Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Então, ela começou a contar.
Eu estava preparado para algo ruim, mas a semana tinha sido muito pior do que supunha. À medida que ela ia contando, minha boca foi se abrindo de espanto, a conversa com a mamãe, o comportamento cretino dos vizinhos, a fofocada na escola, a reunião com a diretora e as palavras finais do papai.
Tremi só de pensar na Anahí ali, encarando tudo sozinha, mas como sempre me surpreendia, demonstrando uma incrível coragem ao enfrentar tudo.
— Meu amor, por que você não falou o que estava acontecendo?
— Porque eu sabia que, se te contasse, provavelmente, você podia querer se comportar como um cavaleiro de armadura brilhante, montado num cavalo branco, e ia acabar largando tudo para vir me salvar. — Ela passou a mão em meu rosto. — E eu não podia deixar isso acontecer.
Ela realmente me conhecia, pois sem dúvida era o que ia acabar mesmo fazendo. Pensei por um momento, tentando encontrar uma explicação lógica para toda essa reação hostil que vinha de todos os lados, e depois de refletir um pouco encontrei dois pontos em comum, em todos os lugares: preconceito e falta de informação.
Senti uma fúria silenciosa começar a surgir dentro de mim. Que eu fosse atingido por caluniadores, fofoqueiros, por gente ignorante e até pelos meus próprios pais, eu não me importava, porém a Anahí passar por tudo aquilo sozinha, atingida diariamente, era completamente diferente. Se era um escândalo que todos temiam, essa noite eu realmente ia dar motivos para falatório.
Peguei a Anahí e a empurrei na cama, dizendo:
— Se é guerra o que eles querem, eles vão ter guerra! Hora do test-drive! —Deitei-me sobre ela, beijando-a apaixonadamente.
Não sei se tinha sido por causa da farda, da emoção com nosso reencontro, ou uma combinação de ambas as coisas, mas consegui meu objetivo, fazê-la corresponder sem inibições. Eu queria que o papai, a mamãe, os vizinhos, a rua, o bairro, todo mundo tivesse motivos de verdade pra falar da gente a partir dessa noite. Assim que a Annie começou a gemer mais alto, sussurrei em seu ouvido:
— Hoje vou te fazer cantar ópera em árabe!
***
Uma música lenta e sensual tocava ao fundo, e eu, Dulce Saviñón, vivia intensamente aquele momento muito íntimo com Christopher. Estávamos no quarto dele, mais especificamente em sua cama, nos amando da forma mais básica e tradicional possível, só que com ele o comum se tornava divino. Ele tinha perfeito domínio do seu tempo, era absolutamente concentrado, nunca vi coisa igual. Literalmente ele acabava comigo, no bom sentido, claro.
Mas eu não ficava muito atrás, também tinha meus pequenos truques, então costumava esperar por seus momentos de distração e fazia alguma coisa inesperada; era a ocasião ideal para mostrar a flexibilidade que eu tinha adquirido em quase uma vida inteira como praticante de ioga. Ele sempre ficava tão surpreso quanto empolgado. Além disso, costumava dizer que eu tinha um jeito de tocar que era especial, que eu tinha mãos de fada.
Sendo filha de uma professora de massoterapia como minha mãe, ela tinha me ensinado algumas técnicas interessantes, eu não sabia apenas onde tocar, mas como tocar, e pelas reações entusiasmadas do Ucker ele tinha aprovado a novidade. Esperei minha respiração voltar ao normal, rolei o corpo, deitando ao seu lado, de bruços, cruzei os braços e repousei neles o meu rosto, observando-o.
O suor brilhava em seu rosto vermelho e no peito, esticou um braço para pegar um cigarro na mesa ao lado, acendeu e deu uma longa tragada, em seguida deitando-se de lado e virando-se pra mim. Ele sorria levemente, enquanto continuava fumando, uma de suas mãos acariciando levemente o meu ombro.
— Já estava com saudade da gente — ele disse.
Fazia um tempinho que não nos encontrávamos. Na última vez que ele me procurou, bem que tentou me seduzir, mas consegui escapar no último minuto. Agora fui eu que vim procurá-lo, e dessa vez eu tinha meus motivos.
— Eu também — afirmei, enquanto esticava um braço e tocava seu cabelo escuro.
Com a mão em seu rosto, podia observar o enorme contraste no tom da nossa pele, ele branquíssimo, como flocos de algodão, e eu no meu conhecido tom acobreado, que ele dizia gostar tanto.
— Você é quente como sua pele cor de fogo — ele disse, certa vez. — Você tem notícias dos “casadinhos”? — perguntou, se referindo a Anahí e Alfonso.
— Parece que o Alfonso ligou dizendo que chega hoje à noite — respondi. — Ainda bem, já estava ficando preocupada com a Annie, enfrentando essa barra sozinha.
— A semana foi muito ruim?
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— Ruim? Você não faz ideia! — disse, me virando de lado também, me apoiando no cotovelo. — Me conta! — ele pediu, e comecei a contar a situação na escola, com a diretora e na casa deles. — Nossa, a coisa ficou feia! Posso até imaginar a reação do Poncho quando souber de tudo. Do jeito que e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*