Fanfic: Belo Desastre || Vondy (Concluída) | Tema: Vondy
— Você acha... Você acha que, caso se concentrasse em todas as merdas que teve que aguentar com ela, as coisas seriam mais fáceis?
Suspirei.
— Eu já tentei fazer isso. Sempre acabo voltando ao mesmo pensamento.
— Que seria...?
— Agora que acabou, eu gostaria de ter todas as coisas ruins de volta... só para ter as boas também.
Ele ficou com o olhar vago pelo quarto, tentando pensar em algo mais que pudesse me consolar, mas estava claro que não tinha mais conselhos a dar. O celular dele bipou.
— É o Trent — ele disse, lendo o nome na tela do celular. Seus olhos se iluminaram.
— Quer ir tomar umas com ele no Red? Ele sai às cinco hoje. O carro dele quebrou e ele quer uma carona para ir ver a Cami. Você devia ir, cara. Vai com o meu carro.
— Tudo bem. Diz pra ele que estou a caminho.
Funguei e limpei o nariz antes de me levantar.
Em algum momento entre sair do apartamento e estacionar o Charger no estúdio de tatuagem em que o Trenton trabalhava, Alfonso havia alertado meu irmão sobre a merda que fora o meu dia — algo que Trenton acabou deixando óbvio quando insistiu em ir direto para o Red Door assim que sentou no banco do passageiro do Charger, em vez de querer ir para casa se trocar primeiro.
Quando chegamos, além de nós só havia a Cami, o dono e um cara reabastecendo o estoque do bar, mas era meio de semana — o auge da frequência da casa pelo pessoal das faculdades e noite da cerveja barata. Não demorou para que o salão se enchesse de gente.
Eu já estava alto na hora em que Belinda e suas amigas deram uma passada por lá, mas foi só quando a Maite chegou que me dei ao trabalho de erguer o olhar.
— Que relaxo, Uckermann.
— Nem — falei, tentando fazer com que meus lábios amortecidos formassem as palavras.
— Vamos dançar — ela choramingou, me dando um puxão no braço.
— Acho que eu não consigo — respondi, oscilante.
— Acho que você não devia — disse Trenton, se divertindo.
Maite comprou uma cerveja para mim e sentou na banqueta ao meu lado. Em dez minutos, ela estava acariciando minha camiseta e tocando de forma nada sutil meus braços, depois minhas mãos. Pouco antes de o bar fechar, ela havia desistido da banqueta para ficar de pé ao meu lado — ou melhor, praticamente montar na minha coxa.
— Então... eu não vi sua moto lá fora. Você veio com o Trenton?
— Não. Peguei o carro do Alfonso.
— Eu adoro aquele carro — ela arrulhou. — Você devia me deixar te levar pra casa.
— Você quer dirigir o Charger? — perguntei, enrolando a língua.
Olhei de relance para meu irmão, que estava abafando uma risada.
— Provavelmente não é uma má ideia, maninho. É só não esquecer a segurança... em todos os sentidos.
Maite me puxou para fora da banqueta e até o estacionamento. Ela estava usando um top tomara que caia de paetê, saia jeans e botas, mas não parecia se importar com o frio. Se é que estava frio — eu não saberia dizer.
Ele dava risadinhas, e joguei o braço em volta de seus ombros para manter o equilíbrio ao andar. Quando chegamos ao lado do passageiro do carro do Alfonso, ela ficou séria.
— Algumas coisas não mudam, hein, Christopher?
— Acho que não — falei, encarando seus lábios.
Maite envolveu meu pescoço com os braços e me puxou, não hesitando em enfiar a língua — úmida, macia e vagamente familiar — na minha boca.
Depois de alguns minutos brincando de apertar a bun/da e trocar saliva, ela ergueu uma das pernas e a enganchou em mim. Agarrei sua coxa e forcei a pélvis na dela. A bund/a dela bateu na porta do carro, e ela gemeu na minha boca. Maite sempre gostou de sexo selvagem.
Sua língua desceu pelo meu pescoço, e foi então que me dei conta do frio, sentindo a calidez deixada por sua boca morna esfriar rapidamente com o ar do inverno. Maite esticou a mão entre nós e pegou no meu p/au, sorrindo ao perceber que eu estava exatamente onde ela queria que eu estivesse.
— Hummmm, Christopher — ela murmurou, mordendo meu lábio.
— Beija-Flor. — A palavra saiu abafada com minha boca encostada na dela. Àquela altura da noite, era fácil fingir.
Maite deu uma risadinha.
— O quê? — De seu jeito típico, ela não exigiu uma explicação quando não respondi.
— Vamos para o seu apartamento — disse, pegando as chaves da minha mão. — Minha colega de quarto está doente.
— Ah, é? — perguntei, puxando a maçaneta da porta. — Você quer mesmo dirigir o Charger?
— É melhor eu do que você — ela respondeu, me beijando uma última vez antes de ir até o lado do motorista.
Maite dirigia, ria e falava sobre as férias enquanto abria minha calça e enfiava a mão lá dentro. Ainda bem que eu estava bêbado, porque eu não transava desde o Dia de Ação de Graças. Se estivesse sóbrio, na hora em que chegássemos ao apartamento, ela teria que pegar um táxi e dar a noite por encerrada.
No meio do caminho até em casa, o pote vazio no meu criado-mudo me veio rapidamente à cabeça.
— Espera um pouco, espera um pouco — falei, apontando para a rua. — Para no Swift Mart. Precisamos comprar umas...
Ele enfiou a mão dentro da bolsa e tirou de lá uma pequena caixa de camisinhas.
— Deixa comigo.
Eu me reclinei e sorri. Ela realmente era o meu tipo de mulher.
Maite parou o carro na vaga do Alfonso, tendo ido o suficiente ao apartamento para quando finalmente percebi que a porta já estava destrancada e a empurrei para entrarmos.
No meio do beijo, fiquei paralisado. Dulce estava parada no centro da sala, segurando o Totó.
— Beija-Flor — falei, perplexo.
Obrigada Chavez!
Chaves uma vez disse que preferia morrer que perder a vida, talvez hoje isso faça sentido. Roberto Bolaños, o Chespirito foi o incrível ator que deu vida para Chaves, Chapolin Colorado, Chompiras, Dr. Chapatin, Pancada Bonaparte e mais outras várias figuras que ganharam nossa audiência e aos poucos conquistaram nosso coração.
Chespirito morreu, mas não perdeu a vida – nossa admiração pelo seu trabalho é tão grande que faz a gente perder as contas de quantas vezes assistimos o mesmo episódio de seus programas e ainda assim achamos graça. Tenho certeza que Chespirito conseguiu arrancar ao menos um sorriso, de todo mundo que viu Chaves fazendo bobeiras ou quando Chapolin se atrapalhava com sua Marreta Biônica.
Obrigada por tornar minha infância melhor!
Autor(a):
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— Achei! — disse Anahi, saindo do quarto do Alfonso. — O que você está fazendo aqui? — perguntei. A expressão dela se transformou de surpresa em raiva. — Que bom ver que você voltou a ser você mesmo, Ucker. — A gente já estava de saída — Anahi rosnou, então agarrou Dulce pela m ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 633
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LeticíaVondy Postado em 05/06/2015 - 14:07:27
Terminei de ler pela 2 vez, bateu uma sdd. Mais sua nova web me lembra desta aqui :33
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Lene_duke Postado em 05/04/2015 - 17:24:39
Aiiii que saudades que tava de ler essa fic! Simplesmente me encantei pela essa fanfic do começo ao final , foi lindo e intenso, ameiiiii , vai deixar uma saudade imensa :))
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anne_mx Postado em 08/03/2015 - 22:24:00
Gostei muito do final mas vc fazendo as tres temporadas quase q iguais ficou chato e sem graça de ler pq apenas os finais das temporadas eram meio diferentes mas ainda sim ficou bom e n se sinta ofendida por favor isso é so´pra vc s ligar na proxima fanfic
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naty_rbd Postado em 06/02/2015 - 13:06:40
Achei lindo o final! bjs.
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leticiavondy12 Postado em 05/02/2015 - 20:56:49
Amei muito a historia é um peninha que acabou!!
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melicia_fagundes Postado em 05/02/2015 - 16:32:08
Adorei a historia sim obg
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barken_vondy Postado em 05/02/2015 - 11:51:44
Que lindo o final e nao vou negar nao to muito emocionada porque acabou. Vou sentir falta!!
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vondyfforever Postado em 04/02/2015 - 22:54:58
Perfeitooooooooo! Parabens! Palmas palmas palmas! Ameii a web queriaa maaaais kkkkk
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naty_rbd Postado em 04/02/2015 - 14:57:33
vou sentir muito falta disso aqui e desses dois! só quero ver o que vai rolar nesta depsedida de solteiro! Posta mais
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gioohig Postado em 04/02/2015 - 13:30:14
Oiiii , gosto muito da sua fic e eu soh lamento que esteja acabando :/ mas continua postando pra mim ficar feliz e nao louca kkkk Obrigada gatinha ;)