Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
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Fomos pra sala e sentamos juntos no sofá. Demos as mãos, cheios de nervosismo.
— Vou lá em cima fazer minhas malas — Anahí disse, trêmula.
— Meu amor, não faça isso! — falei preocupado. — Se eu sair de casa hoje, me deixe ir sozinho. Não quero você comigo na rua, no meio da noite.
— Para com isso! — ela disse, cortante. — Sou sua esposa, pro que der e vier! Prometemos cuidar um do outro, lembra? — ela disse, tocando meu rosto com doçura. — Como vou cuidar de você se ficarmos separados?
Oh, meu Deus, como eu amava essa corajosa e linda mulher! Ela era tudo pra mim, abracei-a apertado.
— Me promete uma coisa? — perguntou, com o rosto em meu peito.
— O quê?
— Que nunca ficaremos separados, não importa o que aconteça, não importa para onde formos você me leva junto?
— Anahí... — falei indeciso, acariciando seus cabelos.
— Prometa! — insistiu, segurando meu rosto, e pude ver seus olhos brilhando, cheios de lágrimas.
Eu estava no meu limite, queria protegê-la de todo e qualquer mal, de qualquer coisa no mundo lá fora que pudesse fazê-la infeliz, queria ser altruísta e pensar somente nela. Mas eu sabia que não conseguiria mais viver sem ela, sem aquele sorriso radiante, sem sua voz aveludada, sem sua presença marcante e inteligente, sem sua paixão e seu amor. Dane-se o altruísmo!
— Prometo! — falei, plenamente ciente da minha atitude egoísta, e a vi sorrir aliviada. — Como posso ficar longe de você? Você é meu sol durante o dia, minha lua à noite, é minha bússola me mostrando o caminho a seguir quando me sinto perdido, você é meu eterno norte.
Estávamos assim, abraçados, quando ouvimos a porta do escritório se abrir; olhamos tensos naquela direção. Papai parou ali, nos observando, e mamãe ainda segurava em seu braço, no entanto parecia mais calma.
— Conversei com sua mãe — ele disse, se dirigindo a nós. — E somente por amor a ela, por não querer vê-la sofrer, mais do que já está sofrendo, permito que ambos fiquem. — Respiramos aliviados. — Mas com uma única condição. — Olhei, desconfiado. — A partir de hoje — disse, me olhando nos olhos —, não tenho mais filho, nunca mais fale comigo novamente, nunca mais volte a me chamar de pai.
***
As últimas palavras de papai ainda ecoavam em meus ouvidos, mesmo depois de termos saído da sala e ido para meu quarto. Poncho não disse mais nada, permanecia completamente mudo, com o olhar parado e fixo, só não dizia que ele estava catatônico porque ele piscava os olhos ocasionalmente.
Estávamos sentados na beirada da minha cama, lado a lado, e passei minha mão em seu rosto, tentando adivinhar o que estava passando em sua mente e coração. Eu sentia que não deveria dizer nada, naquela noite já haviam sido ditas coisas demais, fortes demais, tudo o que precisávamos agora era um pouco de paz e silêncio.
Continuei observando sua imobilidade e suspirei, talvez fosse melhor deitarmos e tentar dormir um pouco.
— Já volto. — eu disse.
Fui até seu quarto, peguei sua calça de moletom preta, voltei e ele continuava na mesma posição.
— Vou cuidar de você. — falei.
Aproximei-me dele, pegando na barra da sua camiseta e puxei. Ele levantou os braços automaticamente, para que eu a retirasse, e acabei de passar por sua cabeça, colocando-a de lado. Olhei seu rosto e vi que seus olhos continuavam desfocados, olhando para o nada.
Abaixei-me, desamarrei seus sapatos, retirei-os e em seguida tirei as meias, deixando-o descalço. Depois peguei suas mãos e o puxei para que ficasse de pé, abri seu cinto, desabotoei sua calça, abri o zíper e puxei. Ele levantou os pés ligeiramente, facilitando a retirada, aproveitei e enfiei neles as pernas da sua calça de moletom, subindo-a e puxando-a no caminho, ajeitando na sua cintura.
Peguei suas roupas, dobrei- as cuidadosamente e coloquei em cima da cadeira. Virei-me pra ele novamente, continuava de pé, agora focalizando o olhar em mim, os olhos vazios. Fui até ele e o empurrei carinhosamente para a cama, fazendo-o se deitar.
— Vou me trocar. — avisei, beijando sua testa.
Fui até o banheiro, tirei minha roupa, colocando minha camisola e, como de hábito, comecei a escovar os dentes. Enquanto isso, continuava a pensar em Alfonso e no que ele estaria sentindo. Será que ele estaria arrependido do que tínhamos feito, ao se deparar com as terríveis consequências de nossos atos? Será que, ao ficar frente a frente com esse terrível obstáculo, desistiria de tudo? Será que voltaria atrás?
Fechei os olhos e sacudi a cabeça, tinha que parar de pensar nisso ou ia ficar maluca. Não adiantava tentar adivinhar, agora eu só tinha que me concentrar em ajudá-lo da melhor maneira possível.
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Saí do banheiro, apaguei a luz e fui pra cama, onde ele me esperava. Estava deitado de lado, de frente para a janela, de uma maneira que não podia ver seu rosto.Deitei de lado, ficando bem atrás dele, abracei-o com um braço, grudando meu peito em suas costas, enquanto minha outra mão acariciava suavemente seus cabelos. Não sei quant ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*