Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
O choque fora tão grande que simplesmente não conseguia reagir daquela forma, embora até gostaria, pois seria uma forma de aliviar um coração arrasado. As primeiras 24 horas foram um pesadelo. Sempre que alguém de branco se aproximava da porta, já imaginávamos o pior, e era com alívio que os víamos se afastando. Enfim, na noite seguinte, o médico voltou e chegou sorrindo.
— Boas novas! A paciente está reagindo bem e, embora o quadro ainda seja grave, saiu do estado crítico e está estável.
Todos nos abraçamos aliviados ao ouvir aquilo.
— Ainda não podemos vê-la? — perguntei, esperançoso.
— Ainda não — respondeu, com um sorriso amarelo. — Provavelmente, ela só irá para o quarto daqui a alguns dias.
Suspirei desapontado.
— Eu gostaria de conversar algo importante com vocês — o médico continuou. — Embora a cirurgia tenha sido um sucesso e seu objetivo alcançado, quero prepará-los para as possíveis consequências.
— Que tipo de consequências? — perguntou mamãe, levando a mão à garganta.
— Sequelas, na verdade — respondeu. — O cérebro, mesmo tendo sido atingido superficialmente, sofreu alguns danos, e isso pode gerar algumas deficiências futuras. — Ao ouvir aquilo, senti meu estômago se torcer.
— Deficiências? De que tipo? — perguntei.
— Inúmeras — ele respondeu. — Somente depois que ela acordar é que poderemos avaliar com mais precisão a extensão dos danos.
Voltamos todos a ficar preocupados, parecia que aquele pesadelo não teria fim. Acabava um e começava outro pior ainda. Sentei-me na cadeira completamente devastado. Já haviam se passado 48 horas, e todos já tinham se ausentado em algum momento. Eu era o único que não tinha me retirado nenhuma vez.
— Alfonso, vá pra casa! — Maite implorou.
— Não, Mai! — falei, aborrecido. — Se acontecer alguma coisa, quero ser o primeiro a saber!
— Poncho, você não dorme há dois dias e mal comeu alguma coisa. Assim você vai ficar doente, e aí, como vai cuidar da Anahí quando ela sair daqui? — Com essa, fiquei sem resposta. — Vá para casa, descanse um pouco, coma alguma coisa e, por favor, tome um banho, ou daqui a pouco as enfermeiras vão começar a perguntar se tem algum rato morto nessa sala! — disse, tentando fazer piada.
— Tá bom, Maite! Você venceu! — respondi conformado.
— Aleluia! — ela disse, franzindo o nariz ao me cheirar.
Peguei o táxi num estado de completa exaustão, e só reparei que tínhamos chegado e estávamos parados em frente à minha casa porque o motorista me chamou ao notar minha imobilidade. Fui direto para o banheiro, joguei as roupas imundas no cesto de roupa suja e entrei no chuveiro quente, suspirando de prazer.
Deixei a água quente correr por minhas costas, ajudando a desfazer os nódulos de tensão. Então me lembrei do dia em que a Anahí fez uma massagem deliciosa, apertando meus músculos com firmeza; na época eu nem sonhava que poderíamos ficar juntos, e a experiência tinha sido motivo de um profundo prazer proibido.
Suspirei novamente ao me lembrar do toque de suas mãos, uma mistura de delicadeza, força e calor que me deixava encantado. Ah, como sentia falta dela! Não sei quanto tempo fiquei ali, mas foi um banho demorado. Saí do chuveiro pingando, enxuguei-me rápido com a toalha e saí com ela enrolada na cintura, em direção à cozinha.
No caminho, cruzei com papai, que como sempre passou por mim como se não estivesse me vendo. A essa altura, eu já não deveria me importar mais com isso, mas a verdade é que ainda doía. Chegando à cozinha, encontrei a famosa macarronada com almôndegas da mamãe, esquentei uma porção generosa no micro-ondas e comi tudo com rapidez, bebendo vários copos de suco de laranja.
Ao terminar de comer, senti que todo o cansaço acumulado começava a fazer efeito, e resolvi ir pro quarto antes que dormisse em cima da mesa. Entrei, fechei a porta, olhei ao redor e fui pego desprevenido com a onda de emoção que me atingiu. Cada canto daquele quarto lembrava Anahí, seu perfume de baunilha impregnava o ar e respirei profundamente.
Caminhei observando ao redor: vi o computador que ela esqueceu ligado, provavelmente porque saiu com pressa e que mostrava como papel de parede nossa primeira foto como namorados na lanchonete, achei sobre a cama um livro com uma página marcada, o guarda- roupa estava aberto e parecia um pouco desarrumado, como se ela tivesse tido dificuldade em encontrar algo que gostasse de vestir.
Virei-me e vi sua camisola jogada em cima da cadeira, como se a tivesse tirado com pressa e jogado ali. Peguei a camisola, levei-a ao rosto e aspirei profundamente, aspirando seu cheiro concentrado.
— Ah, Anahí... — murmurei deitando na cama.
Cada parte do meu corpo e alma clamava por ela!
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Como eu poderia continuar existindo sem seu sorriso tímido, sem seu olhar profundo, sem sua voz doce, sem seu corpo do qual eu tinha me tornado escravo? Procurei afastar esses pensamentos tenebrosos, para mim era inimaginável tal possibilidade, Anahí deixar de existir e o mundo continuar a rodar. Pois não era ela o centro do meu universo? Afundei ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*