Fanfic: Fora de Controle (Vondy) | Tema: Vondy

Como o quarto possuía aquecedor bem como o restante da casa, dormi apenas com uma das calças de abrigo que eu achara dentro de uma gaveta. No meio da noite fui assaltado pela sede. Não sabia se voltava a dormir ou se descia e procurava pela cozinha.
Permaneci deitado mais alguns minutos enquanto pensava até não agüentar mais. Abri a porta e pé ante pé desci os degraus da escada. No andar debaixo segui o corredor pelo qual havia visto Blanca surgir com a bandeja mais cedo. Nem procurei pelo interruptor, dava para enxergar um pouco pela luz acesa no quintal dos fundos, apenas caminhei até a pia e procurei por um copo.
Assim que acabei de encher o copo a luz fora acesa.

— Te peguei Uckermann.

Virei para trás e vi Dulce encostada na porta com os braços cruzados embaixo dos seios. Assim como eu ela tambem usava pouca roupa o que complicava para o meu lado. Dulce me deixava maluco com aqueles pijamas. Me perguntava o que ela usava para dormir no verão.

— Senti sede. — respondi entornando a água de uma vez só e colocando o copo na pia. — E você? Não acha que está um pouco frio para estar aqui embaixo com tanta roupa? — perguntei encostando-me no granito gelado.
— Como se você estivesse muito vestido.
Ela caminhou até mim parando ao meu lado, em frente à geladeira e pegou um pedaço de bolo de dentro.
— Quer um pedaço? — ofereceu-me colocando o prato em cima da copa e sentando-se no banco comprido. Neguei caminhando até ela e me sentando no banco ao seu lado.

Dulce deu de ombros e deu uma garfada no bolo. Ao levá-lo a boca um pouco do chantilly ficou grudado em seus lábios fazendo-me rir.

— Tem... — falei levando a mão até seu rosto, sendo impedido por sua pequena mão.

— O que? — perguntou ela olhando-me de maneira séria.

De repente foi como se o mundo congelasse – na verdade ele estava congelando! Eu deveria ter colocado a porcaria da camiseta. Inclinei meu corpo ficando a centímetros de distancia de seu rosto fazendo com que ela se esquivasse um pouco.

— Sua boca... — sussurrei — Está suja de chantilly.
Tentei tirar minha mão da sua, mas ela novamente a segurou.
— Limpa? — sussurrou ela abaixando nossas mãos.

Sorri de canto e segurei seu rosto com a mão livre puxando-a até mim. Encostei nossos lábios e devagar passei a língua sentindo o gosto doce do chantilly. As mãos de Dulce foram parar em minha nuca pegando-me de surpresa e fazendo com que meu banco virasse. Segurei-me na copa e continuei a beijá-la enquanto ela também descia do banco.
A segurei pela cintura e a empurrei contra a pia prensando-a ali. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas desnudas. A sensação foi ótima uma vez que elas estavam quentes apesar do gelo que estava naquela casa. Ela apartou o beijo ao ficar sem fôlego e me abraçou ao notar que ambos tremíamos de frio.

— Estou congelando! — ela murmurou em meu ouvido enquanto ria — Eu tenho uma cama de casal se você se interessar. E o aquecedor é o mais potente da casa... — sussurrava ela enquanto arqueava o corpo enlaçando suas pernas ao redor da minha cintura.

Ela afastou seu rosto de meu pescoço e olhou para mim enquanto sorria.
— Você sabe o que eu estou fazendo aqui, não sabe? — perguntei arqueando a sobrancelha.
— Segundo quarto à esquerda.

Ri meneando a cabeça e a beijei novamente enquanto caminhava às cegas pela casa tentando chegar até a escada. Foi difícil subir sem tropeçar, sem tentar acordar ninguém dentro de casa. Achei seu quarto e a coloquei no chão. Dulce passou a chave e voltou a envolver seus braços ao redor do meu pescoço enquanto me empurrava até a cama.

Caímos os dois em um baque surdo em cima do colchão. O quarto estava quente e provavelmente não por causa do aquecedor.
Minhas mãos entraram dentro da parte de cima de seu pijama constatando que não havia nada mais por baixo da mesma. Assim que toquei um de seus seios um gemido baixo saiu de seus lábios fazendo-me sorrir. Girei na cama ficando por cima de seu corpo. Olhei para ela e a vi sorrir enquanto tocava meu rosto.

— Eu sei o que você está fazendo aqui. Eu estava esperando. Por que demorou tanto?
— Estou aqui agora. Não estou?

Beijei seus olhos, sua testa, seu nariz, suas bochechas, seu queixo e pescoço até voltar a sua boca. Suas pequenas e quentes mãos deslizavam por minhas costas chegando até o cós da calça. Tirei suas mãos dali e as coloquei por cima de sua cabeça. Devagar fui retirando sua blusa beijando sua barriga enquanto ela segurava o riso.

— Faz cócegas! — murmurou ela.

Joguei a blusa em qualquer parte do quarto e voltei a atacar seu pescoço. Desci as mãos até o short e o levei até seus joelhos deixando que ela mesma acabasse de tirá-lo aos chutes. Abaixei-me mais para longe de si e beijei na altura de seu ventre sentindo seu corpo estremecer. Com os dentes tratei de me desfazer de sua calcinha descendo-a lentamente e acabando de tirá-la com as mãos.
Quase gargalhei quando ela novamente inverteu as posições e começou a tirar a calça que eu usava e logo depois a boxer preta, sussurrando em meu ouvido.

— Você demora demais... Em todos os sentidos.
Sorri de canto rolando-a pela cama e mantendo-a por baixo novamente levando meus lábios ao seu pescoço e seios até sentir seu corpo arqueando-se embaixo do meu. Sem mais tortura juntei nossos corpos devagar a sentindo apertar minhas costas e soltando um baixo sussurro ao meu ouvido.

— Eu sempre amei você.