Fanfics Brasil - 2 Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA

Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance


Capítulo: 2

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A srta. Patterson se recompôs enquanto Mayte descia para abrir o portão.


Quando a garota voltou ao veículo, afirmou:


— Aconselho-a a parar de se comportar como uma colegial! Imagino o quanto seu tio deve estar ansioso por ver-se livre de você!


— Meu tio errou em contratá-la, srta. Patterson! — respondeu Mayte rudemente. — E se eu não gostar do seu jeito de trabalhar e de se comportar, farei com que volte logo para Londres.


— Não creio — retrucou a srta. Patterson. — O Sr. Chavez me alertou que seria difícil lidar com você. Ele...ele disse que era uma menininha mimada e que... Aprovaria todos os meus métodos de educação!


— Mentira! — Mayte gritou descontrolada, demonstrando seus verdadeiros sentimentos por aquela estranha.


Sabia, porém, que fosse lá o que Pollito lhe havia dito, não poderia dar a entender que a srta. Patterson era mais forte que ela e que, portanto, conseguiria domá-la!


— Lamento, mas é a pura verdade — afirmou a srta. Patterson com brandura, erguendo a mão e apontando para trás. — Não vai fechar o portão?


Acho que seu tio não quer os cavalos lá fora, pisoteando as flores do jardim.


Com os punhos cerrados, Mayte saltou do carro, fechou os portões e, antes de retomar, limpou as lágrimas que escapavam de seus olhos.


Era difícil reprimir seus sentimentos frente àquela intrusa. Sempre fora espontânea, impulsiva, jamais escondeu de Pollito o que quer que fosse. E não era assim que se relacionava consigo mesma? E ele, que sempre lhe pareceu sincero, teve o atrevimento de criticá-la pelas costas! Sentia-se magoada, humilhada, exatamente como na noite em que mergulhou nua na piscina e foi surpreendida pelo olhar zombeteiro de Heath. Também os olhos da srta. Patterson, naquele momento, eram zombeteiros!


Em frente à casa havia uma fonte cercada por um caminho de cascalhos.


Mayte conduziu o jipe sobre ele e estacionou com cuidado. Virou-se para trás e, com um movimento de olhos, indicou à passageira que finalmente tinham chegado e que ela podia descer.


A srta. Patterson desceu e estudou o lugar com evidente satisfação. Seus olhos passearam por toda a fachada da casa, detiveram-se nas janelas altas que ladeavam a porta principal e subiram buscando a chaminé, que se mantinha firme sobre o telhado de um sótão aparentemente desocupado.


— Lindo! — exclamou entusiasmada, e voltou-se para Mayte. Nesse momento, abriu-se uma porta às suas costas.


Mayte, que estava pronta para levar o carro à garagem, ficou mediatamente paralisada. Mas suspirou com alívio ao ver que se tratava apenas da governanta. A srta. Gittens olhou escandalizada para a recém-chegada que ajeitava o elegante vestido.


— Mayte! — exclamou. — Você teve coragem de ir buscar a senhorita neste... — E interrompeu-se, descendo para receber a nova moradora. Deve ser a srta. Patterson! — acrescentou, estendendo a mão. – Espero que tenha feito boa viagem. Sente-se cansada, provavelmente.


— Oh, a viagem não foi tão longa quanto eu esperava — afirmou, cumprimentando rapidamente a governanta.


— Mas sem dúvida estou contente por ter chegado a salvo. Tenho a sensação de que fui surrada o tempo todo nas costas!— O Land Rover é um veículo prático, mas não confortável lamentou Mayte, embaraçada com o olhar de censura da Sra. Gittens.


— Se eu fosse você — disse a governanta — guardaria o jipe imediatamente. O Sr. Chavez está para chegar e tenho certeza absoluta de que não vai aprovar o que fez.


Mayte deu de ombros.


— A bagagem dela está aqui atrás — informou, sem se mexer para pegála.


Resmungando, a Sra. Gittens foi até a porta da casa e chamou o velho Arnold Wesley para descarregar as malas. Mayte, porém, não permitiria que o velho empregado fizesse isso e, com um suspiro de desgosto, saltou do jipe, retirou as malas, colocou-as no passeio e tomou a subir, ligando o motor.


Miles Osmerod, que cuidava da manutenção dos veículos e, quando necessário, servia de motorista, achava-se no pátio da garagem polindo o Mercedes metálico que Helen deveria ter usado para apanhar a visitante.


Quando Mayte parou o Land Rover, fazendo os pneus cantarem, ele sorriu.


— Por que está com o rosto tão vermelho? Ele perguntou.


— Ela chegou — respondeu Mayte, enfiando as mãos na jaqueta desbotada. — É tão nojenta quanto eu imaginava.


— Nojenta? Miles pareceu surpreso. — Heath não disse que era uma moça loira e bonita?


— Disse, disse, sim! — Cortou Mayte. — Ela é tudo o que ele disse.


Acontece que... Bom, ela não foi com a minha cara!


— Não está querendo dizer que você é que não foi com a cara dela?


Miles encostou-se no capô do jipe.


Miles era dois anos mais velho que ela, tinha dezenove anos e praticamente a mesma estatura. Nos últimos dias Mayte percebeu que o rapaz passara a vê-la com outros olhos quando ficavam sozinhos. Miles era simpático e bonito, mas nunca tivera tempo de pensar nele como homem, uma vez que Pollito não lhe saía da cabeça, e raramente via em Miles mais que um amigo.


Agora, porém, encostada ali ao lado dele, precisava de compreensão. Até a Sra. Gittens a havia censurado, e se a srta. Patterson comentasse com Pollito qualquer coisa sobre o Land Rover... .


— O que houve de errado? Perguntou Miles, tocando-lhe os cabelos delicadamente.


— Por que pergunta? Mayte retrucou, voltando-se para ele.


— Conheço você muito bem, não conheço? Essa senhorita disse alguma coisa desagradável? Disse que ela e Pollito são mais que amigos?! Ora, Mayte, não é a primeira vez, é? Sempre vai aparecer alguma mulher por aqui...


— Ela disse que Pollito falou que sou uma menininha mimada murmurou, e olhou para o rosto de Miles, buscando conforto mas encontrando apenas um risinho maroto. — Não tem nada de engraçado! — exclamou, afastando-se para ir embora.


Miles a impediu de sair.


— Mayte, será que você não enxerga?


— Enxerga o quê?


— Que você é mesmo uma meninha mimada! — Tomou-lhe a mão. Por isso ficou tão aborrecida com o que ela disse.


— Não sou, não! — exclamou indignada. — E você é chato! – Puxou a mão, golpeando-o no estômago.


Miles recuou o corpo e inclinou a cabeça, beijando-a de surpresa. Mayte não se moveu, sentindo a pressão dos lábios úmidos dele e concluindo que, entre todos os beijos que tinham trocado, aquele de fato era o mais apaixonado.


Miles desprendeu os lábios e apalpou os seios que se insinuavam por debaixo da jaqueta. Empurrou-a levemente contra o jipe, mostrando-se cada vez mais excitado.


— Miles! O que pensa que está fazendo?


Miles logo se afastou. Mayte, chocada, apenas arregalou os olhos. Os dois, envolvidos um com o outro, não tinham escutado Pollito se aproximar.


Voltaram-se ainda aturdidos e viram-no sentado no Porsche verde estacionado a poucos metros.


— Será que vocês podem me dizer o que estavam fazendo? Pollito estava muito zangado. Os dois permaneceram emudecidos. — Miles Osmerod, por acaso vou ter de obrigá-lo a falar? Desde quando tem essas intimidades com a minha sobrinha? Há quanto tempo você se comporta dessa maneira?


— Pollito, não aconteceu nada entre nós — explicou Mayte, a voz presa na garganta. Deus do céu! Pensou.


Nunca vira Pollito tão furioso. Teria ele descoberto que ela fora apanhar a srta. Patterson com o Land Rover?


— Sinceramente... Miles estava me beijando, nada mais.


A verdade não era exatamente essa, mas não desejava complicar Miles.


Afinal de contas, ela havia consentido.


Pollito desceu do carro e caminhou direto para Miles, ignorando a presença da sobrinha.


— Olhe para mim — disse. — Ouça bem o que vou dizer: se tornar a encostar um dedo em Mayte, parto-lhe a cara! Deu para entender bem?


— Deu, sim, senhor — respondeu Miles, e preparou-se para completar a resposta. Pollito, entretanto, deu meia-volta e afastou-se apressado.


— Venha comigo, Mayte — Pollito ordenou, dirigindo-se para o carro.


Mayte gesticulou para Miles, desculpando-se, e sem outra alternativa seguiu o tio.


Enquanto se arrumava para o jantar, Mayte tentava compreender por que havia se saído tão mal no incidente daquela tarde. Se ela não tivesse se perdido em explicações que ele não pedira, se tivesse se comportado como uma pessoa madura... Com certeza não estaria agora se sentindo tão arrasada.


Suspirando, sentou-se no banco estofado em frente à penteadeira e examinou a imagem refletida no espelho.


Havia chorado tanto que as olheiras revelavam-se por baixo da maquilagem.


— Droga! — blasfemou.


Descansou o braço sobre a madeira polida e fungou o nariz desalentada.


Por quê? Perguntou-se. Por que sempre se sentia como vítima depois de uma discussão com Pollito, quando ele, um segundo mais tarde, já voltava ao normal e conversava naturalmente com a Sra. Gittens? Era ele que continuava a tratá-la como criança e ela acabava entrando no jogo dele.


Na verdade, não estava zangada com Pollito pelo modo com que repreendeu Miles. Ao contrário, era honesta o suficiente para admitir que a intervenção dele só lhe trouxe alívio, ainda que desencadeasse novo
desentendimento. A atitude de Miles serviu principalmente para alertá-la contra os perigos daquele relacionamento, uma vez que não se sentia atraída pelo rapaz. Quanto a isso, só podia agradecer a Pollito.


Mas estremecia ao lembrar da conversa que tiveram quando ficaram sozinhos, logo após o incidente. Ele a encarou impaciente e perguntou com rispidez:


— Desde quando aquele paspalho toma a liberdade de tocá-la?


— Pollito, não é o que está pensando... É que... Bom, quando levei o jipe para a garagem, ele ficou com pena de mim e... — Baixou a cabeça e fixou o olhar no chão. — Acho que eu mesma queria aquilo...


— Como assim? Sofreu algum acidente com o Land Rover? Já não lhe pedi diversas vezes que não corresse?


— Não, não corri — explicou. — E não houve nenhum acidente.


— Por que então ele ia sentir pena de você? O que aconteceu? É melhor você mesma me contar, antes que a Sra. Gittens o faça.


Mayte ergueu a cabeça instintivamente, como que iluminada por uma idéia.


— Quer dizer que ainda não falou com a Sra. Gittens?


— Não. Quando cheguei fui direto à garagem. Por quê?


— Oh, Deus do céu! — exclamou, relaxando os ombros. — Pensei que soubesse... Pensei que por isso tinha ficado tão furioso...


— O que havia para eu saber? Mayte, vamos, conte logo? O que é que eu devia saber?


— Não se lembra?


— Lembrar de quê?


— Você me mandou ir a um lugar hoje à tarde...


— Céus! Claro que me lembro — começou Pollito, finalmente compreendendo. — O Land Rover! Balbuciou. — Você apanhou Ângela Patterson no... — Agarrou-a pelos braços. — Diabos! Esqueci-me dela completamente!


Isso já era um conforto, pensou Mayte, mas seu alívio durou pouco.


— Sua pestinha! — bradou Pollito, corando de raiva. — Um dia vou lhe dar a surra que bem merece!


A violência das palavras dele devolveu-lhe a coragem e, reunindo as forças que lhe restavam, Mayte o provocou:


— Você não é homem suficiente para isso, Christian Chavez!


Libertou-se dele com violência e andou até a casa entrando pela porta da cozinha. Ignorando a perplexidade de Cook, subiu até o andar superior e trancou-se no quarto. Pollito não a seguiu mas só sentiu-se segura depois de trancar a porta.


E agora ali estava, prostrada sobre o banco da penteadeira, estudando os olhos avermelhados e o rosto inchado. Já havia se passado três horas, e ainda receava descer Para o jantar com Pollito e Ângela Patterson.


Havia sido a Sra. Gittens que, depois de insistir muito, conseguiu fazê-la abrir a porta.


— Você sabia que isso ia acontecer — comentou a senhora, recolhendo as roupas que Mayte deixou espalhadas pelo chão. — Se vista — aconselhou, vendo-a apenas com o roupão de seda. — Seu tio a espera para o jantar. Quer que conheça melhor a moça que chegou hoje à tarde.


— Creio que não há muito mais para eu conhecer — retrucou Mayte, sentada na cama com as pernas cruzadas.


— Soube que você foi grosseira com a moça — disse a Sra. Gittens. Se não quer que Pollito venha buscá-la à força, sugiro que se esforce para ser gentil.


Mayte tomou a suspirar, imaginando a roupa "social" que deveria vestir. A idéia de jantar em companhia de Ângela Patterson lhe dava calafrios, mas se ausentar da refeição poderia ser pior. Pollito não iria perdoá-la.


Seu quarto dava para os fundos da casa. À direita, as imensas árvores projetavam sombras compridas no cair da tarde, quando morcegos começavam a voar, esbarrando nos galhos cobertos de folhas. À esquerda, onde havia o campo de tênis e a piscina, telas de arame forradas de rosas amarelas escondiam os vestiários. O quarto em si era espaçoso, e a mobília combinava com o estilo da casa e a paisagem: guarda-roupas embutidos gigantescos, uma penteadeira ampla e quadrada com espelhos e uma cama enorme, grande o
suficiente para acolher várias pessoas.


Lembrava-se ainda do medo que sentiu quando Pollito a colocou pela primeira vez naquela cama, embora ele estivesse sempre presente para, habilmente, espantar-lhe os temores... Quando despertava aos gritos por causa de um terrível pesadelo encontrava-o sentado na cama, pronto para confortá-la...


Em seguida, quando ficava sozinha novamente, sentia profundamente a ausência dele, mas acalmava-se porque tinha certeza de que seria socorrida quando precisasse.


A Sra. Chavez, mãe dele, discordava de sua presença na casa. O marido morrera repentinamente quando Pollito tinha apenas dezenove anos, o que o obrigou a abandonar a faculdade para cuidar dos negócios. Pollito tinha vinte e um anos quando Mayte passou a morar ali e a mãe dele, inconformada, não perdia uma só oportunidade para criticá-lo pela decisão de acolher a criança.


— A menina não tem o nosso sangue, Christian! Todos vão começar a falar! — argumentava ela.


Era das poucas pessoas que o chamavam de Christian, mas suas súplicas nunca foram atendidas. O pai de Mayte não tinha parentes vivos e Pollito e a mãe eram os únicos com direito a reivindicar a tutela da menina.


Dava graças que a Sra. Chavez não mais vivia ali em Matlock Edge...


Não havia sido fácil suportar as pequenas provocações, as palavras ásperas, as dolorosas indiretas que a senhora lhe dirigia quando Pollito eventualmente se ausentava de casa. Quando Mayte completou dez anos, a Sra. Chavez resolveu se mudar para Manchester, contentando-se com as visitas mensais que Pollito lhe fazia.


Apesar de longe, continuava a insistir que o apego de Pollito por Mayte lhe causava desgosto e a deixava doente.


Enxugando as lágrimas, Mayte abriu as portas do guarda-roupa. Não gostava daqueles vestidos sofisticados, cuidadosamente enfileirados ali. Por ela, usaria sempre seu velho jeans que a deixava tão à vontade. Além disso, nos últimos tempos jantava sozinha, sentada em frente à televisão, sem se preocupar com a aparência.


Quando, porém, acontecia de descer para jantar com Pollito, esforçava-se por colocar uma saia e uma blusa.


Não poderia se vestir assim desta vez, porque duvidava que Ângela Patterson apreciasse roupas tão comuns.


O ponteiro do relógio corria e não queria que Pollito viesse à sua procura.


Então, tomou um banho rápido e, sem pensar mais, decidiu-se pelo simples conjuntinho de saia e blusa. Que Ângela Patterson pensasse o que quisesse!


Abotoava a blusa quando ouviu batidas na porta.


— Já vou, já vou — respondeu, imaginando que fosse a Sra. Gittens.


— Estou acabando de abotoar a blusa...


Interrompeu-se bruscamente ao ver a porta se abrir e o vulto de Pollito parar à sua frente. Ele vestia um temo claro que ressaltava a pele bronzeada e a elegância do corpo ágil e forte.


— Oh! — exclamou Mayte, dando-lhe as costas e apressando-se em fechar a blusa. Felizmente, para sua surpresa, ele não estava irritado.


— Deixe que eu ajudo -disse ele, parando atrás dela.


— Não!


— Não?


— Quero dizer, você não sabe. — Corrigiu, os dedos trêmulos e impacientes.


Ele a segurou pelos ombros e fez com que virasse e o olhasse de frente.


— Como não sei? Indagou, afastando as mãos dela e prendendo os botões nas casas. Subitamente, seus dedos tocaram-lhe os seios por acaso e imediatamente ele tirou a mão. Desviou o olhar e andou em direção à porta, inquieto, como se tivesse algo a dizer. Finalmente deteve-se, voltou-se e fitou-a nos olhos. Na sua expressão esboçou-se um pouco da irritação que Mayte conhecia. — Escute... Acho que hoje à tarde nós dois nos excedemos... Fui rude, admito. Tive motivos, bem sei, mas... De qualquer maneira — disse, levando uma
mão ao pescoço, minha intenção não era magoá-la.


Os lábios de Mayte tremiam e mais uma vez ela lhe deu as costas para desprender a fita do cabelo.


— Quem disse que você me magoou? Perguntou, tentando controlar o tremor da voz.


— A Sra. Gittens me contou que a surpreendeu chorando respondeu, aproximando-se dela devagar.


— Oh... A Sra. Gittens! Exclamou, soltando o cabelo nervosamente.


— Sim, a Sra. Gittens! Pollito insistiu, alisando-lhe os cabelos. Imagino que fui injusto... No ano que vem você completará dezoito anos. Idade para casar, se quiser. Idade em que terá liberdade para ver o jovem Miles...


Se for a ele que ama.


— Não seja bobo, Pollito! — disse, sacudindo a cabeça para desvencilhar-se das mãos dele e procurando a escova. Estaria ele arrependido? Teria esquecido o que ela havia feito com Ângela Patterson? Não estou interessada no "jovem Miles", como o chama. Não fique me defendendo, Pollito. Não sou sua filha!


— Mas tenho idade para ser seu pai, não tenho? Bom, pelo jeito não aceita minhas desculpas. Vou descer.


Não quero atrapalhar você...


Sem dúvida ele se divertia com ela, pensou Mayte, esforçando-se por não replicar à altura.


— Obrigada... — comentou, e continuou a falar antes de ele chegar à porta: — Pollito, fico contente por não estar mais bravo comigo.


— Eu disse que não estou? Entreabriu os lábios num sorriso irônico. — Só queria que soubesse que não ignoro o fato de que você está crescendo.


— Verdade?


— Verdade — confirmou sem ênfase. — Você me faz sentir envelhecido.


E antes que ela pudesse responder, retirou-se.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Tal como Mayte previu, o jantar transcorreu numa atmosfera deprimente. Reuniram-se na sala de jantar da família, um dos menores cômodos de Matlock Edge, em cujo centro havia uma mesa circular datada do século XVIII. As paredes eram forradas com painéis de madeira de carvalho, ornamentada com pequeninos botões de rosa. O teto era ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08

    Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14

    AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3

  • vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39

    EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos

  • vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42

    Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10

    Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u

  • chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53

    To amando sua fanfic cont

  • vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57

    Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18

    Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!

  • carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37

    Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!


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