Fanfics Brasil - 14 Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA

Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance


Capítulo: 14

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Nigel telefonou para Mayte na segunda-feira, como havia prometido.


A princípio, após a conversa com Miles, ela se viu tentada a recusar o convite, mas o comentário de Ângela a levou a agir com maior cautela. Ainda existia a possibilidade de Pollito não haver trazido Ângela a Matlock Edge porque a amava, e se isso fosse verdade, a última coisa que daria a ele seria um motivo para ser mandada de volta ao colégio da Suíça.


Como Nigel propusera, foram ao cinema em Bradford e depois jantaram no restaurante chinês.


— Sabe, não sei qual é a diferença entre clww mein e chop suey — confessou Nigel, levando à boca uma porção de broto de feijão. — Só sei que gosto do macarrão temperado desse jeito.


— Adoro comida chinesa — disse Mayte. — Mas também adoro a comida inglesa que, por sinal, Ângela detesta.


— Imagino que Ângela não come nunca — observou, em tom de gozação. — Eu não gostaria que você fosse magra daquele jeito. Nada saudável.


— Você é um galanteador.


— Até que não — disse, fitando-a. — Você é perfeita do jeito que é.


— Oh, ouvir isso é bom para o meu ego! Mayte agradeceu.


— Você faz muito bem aos meus olhos — ele disse, inclinando-se sobre a mesa e apertando-lhe a mão. Agora continue comendo. Estou doido pela sobremesa!


Deixou-a em casa depois das dez e meia e propôs um novo encontro.


— Quer ir comigo a uma festa na sexta-feira à noite? Sei que o seu tio estará voltando nesse dia, mas prometo trazê-la para casa cedo.


Mayte hesitou.


— Pollito só vai chegar no sábado — informou. — Onde será a festa? Precisarei dizer a Ângela.


— No apartamento de um amigo meu, em Harrogate — explicou Nigel. — Sei que é um pouco longe, mas sairemos de lá a tempo.


— Tem certeza de que chegaremos aqui cedo? Helen fez uma expressão de dúvida. — Harrogate fica a trinta quilômetros daqui.


— Vinte e nove, para ser exato. — Ele a corrigiu. — Não se preocupe com isso, o meu carro esporte é de confiança.


— Não sei... Pollito não concordaria...


— Ele não estará aqui, certo? Vamos, Mayte, você não é uma criança... Pense nisso.


— Está bem. — Concordou com relutância, pressentindo que ainda se arrependeria da decisão. — Mas não poderemos chegar tarde demais. No máximo às onze.


— Tudo bem, se é o que quer. E agora eu não mereço um beijo de despedida?


Mayte consentiu que Nigel a beijasse, mas quando ele experimentou tocá-la no pescoço, ela recuou imediatamente.


— Não, aí não... Quer dizer, é melhor eu entrar, Nigel.


Ele acariciou-lhe os lábios antes de deixá-la sair.


— Você é um doce... e sensual, também. Sou um sujeito de sorte.


— Como assim?


— Ora, Mayte. Não sou o primeiro a achar isso. — Até entendo porque seu tio não tira o olho de cima de você.


— Eu faria a mesma coisa.


Mayte saiu do carro abruptamente. A lembrança de Pollito servia apenas para perturbá-la. Quantas vezes Pollito não teria dito aquelas mesmas palavras a uma garota?


Não, não queria imaginá-lo em companhia de outra mulher!


— Boa noite — disse a Nigel, batendo a porta e caminhando na direção da porta principal da casa.


— Boa noite — respondeu Nigel meio desanimado, tentando descobrir o que tinha dito de errado para deixá-la irritada.


Noite de sexta-feira Mayte já estava pronta, esperando a chegada de Nigel.


Sairam cedo por causa da distância de Harrogate. A Sra. Gittens, ao descer, examinou-a cuidadosamente e perguntou:


— Vestido novo?


— É, Gosta? Disse ela, alisando o vestido de algodão que salientava as formas dos quadris. — A noite está quent para pôr um casaco nas costas, nãoconcorda?


— Se vai no carro esporte do Sr. Fox, porque não leva um cachecol? E cuidado com o que vai fazer. Duvido que o Sr. Chavez a deixasse sair assim.


— Deixe a menina em paz, Sra. Gittens! Ângela interferiu aparecendo repentinamente. — O Sr. Fox parece ser respeitável.


— O Sr. Chavez não ficou contente de saber que Mayte tinha saído naquela noite — retrucou a governanta.


— O que foi que ele falou, Sra. Gittens? Mayte qais saber. — A senhora lhe disse onde eu tinha ido?


— Claro que sim, e eu também — Ângela falou. — Ficou decepcionado por não poder conversar com você,
e não porque tinha um encontro.


— Ele não ficou nada contente — repetiu a Sra. Gittens. — Srta. Patterson, conheço meu patrão há mais tempo que a senhorita, se me permite dizê-lo. Não me engano quanto aos sentimentos dele.


— Bobagem! Ângela insistiu. — Mayte, seu tio quer que você saia e se divida com pessoas da sua idade. Para a Sra. Gittens você ainda é uma criança, mas nós duas sabemos que não é mais, não sabemos? Mayte ficou em silêncio, como que dividida entre as duas opiniões tão opostas. Na verdade, estava mais inclinada a acreditar na Sra. Gittens que em Ângela. A campainha soou e a governanta abriu a porta para Nigel com
uma careta de desagrado.


A festa era num apartamento situado num quarteirão moderno, perto do novo centro de conferências de Harrogate. Mais de cinqüenta jovens lotavam o pequeno apartamento, ocupando não só a sala, como o hall e os quartos. Helen e Nigel foram recebidos por um garoto magro e de óculos, que olhou com admiração para Mayte e a cumprimentou com um assobio.


— Ei, onde a gatinha andou escondida todo este tempo? Exclamou alegremente.


Nigel sussurou a Mayte que aquele era o anfitrião e fez as apresentações.


— Mayte, este é Vic Boulto — disse Nigel, contrariado. Vic, Mayte Perroni.


Lembra-se, eu lhe disse que a traria comigo.


— Claro que me lembro — disse ele, abraçando-a. — Entre, Mayte, quero te apresentar ao pessoal. Nigel, por favor, desapareça, sim?


Mayte foi apresentada a tantas pessoas, que a certa altura os nomes não tinham a menor importância.


Ansiosa, olhava por toda a parte à procura de Nigel, desejando que ele viesse em seu socorro. Com uma bebida estranha numa mão, e um sanduíche esquisito na outra, sentia-se completamente perdida, o que se agravou quando Vic se afastou para receber mais visitas que chegavam.


— Sempre desconfie dos sanduíches de Vic — comentou uma garota vestida com um macacão de couro preto e o cabelo cheio de mechas alaranjadas. — Ele é bem capaz de pôr alguma coisa na comida.


— Como assim? Perguntou Mayte, olhando para o sanduíche. — Será?


— Dizem que numa festa em Kingston, ele dissolveu LSD em todas as bebidas! O Vic não é um cara muito confiável, não é mesmo!


Mayte engoliu em seco, atônita.


— Nunca esteve numa festa de Vic?


— Não.


— Pois é, sua cara é muito inocente, mesmo. Quem te trouxe aqui?


— Nigel... Nigel Fox — respondeu, fitando a moça com ar desesperador. — Pode me dizer onde fica o banheiro?


Mayte despejou a bebida e o resto do sanduíche dentro do sanitário e em seguida examinou o rosto avermelhado no espelho. Deus do céu! Pensou, onde tinha se metido?


Ao passar pelo corredor, avistou Nigel, que a procurava.


— Quero ir para casa — disse sem rodeios. — Por que não me disse que seus amigos transavam drogas?


Desculpe, mas não quero ficar.


— Vic te disse alguma coisa? Perguntou Nigel, impaciente. — Não acredite nas mentiras dele.


— Não foi Vic... Uma garota, sei lá quem — desculpe, não era minha intenção estragar a noite.


— Mas está estragando, não notou? Escute, se não quiser, ninguém vai te obrigar.


Vamos ficar mais, chegamos...


— Quero ir embora, Nigel — insistiu, agora!


— Mayte...


Nigel ergueu a mão para acariciar-lhe cabelo, e a garota apareceu ao seu lado.


— Já vai? Perguntou a Mayte e logo olhou para Nigel. — Acho que a garota não está gostando da festa.


— Você é que bateu papo com ela agora há pouco? Nigel quis saber. — Alanna, por que não fecha esse bico, hem? Até você aparecer, Mayte estava se divertindo.


— Duvido, cara — replicou Alanna. — Se eu fosse você, levava ela para casa.


Olhe que ela pode contar para seu paizinho,e daí, que é que você vai fazer?


— Vê se não enche! Mayte surpreendeu-se com aquele outro lado do caráter de Nigel. — Se ela quiser ir, ela vai. Eu fico. São nove horas.


Mayte respirou fundo.


— Tudo bem, então, eu vou — afirmou.


— A pé? Perguntou Nigel, sarcasticamente.


— De ônibus, de táxi, de alguma maneira. Não se preocupe comigo. Como você disse, não sou uma criança.


— Mayte, espere aí, não vá — ele disse, hesitando. Prometo te levar para casa daqui a pouco. Vamos nos divertir...


— Onde mora? Perguntou Alanna.


Mayte olhou-a surpresa.


— Perto de Starforth. Uma casa chamada Matlock Edge, em Pendle Vafley.


— Sei onde é — disseAlanna. – Te levo, se quiser.


— Espere aí! Nigel interveio, inconformado. — Mayte veio comigo.


— Mas você não quer voltar com ela — argumentou. — Vamos, Mayte. Essa festa nada tem a ver com você.


Nigel sabia que não tinha.


— Bom, eu... Mayte vacilou, sentindo a pressão da mão de Nigel que respondeu.


— Não ligue pra ela — disse Nigel, olhando Alanna com raiva. — O negócio dela é estragar a minha noite.


Mayte, fique mais um pouquinho. Não quero que pense que eu estava a fim de te levar pra cama.


— E não estava? Inquiriu Alanna. — E então, Mayte? Vai ou não vai? Decida-se.


— Vou — Mayte respondeu puxando o braço e libertando-se de Nigel — Você vem Nigel? Perguntou-lhe. — Ou posso tomar outras providências?


— Vá pro inferno! respondeu ele grosseiro.


Mayte sentiu o rosto corar. Abriu a porta e desceu as escadas com pressa. Graças a Deus descobrira em tempo o verdadeiro Nigel! pensou consigo mesma, arrasada. Sem a interferência de Alanna, não saberia que decisão tomar.


— Ei, espere um pouco Alanna desceu atrás dela e alcançou na rua, em frente ao edifício. Ela não estava
certa se poderia confiar nela também.


— Quer uma carona? Mayte não respondeu. — Sou de confiança a não ser que não goste de andar de moto.


— Tem uma moto?


— Vestida como estou, não posso dirigir um carro, certo?


— Também tenho uma moto, pequena é verdade, mas Miles, mecânico do meu tio, fez uma adaptação para ela render mais.


— Não me diga! exclamou Alanna, interessada. — Venha comigo vou te mostrar a minha. E eu pensando que você era uma mocinha frágil e careta!


A moto de Alanna era uma Suzuki de quase mil cilindradas, capaz correr muito além dos limites de velocidade comuns. Helen sentiu uma ponta de inveja.


— Vamos fazer um empréstimo — disse Alanna, pegando o capace de uma moto estacionada ao lado da sua. — Pronto. Se está preparada vamos embora!


Quarenta minutos depois, a moto atravessou os portões de Matlock Edge a toda velocidade e deteve-se ante o portão do parque. Helen desceu para abri-lo com certa dificuldade, como se os membros de seu corpo recusassem a obedecê-la.


— Algum problema, Mayte? Perguntou Alanna.


— Um pouco de frio, acho — disse Helen, retornando à moto com corpo trêmulo.


A moto avançou, vencendo os poucos metros que restavam.


— Tem certeza de que mora aqui? Indagou Alanna, enquanto Mayte descia em frente porta da casa.


— Bonita, não é? Disse Mayte, sorrindo. — Não quer entrar e tomar uma xícara de chá? Subitamente a porta abriu-se e as duas moças foram surpreendidas por um facho de luz. Um vulto masculino avançou e parou na soleira; obstruindo a luz. Mayte entreabriu os lábios surpresa.


— Pollito! exclamou. — Pensei que só chegaria amanhã! Voltou-se para Alanna e disse em tom baixo: — Sorte a minha ter voltado mais cedo.


Pollito desceu os degraus, seguido atrás pela sra. Gittens. Alanna ergueu as sobrancelhas para Mayte.


— Agora entendo por que quis voltar logo! disse, olhando o vulto que emergia da sombra. Com isso em casa, pra que perder tempo e saúde com Nigel Fox?


Mayte sorriu nervosamente, mas na verdade mal ouvira o comentário.


Agora distinguia bem as feições de Pollito e pôde captar uma expressão de há muito conhecida. Sábia que sua situação não era nada boa.


— Não era um carro esporte, sra. Gittens? Indagou Pollito.


Mayte reprimiu o impulso de correr para abraçá-lo e parou onde estava, imobilizada.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Vi com estes olhos, sr. Chavez — respondeu a governanta. O chão desapareceu debaixo dos pés de Mayte quando Pollito a fitou friamente. — Posso explicar — começou. Alanna ligou o motor da Suzuki. — Está na hora de eu me arrancar, Mayte — disse, pegando o capacete que tomara emprestado. — Outra ho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08

    Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14

    AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3

  • vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39

    EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos

  • vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42

    Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10

    Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u

  • chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53

    To amando sua fanfic cont

  • vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57

    Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18

    Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!

  • carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37

    Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!


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