Fanfics Brasil - 5 Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA

Fanfic: Menina perigosa(Adaptada) Mayte & Christian TERMINADA | Tema: Chaverroni romance


Capítulo: 5

374 visualizações Denunciar


Mayte saiu e subiu as escadas correndo, fechando-se no quarto. Era cada vez mais difícil reprimir os sentimentos que atormentavam seu coração.


— Como posso odiar você, Pollito, se eu te amo — disse a si mesma, enxugando as lágrimas!


Marion Marsden foi ao quarto de Mayte no exato momento em que ela se amimava para descer.


— Atrapalho? Perguntou à senhora, vendo-a de roupão.


— Claro que não, entre. Afastou-se para dar passagem à mulher. Talvez me ajude a escolher uma roupa.


Marion estudou o amplo quarto com um ar de admiração.


— Mayte, seu quarto é realmente maravilhoso! Disse, abrindo os braços e respirando profundamente. Sentira falta dele, quando se casar. Em Matlock não existem muitas casas como esta.


Mayte fechou a porta com impaciência.


— Por que de repente todo mundo me fala de casamento? Não quero me casar, pelo menos não na minha idade.


— Quem mais lhe falou nisso? Marion falou sentando-se na beirada da cama. Mayte não respondeu. Oh, você esta linda — observou, procurando mudar de assunto.


— Obrigada — disse Mayte — a senhora também. O que devo vestir?


Marion, porém, estava olhando distraidamente a própria imagem refletida no espelho e pareceu não ouvi-la.


— Estou ficando de cabelos brancos... Feliz de você, que não se preocupar com isso ou ter medo de engordar...


— Não é bem assim — disse Mayte, suspirando. — A srta. Patterson acha que sou gorda.


— Srta. Patterson? Oh, a mulher que Pollito contratou para ensiná-la. Eu a conheci durante o chá... Se eu fosse você, não a levaria a sério. Acredite, ela deve estar sentindo inveja. Afinal, você tem o mundo nas mãos, não tem?


-Tenho?


— Ora, Mayte, você entendeu o que eu disse. Bom, o que deve vestir...


— Não, não, espere... a senhora acha que sou gorda?


— Está querendo elogios!


— Responda, sou gorda?


— Claro que não!


— Também não sou magra, não é?


Marion balançou a cabeça.


— Está no ponto, minha querida. É esbelta, asseguro-lhe, nem gorda nem magra. E com esse cabelo...


— Devo cortá-lo?


— Cortá-lo? Marion admirou-se. Que idéia! Duvido que Pollito aprovaria. — Interrompeu-se ao notar a impaciência de Mayte. — Seu cabelo é das coisas mais lindas em você. Seria loucura cortá-lo.


— Foi o que pensei...


— Então, já que acabou de se admirar...


Mayte corou e, como que despertando de um sonho, disse:


— O vestido. Vou mostrar-lhe o que compramos.


Tirou do guarda-roupa os dois vestidos e a túnica e submeteu-os ao julgamento de Marion.


— Gosta? Perguntou Mayte, passando a mão pelo vestido de cetim azul que servia tanto para o dia como para a noite. Ou gosta mais deste — acrescentou, apontando o outro, de seda. — É macio, não é?


— Sim — afirmou Marion, sem muito entusiasmo, examinando o vestido e olhando o corpo de Mayte. Mayte também foi perdendo o entusiasmo e, aos poucos, seu sorriso recuou.


— A senhora tem dúvida se fica bem em mim. Por que não diz a verdade?


Sou gorda, como Ângela diz?


— Você não é gorda, Mayte! — assegurou Marion. — Os vestidos são lindos, mas não sei se para uma moça da sua idade.


— O que quer dizer com isso?


— Mayte, você e Emma têm praticamente a mesma idade e, para ser sincera, eu não permitiria que ela usasse uma roupa dessas.


— Por que não?


— Ainda pergunta? Porque são perfeitos para uma mulher mais adulta; alguém assim como a srta. Patterson.


— Marion, não sou mais criança.


— Mas também não é uma mulher madura. Onde comprou? Aposto que não foi numa seção de roupas jovens.


— Na Mallory’s.


— Uma loja de Bradford?


— Não, de Manchester. Ângela achou que as roupas das butiques não serviam.


— Mas é lá que estão as roupas mais descontraídas. Pollito devia ter-me consultado sobre isso.


— Oh, Marion, o que é que eu vou usar, agora? A túnica?


— Esta noite não — respondeu a senhora. — Está quente. — Fez uma pausa. — Você não tem uma saia no guarda-roupa?


— Outra vez saia? Queixou-se Mayte.


— Muito bem, você tem a saia. Não poderia emprestar uma camisa de Pollito?


— Pollito?


— Uma camisa de mangas bem largas e compridas, de preferência. Arranje a camisa e depois explico o que vamos fazer.


— Mas como é que vou arranjar uma camisa de Pollito?


— Peça a Sra. Gittens — Marion aconselhou, com ares travessos. — Aposto que ela sabe melhor o que ele tem no guarda-roupa. Mas peça-lhe com muito jeito. Vá depressa menina, não temos muito tempo.


Vinte minutos mais tarde, Mayte olhou-se no espelho encantada. Ninguém diria que uma saia preta, combinada com uma camisa masculina formaria um conjunto tão gracioso?


A Sra. Gittens trouxera-lhe uma camisa de seda, mas ao entregá-la fez questão de explicar que não aprovava aquela ação clandestina.


— Não sei o que o Sr.Chavez vai dizer — disse, ignorando os agradecimentos de Mayte. Vocês não acabaram de comprar roupas novas em Manchester?


— Sim — confirmou Mayte,esfregando a seda contra a pele. — Acontece que a Sra. Marsden as achou comportadas demais por isso ela vai me ajudar a me vestir de outro jeito.


— Ora! Disse a Sra. Gittens, retirando-se e resmungando mesmo assim.


Mas quando ela visse o resultado da idéia de Marion, pensou sem dúvida se convenceria. A camisa de seda branca aberta no peito realçava o pescoço, onde se pendurava um medalhão de prata que ela lhe emprestou.


Parecendo um blusão, a camisa cobria praticamente os quadris de Mayte, mas estava presa à cintura com uma fita também de seda. As mangas compridas, presas por duas pulseiras que Heath trouxera do Marrocos, ajustavam-se nos pulsos.


— Bom, que acha? Perguntou Marion, tocando-lhe os ondulados que caíam suavemente sobre os ombros.


— Interessante. — Maravilhoso! Mayte exclamou, abraçando a mulher.


Ótima! Fiquei... há... Sensual...


— Agora ponha as sandálias e vamos descer. Já estamos quinze minutos atrasadas.


Quando Mayte e Marion finalmente desceram, Pollito e os outros já estavam reunidos no pátio, bebendo aperitivos. Ângela, como sempre usava um vestido preto sofisticado. Greg vestia um terno escuro. A jaqueta verde de Pollito dava um colorido ao ambiente. Mayte, para sua própria surpresa, atraiu todas as atenções Ângela entreabriu os lábios, numa clara expressão de perplexidade como se pedisse uma explicação. Pollito, ao contrário, não se mostrou surpreso, mas franziu a testa ao verificar o entusiasmo de Greg. Mayte enrubesceu imediatamente.


— Se me permite dizer, está provocante esta noite — comentou Greg, rompendo o silêncio que se seguiu à aparição de Mayte. — Pena não haver jovens aqui para cortejá-la.


— Obrigada — disse Mayte, sorrindo sinceramente. — O senhor também está muito elegante — afirmou, ignorando os olhares hostis de Ângela. — Um terno como esse sempre valoriza a elegância de um homem.


— Um terno como esse esconde uma infinidade de pecados — retrucou Marion, cutucando o estômago do marido. — Oh, Pollito, eu tomaria um licor; se fosse possível. E você, Helen? O que vai beber para comemorar a conquista da sua... independência?


Mayte lançou um olhar nervoso para Pollito, enquanto ele servia o licor.


— Não sei... — murmurou. — Talvez um Martini seco.


— Licor — disse Pollito, fechando a questão. — Tem a aparência de uma mulher adulta, mas ainda é menor de idade.


— Pollito, não seja um desmancha-prazeres — interveio Greg, tocando o cotovelo de Helen. — Humm, está cheirosa também. Que perfume é? “Chanel n.° Cinco”?


— “Charlie” — informou Mayte. — Você e Marion me deram de presente no último Natal.


— E combinou muitíssimo bem com você — observou Marion. — Pollito, a que horas vamos jantar? Confesso que este lugar me desperta o apetite. — Fez uma pequena pausa e prosseguiu: — Concorda, srta. Patterson?


Ângela, que contemplava as roseiras do jardim, virou a cabeça para Marion Marsden e fitou-a com indiferença.


— Em geral como muito pouco, Sra. Marsden. Quanto a isso, sou uma mulher de sorte.


— Pois se tivesse que satisfazer o apetite de um homem todos os dias, correria o risco de mudar esse hábito.


— Duvido. — Ângela sorriu friamente. — Deve-se sempre tentar conciliar os apetites, não acha?


— Depende da espécie de apetite a que está se referindo — comentou — Greg com franqueza.


— Ângela, nunca teve de cozinhar para um homem? Não se importa se a chamo de Ângela, não? É assim que Pollito a chama, não é?


— Claro, me chame de Ângela... E respondendo à sua pergunta, cozinhei para um homem durante anos: meu pai.


— Oh! Exclamou Greg sorrindo e, para alivio de Ângela, acabou perguntando sobre o preço do petróleo e derivados.


— Onde arranjou essa... roupa, Mayte? Inquiriu Ângela, quando tiveram a oportunidade de ficar próximas.


Marion havia se afastado para olhar as flores plantadas perto da quadra de tênis.


— Sugestão de Marion — respondeu Mayte, mas desejou ficar calada. Não ficou bonito?


— E as roupas que compramos em Manchester? Já,imaginou a situação que você me teria colocado se tivéssemos outros hóspedes esta noite?


— Como assim?


— Seu tio empregou-me para lhe dar orientação sobre o modo como se veste — explicou com impaciência. — Posso adivinhar a opinião dele. E serei obrigada a dizer que você não me dá ouvidos.


— Os vestidos que compramos são comportados demais para mim murmurou Mayte. — Marion disse que...


— Marion, Marion... Marion por acaso sabe alguma coisa de roupas? O vestido dela deve ter pelo menos uns vinte anos!


— Não seja injusta, Ângela.


— Não — como pode confiar nas opiniões de Marion?


— Gostei dessa solução — comentou Mayte, olhando o colarinho desabotoado. — Sinto que... sou eu!


— Desajeitado, desalinhado nem sei o que mais. Sim, sim, exatamente como você. Mas, enfim, se é assim que quer se vestir...


— Posso servir o jantar, Sr. Chavez? Perguntou a Sra. Gittens interrompendo providencialmente a discussão das duas mulheres.


Pollito balançou a cabeça afirmativamente.


— Marion, vamos entrar que a comida está na mesa — disse Greg.


Ângela esboçou uma careta de desgosto ao ouvir a voz do homem, Mayte divertiu-se com a situação.


Terminada a refeição, Mayte finalmente viu-se sozinha.. O café estava sendo servido no terraço para onde foram Ângela e o casal, Pollito, vendo que Mayte estava sozinha deteve-a pelo pulso. Helen ficou perturbada pelo aperto firme dos dedos dele, sentindo o sangue ferver nas veias.


— Gostei do seu progresso — comentou ele com calma, que brincava com a outra mão no colarinho da camisa usada por ela. Amanhã cedo darei os parabéns à Ângela. Foi um belo serviço.


Tomada de surpresa, Mayte não soube o que responder. Entendendo o silêncio como consentimento, Pollito soltou-a abruptamente.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

— Vá com os outros — disse. — Quero falar com a Sra. Gittens. A comida estava realmente excelente, não estava? — Ângela não... Quero dizer, eu... eu... — Mayte, agora não. Pollito afastou-se em seguida na direção do hall recusando-se a ouvir qualquer explicação. Muito be ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • andy_limaah Postado em 18/07/2016 - 09:52:08

    Ficou igual a outra fic, ela é uma adolescente imatura que conhece uma cara mais velho. Ele finge odiar ela, mas o final é que eles se amam. Mas ficou ótima😉😉😍😍

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 01:03:14

    AAAAAH, que lindos,eles se casaram *-* Pensei que o Pollis ia dar a louca e fazer mais uma besteira mas ele foi atras dela ... Tava na cara que ele estava era com medo do que o povo pensaria deles, ainda bem que deu certo. Mais uma fic linda sua mana Jess, parabens >< Amei amei amei! <3

  • vondy4everponny Postado em 17/09/2014 - 01:19:39

    EITA que agora o Chris não se segura KKKKK Mas mesmo assim, acho que a Maite está sendo muito fraca, ele mesmo falou 'vou magoa-la' e vai mesmo, to sentindo isso :/ Argh, esse Nigel é um nojo, affe, e ja cansei dessa garota de programa que é a Patterson, ja pode mandar matarem ela Jess kkkkkkkkkk Beijos

  • vondy4everponny Postado em 15/09/2014 - 00:38:42

    Já quero Christian morrendo de ciumes da Mai com esse Nigel u.u

  • vondy4everponny Postado em 13/09/2014 - 17:59:10

    Na boa, onde está o orgulho da Maite? Eu sei que ele é o amor da life dela e tudo mais, mas ela tem que parar de beija-lo quando dar na telha, isso só enfurece ele depois [tipo quando ela apanhou, é maldade mas eu ri kkkkkkkk] Porém esse ultimo beijo ai eim...vamos ver no que dá! kkkkk AH, morte a Patterson!u.u

  • chaverroni_eternamente Postado em 13/09/2014 - 07:51:53

    To amando sua fanfic cont

  • vondy4everponny Postado em 12/09/2014 - 23:23:57

    Amei essa Marion >< Ela sim deveria ajudar a Maite, não essa Angela Nogenta! AFF! Ela me dá nauseas, tudo isso porque quer conquistar o Pollito por interesse, apenas! Espero que os chaverronis se deem melhor agora, posta maaais mana Jess

  • vondy4everponny Postado em 11/09/2014 - 22:54:18

    Chegueeeei Jess o/ Mana, tu tem que parar com essas adaptações amiga, sério, to virando sua fã HAHA! Nem me avisou dessa fic bandida do c***! Amando essa Maite sem noção e desinibida *-* Beijos Jess!

  • carpe.diem Postado em 10/09/2014 - 01:05:37

    Primeira a comentar!!! Sou especial u.u -- kk - uma fic chaverroni \o/ que divooos *----* Já adorei a Maite pela sinopse :) suas fics são demais!!! agora eu vou lá fuçar no ser perfil pra ver se tem mais =) Adioooos!! Posta o primeiro cap!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais