Fanfics Brasil - 2 Temporada - 017 Belo Desastre || Vondy (Concluída)

Fanfic: Belo Desastre || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy


Capítulo: 2 Temporada - 017

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Essa foi minha deixa. Entrei na sala e bocejei, dando um tapinha na bun/da da minha convidada.


— Minhas amigas chegaram. É melhor você ir embora.


Ela pareceu relaxar um pouco e sorriu. Envolveu-me com os braços e beijou meu pescoço. Seus lábios, macios e quentes menos de uma hora antes, na frente de Dulce pareciam pegajosos e envoltos em arame farpado.


— Vou deixar o número do meu telefone na bancada da cozinha.


— Hum... não precisa — eu disse, em um tom proposital de indiferença.


— O quê? — ela perguntou, reclinando-se.


A rejeição brilhou em seus olhos, buscando nos meus algo que não fosse aquilo que eu realmente queria dizer. Que bom que a situação estava clara. Eu podia ter ligado para ela de novo e as coisas teriam se complicado. Confundi-la com uma possível transa frequente era um pouco assustador. Geralmente eu fazia julgamentos melhores.


— Toda vez é a mesma coisa! — disse Anahi, olhando para a mulher. — Como você pode ficar surpresa com isso? Ele é a droga do Christopher Uckermann! O cara é famoso exatamente por isso, e todas as vezes vocês ficam surpresas! — disse ela, virando-se para Alfonso. Ele a abraçou e fez um gesto para que ela se acalmasse.


A mulher apertou os olhos, pegando fogo de raiva e vergonha, depois irrompeu porta afora, agarrando a bolsa no meio do caminho.


A porta bateu e os ombros de Alfonso ficaram tensos. Aqueles momentos o incomodavam. Eu, por outro lado, tinha uma megera a domar, então fui andando calmamente até a cozinha e abri a geladeira, como se nada tivesse acontecido. O inferno nos olhos dela prenunciava uma ira como eu nunca tinha vivenciado — não porque eu nunca tivesse cruzado com uma mulher que quisesse minha cabeça em uma bandeja de prata, mas porque eu nunca havia me importado antes para ficar por perto e ouvir o sermão.


Anahi balançou a cabeça e atravessou o corredor. Alfonso foi atrás, se inclinando por causa do peso da mala enquanto a seguia.


Justo quando achei que Dulce teria um ataque, ela se jogou na cadeira reclinável.


Hum. Bom... ela está pu/ta da vida. Melhor acabar logo com isso.


Cruzei os braços, mantendo uma distância mínima e segura dela, ficando na cozinha.


— Qual o problema, Dul? Dia ruim?


— Não, só estou completamente indignada.


Era um começo.


— Comigo? — perguntei, sorrindo.


— É, com você. Como você pode usar alguém assim, tratá-la desse jeito?


Então realmente começou.


— Como foi que eu a tratei? Ela quis me dar o número do telefone, eu não aceitei.


Ela ficou boquiaberta. Tentei não rir. Não sei por que me divertia tanto vê-la irritada e chocada com meu comportamento, mas era divertido.


— Você pode transar com a garota, mas não pode pegar o número do telefone dela?


— Por que eu ia querer o número dela se não vou ligar?


— Por que você foi pra cama com ela se não vai ligar?


— Não prometo nada pra ninguém, Dulce. Ela não exigiu um relacionamento sério antes de abrir as pernas no meu sofá.


Ela encarou o sofá com repulsa.


— Ela é filha de alguém, Christopher. E se, no futuro, alguém tratar a sua filha desse jeito?


Esse pensamento tinha me passado pela cabeça, e eu estava preparado para responder.


— É melhor a minha filha não sair por aí tirando a roupa pra qualquer idiota que ela acabou de conhecer.


Aquela era a verdade. As mulheres mereciam ser tratadas como vagabundas? Não. Vagabundas mereciam ser tratadas como tal? Sim. E eu era um. Na primeira vez que comi a Maite e ela foi embora sem nem um abraço, eu não chorei nem me entupi de sorvete.


Não reclamei com o pessoal da fraternidade que decidi transar no primeiro encontro e ela me tratou de acordo com meu comportamento. As coisas são o que são, e não faz sentido fingir proteger sua dignidade se você parece decidido a destruí-la. Mulheres são notórias por julgarem umas às outras de qualquer forma, só parando para julgar um cara por fazer isso. Já as ouvi rotulando uma colega de classe de pu/ta antes de o pensamento sequer passar pela minha cabeça. No entanto, se eu levasse aquela pu/ta para casa, trepasse com ela e a mandasse embora sem compromisso, de repente eu era o malvado da história.


Absurdo.


Dulce cruzou os braços, obviamente incapaz de argumentar, o que a deixou com ainda mais raiva.


— Então, além de admitir que você é um idiota, está dizendo que, por ela ter dormido com você, merece ser enxotada como um gato de rua?


— Estou dizendo que fui honesto com ela. Ela é adulta, foi consensual... E ela não hesitou nem por um segundo, se você quer saber. Você está agindo como se eu tivesse cometido um crime.


— Ela não parecia saber das suas intenções, Christopher.


— As mulheres em geral justificam seus atos com coisas da cabeça delas. Ela não me disse logo de cara que esperava um relacionamento, assim como eu não disse a ela que esperava sexo casual. Qual é a diferença?


— Você é um canalha.


Dei de ombros.


— Já fui chamado de coisa pior.


Apesar da minha indiferença, ouvi-la dizer aquilo me fez sentir como se ela estivesse enfiando uma lasca de madeira debaixo da minha unha. Mesmo sendo verdade.


Ela encarou o sofá e se encolheu de nojo.


— Acho que vou dormir aqui na cadeira reclinável mesmo.


— Por quê?


— Não vou dormir naquela coisa! Só Deus sabe em cima do que eu estaria dormindo!


Peguei a mala dela.


— Você não vai dormir aí na cadeira nem no sofá. Vai dormir na minha cama.


— Que deve ser ainda menos higiênica do que o sofá, com certeza.


— Nunca levei ninguém para a minha cama.


Ela revirou os olhos.


— Dá um tempo!


— Estou falando muito sério. Eu trepo com elas no sofá. Não deixo que entrem no meu quarto.


— Então por que eu posso ficar na sua cama?



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Eu queria contar a ela. Meu Deus, como eu queria falar as palavras, mas eu mal conseguia admiti-las para mim mesmo. Lá no fundo eu sabia que eu era um merda e que ela merecia coisa melhor. Parte de mim queria carregá-la para o quarto e mostrar por que ela era diferente, mas havia uma coisa que me impedia. Ela era meu oposto: inocente na superfície e feri ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • LeticíaVondy Postado em 05/06/2015 - 14:07:27

    Terminei de ler pela 2 vez, bateu uma sdd. Mais sua nova web me lembra desta aqui :33

  • Lene_duke Postado em 05/04/2015 - 17:24:39

    Aiiii que saudades que tava de ler essa fic! Simplesmente me encantei pela essa fanfic do começo ao final , foi lindo e intenso, ameiiiii , vai deixar uma saudade imensa :))

  • anne_mx Postado em 08/03/2015 - 22:24:00

    Gostei muito do final mas vc fazendo as tres temporadas quase q iguais ficou chato e sem graça de ler pq apenas os finais das temporadas eram meio diferentes mas ainda sim ficou bom e n se sinta ofendida por favor isso é so´pra vc s ligar na proxima fanfic

  • naty_rbd Postado em 06/02/2015 - 13:06:40

    Achei lindo o final! bjs.

  • leticiavondy12 Postado em 05/02/2015 - 20:56:49

    Amei muito a historia é um peninha que acabou!!

  • melicia_fagundes Postado em 05/02/2015 - 16:32:08

    Adorei a historia sim obg

  • barken_vondy Postado em 05/02/2015 - 11:51:44

    Que lindo o final e nao vou negar nao to muito emocionada porque acabou. Vou sentir falta!!

  • vondyfforever Postado em 04/02/2015 - 22:54:58

    Perfeitooooooooo! Parabens! Palmas palmas palmas! Ameii a web queriaa maaaais kkkkk

  • naty_rbd Postado em 04/02/2015 - 14:57:33

    vou sentir muito falta disso aqui e desses dois! só quero ver o que vai rolar nesta depsedida de solteiro! Posta mais

  • gioohig Postado em 04/02/2015 - 13:30:14

    Oiiii , gosto muito da sua fic e eu soh lamento que esteja acabando :/ mas continua postando pra mim ficar feliz e nao louca kkkk Obrigada gatinha ;)


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