Fanfic: Cry - Vondy | Tema: Vondy

Nem sei dizer ao certo quando tempo ficamos nos beijando. O gosto de seus lábios era diferente de qualquer um que eu já tenha provado. Christopher separou seus lábios dos meus e sorriu...

Christopher: Acho melhor continuarmos com o jogo, não? Depois nós teremos tempo suficiente de continuarmos com o beijo.

Eu não entendi o que ele queria dizer com isso, mas resolvi deixar pra lá. Christopher me ganhou de lavada. Ele era um perfeito jogador e eu não tinha a menor chance contra ele.
Depois que saímos do salão, fomos de mãos dadas até um restaurante do shopping e pedimos uma pizza...

Christopher: Está gostando?
Dulce: Da pizza ou do encontro?

Ele sorriu para mim e eu vi um brilho surgindo no seu olhar...

Christopher: Dos dois.
Dulce: Sim...estou amando.
Christopher: Superei suas expectativas, não é? O que você pensou que iríamos fazer num shopping? Ver algum filme e trocar alguns beijos no escurinho do cinema?
Dulce: Bom...pra falar a verdade, sim.
Christopher: Desse jeito você me ofende, Dulce. Já disse que gosto de fazer surpresas e ser criativo. E digamos que cinema já é um programa batido.

Eu dei de ombros e continuei comendo a pizza. Ele me lançava olhares maliciosos durante todo o tempo e eu sorria em retribuição. Acho que dava pra perceber o clima entre nós à distância. Eu o queria. Ele me queria. E nós deixávamos isso bem claro um pro outro, com pequenos gestos.
Quando acabamos de comer, eu disse que estava um pouco cansada e que queria ir pra casa. Christopher apenas assentiu e disse que me levaria até a porta. Fomos em silêncio durante o caminho, mas ao pararmos a um semáforo, Christopher depositou levemente sua mão em meu joelho, o acariciando lentamente e fazendo movimentos circulares. Eu o olhei e encontrei com um sorriso em seus lábios. Eu estava completamente encantada com Christopher e não sabia como isso aconteceu tão de repente.

Na verdade, nem queria saber. Apenas o queria pra mim e ponto final.
Ele parou em frente ao meu prédio e se virou pra mim...

Christopher: Obrigado pela noite. Me diverti bastante. Marcaremos outro dia pra eu te dar uma lavada.
Dulce: Não é justo! Foi a minha primeira vez.
Christopher: Se você praticar, você pega o jeito.

Ele piscou pra mim e eu sorri que nem uma boba, como uma adolescente apaixonada...

Dulce: Bom...então amanhã você me liga?

Ele não disse nada e se aproximou, colando seus lábios nos meus. Eu segurei sutilmente o seu rosto e correspondi ao beijo da melhor forma. Nossas línguas se tocaram com tal intensidade que espalhou um arrepio por todo o meu corpo. Por algum motivo, com ele eu queria mais e mais. Um beijo não era suficiente e nós dois sabíamos disso. Christopher se afastou um pouco de mim e eu vi uma certa chama em seus olhos...

Christopher: Será que eu poderia subir? Quero tomar um café.

Eu sorri pra ele e mordi meus lábios...

Dulce: Você realmente quer tomar um café?
Christopher: Não...pra falar a verdade, não.
Dulce: Então vamos.

Eu saí do carro e o escutei gargalhar. Nós entramos no meu prédio de mãos dadas e o porteiro nos cumprimentou com um sorriso nos lábios. Assim que entramos no elevador, Christopher me empurrou levemente, até me encostar na ‘parede’ do elevador e encheu minha boca de beijos. Eu ria e beijava ao mesmo tempo, era inevitável. A sua boca tomou conta do meu pescoço, enquanto eu suspirava e passava a mão pelas suas costas. O elevador parou no meu andar e nós saímos. Eu mal conseguia andar até o meu apartamento, pois seus braços estavam em volta da minha cintura e seus lábios acariciavam levemente o lóbulo da minha orelha. Assim que entramos em meu apartamento, eu joguei minhas chaves em qualquer canto da sala e rodeei seu pescoço com meus braços, lhe dando um beijo arrebatador.

Eu apertei meu corpo o máximo que pude contra o dele, sentindo já a sua excitação. Eu comecei a deslizar as mãos pelo seu peito, encontrando com os botões de sua camisa. Mas quando já estava começando a abrí-los, Christopher afasta minhas mãos e me olha nos olhos...

Christopher: Antes de fazermos o que acho que vamos fazer, eu preciso saber de uma coisa: está disposta mesmo a viver uma aventura por um mês comigo, me dando exclusividade pra tudo? Me diga Dulce...você quer isso?

E eu precisava pensar muito? Sem dizer nada, simplesmente o beijei, empurrando-o de encontro à parede. Toquei sua língua com a minha, brinquei com seus lábios e fiz o que queria com a sua boca. Quando já estava se sem ar, me afastei e o olhei...

Dulce: Acho que isso já responde tudo, não é?
Christopher: Sim. Acho que sim. E se prepare Dulce, pois não vou te deixar em paz nesses trinta dias.

Ele me segurou pelo cabelo e enterrou seus lábios no meu pescoço, passando a língua por lá. Eu estava completamente extasiada com as suas carícias, mas precisava responder...

Dulce: E quem disse que eu quero que você me deixe em paz?

Eu senti-lo rir contra o meu pescoço, enquanto locomovia nossos corpos em direção ao meu quarto. Eu nem vi quando nós chegamos até a cama. Apenas senti Christopher me pegando no colo de repente, e quando dou por mim, já estava embaixo dele.
Nós nos beijávamos com volúpia, como se precisássemos desse beijo para viver. Enquanto ele possuía completamente meu pescoço, minhas mãos foram abrindo todos os botões da sua blusa, até jogá-la do outro lado do quarto. Eu não sabia explicar, mas ele tinha algo que me deixava completamente fascinada. Seus olhos eram sinceros, mas seu sorriso era completamente traiçoeiro. Suas carícias me matavam e sua voz fazia um arrepio percorrer todo o meu corpo.