Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
— Sim — respondi baixo. — Ainda não temos certeza, parece que é algo no cérebro. — Dul cobriu a boca com a mão, ao ouvir aquilo.
— Fica calma, gata! — disse Ucker para ela. — Não deve ser nada muito sério.
Ela apenas concordou, movendo a cabeça, e eu desejei ardentemente que ele estivesse certo. O tempo arrastava-se vagarosamente, os segundos viravam minutos, os minutos horas, mas eu não iria me afastar dali por nada.
Maite me trouxe um copo com café, mas eu recusei, pois não conseguia engolir nada. Depois de andar de um lado para o outro sem parar, decidi sentar um pouco. Olhei para o relógio na parede e verifiquei que já estávamos ali havia mais de três horas, e sem nenhuma informação nova.
Papai e mamãe tinham ido à cantina do hospital, e ficamos nós quatro naquela espera horrível. Finalmente um homem vestindo jaleco branco entrou na sala.
— Vocês são a família da paciente Anahí Herrera? — perguntou educadamente.
— Sim, somos! — respondi imediatamente, ficando de pé.
O homem aproximou-se, estendendo a mão.
— Deixe-me apresentar, sou o Dr. Alec Sanders, neurocirurgião do setor de emergência. — Ele apertou a mão de cada um de nós.
— Sou Alfonso Herrera, marido da Anahí — informei, ao apertar sua mão.
— Marido? — Ele me deu o mesmo olhar surpreso da recepcionista. — Tão jovens! Bem, mas isso não vem ao caso, acho que vocês todos devem estar ansiosos por notícias e estou aqui para isso. — Todos o rodeamos, aguardando. — A paciente chegou à emergência inconsciente, em choque, mas sem fraturas, apenas com hematomas pelo corpo e no rosto, o que é bem raro nesse tipo de acidente. — Ao dizer aquilo, todos respiramos aliviados. — Mas, infelizmente, o crânio foi muito atingido, ela teve uma parada cardiorrespiratória...
— Parada cardiorrespiratória, o que quer dizer? — perguntou Maite.
— O coração dela parou por alguns segundos — respondeu, para nosso espanto.
Imediatamente levei a mão ao peito. Como meu coração podia ter continuado a bater, se o dela tinha parado? Parecia ser impossível que isso acontecesse, afinal nossos corações eram um só, o meu deveria ter parado também naqueles terríveis segundos.
— Porém, conseguimos reverter a parada, e seu coração voltou a bater normalmente — disse, tentando nos tranquilizar.
— E o cérebro? — perguntei, preocupado.
— Ela sofreu uma pancada muito forte na cabeça, o crânio sofreu uma fratura, o que deu início a uma hemorragia no cérebro. Fizemos uma cirurgia para conter essa hemorragia, aliviando a pressão no local atingido, e fixamos os ossos no lugar.
Olhei para a cara do Christopher, que tinha acabado de soltar um gemido baixo. Ele parecia ter ficado verde ao ouvir aquela explicação e levou a mão à boca, como se fosse vomitar. Dulce o apoiou segurando seu braço.
— Então, agora está tudo sob controle? — perguntei, nervoso.
— Conseguimos conter a hemorragia, mas o cérebro está muito inchado, as próximas 24 horas serão decisivas, se dentro desse tempo seu cérebro desinchar, saberemos que o procedimento terá sido um sucesso.
— E se não desinchar? — perguntou Maite, angustiada, e notei que o médico franziu a testa ao ouvir aquela pergunta.
— Bem, então teríamos que submetê-la a outra cirurgia.
— Podemos vê-la? — perguntei, ansioso.
— Infelizmente, não — respondeu, olhando-me com empatia. — Ela está na UTI e está intubada, respirando com a ajuda de aparelhos. Se esta semana o quadro dela melhorar, poderemos removê-la para um quarto, e aí poderão vê-la. — Ele colocou uma mão em meu ombro ao ver minha expressão frustrada com sua resposta. — Ânimo! Ela é jovem e forte, tem muitas chances de recuperação.
Em seguida, despediu-se e partiu.
— Ela vai ficar bem, Poncho — Maite falou, me abraçando pela cintura. — Nossa Anahí é dura na queda, ela vai sair dessa!
— Eu sei — falei, baixinho. — Queria tanto vê-la, nem que fosse por um momento apenas.
— Logo, logo você vai ver! — ela disse, me sacudindo. — Lembre-se do que o médico disse: ânimo!
Nesse momento, nossos pais voltaram, e deixei Maite se incumbir de dar as explicações enquanto voltava a me sentar, colocando o rosto entre os joelhos. Ouvi um choro forte e levantei o rosto; vi que era o papai num pranto intenso, abraçado à mamãe. Apesar de tudo, de uma coisa nunca tive dúvidas, papai amava a Anahí como se ela fosse realmente sua filha.
Desde o início, tinha uma conexão especial com ela, e isso se provava agora mais uma vez, com seu sofrimento ao ser informado do risco de vida que Anahí corria. Reparei que todos ali já tinham conseguido extravasar sua angústia chorando, até mesmo o Christopher enxugava disfarçadamente uma lágrima ou outra, enquanto abraçava Dulce.
Porém, não sei o motivo, eu não conseguia, parecia que algo dentro de mim tinha fechado todos os meus ductos lacrimais.
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O choque fora tão grande que simplesmente não conseguia reagir daquela forma, embora até gostaria, pois seria uma forma de aliviar um coração arrasado. As primeiras 24 horas foram um pesadelo. Sempre que alguém de branco se aproximava da porta, já imaginávamos o pior, e era com alívio que os víamos se afas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*