Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance
Mayte levou as mãos a boca.
— Amanhã? Repetiu. — Ele falou por que quer me ver?
— Não sei... imagino que por causa da escola de Genebra — disse a sra. Chavez secamente. — Não perguntei, para falar a verdade. Agora preciso ir andando, senão chegarei atrasada.
— Onde vai?
— Hoje de manhã não lhe disse que tinha um encontro no clube para jogar bridge?
Na certa já se esqueceu.
— Oh, não me esqueci, não.
— A propósito, a sra. Henley deixou comida para você na geladeira.
— Oh, obrigada — Helen respondeu, com o pensamento voltado para a oportunidade de poder ficar sozinha.
Não poderia haver melhor hora de escapar, principalmente agora que Pollito despontava no horizonte. Claro que gostaria de vê-lo.
Seu coração chegou a bater acelerado quando ouvira a sra. Chavez pronunciar o nome dele. No entanto um encontro significaria apenas tocar numa ferida que ainda não tinha cicatrizado.
A sra. Chavez saiu pouco antes das sete horas e Mayte começou a arrumar as coisas apressadamente, pois desejava sair antes que voltasse. Colocou uma das malas junto da porta e, quando estava voltando ao quarto para apanhar a outra, a campainha soou. Por um momento ficou paralisada, mas logo lembrou que não poderia ser a sra. Chavez.
Já estava perto da porta quando lhe ocorreu que poderia ser... Tentando raciocinar rápido se viu com apenas duas opções: esconder as malas e abrir a porta ou simplesmente não atender, como se não estivesse na casa. Se ficasse quieta, sem fazer o menor ruído, fosse quem fosse, decerto desistiria e iria embora.
Mas havia esquecido de outra possibilidade, e foi com os olhos cheios de espanto e um nó na garganta que ouviu a chave girar na fechadura e a porta se abrir.
— Mayte!
Mayte recuou, indecisa ao ver Pollito entrar na sala. Como não se lembrou que ele possuía uma chave?
— Mayte! ele exclamou de novo, sem dúvida notando a mala quase junto da porta.
— Que está havendo? Perguntou, fechando a porta e encostando-se contra ela. — Não finja que não me escutou!
— Claro que o escutei — ela falou, com a voz desaparecendo na garganta. — Não sabia quem estava em Manchester... Sua mãe saiu e fiquei sozinha.
— Isso lhe facilitou a conspiração — ele disse, olhando para a mala.
— Não há conspiração, Pollito — retrucou, respirando pesadamente. — Estou de partida.
— Isso é o que pensa! exclamou, desencostando-se da porta. Passou por ela como um furacão, entrou no quarto dela e perdeu-se nos outros cômodos. Mayte ouviu-o bater portas de guarda-roupas e armários e de novo reaparecer na sala, o rosto fechado e sinistro.
— O que andou fazendo? Perguntou Mayte, avançando inconscientemente para perto dele. — Não roubei nada da sua mãe, só estou levando o que me pertence.
— Mayte, não pensei nada disso... Eu apenas... achei que havia mais alguém aqui, alguém que lhe fizesse companhia, alguém responsável por sua fuga.
— Não existe uma pessoa, mas, um motivo, Pollito. Arranjei um emprego em Manchester. Vou ganhar o suficiente para ser independente. E arrumei um lugar para morar, também.
— Mas por quê?
— Porque não posso continuar dependendo de você e não tenho vontade nenhuma de ir para a Suíça. Não pode me forçar a ir. Daqui a alguns meses completo dezoito anos.
Pollito aproximou-se, as mãos enfiadas nos bolsos.
— Você não precisa desse emprego, Mayte — murmurou. — Vim para lhe oferecer outra opção.
— Estou cansada das suas opções — disse, observando-o caminhar pela sala de estar.
— Tenho a minha. Mas agradeço por finalmente reconhecer que sou adulta e posso levar minha própria vida.
— Não foi o que eu disse, Mayte — ele replicou, parando na soleira da porta. — A minha intenção é conservá-la ao meu alcance... Uma senhora antiga amiga de papai, cujo marido faleceu recentemente, precisa companhia... Vim lhe propor que fique com ela.
Pelo menos até o inverno, quando então, como você mesma diz, será maior de idade...
— Não — disse Mayte, apertando uma mão contra a outra. — Não quero.
— O que pretende fazer então?
— Vou trabalhar num salão de beleza. Tenho um quarto numa casa em Prestside.
— Prestside?! Exclamou inconformado.
— Sei que o lugar não é bom, mas...
— O lugar não é bom? Ele repetiu. — Aquilo é um cortiço Mayte! Por isso está fugindo... Sabia perfeitamente que eu não concordaria com a idéia!
— Você não tem de concordar -replicou. — A vida é minha!
— Acredita mesmo no que está dizendo? Mayte, não vou deixá-la fazer isso.
— Não pode me deter — disse, encarando-o selvagemente. — Lavou as suas mãos, trazendo-me para Manchester. Não se incomodou em me tirar de sua casa. Como agora vem me dizendo que devo fazer isso ou aquilo? Você mostrou nitidamente que não se preocupa comigo, nem um pouco!
— Não é verdade — disse, com a voz tocada por alguma emoção que ele procurava ocultar. — Por me preocupar com você é que tirei-a de casa, não notou isso, sua maluca? Apoiou o braço no console da lareira e, descuidadamente, derrubou um bibelô, que se estilhaçou no chão. — Oh, Helen, não sei por quanto tempo irei suportar esta situação. Preciso muito de você!
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Mayte fitou-o com um ar de incredulidade. — Está me iludindo, Pollito, para que eu faça o que quer. Pollito ergueu a cabeça, seu olhar transbordando uma paixão que a desconcertou. — Desde que partiu, não dormi direito uma só noite! — Oh, Pollito! exclamou Mayte, estremecendo por dentro, incapaz de dar um pa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08
Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍
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vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14
AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3
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vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39
EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos
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vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42
Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u
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vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10
Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u
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chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53
To amando sua fanfic cont
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vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57
Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess
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vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18
Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!
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carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37
Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!