Fanfic: Belo Desastre || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy
Dulce se virou para mim com um sorriso travesso. Suas mãos começaram nos meus ombros, depois ela deixou os dedos correrem para baixo, passando por meu peito e minha barriga. Quase fiquei louco, desejando-a ali mesmo. Ela se virou de costas para mim e meu coração bateu rápido de encontro às costelas. Ela estava ainda mais perto. Agarrei-a pelos quadris e a puxei para junto de mim.
Envolvi a cintura dela com os braços e enterrei o rosto em seus cabelos, saturados de suor, combinando com seu perfume. Qualquer pensamento racional desapareceu. A música estava acabando, mas ela não demonstrou nenhum sinal de que quisesse parar.
Dulce se reclinou para trás, com a cabeça apoiada no meu ombro. Algumas mechas de seus cabelos caíram para os lados, deixando à mostra a pele brilhante do pescoço. Toda minha força de vontade desapareceu. Toquei com os lábios o local delicado atrás de sua orelha. Não consegui parar ali, abrindo a boca para lamber a umidade salgada da pele dela.
O corpo de Dulce ficou tenso e ela se afastou.
— Que foi, Dul? — perguntei.
Tive que dar risada. Ela parecia querer me bater. Achei que estávamos nos divertindo, mas ela estava brava como eu nunca a tinha visto.
Em vez de soltar os cachorros em cima de mim, ela foi abrindo caminho em meio à multidão, voltando para o bar. Eu a segui, sabendo que logo descobriria o que exatamente tinha feito de errado.
Sentando-me na banqueta ao lado dela, fiquei olhando enquanto Dulce fazia sinal para Cami para pedir outra cerveja. Pedi uma para mim também e observei enquanto ela virava metade da dela. A garrafa fez barulho quando ela a bateu no balcão.
— Você acha que isso vai fazer alguém mudar de ideia a respeito da gente?
Dei risada. Depois de toda aquela esfregação no meu p/au, de repente ela estava preocupada com as aparências?
— Estou pouco me lixando pro que pensam da gente.
Ela me olhou de cara feia e virou o rosto.
— Beija-Flor — chamei, tocando seu braço.
Ela se afastou.
— Nem vem. Eu nunca ficaria bêbada o bastante a ponto de deixar que você me levasse para aquele sofá.
Fui consumido por uma raiva instantânea. Eu nunca a tinha tratado desse jeito. Nunca. Ela me provocou, aí eu lhe dei um ou dois beijinhos no pescoço e ela tem um ataque?
Comecei a falar, mas Maite apareceu ao meu lado.
— Veja só, se não é o Christopher Uckermann.
— Oi, Maite.
Dulce olhou para ela, claramente pega de surpresa. Maite era uma profissional quando se tratava de usar as situações a seu favor.
— Me apresenta pra sua namorada — disse ela, sorrindo.
Ela sabia muito bem que Dulce não era minha namorada. Regra número um das vadias: se o homem que você quer está num encontro ou com uma amiga, force-o a admitir a falta de compromisso, o que cria insegurança e instabilidade.
Eu sabia onde aquilo ia parar. Se Dulce realmente me achava um completo babaca, eu podia muito bem agir como um. Deslizei minha cerveja pelo balcão e ela caiu pela beirada, indo parar na lata de lixo.
— Ela não é minha namorada.
Ignorando a reação de Dulce, segurei a mão de Maite e a puxei até a pista de dança. Ela obedeceu feliz, balançando nossos braços até que pisamos a madeira. Sempre era divertido dançar com Maite. Ela não tinha vergonha nenhuma e me deixava fazer o que eu quisesse, dentro e fora da pista. Como de costume, a maior parte das pessoas parou para nos observar.
Geralmente já dávamos um show, mas eu estava me sentindo excepcionalmente obsceno. Os cabelos negros da Maite bateram no meu rosto mais de uma vez, mas eu estava entorpecido. Eu a levantei e ela envolveu minha cintura com as pernas, depois se curvou para trás, esticando os braços sobre a cabeça. Ela sorria enquanto eu fazia movimentos como se estivéssemos trepando na frente do bar inteiro e, quando a coloquei de volta no chão, ela virou de costas e se curvou, agarrando os tornozelos.
O suor escorria pelo meu rosto. A pele da Maite estava tão molhada que minhas mãos deslizavam e escapavam toda vez que eu tentava tocá-la. A camiseta dela estava ensopada, e a minha também. Ela se inclinou para me dar um beijo, com a boca levemente aberta, mas eu desviei, olhando em direção ao bar.
Foi então que o vi. Rodrigo Reys. Dulce estava inclinada na direção dele, com aquele sorriso bêbado e sedutor que diz “me leva pra casa”, e que eu conseguiria identificar em uma multidão de mil mulheres.
Deixando Maite na pista de dança, fui abrindo caminho em meio à massa que tinha se reunido em volta da gente. Logo antes de alcançar Dulce, Rodrigo esticou a mão para encostar no joelho dela. Lembrando-me do que ele tinha se safado no ano anterior, cerrei a mão em punho e me coloquei entre os dois, com as costas voltadas para ele.
— Está pronta, Dulce?
Dulce colocou a mão na minha barriga e me empurrou, sorrindo novamente no instante em que Rodrigo voltou ao seu campo de visão.
— Estou conversando, Christopher.
Ela esticou a mão, sentindo quão úmida estava, e então a limpou no vestido de um jeito dramático.
— Você ao menos conhece esse cara?
O sorriso dela ficou ainda mais largo.
— Esse é o Rodrigo.
Ele estendeu a mão para mim.
— Prazer em conhecê-lo.
Eu não conseguia tirar os olhos de Dulce enquanto ela encarava aquele doente pervertido à sua frente. Deixei a mão dele pendendo no ar, esperando que Dulce lembrasse que eu estava ali.
Com desdém, ela fez um gesto na minha direção.
— Rodrigo, esse é o Christopher.
A voz dela decididamente tinha um tom menos entusiasmado na minha apresentação do que na dele, o que me irritou ainda mais.
Olhei com ódio para Rodrigo e depois para a mão dele.
— Christopher Uckermann. — Minha voz saiu tão baixa e ameaçadora quanto consegui.
Os olhos de Rodrigo se arregalaram e ele retraiu a mão meio sem graça.
— Christopher Uckermann? Christopher Uckermann da Eastern?
Estiquei o braço por trás de Dulce para me segurar no bar.
— É, e daí?
— Vi sua luta com o Shawn Smith no ano passado, cara. Achei que ia testemunhar a morte de alguém!
Apertei os olhos e cerrei os dentes.
— Quer ver isso acontecer de novo?
Rodrigo riu, olhando rapidamente de mim para Dulce. Quando percebeu que eu não estava de brincadeira, deu um sorriso desajeitado para ela e saiu andando.
— Está pronta agora? — perguntei irritado.
— Você é um completo babaca, sabia?
— Já me chamaram de coisa pior.
Estiquei a mão e ela a segurou, deixando que eu a ajudasse a se levantar da banqueta. Ela não podia estar tão brava assim.
Com um assobio alto, fiz sinal para Alfonso, que viu minha expressão e soube de imediato que estava na hora de cair fora. Usei o ombro para abrir caminho em meio à multidão, nocauteando sem nenhum arrependimento alguns pobres inocentes para acalmar minha ira até que Alfonso nos alcançou e assumiu o controle por mim.
Assim que estávamos do lado de fora, peguei a mão de Dulce, mas ela se soltou com força.
Girei nos calcanhares e gritei, cara a cara com ela:
— Eu devia beijar você e acabar logo com isso! Você está sendo ridícula! Beijei seu pescoço, e daí?
Dulce se inclinou para trás e, percebendo que aquilo não era suficiente para criar espaço entre a gente, me empurrou. Não importava quão pu/to eu estivesse, ela não tinha medo algum. E isso era meio que um tesão.
— Não sou sua amiguinha de trepada, Christopher.
Balancei a cabeça, pasmo. Se houvesse algo mais que eu pudesse fazer para evitar que ela pensasse assim, eu não sabia o que era. Dulce era especial para mim desde o segundo em que pus os olhos nela, e tentei fazer com que ela soubesse disso a cada chance que tive. De que outra maneira eu poderia fazer com que ela entendesse isso? Como fazê-la perceber que eu a tratava de maneira diferente de todas as outras pessoas?
— Eu nunca disse que você era! Você está perto de mim vinte e quatro horas por dia, dorme na minha cama, mas, na metade desse tempo, age como se não quisesse ser vista comigo!
— Eu vim até aqui com você!
Último de hoje, beijinhos meninas, até a próxima <3
Autor(a):
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— Eu só te trato com respeito, Dulce. — Não, você só me trata como se eu fosse sua propriedade. Você não tinha o direito de espantar o Rodrigo daquele jeito! — Você sabe quem é esse Rodrigo? — Quando ela balançou a cabeça, eu me inclinei para mais perto. — Pois eu sei. Ele foi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 633
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LeticíaVondy Postado em 05/06/2015 - 14:07:27
Terminei de ler pela 2 vez, bateu uma sdd. Mais sua nova web me lembra desta aqui :33
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Lene_duke Postado em 05/04/2015 - 17:24:39
Aiiii que saudades que tava de ler essa fic! Simplesmente me encantei pela essa fanfic do começo ao final , foi lindo e intenso, ameiiiii , vai deixar uma saudade imensa :))
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anne_mx Postado em 08/03/2015 - 22:24:00
Gostei muito do final mas vc fazendo as tres temporadas quase q iguais ficou chato e sem graça de ler pq apenas os finais das temporadas eram meio diferentes mas ainda sim ficou bom e n se sinta ofendida por favor isso é so´pra vc s ligar na proxima fanfic
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naty_rbd Postado em 06/02/2015 - 13:06:40
Achei lindo o final! bjs.
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leticiavondy12 Postado em 05/02/2015 - 20:56:49
Amei muito a historia é um peninha que acabou!!
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melicia_fagundes Postado em 05/02/2015 - 16:32:08
Adorei a historia sim obg
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barken_vondy Postado em 05/02/2015 - 11:51:44
Que lindo o final e nao vou negar nao to muito emocionada porque acabou. Vou sentir falta!!
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vondyfforever Postado em 04/02/2015 - 22:54:58
Perfeitooooooooo! Parabens! Palmas palmas palmas! Ameii a web queriaa maaaais kkkkk
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naty_rbd Postado em 04/02/2015 - 14:57:33
vou sentir muito falta disso aqui e desses dois! só quero ver o que vai rolar nesta depsedida de solteiro! Posta mais
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gioohig Postado em 04/02/2015 - 13:30:14
Oiiii , gosto muito da sua fic e eu soh lamento que esteja acabando :/ mas continua postando pra mim ficar feliz e nao louca kkkk Obrigada gatinha ;)