Fanfic: ♥ Outros Planos (portinon) | Tema: Portinon

O champagne rolou solto, Anahí estava radiante, vestia meias calças pretas, coturnos até os joelhos, uma saia estilo colegial vermelha e preta e por cima uma blusa de lã preta com a gola alta, colada no corpo.

Seu cabelo estava liso, caído nas suas costas finas e os olhos de tão marcados pela sombra eram penetrantes safiras.

A alegria exalava de Anahí, primeiro no jantar, aonde seu pai fez questão de homenagea-la em frente a todos, dizendo o quanto estava feliz com os resultados da filha.

Depois, assim que todos foram pra o hotel, Anahí resolveu aceitar o convite de Whitney e mais alguns amigos e estender a noite em uma balada gls de Londres.

- Você vai adorar esse lugar. – Disse Christian, um amigo e também competidor de longa data.

Anahí olhou em volta, o lugar era realmente incrível.

Era escuro e ao mesmo tempo bem claro, com gaiolas de vidro com neon, aonde as pessoas poderiam entrar e dançar.

Havia um quarto negro também, de uma escuridão que chegava a cegar, aonde ou mais ousados entravam para fazer, sabe-se lá o que, ou melhor, para deixar suas imaginações fluírem.

No Bar garotas jogavam as garrafas para cima, caprichando nos Drinks da galera.

- Meu irmãozinho... isso aqui é realmente top. – Sorriu Anny, puxando Chris pela mão até o bar.

- O que vai querer princesa?!- Disse uma das bargirls, encarando os olhos claros da campeã.

- Algo forte, gelado mas que desça quente e que de preferência me faça curtir ainda mais essa noite. – Disse Anny.

- Hum... posso ser quente e te fazer amar a noite. – Piscou a Bargirl. – Mas também posso te oferecer a Sophia Bush.

- Sophia Bush? – Anahí  perguntou sem entender muito bem. Será que a Atriz Sophia Bush estava por ali? Bem que não seria má idéia curtir um pouco com a morena de olhos claros.

- É meu bem... – Sorriu a Bargirl. – Uma Sophia para você. – E entregou a loira um copo grande com uma bebida vermelha e bem gelada, quase como uma raspadinha alcoólica.

Anahí riu, pegando aquela bebida com o nome tão sugestivo e deu alguns goles.

Era uma delícia, forte e gelada.

Curtiram a noite adoidado, Whitney apareceu um pouco antes das 2:00 da manhã, já colando seu corpo com do de Anny, que dançava sensualmente no meio da pista.

- Começou a festinha sem mim é? – Brincou a americana.

- Claro meu amor, acha mesmo que ia ficar esperando. – Respondeu Anahí, de uma forma que poderia parecer brincadeira mas que era pura verdade.

- Nossa. – Riu Whitney. – Que rebelde essa campeã. – Sorriu, puxando Anahí pela nuca, beijando-a como se estivessem em um quarto.

Se deliciaram uma com a companhia da outra, se beijaram, dançaram, tudo regado com muito álcool.

Estavam se divertindo quando Whitney puxou Anny pela danceteria, com pressa.

- Devagar ow... – Falou Anahí, puxando sua mão da da americana.

- Para de ser fresca Anny. – Riu Whitney, parando em frente ao Dark Room. – Bora?

- Opa. – Disse Anahí entrando na frente de Whitney naquele quarto tão escuro.

Foi colocar os pés naquele quarto que Anahí sentiu seu corpo ser todo apalpado. Eram tantas mãos, tantos dedos que quando percebeu alguém estava erguendo sua blusa e abocanhando um de seus seios.

Levou suas mãos na cabeça da pessoa e sentiu os cabelos curtos de alguém.

Deus do céu, quem será que é isso?! – Anahí pensava entre os gemidos que involuntariamente soltava.

Sentiu a boca soltar seu seio e escutou bem pertinho do seu ouvido uma voz rouca, masculina.

- Vem ca...

Anahí não respondeu nada, estava tão interessada naqueles toques misteriosos que apenas deixou ser guiada até algum canto do lugar.

Sentiu suas costas tocarem na parede, ou em algo reto e duro.

As mãos daquele cara de voz rouca  voltaram a toca-la nos seios, na barriga, nas coxas. Sua boca estava seca e seus olhos bem fechados, curtindo todo aquele tesão do momento.

Nem lembrava que Whitne estava com ela antes de entrar nesse quarto.

A boca do cara estava no seu pescoço, que respirava alto. Num impulso a amazona desceu sua mão até o membro do rapaz, apertando sobre a calça daquele homem.

- Delicia, pega por dentro. – Falou ao pé do ouvido de Anny, que o obedeceu, segurando firme aquele pa* grande e relativamente grosso.

Anahí começou a massagear o que fez o cara gemer alto, arrancando um sorrisinho da loira, que logo parou.

- O que aconteceu? – Perguntou o rapaz.

Anahí soltou uma gargalhada alta.

- Cansei. – falou a loira, se esquivando do homem e andando por aquele quarto, ainda alvo de mãos e encoxadas.

Estava quase desistindo de encontrar a saída até que olhou para cima e em neon, uma flecha indicava a saída.

- Whit... – Falou saindo do quarto. – Poxa, me mandou entrar e não entrou? – Franziu o cenho.

- Eu entrei, mas te perdi... – Riu super bêbada.

- Somos duas perdidas então. – Anahí riu.

- Mas já nos achamos. – Falou Whitney puxando Anahí pela cintura, beijando-a com sede.

Ficaram nesse pega até as luzes da balada se acenderam, no relógio já se passava das 7:00.

Whitney e Christian estavam caídos de bêbado, sentados em um sofazinho de um dos camarotes.

Já Anahí estava dançando até as luzes lhe atrapalharem.

- Mas que porr*!!! – Gritou, olhando pros lados e rindo.

Pagou sua conta, deu mais uma olhada para os amigos caídos no sofá, riu, pegou um taxi e seguiu sentido a hípica.

Dulce já havia tratado Levisto, escovado-o e no momento estava ligando-o para a viagem de volta a Paris.

- Hey campeão, mais umas horinhas e você já estará no piquete, rolando e pastando como o grodinho que é. – Riu, primeiro para o cavalo, depois de si mesma por estar falando com o cavalo.

Se levantou após ligar as 4 patas do animal. Buscou a rabeira, deixando em frente a baia junto com os protetores, esperando das o horário para vestir no cavalo e embarca-lo no caminhão que o levaria até o aeroporto.

- Dulce? – Anahí chamou sua atenção.

- Senhora... quer dizer... Anahí. – Dulce a olhou com os olhos arregalados. Anahí estava bêbada, estava com roupas de balada e com os olhos levemente borrados. Estava linda, uma rebelde linda.

 Anahí sorriu, entrou na cocheira do cavalo, aonde Dulce estava.

- Estava curtindo meu premio, ai lembrei de você e vim aqui... – Sorriu sem jeito.

- Ah... – Dulce falou sem saber muito o que dizer. – Obrigada?! – Perguntou meio que afirmando, afirmou meio que perguntando.

Anahí soltou uma risadinha, chegou mais perto de Dulce, que quase caiu para dentro do cocho do cavalo.

- Dulce... você me acha bonita?! – Perguntou Anahí, ficando com o corpo bem perto do de Dulce.

“Meu Deus, isso tá acontecendo mesmo?!” – Pensava Dulce.

- Claro... você sabe que é bonitona né, patroa. – Dulce respondeu dando ênfase no patroa.

Anahí riu novamente.

- Gosto quando me acham bonita. – Sorriu com aqueles olhos azuis brilhantes.

- É... – Dulce disse olhando para os lados, para fugir daquele olhar tão fatal.

- Dulce?! – Anahí falou novamente, chamando a atenção de Dulce, deixando impossível a não troca de olhares. – Eu te acho bonita.

- Obrigada. – Dulce olhou para baixo, respirando fundo e implorando por forças.

- Dulce!? – Anahí falou novamente, fazendo Dulce erguer o olhar.

Não deu tempo de mais nada, Anahí colou seus lábios no da brasileira, invadindo aquela boca quente com sua língua.

Dulce demorou um pouco para raciocinar mas assim que se deu conta do que estava acontecendo, abraçou Anahí pela cintura, a pegando com vontade, colando contra seu corpo.

Em sua cabeça o seu trabalho já estava perdido mesmo, então por que não aproveitar?

Ficaram de beijando por um bom tempo, sua língua corria por toda a boca de Anny, buscando seu gosto, seu toque o tempo todo. Já Anahí estava entregue a aquele beijo que para ela era diferente, tinha um jeitinho especial que nunca havia conhecido.

Terminaram de se beijar e Anahí olhou bem nos olhos de Dulce.

- Faça meu cavalo chegar perfeito em casa. – Falou séria. – E a gente se vê por lá. – Piscou, saindo da cocheira.

Deixando lá uma tratadora com pernas bambas e coração disparado.

Dulce terminou de arrumar Levisto Z, o encaminhou para o caminhão e no trajeto Hípica- Aeroporto postou a seguinte frase:

“E de repente tudo ficou mais louco do que já era... Ainda não sinto as pernas. GZUIS”