Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance
— Vi com estes olhos, sr. Chavez — respondeu a governanta.
O chão desapareceu debaixo dos pés de Mayte quando Pollito a fitou friamente.
— Posso explicar — começou.
Alanna ligou o motor da Suzuki.
— Está na hora de eu me arrancar, Mayte — disse, pegando o capacete que tomara emprestado. — Outra hora aceito seu convite para o chá — acrescentou. — Acho que agora não seria muito bem recebida.
— Não,espere...disse Pollito.
Mas os pneus da moto patinaram nas pedras assim que Pollito adiantou-se e tentou segurar a moto.
— Quero falar com você — insistiu.
Alanna sorriu por debaixo do capacete.
— Tchau, garota — e acelerou a moto, que não pôde mais ser controlada e desapareceu na noite em questão de segundos.
Mayte ficou parada, atônita, imaginando a tempestde que seria obrigada a suportar. Subitamente, seu corpo voltou a tremer, desta vez com maior violência.
— Mayte! disse a sra. Gittens, tocando-lhe o braço. — Está gelada! exclamou, lançando um olhar para Pollito.
— Entre, Mayte — ele disse, apontando a porta da casa. — Fecharei o portão, porque, imagino, não deve continuar aberto!
Mayte não fez nenhum esforço para se defender. Que ele pensasse o que quisesse, falou para si mesma.
A sra. Gittens estava certa. Mayte estava gelada, mas não apenas isso: vazia e indefesa como nunca!
Felizmente Ângela não estava por perto quando Helen subiu para o quarto acompanhada da sra. Gittens.
— Onde já se viu andar de motocicleta sem uma proteção contra o frio. — Censurou ela, enquanto ligava as torneiras da banheira. – Se pegar uma pneumonia é que eu quero ver! E o que houve com o rapaz? Não me diga que aconteceu algum acidente?
— Que acidente? Vire essa boca pra lá — Mayte retrucou, irritada. — Nigel preferiu ficar na festa.
— Entendo — comentou a governanta, enquanto adicionava sais na água que começava a encher a banheira. — Espantei-me em vê-la chegando tão cedo. O que saiu errado?
Levou um fora ou algo assim?
— Algo assim — concordou Mayte, sentando-se na beirada banheira. — É absolutamente indispensável que eu tome banho agora? Uma bebida quente daria o mesmo efeito...
— Nada disso! O vento do verão é o pior de todos — A sra. Gittens falava com determinação. — Obedeça e entre na água, vamos, não quero cuidar de doentes pelo resto da semana.
— Está bem, já entendi. — Imediatamente pôs-se de pé e começou a se despir. — Por favor, não deixe Pollito subir. Diga-lhe que conversaremos amanhã de manhã.
— Desde quando tenho o direito de dizer ao seu tio o que ele deve fazer?
Perguntou a governanta, prendendo no alto os cabelos de Mayte com alguns grampos, como sempre fazia na hora do banho. — De qualquer maneira, eu vou tentar, está certo?
Acrescentou, levando o vestido e as peças que Mayte acabara de tirar.
Mayte aproveitou a água morna para relaxar e, ao sair da banheira, já se sentia infinitamente mais disposta.
Enquanto se enxugava com a toalha felpuda, lembrou-se de Alanna e sentiu-se imensamente grata por ela a ter trazido para casa.
A sra. Gittens reapareceu com uma caneca de chocolate quente. Nesse momento, Mayte vestia o seu roupão de seda.
— Bom — disse a governanta, pelo menos não está tão pálida. Colocou a caneca sobre o criado-mudo e voltou-se para Mayte. — Deite-se agora. É bom que durma cedo.
— Daqui a pouco, sra. Gittens, daqui a pouco. O que Pollito falou? Ficou bravo? A que horas ele chegou?
— Acho que faz umas duas horas, não sei ao certo. Parece que o avião atrasou, senão teria chegado a tarde.
— Ângela disse que ele só viria amanhã pela manhã.
— Creio que era esta a vontade dele — comentou a governanta, franzindo a testa.
— Mas ele saiu de lá assim que terminaram as negociações.
Mayte sentou na cama, inclinando a cabeça.
— Está furioso, não?
— E precisa perguntar? Vir de carro com o sr. Fox seria ruim, imagine então na garupa da moto de um homem estranho...
— Não era um homem. Era uma mulher, uma mulher!
— Naquela moto? A sra. Gittens não queria acreditar. — Uma mulher toda vestida de couro?
— Pois é, e foi muito gentil em me trazer.
— Pelo jeito, há muita coisa para explicar, mocinha. Para começar, porque o sr. Fox não a trouxe?
— Que importância tem isso? Perguntou, dando de ombros. Importa que estou em casa.
Como e por que não interessa.
— Seu tio não é da mesma opinião.
— Ele não vai querer discutir comigo hoje à noite, vai? Pediu-lhe para esperar até amanhã?
— Bom, transmiti o recado. Se ele vai respeitar sua vontade, já não sei.
Depois que a sra. Gittens saiu, Helen permaneceu sentada na cama com a caneca na mão. Como sua temperatura já voltara ao normal, decidiu não beber o chocolate e colocou a caneca no criado-mudo. E ficou ali, parada, olhando para o vazio.
Talvez fosse melhor que Pollito subisse para vê-la naquela noite, refletiu. Do contrário; pressentia, passaria uma noite em claro, preocupada com o encontro, que prometia não ser nada amigável. Deveria ter explicado as circunstâncias nas quais tinha sido trazida na motocicleta, e que o motociclista nem de longe era um homem, que Alanna era uma boa garota...
Suspirou desanimada, levantou-se da cama e caminhou lentamente até a janela.
Abriu as cortinas e contemplou o bosque de Jacob’s Hollow iluminado pelo luar. Se Ângela Patterson não estivesse em casa, nada impediria que Pollito subisse e lhe arrancasse explicações. Além disso, a presença daquela mulher era um obstáculo para que ela descesse e antecipasse o confronto... Puxou novamente as cortinas e voltou para a cama.
Naturalmente, considerou, poderia aguardar que Pollito fosse para o quarto e então o procuraria assim, acabaria com a expectativa e eliminaria a indesejável presença de Ângela, que sem dúvida devia estar ávida para acompanhar a conversa. Consultou o relógio e calculou quanto tempo mais teria de esperá-lo.
Logo depois das onze, escutou Ângela subir e, com o coração pulsando acelerado, aguardou os pessos de Pollito. Agora que o momento se aproximava, começou a hesitar, predispondo-se a mudar de idéia. Mas de qualquer modo, pensou, o confronto teria de acontecer, cedo ou tarde.
O tique-taque do relógio de cabeceira tornava-se irritante no silêncio do quarto.
Não conseguia desviar o olhar de cima dos ponteiros, que agora marcavam onze e meia.
Pollito, entretanto, ainda não subira, o que estaria fazendo lá embaixo? Perguntou-se. Por que não subia?
Estaria com algum problema?
Compreendendo que não adormeceria enquanto não tivesse uma resposta a essas perguntas, enfiou os pés nos chinelos macios e abriu a porta do quarto. O corredor estava mergulhado na escuridão. Fechou lentamente a porta atrás de si e andou apressada até o patamar da escada, descendo os degraus sem fazer ruído. Parou no hall e pareceu ouvir as batidas disparadas do coração. Onde estaria ele? Avançou um pouco
e distinguiu uma faixa de luz embaixo da porta da biblioteca.
Caminhou até lá e pensou duas vezes se devia ou não bater. Como nunca teve o hábito de bater à porta da biblioteca, reuniu um pouco de coragem e girou a maçaneta. A porta abriu-se silenciosamente e revelou Pollito sentado, olhando diretamente para ela.
Reinou um longo silêncio: Pollito não esboçou nenhum movimento enquanto a fitava. Mayte, perplexa e imobilizada pelo próprio nervosismo, sentiu-se incapaz de fazer qualquer comentário. De súbito, reparou que ele segurava um copo na mão e que meia garrafa de conhaque descansava na mesinha ao lado.
Imediatamente entendeu o que se passava sacudindo a cabeça num sinal de reprovação, entrou na biblioteca.
— O que quer?
O tom rispido da voz de Pollito fez com que parasse imediatamente. O que poderia responder?
— Fiquei preocupada com você — disse afinal. — Demorou a subir e... O que faz aqui à meia-noite? Deve estar exausto. A sra. Gittens contou que o avião saiu do Uruguai com atraso.
— Isso não é da sua conta — respondeu, ajeitando-se na cadeira endireitando o corpo. — Vá dormir.
Conversaremos amanhã cedo. Nesse momento não tenho condições para nenhuma conversa fiada.
— Não vim para conversar fiado. Vim... para explicar o que aconteceu. Não tive intenção de deixá-lo preocupado, mas vejo que....
Pollito respirou profundamente e, levando a mão ao peito, junto ao colarinho, massageou-o lentamente.
— É tarde para começar a enumerar os erros e os acertos de comportamento — disse, depositando o copo vazio na mesa ao lado. — Vá dormir. Não tenho paciencia para ouvi-la esta noite.
— Mas quero conversar agora.. Não vou conseguir dormir; minha consciência está pesada. Depois, não queria falar na presença de Ângela. O que temos a dizer um ao outro deve ser dito particularmente.
— Concordo — disse, levantando-se da cadeira e fitando-a dentro dos olhos. — O que tenho a dizer só você deve escutar. Mas deixe para amanhã cedo. Já disse, não estou preparado agora.
— Por que andou bebendo? Mayte arriscou. — Não sabia que tinha o hábito de beber assim.
— Não tenho. Só quando a situação...
— Por minha causa?
Pollito inclinou a cabeça.
— Talvez — disse, balançando o corpo para a frente e para trás. — Você há de admitir que me esquenta a cabeça.
Mayte estudou-o demoradamente e então, virando-se, fechou decida a porta.
— Por isso quero conversar — explicou. — Eu tinha certeza de que você ia pensar mal de mim.
— Quer dizer que eu não devia pensar mal? Desculpe, mas se a minha sobrinha sai à noite com um homem de reputação mais do que conhecida por todos, e ainda por cima volta para casa com outro homem, e igualmente duvidoso, o que posso pensar do comportamento dela?
— Que reputação tem Nigel?
— Não sabe?
— Como ia saber? Conheço-o há apenas uma semana!
— Se prestasse mais atenção ao que eu digo... retrucou Pollito. — Oh, mas que importa o que eu digo não é?
Nunca me escuta!
— Pollito, você é que não quer me ouvir!. Mayte curvou-se para examinar o conteúdo da garrafa. — Não foi outro homem que me trouxe para casa, mas uma moça chamada Alanna.
— Está dizendo que o motociclista que fugiu de mim era uma mulher?
— Não fugiu, pelo contrário. Você se pôs no caminho dela. Alanna foi muito gentil comigo.
— Muito gentil? Pollito repetiu com ironia.
— E se não fosse tão exaltado, teria gostado dela também.
— E por que Fox não a trouxe, hein? Perguntou, repondo a garrafa na mesa. — Chama-se Fox o tal que saiu com você, não?
— Ele não quis me trazer — respondeu, levantando os ombros e fazendo uma cara de tristeza.
— Ele não quis sair da festa, é isso?
— Sim... Achou que era cedo, que a gasolina era cara...
Pollito endireitou-se e, tentando manter o corpo equilibrado, deu um passo.
— Diga-me as verdadeiras razões pelas quais ele se negou a trazê-la — disse, apoiando-se na ponta da escrivaninha. — Imagino que brigaram. Por quê? Você de repente descobriu que ele queria levá-la para a cama?
— Não! exclamou ela, indignada. Nada disso...
— Então o que foi? Se não foi sexo, que mais?
Mayte sentiu o sangue subir ao rosto e esquentá-lo de uma maneira quase insuportável.
Estava numa posição desvantajosa, mas precisava explicar tudo.
— Sim, acho que foi... sexo. Permissividade, entende? Por isso quis vir embora.
— Por issso?
— Oh, Pollito, você sabe como são essas festinhas — protestou, como se já tivesse ido a alguma delas — O pessoal bebe demais, fica muito...
— Alto?
— Alto.
— E licencioso.
— Sim. Não! Não é nada disso... Suspirou. – Simplesmente não gostei e quis vir emborá, está bem?
— Imagino como era essa festinha — comentou, estreitando os olhos. — Stripteases, filmes pornô, drogas...
— Pollito, pare com isso!
— Por quê? Desencostou-se da escrivaninha. — Toquei no ponto, nessa festinha havia drogas!
Os lábios de Helen começaram tremer.
— Você acha que sabe tudo, não é Pollito?
— Como posso ficar feliz se a minha sobrinha se mete com drogas, Mayte, pelo amor de Deus, esse Fox planejava deixá-la alta... Se comparar o efeito do álcool que está acostumada a beber com as drogas poderia ser terrível! Helen, como posso consentir na sua amizade com um viciado?
— Não são viciados! Quer dizer, acho que não...
— Acha que não?
— Não sei, Pollito — exclamou, curvando a cabeça. — Mas assim que descobri, vim embora. Nigel... Nigel argumentou que era cedo.
— Nigel! Como foi acabar se envolvendo com Nigel Fox? Saio uns dias e quando volto encontro-a metida com viciados!
— Isso não é verdade!
— Quer me convencer de que Nigel não toma drogas?
— Não sei. Ele disse qualquer coisa sobre cigarros...
— Baseados! completou ele, provocativamente.
— Mas não vi nenhum...
Pollito resmungou alguma coisa ininteligível e balançou a cabeça.
— A sua irresponsabilidade não tem limites, Mayte!
— Cometi um engano, foi só!
— Cometeu dezenas de enganos! Primeiro não verificou o tanque da moto! Deixe eu encontrar com o Osmerod, que ele vai ouvir umas boas.
— Osmerod não tem culpa! Pollito, não aconteceu nada acredite.
— Posso confiar em você, diga me? Avançou para ela e encarou-a.
— Como duvida disso? Indagou, chocada.
— Você me desobedece!
— No que o desobedeci? Mayte sustentou o olhar corajosamente.
— Quando liguei, na semana passada, fui bem claro com Ângela a respeito de sua saída com Nigel. Ela não transmitiu meu recado? Ela não contou que eu não concordava?
— Não — disse Mayte, meneando a cabeça negativamente.
— Mas contou que telefonei, pelo menos?
— A sra. Gittens me falou. Ângela estava dormindo quando eu voltei.
— Realmente?
— Sim... Eram apenas dez e meia... Conversei com ela na manhã seguinte sobre o seu telefonema.
Pollito recuou, mas sem desviar o olhar.
— O que ela lhe disse?
— Bom... nada sobre Nigel.
— Então não devo ter sido muito claro — afirmou ele, num tom demasiado baixo.
— Pois tenho a impressão de que Ângela quis me colocar em apuros. Disse-me que, se eu tivesse um namorado, você passaria a me ver como adulta.
Pollito fitou-a em silêncio, refletindo.
— Por que Ângela lhe diria isso?
— Por que não responde em vez de perguntar? Ciúme, talvez.
— Ciúme? Repetiu, com rispidez. — Não há razão para Ângela sentir ciúme.
— Ângela me contou por que a trouxe para cá.
— E qual foi o motivo? Perguntou com ar distante.
— Para... servir de dama de companhia... Ou o contrário, quem sabe?
— Que diabo está dizendo?
Mayte percebeu que fora longe demais para voltar atrás.
— Ora — começou, encolhendo os ombros, Ângela é uma mulher atraente. Não é o seu tipo talvez, mas aceitável. Não era preciso inventar uma ocupação para ela... eu seria capaz de entender. Posso ser ingênua em algumas coisas, mas depois de viver com você durante catorze anos, aprendi a conhecer a vida!
Pollito levou a mão ao pescoço de Mayte com a rapidez de um animal enfurecido.
— O que foi que disse?
— O que ouviu — afirmou. chocada com a agressividade dele, mas procurando não demonstrar o medo. — E... não pense que me magoa comportando-se desse jeito!
— Eu sei quando magôo as pessoas — retrucou Pollito, apertando-lhe a garganta — Desde quando acha que pode falar comigo desse modo? Eu devia era quebrar o seu pescoço!
— Não está apaixonado por Ângela, então?
— Apaixonado por Ângela?! De onde tirou essa idéia ridícula?
— Gosta dela?
— É uma moça simpática — disse ele, dando de ombros. — Só.
— Mas sempre te dá mais atenção que a mim. — Você me acha um fardo sobre seus, ombros. — Mayte estava trêmula. — Antes de partir de viagem, disse que se arrependia pelo que tinha feito comigo.
— Eu estava arrependido por mim mesmo — murmurou, soltando-a. — Vá dormir, Mayte. Como já disse, não estou em condições de conversar sobre esses assuntos. Não estou sóbrio e você esta muito...
— ... desejável? Provocou Mayte.
— Vulnerável — completou com seriedade. — Vá para a cama, Mayte. Esquecerei o que se passou esta noite.
Vá... vá para a cama.
Mayte hesitou, entreabrindo os lábios. Repentinamente ele ficara estranho, como se temesse deixar transparecer seus verdadeiros sentimentos. Seria possível que Pollito de fato a achava atraente? Por isso a soltara tão inesperadamente? Estaria ele ciente da própria vulnerabilidade?
— Ainda está zangado comigo, Pollito? Arriscou.
— Não.
— Me perdoa?
— Foi o que eu disse, não? Respondeu, dando um suspiro.
— Então por que me mandou subir? Deu um passo na direção dele e segurou-lhe o braço.
— Não lhe basta uma única experiência numa mesma noite? Perguntou duramente. Mayte, pela última vez, deixe-me sozinho, por favor. Não quero magoá-la, mas posso perder o controle.
Ela estremeceu.
— Faça o que fizer, Pollito, não vai me magoar — disse num sussurro, sentindo a tensão entre os dois corpos.
— Mas se quer que eu vá embora, eu vou...
— Deus do Céu! Oh, Mayte... Ele notou a visão insinuante dos seios dela, visíveis por debaixo do roupão.
Ao se virar para sair, Mayte respirou fundo. Pollito sempre tinha o controle da situação, pensou consigo mesma. Era tolice imaginar que algum dia conseguiria persuadilo a fazer qualquer coisa contra a própria vontade.
Antes que ela chegasse à saída Pollito alcançou-a e impediu-a de abrir a porta.
Mayte se deteve, imobilizada. Voltou-se e viu-se cercada por ele, que a olhava com olhos penetrantes.
— Você quer ir agora, suponho...
— Quero... — ela balbuciou.
— Pode ir, não vou impedi-la — disse, tocando-lhe levemente a gola do roupão.
— Não? Perguntou, acariciando também a gola da camisa dele.
— Mayte... Não sabe o que está fazendo..
— Acho que sei — respondeu com suavidade. — Não vai me beijar? Não é o que está pensando fazer?
Pollito riu nervosamente.
— Sim — comentou, sondando corajosamente as curvas do corpo de Mayte. — É o que estou pesando fazer... tem razão... mas é que começo a perder a capacidade de pensar...
Mayte ofereceu-lhe a boca, mas foi a orelha esquerda que ele procurou. Devagar, foi explorando os contornos, seu hálito quente provocando arrepios em Mayte, aumentando sua ansiedade. Ele continuou a deslizar os lábios até alcançar a face ruborizada. Mayte fechou os olhos e sentiu a intensidade de cada toque.. Sensações
desconhecidas e emoções profundas eram desencadeadas, deixando-a desarmada e desejosa de mais carícias.
Finalmente seus lábios se tocaram. Para Mayte, foi como se houvesse uma explosão dentro de si. Abriu a boca para receber a dele como uma flor que se abre ao sol.
Pollito, que antes apenas a sondava, provocando-a, agora parecia ceder a apelos mais sensuais e urgentes.
Em vez de acariciar, a possuía, e com esse impulso estreitou o corpo contra o dela. Mayte pareceu sufocar sob o peso do corpo dele, que exalava um forte e atraente odor, mas o prazer maior vinha do calor dos músculos, da paixão. Ela quase perdeu a lucidez e, extasiada, observou-o soltar o roupão de seus ombros.
— Não está usando nada por baixo? Murmurou com a voz hesitante, enquanto deslizava as mãos pelos seios rígidos.
— Eu ia deitar — ela disse. — Você sabe que durmo nua. Já me viu assim...
— Não, não assim — ele falou, a voz ainda mais grave. — Assim, nunca! E, depois de puxar o roupão até a cintura, suas mãos exploravam as curvas suave do peito de Mayte.
Nunca homem algum a tocara daquele jeito. Nunca sentira os dedos firmes de um homem apertarem seus seios, roçarem os bicos. Excitada e nervosa, desabotoou os botões da camisa dele, abriu-a, e, tirando-a de dentro da calça, colou seu peito contra o dele. O contato era abrasador. De súbito, Pollito baixou as mãos até os quadris de Mayte e, desfez o cordão do roupão, fez com que caísse aos pés dela. Apertou-a num abraço
forte, obrigando-a a sentir a força de sua masculinidade, a urgência de seu desejo.
— Quero você – disse. — Oh, preciso ter você.
Mayte respondeu buscando com avidez a boca umedecida de Pollito, passando os braços em torno do pescoço dele. Com um gemido de angústia, ele procurou se livrar das roupas. Em seguida, levantou-a nos braços e deitou-a sobre o sofá.
— Vou magoá-la. — Ele murmurou, acolhendo o rosto dela entre as suas mãos e cobrindo-lhe os seios com sua boca. — Desculpe — disse beijando-a com ardor.
Mayte deu um grito involuntário e breve, abafado imediatamente pelas carícias apaixonadas que recebia.
Por um instante, Mayte se assustou, compreendendo a dimensão do que estava fazendo, ou do que tinha acabado de fazer. Tentou reagir, mas a sensualidade do beijo e das carícias de Pollito era embriagadora...
Quando ele começou a se movimentar, ela quis protestar, temendo que ele a abandonasse. Pollito, no entanto, continuou a cobri-la de beijos. O corpo agitava-se num ritmo tão alucinante, que era impossível qualquer resistência. Ignorava até onde a levaria; apenas correspondia aos apelos loucos do desejo, transpirando mais e mais, à medida que tentava acompanhá-lo naquela selvagem busca do prazer.
— Oh, eu te amo! exclamou num sussurro fremente. Ele não respondeu. Não era preciso; estava certa de que ambos sentiam a mesma coisa um pelo outro. Tinham sido feitos um para o outro naquele momento, sentia que não poderiam mais se separar.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O ritmo da respiração de Pollito foi ficando cada vez mais pesado e regular. Mayte virou a cabeça para olhá-lo e, surpresa, constatou que havia adormecido. Era uma pena que não estivessem deitados numa cama poderiam dormir até o sol raiar. — Pollito... Acorde, Heath. Não posso ficar aqui. Parecia imposs&iacut ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08
Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍
-
vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14
AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3
-
vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39
EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos
-
vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42
Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u
-
vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10
Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u
-
chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53
To amando sua fanfic cont
-
vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57
Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess
-
vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18
Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!
-
carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37
Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!