Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance
O ritmo da respiração de Pollito foi ficando cada vez mais pesado e regular. Mayte virou a cabeça para olhá-lo e, surpresa, constatou que havia adormecido. Era uma pena que não estivessem deitados numa cama poderiam dormir até o sol raiar.
— Pollito... Acorde, Heath. Não posso ficar aqui.
Parecia impossível acordar Pollito e, embora não o quisesse, era forçada a deixá-lo.
Cruzou o cômodo e recolheu o roupão. Em seguida dobrou cuidadosamente as roupas de Pollito e colocou-as numa cadeira.
Queria evitar uma cena constrangedora com a sra. Gittens ou Ângela, mas não sabia o que fazer. Por fim, resolveu subir para o quarto de Pollito e apanhar uma coberta para cobri-lo. Depois, só lhe restava subir para o próprio quarto.
Lamentava que não tivessem conversado e sentiu-se subitamente sozinha.
Na manhã seguinte, Mayte desceu cedo e correu à biblioteca. Pollito, porém, não estava lá. As roupas dele e a cobrrta também haviam desaparecido. Intrigada, entrou na sala de jantar para tomar o café e constatou que ele já estava à mesa. Correu imediatamente para Pollito abraçando-o por trás e dando-lhe um beijo carinhoso na orelha.
— Que está fazendo, Mayte? O que a sra. Gittens irá dizer, se nos encontrar desse jeito?
Ergueu-se rapidamente e afastou a cadeira para o lado, enquanto Mayte sentavase na cadeira mais próxima dele.
— Que importa o que ela pense? De hoje em diante ela saberá tudo a nosso respeito.
— O que hoje tem a ver com isso?
— Vamos contar pra ela, não vamos? Mais cedo ou mais tarde ela acabará descobrindo. Ou é segredo?
— O que é segredo, Mayte?
— Pollito, você sabe a que me refiro. Pare de fingir...
Pollito suspirou fundo e então desviou o olhar para longe.
— Eu sei, sim, eu sei. Gostaria de não saber.
— Não estou entendendo...
Pollito levantou e fitou-a de longe.
— Mayte, por que permitiu que aquilo acontecesse?
— Por que permiti?
— Sei que não é a culpada... Fui eu que comecei tudo. Mas porque não foi embora quando lhe pedi?
— Porque não quis, Pollito — respondeu, engolindo em seco. — Eu... eu te amo e para mim foi uma experiência maravilhosa. Por que agora tem de estragar tudo, quando...
— Estragar? Estragar? Ontem eu me comportei como... como um bárbaro, como um animal! Eu só podia estar vergonhosamente bêbado para me satisfazer daquela maneira!
Mayte compreendeu o que se passava na cabeça de Pollito. Ele havia feito amor levado apenas pelas circunstâncias, ou seja, por doses álcool... Do contrário jamais a teria tocado — E pare de me olhar desse jeito! Ele disse.
Mayte baixou o rosto, levantando da cadeira.
— Eu acho que cometi outro erro... Não sei o que dizer.
— Não, Mayte, o erro foi exclusivamente meu. Mas isso não altera a situação, isso não me conforta pelo que possa acontecer a você.
— O que quer dizer?
— Eu... Mayte, não compreende a extensão das conseqüências do que houve entre nós ontem à noite.
— Que conseqüências?
— Escute — começou, passando a mão pela testa, o que teria acontecido se, em vez de mim, você tivesse se entregado a Nigel Fox ou a Miles Osmerod?
— Não teria acontecido nada, Pollito... Não amo a Nigel ou Miles.
— E também não ama a mim, Mayte! Pensa que me ama, só porque fui o primeiro homem a... despertar em você um...
— Não, não é assim, de jeito nenhum! Interrompeu-o. Um outro homem não me teria tocado, palavra!
— Você enlouqueceu, definitivamente!
— Por que não pode aceitar que eu te amo? Foi lindo o que houve ontem! Eu não teria deixado acontecer com outra pessoa.
— Mayte... eu não te amo, entende? Gosto de você, é claro, preocupo-me com você..., mas a noite de ontem foi um erro, um engano, um equívoco, sei lá que mais! Eu estava fora de mim! Para mim não foi lindo ou maravilhoso. Nada disso. Foi simplesmente mais uma experiência sexual.
Mayte cerrou os dentes, irritada.
— Por um instante pensei que me amava! Por um momento pensei que gostasse de mim!
— Mas eu gosto! respondeu Pollito, impaciente. E o que resolvermos aqui e agora é o que será daqui por diante.
— Nós continuaremos como antes...
— Não! Vamos mudar as coisas, entende?
— Prometo não contar nada a Ângela, se receia que o faça.
— Ângela que se dane! Ela irá embora desta casa! Com você em Genebra, não haverá nada para ela fazer aqui.
— Mas você disse que Ângela veio para...
— ... para tentar melhorar uma situação, que me parecia intolerável — completou ele. — Pois bem, isso não aconteceu, Ângela não obteve sucesso.
Mayte calou-se, sentindo a garganta seca demais para falar.
— Desculpe-me, mas eu avisei... Mamãe achava que...
— Dane-se a sua mãe! Mayte exclamou, elevando a voz, a ponto de chorar. — Sua mãe não tem nada a ver com a minha vida! Não me mande para a Suíça, Pollito, por favor! Eu seria capaz de morrer!
O quarto estranho em que Mayte estava em Manchester não lhe ofereceria nenhum conforto. Pollito havia transportado todas as suas roupas e objetos pessoais para o apartamento da mãe, que concondara em recebê-la por algumas semanas. Mayte estava arrasada. Sentia falta de Matlock Edge, da familiaridade de seu quarto, onde começara a aprender a compreender a vida. Mas o pior era tolerar a ausência de Pollito.
A saudade parecia querer explodir em seu peito. As horas se arrastavam intermináveis, Mayte cada vez mais triste e certa de que Pollito jamais voltaria para buscá-la.
Muitas vezes perguntava-se o que faria se tivesse a oportunidade de voltar. Teria a coragem de seduzi-lo uma segunda vez? Ou, obedecendo-o, iria se afastar dele, ainda que seu desejo continuasse vivo?
Três semanas atrás, quando Pollito a levara para ficar com a mãe dele, desejou do mais íntimo de seu ser que estivesse carregando no ventre um filho dele. Só assim ele poderia aceitá-la e, através da convivência, aprender a amá-la. Mas o tempo destruiu também essa esperança.
Batidas na porta anunciaram a presença da sra. Chavez, que entrou no quarto já vestida para sair.
— Voltarei às seis horas — disse, colocando suas luvas de pelica. — Se sentir fome, pode comer os sanduíches que estão na geladeira. A sra. Henley virá fazer o jantar, por isso não se preocupe em lavar os pratos.
— Não me incomodo de lavá-los.
— Sei que não, é que não gostaria que você quebrasse mais algumas das minhas porcelanas chinesas. A sra. Henley é cuidadosa e, afinal, é o trabalho dela.
— Pois não, sra. Chavez.
Mayte afastou-se da janela para olhar de frente a mãe de Pollito.
— Estarei de volta assim que for possível — disse a mulher, fitando Mayte.
— Não corra por minha causa — Mayte falou. Afinal, era um alívio ficar livre da mulher. Que jogasse bridge dia e noite, quanto mais tempo se ausentasse, melhor, pensou.
— Fico contente por estar se comportando como gente civilizada — observou a sra. Chavez. — No Santa Helena lhe ensinarão muitas coisas boas.
— Pollito tem lhe falado sobre o colégio? Quis saber, imaginando por quanto tempo ainda teria de morar ali.
— Rupert está providenciando para que você vá para lá no início do outono, daqui a duas semanas. Ora, ora; ele me pediu para não comentar isso...
— Duas semanas!
— Mayte, não será o fim do mundo! garantiu a mulher com impaciência. — Quanto a mim, acho que ja é tempo de você ir para a Suíça. Onde já se viu! Que inseiatez mantê-la em Matlock Edge todos esses anos!
— O que havia de errado comigo em Matlock? Quando era criança, nada... Mesmo quando adulta. Pollito e eu... éramos muitos felizes!
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08
Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍
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vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14
AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3
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vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39
EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos
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vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42
Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u
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vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10
Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u
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chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53
To amando sua fanfic cont
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vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57
Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess
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vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18
Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!
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carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37
Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!