Fanfics Brasil - 10 Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA

Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance


Capítulo: 10

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Interrompeu-se para estudar Mayte e então continuou: — Por falar nisso, se eu fosse você não colocaria um vestido desse sem sutiã. Seus seios são grandes e não fica bem. Olhou para si mesma com satisfação. Eu não uso... Meus seios são pequenos e firmes. Mas os seus... Bom, é só uma opinião.


Mayte corou, quase não resistindo ao impulso de esbofetear Ângela.


Olhou disfarçadamente para os próprios seios e nada viu neles que merecesse restrições. Eram cheios, sem dúvida, mas não flácidos, como ela acabara de insinuar. Ângela apenas se comprazia em provocá-la. Não, pensou, não poderia continuar se resignando daquele modo.


Como Marion havia previsto, Greg e Pollito voltaram pouco depois das duas. As mulheres haviam almoçado, mas a Sra. Gittens deixara a mesa preparada para os dois. Marion juntou-se a eles e Mayte de vez em quando
captava algumas frases da conversa. Estava na biblioteca e planejou ficar ali até a hora do jantar, mas evidentemente teria de se despedir dos Marsden.


— Comporte-se, querida — disse Marion afetuosamente, beijando-a no rosto. — Se cansar da rotina de Matlock Edge, pode ir para nossa casa em Londres.


— Obrigada, Marion.


Mayte, sob olhar tenso de Pollito, retribuiu o abraço de Marion e então se despediu de Greg.


— Não cresça muito depressa — observou ele, beijando-a também. — O que seria dele, se você não estivesse aqui? Comentou, referindo-se a Pollito.


Era apenas uma observação casual e Mayte procurou não atribuir qualquer sentido àquilo. Evitando o olhar de Pollito, foi até o pátio e despediu-se do casal pela última vez. Nesse momento, desejou poder acompanhá-los, apenas para escapar do tio e ter tempo de pensar melhor sobre sua própria vida.


Pollito, após a partida dos Marsden, fechou-se no escritório. Mayte, decidindo que não faria companhia a Ângela, subiu e trancou-se no quarto. Ligou a vitrola e colocou um disco de um grupo de rock new wave, o único ritmo que se harmonizava com seu estado de espírito naquele dia. Ainda se sentia ferida e vulnerável, principalmente agora quando ficara claro que Heath jamais se desculparia pelo que tinha feito.


Definitivamente, rejeitava qualquer manifestação afetiva de sua parte. Não a via como mulher, decerto não como uma mulher pela qual pudesse se sentir atraído, e era inútil acreditar que um dia ele fosse amá-la.


Angustiada com esses pensamentos, dominada por fortes emoções Mayte fez um esforço sobre-humano para se animar para o jantar. Ignorando as peças de roupa que comprara com Marion naquele sábado escolheu um dos vestidos indicados por Ângela, que destacou-lhe os contornos acentuados do corpo.


Quando desceu, Pollito e Ângela estavam na biblioteca. Hesitou um pouco antes de interromper a conversa dos dois, mas reuniu a coragem que lhe restava e entrou decidida. Pollito recebeu-a com surpresa.


— Quer um drinque? Perguntou, após estudá-la por um momento.


Ela assentiu com um sinal de cabeça.


— Um licor, por favor. — Sem dar atenção à Ângela, que não parava de encará-la, escolheu a poltrona que ficava perto da janela.


— Conhece os Marsden há muito tempo? Indagou Ângela, durante o jantar.


Pollito, que parecia absorto em seus pensamentos, demorou um instante para responder.


— Mais ou menos há uns vinte anos, creio — disse afinal, como se esperasse que Mayte respondesse por ele.


— Freqüentávamos a mesma escola.


Quando papai faleceu, ele veio trabalhar para mim.


— Com computadores? Perguntou Ângela, tentando manter-se interessada no assunto.


— No começo, não. Como Greg é um bom contador, trabalhou como meu assessor financeiro.


— Compreendo... Comentou Ângela e acrescentou: — A Sra. Marsden me pareceu bem mais velha que ele.


Mayte ergueu a cabeça, pronta para dar uma resposta. Conteve-se, entretanto, porque não desejava participar daquela conversa desagradável.


Pollito, ao responder, encolheu os ombros com indiferença.


-Não, acho que não é — afirmou pausadamente. Marion deve ter a mesma idade que ele.


— Tenho minhas dúvidas — disse Ângela, partindo o pão. — Parece bem mais velha.


Mayte respirou fundo. Não queria cair naquela armadilha. Era evidente que Ângela queria provocá-la.


— Formam um belo casal continuou Pollito, sem se aperceber das intenções de Ângela. — Marion e Greg têm um filho e uma filha quase da mesma idade de Mayte. Aliás, Marion gosta muito de Mayte.


— É mesmo?


Mayte lançou um olhar para Pollito na esperança de captar o que se escondia por debaixo da expressão enigmática de seu rosto. Ele fitava o copo de vinho como se estivesse distante dali.


— Preciso viajar amanhã — ele informou repentinamente, deixando as duas mulheres perplexas.


— Viajar? Mayte rompeu o silêncio. — Para onde? Londres?


— Montevidéu — respondeu Pollito no mesmo tom indiferente, erguendo o rosto e fitando Mayte nos olhos.


— Montevidéu — exclamou Ângela, um tanto ansiosa. — Na América do Sul!


— Por que não falou sobre isso antes? Mayte perguntou.


— Porque também não sabia — respondeu Pollito com impaciência. — Lembra-se de que ontem à noite recebi um telefonema internacional?


— Pois então já sabia!


— Não... Recebi outro telefonema esta noite. Ficarei ausente por uma semana e espero que durante esse período vocês duas façam uma trégua.


Mayte inclinou a cabeça e olhou o fundo do prato. Pollito visitara a América do Sul há um ano, pensou Mayte, e semanas antes comentara que dificilmente tornaria a viajar para lá. Contava com diretores e gerentes de
confiança que poderia enviar em seu lugar para cuidar de seus melhores interesses.


Contudo, Pollito agora dava aquela notícia inesperada e Mayte sentia que tinha alguma coisa a ver com a decisão. Assim como ela, Heath queria ausentar-se dali; também como ela, sentia a necessidade de solidão para refletir... Havia a possibilidade de ele concluir que tudo havia chegado ao limite máximo, e isso a
preocupava... Apesar de ter sido severamente humilhada, Mayte sabia o quanto seria difícil viver sem o tio...Quando tomavam café na sala de estar, o telefone tocou, dessa vez para Ângela. Imediatamente Mayte constatou que aquela era a grande e única oportunidade de ficar a sós com Pollito e tentar reparar a situação
difícil em que estava o relacionamento deles. Sua tentativa, entretanto, foi abafada pela voz poderosa de Pollito, que se adiantou.


— Acho que devo me desculpar — começou, obrigando-a a permanecer quieta. — Se esse vestido é um exemplo do gosto de Ângela, então sou o primeiro a concordar com você por tê-lo rejeitado. Fez uma pausa para retomar o fôlego. — Mais uma vez abusei da autoridade. É ridículo que eu continue a tratá-la como uma menina.


Mayte não soube o que dizer e submeteu-se ao olhar insistente dele.


— Você mereceu a surra — prosseguiu. — Foi justificada... como não me considero um bárbaro peço-lhe desculpas também por isso.


Mayte passou a língua pelos lábios secos.


— É por isso que está saindo de viagem? Perguntou impulsivamente.


— De onde tirou essa idéia? Vou a Montevidéu por razões puramente profissionais. Como relaciona isso com o que aconteceu ontem à noite?


— Pareceu uma decisão repentina...


— Às vezes isso acontece.


— Acontece? Há algumas semanas você disse que não ia mais voltar lá.


Disse que poderia transferir essa responsabilidade a...


— Isso é outra coisa. Se quer saber, o senhor Garcia insistiu que assinemos o contrato com a minha presença... Além disso, a filha mais velha dele vai casar na próxima semana e fui convidado para a cerimônia.


Desse modo, tenho dois compromissos pessoais, certo?


— O senhor Garcia tem mais filhas? Mayte indagou, engolindo em seco.


— Três, acho eu — ele informou, enquanto enchia o copo de conhaque. — Satisfeita agora? Sou obrigado a fazer essa viagem.


— Leve-me com você! As palavras escaparam quase sem querer, mas Mayte não podia voltar atrás.


— Não — respondeu Pollito, seca e asperamente.


— Por que não?


Pollito tomou um gole do conhaque, pôs o copo sobre a mesa e respondeu no mesmo tom:


— Não a convidaram.


— Duvido que não. O senhor Garcia sabe da minha existência, não sabe?


De vez em quando até me mandava presentes, lembra? A boneca fantasiada de...


— Você não vai comigo — ele insistiu. — Se foi ou não convidada não tem a menor importância. Ficará aqui com Ângela.


— Seu tratante! Bradou arfando.


— Repita o que disse! Pollito levantou rapidamente, mas antes que a alcançasse, Ângela retomou a sala.


— Desculpe a interrupção — ela disse, sentando-se no sofá e pegando a xícara de café. — Era um amigo de papai. Quis certificar-se de que eu estava me dando bem aqui... Fez uma pausa e acrescentou: Como é natural, respondi que sim.


Mayte estava quase dormindo quando Heath entrou no quarto. Havia rolado na cama horas a fio e só agora tinha conseguido relaxar. Mas, ao ouvir a porta fechar-se, tomou imediatamente consciência da presença dele. A luz entrava através da janela, denunciando que já amanhecera.


— Oh... está acordada.


Mayte sentou na cama e se encostou na cabeceira.


— Vim me despedir. Estou de partida...


— Cedo assim?


— São sete e meia. Meu avião sai de Heathow as quinze para o meio-dia.


Osmerod me levará até Manchester, onde pegarei o trem para Londres.


— Quanto tempo ficará fora?


— Já disse... uma semana, mais ou menos.


— Vou sentir sua falta...


— Eu também. Mas pelo menos nos daremos um descanso. E fora isso, será uma oportunidade de você e Ângela aprenderam a conviver.


Mayte baixou a cabeça.


— Se pensa assim...


— Ora, Mayte...


Pollito se aproximou e sentou na beirada da cama.


— O que quer que eu diga? Tomou-lhe a mão e colocou-a entre as suas.


Na noite de ontem... Bom, é melhor não tocarmos nesse assunto, certo? Não gosto que me chame de tratante...


— Pollito, tenho a impressão de que você sente prazer em me magoar — murmurou sem querer.


— Prazer em magoar você! Exclamou, pressionando-lhe a mão. — Mayte, adoro você, como poderia magoá-la?


— Está sendo sincero?


— Mas é claro. Concordo que ontem perdi a paciência, assim como no sábado... mas com razão. Você precisa aprender a não se aproveitar do nosso relacionamento.


— Foi a primeira vez que recusou meu beijo.


— Um beijo diferente, concorda? Soltou-lhe a mão abruptamente. — Mayte, você está crescendo e... o que fez... Se fosse outro já imaginou a complicação que teria arranjado?


— Mas eu beijei você e sabia que era você. Estava certa de que não haveria nenhum problema. — Mayte sentiu a tensão tomar conta dele.


— Não, comigo não haveria problema — concordou. — E pare de olhar desse jeito! Não quero ir viajar com raiva de você!


Mayte desviou o olhar.


— Então está bem. Vá embora. Boa viagem. Lembranças ao Sr. Garcia.


— Mayte!


— Até logo — murmurou, os olhos cheios de lágrimas.


— Até logo — disse ele,inclinando a cabeça.


Instintivamente, Mayte entreabriu os lábios, e com um gemido passou-lhe os braços pelo pescoço e o beijou.


— Oh, Mayte — sussurrou, não resistindo ao convite doce dos lábios dela.


Enlaçou-a pela cintura e atraiu-a para si.


Beijaram-se outra vez.


O lençol que protegia a nudez do busto de Mayte escorregou e então ela desabotoou a camisa dele e comprimiu o peito contra o corpo quente de Pollito.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Quando se separaram, não se preocupou em ocultar os seios expostos. Ao contrário, olhou-o com um olhar desafiador e com orgulho. Pollito estendeu a mão e tocou-lhe o ombro, como que resistindo ao desafio. — Não, Mayte — ele disse, a voz grave e vacilante. — Por que não? Replicou, baixando o rosto. Com a respir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08

    Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14

    AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3

  • vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39

    EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos

  • vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42

    Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10

    Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u

  • chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53

    To amando sua fanfic cont

  • vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57

    Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18

    Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!

  • carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37

    Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!


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