamante do mundo. Não disse nada apenas selou seus lábios com o dele que de início ficou surpreso mas logo entregou-se ao momento puxando-a para mais perto pela cintura.

 — Eu amei. — disse assim que o beijo acabou.

 — Ah Dul. — sorriu bobo. E ela sorriu do sorriso dele que era tão lindo. — Vem cá. — puxou ela para um abraço de urso e Dulce sabia que em volta daqueles braços nada iria lhe acontecer nunca. Ali ela estava protegida e segura e não temeria nada. Ali ela ficava feliz. Só ali, só nos braços dele que sentia o conforto necessário que precisava.