Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
—Por que não? — ele insistia.
— Porque dessa vez nós fomos longe demais! — respondi. — Apesar dos pesares, quero conviver bem com nossos pais, não precisamos fazer uma exibição pública diária da nossa vida íntima só porque eles não aceitam a nossa relação. Por favor, Alfonso, tente entender!
Ele estava bufando. Eu sabia que todo aquele clima de estresse dentro de casa mexia muito com ele, sabia que a constante indiferença do papai o magoava, mais do que revelava. Ele estava revoltado e estava extravasando isso da pior maneira, querendo constantemente chocar nossos pais com a exposição de nossas demonstrações amorosas.
No início eu tinha até concordado, parecia realmente engraçado, mas o que aconteceu a noite passada e voltou a se repetir, agora há pouco, na sala, me tirou do sério. Eu não ia mais aceitar todas as ideias malucas dele, tinha que impor alguns limites, se quiséssemos continuar vivendo com um mínimo de harmonia.
— Você está com vergonha da gente? — Ele parecia muito aborrecido.
— Você sabe que não! — respondi, firme. — Mas também não precisamos nos expor dessa forma!
— Certo, mas agora estamos no nosso quarto, não é mesmo? — rebateu.
— Sim, mas eu não sou um brinquedo eletrônico, com tecla “liga e desliga”. Estou aborrecida, tenho todo o direito de estar assim, e enquanto eu me sentir dessa forma não r*la nada.
— Anahí, isso é ridículo! — ele disse, virando os olhos e erguendo os braços. — Você está deixando que os problemas “deles” — e apontou para o quarto dos nossos pais — interfiram nos da gente! Só porque fomos flagrados fazendo o que qualquer casal apaixonado faz!
— Acontece que não somos qualquer casal, nossa situação é diferente nessa casa, Alfonso! — falei, nervosa. — Às vezes, me pergunto o que realmente anda motivando você quando nos amamos, sabia?
— O quê? — gritou, e em seguida fechou os olhos, colocou as mãos na cintura e disse, baixo: — O que você quer dizer com isso? — Mordi os lábios, sem saber se devia responder. — Diga! — insistiu com a voz fria, ainda de olhos fechados.
— Desde ontem, ando me perguntando se o que atualmente te motiva é o seu amor por mim ou apenas desejo de vingança e revolta.
Ele abriu os olhos e deparei com dois lagos gelados que me fitavam.
— Se você tem dúvidas com relação a isso, então não temos mais nada para conversar. — Pegou a carteira em cima da mesa e saiu batendo a porta com força.
Fiquei ali, chocada e trêmula, minhas pernas falharam, e caí sentada na cama. Aquela foi a primeira vez que discutimos desde que nos casamos, e pelo motivo mais idiota possível. Mas eu não podia continuar alimentando aquele comportamento dele, estava magoando desnecessariamente nossos pais e indiretamente a mim também.
Fui até a janela e o vi andando na rua, se afastando de casa e passando a mão nervosamente pelos cabelos. Tinha vontade de descer e chamá-lo de volta, porém não tinha forças, estava completamente sem ação, ainda chocada. Talvez fosse melhor assim, talvez precisássemos desse tempo para colocar as emoções sob controle.
Joguei-me na cama e extravasei toda a minha angústia da única maneira que sabia: abracei meu travesseiro e chorei copiosamente, até cair no sono. Já devia ser bem tarde quando ouvi um barulho no quarto, como se alguém tivesse tropeçado e deixado alguma coisa cair. Fiquei completamente imóvel e tentei manter minha respiração o mais estável possível.
Ouvi o som de roupas jogadas no chão, em seguida senti o peso de seu corpo no colchão ao deitar-se ao meu lado, junto com um cheiro muito peculiar de bebida, que chegou até as minhas narinas. Permaneci imóvel, prestando atenção a seus movimentos, e depois de certo tempo senti que ele estava quieto e sua respiração regular. Fiquei aliviada ao perceber que finalmente tinha adormecido.
Resolvi então me mexer, estava ficando dura de permanecer tanto tempo numa mesma posição. Abri os olhos, virando o corpo, ficando de barriga pra cima e esticando as pernas. Quase gritei de susto quando senti o Alfonso me segurando pelos ombros com força, jogando o corpo por cima do meu e me prendendo ali.
— Como você ousa duvidar dos meus sentimentos por você? — disse, com a boca colada na minha, e pude sentir o cheiro de bebida no seu hálito. — Como você ousa duvidar de nós?
Ele estava visivelmente transtornado, mesmo na penumbra do quarto pude ver o brilho intenso e perigoso em seu olhar. Seu corpo estava anormalmente quente, como se estivesse com febre. Também senti suas pernas nuas encostadas nas minhas; ele estava completamente despido.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*