Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance
Nigel telefonou para Mayte na segunda-feira, como havia prometido.
A princípio, após a conversa com Miles, ela se viu tentada a recusar o convite, mas o comentário de Ângela a levou a agir com maior cautela. Ainda existia a possibilidade de Pollito não haver trazido Ângela a Matlock Edge porque a amava, e se isso fosse verdade, a última coisa que daria a ele seria um motivo para ser mandada de volta ao colégio da Suíça.
Como Nigel propusera, foram ao cinema em Bradford e depois jantaram no restaurante chinês.
— Sabe, não sei qual é a diferença entre clww mein e chop suey — confessou Nigel, levando à boca uma porção de broto de feijão. — Só sei que gosto do macarrão temperado desse jeito.
— Adoro comida chinesa — disse Mayte. — Mas também adoro a comida inglesa que, por sinal, Ângela detesta.
— Imagino que Ângela não come nunca — observou, em tom de gozação. — Eu não gostaria que você fosse magra daquele jeito. Nada saudável.
— Você é um galanteador.
— Até que não — disse, fitando-a. — Você é perfeita do jeito que é.
— Oh, ouvir isso é bom para o meu ego! Mayte agradeceu.
— Você faz muito bem aos meus olhos — ele disse, inclinando-se sobre a mesa e apertando-lhe a mão. Agora continue comendo. Estou doido pela sobremesa!
Deixou-a em casa depois das dez e meia e propôs um novo encontro.
— Quer ir comigo a uma festa na sexta-feira à noite? Sei que o seu tio estará voltando nesse dia, mas prometo trazê-la para casa cedo.
Mayte hesitou.
— Pollito só vai chegar no sábado — informou. — Onde será a festa? Precisarei dizer a Ângela.
— No apartamento de um amigo meu, em Harrogate — explicou Nigel. — Sei que é um pouco longe, mas sairemos de lá a tempo.
— Tem certeza de que chegaremos aqui cedo? Helen fez uma expressão de dúvida. — Harrogate fica a trinta quilômetros daqui.
— Vinte e nove, para ser exato. — Ele a corrigiu. — Não se preocupe com isso, o meu carro esporte é de confiança.
— Não sei... Pollito não concordaria...
— Ele não estará aqui, certo? Vamos, Mayte, você não é uma criança... Pense nisso.
— Está bem. — Concordou com relutância, pressentindo que ainda se arrependeria da decisão. — Mas não poderemos chegar tarde demais. No máximo às onze.
— Tudo bem, se é o que quer. E agora eu não mereço um beijo de despedida?
Mayte consentiu que Nigel a beijasse, mas quando ele experimentou tocá-la no pescoço, ela recuou imediatamente.
— Não, aí não... Quer dizer, é melhor eu entrar, Nigel.
Ele acariciou-lhe os lábios antes de deixá-la sair.
— Você é um doce... e sensual, também. Sou um sujeito de sorte.
— Como assim?
— Ora, Mayte. Não sou o primeiro a achar isso. — Até entendo porque seu tio não tira o olho de cima de você.
— Eu faria a mesma coisa.
Mayte saiu do carro abruptamente. A lembrança de Pollito servia apenas para perturbá-la. Quantas vezes Pollito não teria dito aquelas mesmas palavras a uma garota?
Não, não queria imaginá-lo em companhia de outra mulher!
— Boa noite — disse a Nigel, batendo a porta e caminhando na direção da porta principal da casa.
— Boa noite — respondeu Nigel meio desanimado, tentando descobrir o que tinha dito de errado para deixá-la irritada.
Noite de sexta-feira Mayte já estava pronta, esperando a chegada de Nigel.
Sairam cedo por causa da distância de Harrogate. A Sra. Gittens, ao descer, examinou-a cuidadosamente e perguntou:
— Vestido novo?
— É, Gosta? Disse ela, alisando o vestido de algodão que salientava as formas dos quadris. — A noite está quent para pôr um casaco nas costas, nãoconcorda?
— Se vai no carro esporte do Sr. Fox, porque não leva um cachecol? E cuidado com o que vai fazer. Duvido que o Sr. Chavez a deixasse sair assim.
— Deixe a menina em paz, Sra. Gittens! Ângela interferiu aparecendo repentinamente. — O Sr. Fox parece ser respeitável.
— O Sr. Chavez não ficou contente de saber que Mayte tinha saído naquela noite — retrucou a governanta.
— O que foi que ele falou, Sra. Gittens? Mayte qais saber. — A senhora lhe disse onde eu tinha ido?
— Claro que sim, e eu também — Ângela falou. — Ficou decepcionado por não poder conversar com você,
e não porque tinha um encontro.
— Ele não ficou nada contente — repetiu a Sra. Gittens. — Srta. Patterson, conheço meu patrão há mais tempo que a senhorita, se me permite dizê-lo. Não me engano quanto aos sentimentos dele.
— Bobagem! Ângela insistiu. — Mayte, seu tio quer que você saia e se divida com pessoas da sua idade. Para a Sra. Gittens você ainda é uma criança, mas nós duas sabemos que não é mais, não sabemos? Mayte ficou em silêncio, como que dividida entre as duas opiniões tão opostas. Na verdade, estava mais inclinada a acreditar na Sra. Gittens que em Ângela. A campainha soou e a governanta abriu a porta para Nigel com
uma careta de desagrado.
A festa era num apartamento situado num quarteirão moderno, perto do novo centro de conferências de Harrogate. Mais de cinqüenta jovens lotavam o pequeno apartamento, ocupando não só a sala, como o hall e os quartos. Helen e Nigel foram recebidos por um garoto magro e de óculos, que olhou com admiração para Mayte e a cumprimentou com um assobio.
— Ei, onde a gatinha andou escondida todo este tempo? Exclamou alegremente.
Nigel sussurou a Mayte que aquele era o anfitrião e fez as apresentações.
— Mayte, este é Vic Boulto — disse Nigel, contrariado. Vic, Mayte Perroni.
Lembra-se, eu lhe disse que a traria comigo.
— Claro que me lembro — disse ele, abraçando-a. — Entre, Mayte, quero te apresentar ao pessoal. Nigel, por favor, desapareça, sim?
Mayte foi apresentada a tantas pessoas, que a certa altura os nomes não tinham a menor importância.
Ansiosa, olhava por toda a parte à procura de Nigel, desejando que ele viesse em seu socorro. Com uma bebida estranha numa mão, e um sanduíche esquisito na outra, sentia-se completamente perdida, o que se agravou quando Vic se afastou para receber mais visitas que chegavam.
— Sempre desconfie dos sanduíches de Vic — comentou uma garota vestida com um macacão de couro preto e o cabelo cheio de mechas alaranjadas. — Ele é bem capaz de pôr alguma coisa na comida.
— Como assim? Perguntou Mayte, olhando para o sanduíche. — Será?
— Dizem que numa festa em Kingston, ele dissolveu LSD em todas as bebidas! O Vic não é um cara muito confiável, não é mesmo!
Mayte engoliu em seco, atônita.
— Nunca esteve numa festa de Vic?
— Não.
— Pois é, sua cara é muito inocente, mesmo. Quem te trouxe aqui?
— Nigel... Nigel Fox — respondeu, fitando a moça com ar desesperador. — Pode me dizer onde fica o banheiro?
Mayte despejou a bebida e o resto do sanduíche dentro do sanitário e em seguida examinou o rosto avermelhado no espelho. Deus do céu! Pensou, onde tinha se metido?
Ao passar pelo corredor, avistou Nigel, que a procurava.
— Quero ir para casa — disse sem rodeios. — Por que não me disse que seus amigos transavam drogas?
Desculpe, mas não quero ficar.
— Vic te disse alguma coisa? Perguntou Nigel, impaciente. — Não acredite nas mentiras dele.
— Não foi Vic... Uma garota, sei lá quem — desculpe, não era minha intenção estragar a noite.
— Mas está estragando, não notou? Escute, se não quiser, ninguém vai te obrigar.
Vamos ficar mais, chegamos...
— Quero ir embora, Nigel — insistiu, agora!
— Mayte...
Nigel ergueu a mão para acariciar-lhe cabelo, e a garota apareceu ao seu lado.
— Já vai? Perguntou a Mayte e logo olhou para Nigel. — Acho que a garota não está gostando da festa.
— Você é que bateu papo com ela agora há pouco? Nigel quis saber. — Alanna, por que não fecha esse bico, hem? Até você aparecer, Mayte estava se divertindo.
— Duvido, cara — replicou Alanna. — Se eu fosse você, levava ela para casa.
Olhe que ela pode contar para seu paizinho,e daí, que é que você vai fazer?
— Vê se não enche! Mayte surpreendeu-se com aquele outro lado do caráter de Nigel. — Se ela quiser ir, ela vai. Eu fico. São nove horas.
Mayte respirou fundo.
— Tudo bem, então, eu vou — afirmou.
— A pé? Perguntou Nigel, sarcasticamente.
— De ônibus, de táxi, de alguma maneira. Não se preocupe comigo. Como você disse, não sou uma criança.
— Mayte, espere aí, não vá — ele disse, hesitando. Prometo te levar para casa daqui a pouco. Vamos nos divertir...
— Onde mora? Perguntou Alanna.
Mayte olhou-a surpresa.
— Perto de Starforth. Uma casa chamada Matlock Edge, em Pendle Vafley.
— Sei onde é — disseAlanna. – Te levo, se quiser.
— Espere aí! Nigel interveio, inconformado. — Mayte veio comigo.
— Mas você não quer voltar com ela — argumentou. — Vamos, Mayte. Essa festa nada tem a ver com você.
Nigel sabia que não tinha.
— Bom, eu... Mayte vacilou, sentindo a pressão da mão de Nigel que respondeu.
— Não ligue pra ela — disse Nigel, olhando Alanna com raiva. — O negócio dela é estragar a minha noite.
Mayte, fique mais um pouquinho. Não quero que pense que eu estava a fim de te levar pra cama.
— E não estava? Inquiriu Alanna. — E então, Mayte? Vai ou não vai? Decida-se.
— Vou — Mayte respondeu puxando o braço e libertando-se de Nigel — Você vem Nigel? Perguntou-lhe. — Ou posso tomar outras providências?
— Vá pro inferno! respondeu ele grosseiro.
Mayte sentiu o rosto corar. Abriu a porta e desceu as escadas com pressa. Graças a Deus descobrira em tempo o verdadeiro Nigel! pensou consigo mesma, arrasada. Sem a interferência de Alanna, não saberia que decisão tomar.
— Ei, espere um pouco Alanna desceu atrás dela e alcançou na rua, em frente ao edifício. Ela não estava
certa se poderia confiar nela também.
— Quer uma carona? Mayte não respondeu. — Sou de confiança a não ser que não goste de andar de moto.
— Tem uma moto?
— Vestida como estou, não posso dirigir um carro, certo?
— Também tenho uma moto, pequena é verdade, mas Miles, mecânico do meu tio, fez uma adaptação para ela render mais.
— Não me diga! exclamou Alanna, interessada. — Venha comigo vou te mostrar a minha. E eu pensando que você era uma mocinha frágil e careta!
A moto de Alanna era uma Suzuki de quase mil cilindradas, capaz correr muito além dos limites de velocidade comuns. Helen sentiu uma ponta de inveja.
— Vamos fazer um empréstimo — disse Alanna, pegando o capace de uma moto estacionada ao lado da sua. — Pronto. Se está preparada vamos embora!
Quarenta minutos depois, a moto atravessou os portões de Matlock Edge a toda velocidade e deteve-se ante o portão do parque. Helen desceu para abri-lo com certa dificuldade, como se os membros de seu corpo recusassem a obedecê-la.
— Algum problema, Mayte? Perguntou Alanna.
— Um pouco de frio, acho — disse Helen, retornando à moto com corpo trêmulo.
A moto avançou, vencendo os poucos metros que restavam.
— Tem certeza de que mora aqui? Indagou Alanna, enquanto Mayte descia em frente porta da casa.
— Bonita, não é? Disse Mayte, sorrindo. — Não quer entrar e tomar uma xícara de chá? Subitamente a porta abriu-se e as duas moças foram surpreendidas por um facho de luz. Um vulto masculino avançou e parou na soleira; obstruindo a luz. Mayte entreabriu os lábios surpresa.
— Pollito! exclamou. — Pensei que só chegaria amanhã! Voltou-se para Alanna e disse em tom baixo: — Sorte a minha ter voltado mais cedo.
Pollito desceu os degraus, seguido atrás pela sra. Gittens. Alanna ergueu as sobrancelhas para Mayte.
— Agora entendo por que quis voltar logo! disse, olhando o vulto que emergia da sombra. Com isso em casa, pra que perder tempo e saúde com Nigel Fox?
Mayte sorriu nervosamente, mas na verdade mal ouvira o comentário.
Agora distinguia bem as feições de Pollito e pôde captar uma expressão de há muito conhecida. Sábia que sua situação não era nada boa.
— Não era um carro esporte, sra. Gittens? Indagou Pollito.
Mayte reprimiu o impulso de correr para abraçá-lo e parou onde estava, imobilizada.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Vi com estes olhos, sr. Chavez — respondeu a governanta. O chão desapareceu debaixo dos pés de Mayte quando Pollito a fitou friamente. — Posso explicar — começou. Alanna ligou o motor da Suzuki. — Está na hora de eu me arrancar, Mayte — disse, pegando o capacete que tomara emprestado. — Outra ho ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08
Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍
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vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14
AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3
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vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39
EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos
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vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42
Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u
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vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10
Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u
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chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53
To amando sua fanfic cont
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vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57
Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess
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vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18
Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!
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carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37
Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!