Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Como eu poderia continuar existindo sem seu sorriso tímido, sem seu olhar profundo, sem sua voz doce, sem seu corpo do qual eu tinha me tornado escravo?
Procurei afastar esses pensamentos tenebrosos, para mim era inimaginável tal possibilidade, Anahí deixar de existir e o mundo continuar a rodar. Pois não era ela o centro do meu universo? Afundei meu rosto em seu travesseiro e senti a inconsciência abençoada se aproximando.
— Eu te amo. — Foi a última coisa que murmurei antes de adormecer profundamente.
Três dias se passaram na mesma rotina, do hospital para casa, de casa para o hospital, nos revezávamos em turnos, embora eu sempre procurasse ficar o maior número de horas possível. Então, no final do terceiro dia, o médico chegou com a grande notícia, iriam removê-la para o quarto finalmente. Cinco dias sem vê-la desde o acidente e eu já estava surtando.
— Ela já foi instalada, podem me acompanhar — o médico disse, sorrindo.
Por mim, iria correndo, mas tive que me conter e seguir os passos tranquilos do médico. Chegamos em frente a uma porta fechada, e o médico virou-se e falou para todos nós:
— Por favor, entrem um de cada vez e procurem ser silenciosos. — Juro que, se ele demorasse um pouco mais, passaria por cima dele e entraria de qualquer jeito.
Finalmente a porta foi aberta, entrei e lá estava ela. O médico já havia me preparado, mesmo assim foi um choque vê-la tão desamparada, deitada naquela maca, cercada de aparelhos, intubada e com a cabeça enfaixada. Aproximei-me, segurei suas mãos e, no momento em que meus dedos tocaram os seus, foi como se juntassem todas as peças de um quebra-cabeça: eu estava completo.
— Ela pode me ouvir? — perguntei ao médico.
— Ela está em coma induzido esse tempo todo o tempo e seu corpo precisa para se recuperar, mas acredito que possa ouvi-lo, mesmo nesse estado — explicou.
Aproximei meu rosto do seu e murmurei em seu ouvido:
— Amor, estou aqui. — Apertei levemente sua mão. — Estou aqui todos esses dias, esperando por você, e vou continuar esperando. Por favor, fique boa logo e volta pra mim. — Abaixei-me, beijando sua mão e apertando-a em meu rosto.
Eu poderia ficar ali para sempre, mas tínhamos apenas uma hora de visita naquele primeiro dia, e uma fila de pessoas queridas esperava lá fora a sua vez.
Despedi-me dela, prometendo que estaria numa sala ao lado e que voltaria a vê-la no dia seguinte. Mais cinco dias se passaram, agora podíamos ficar no quarto por tempo indeterminado.
Resultado: só saía de lá para tomar banho e engolir alguma coisa, por mim dormiria ali toda noite também, na poltrona a seu lado, mas a família fazia questão de um rodízio e fui obrigado a me submeter àquele esquema.
No sexto dia pela manhã, o médico chamou a todos e avisou:
— Ontem começamos a diminuir os tranquilizantes que a mantêm em coma, e ela deve despertar essa manhã. — Sorri, de orelha a orelha. — Antes de vocês entrarem, vamos desentubá-la e retirar a faixa da sua cabeça, trocando por um curativo simples, mas não fiquem preocupados, não raspamos todo o seu cabelo, foi removida apenas uma pequena parte necessária para a cirurgia e logo que o cabelo crescer esconderá a cicatriz. Peço que entrem, no máximo, apenas três pessoas por vez, pois é muito comum o paciente acordar bem desorientado e ver muitas pessoas pode confundi-la ainda mais, então falem baixo e pouco. Por favor, me sigam.
Novamente, eu queria correr e passar na frente do médico, mas lá fui eu, seguindo seu passo de tartaruga. Entramos no quarto e quase não contive a vontade de abraçá-la e enterrar meu rosto em seus cabelos agora soltos.
Realmente, havia um discreto curativo na parte superior de sua cabeça, porém nada assustador. Entramos eu e meus pais e ficamos ao seu redor, aguardando. Vi o médico tirar uma seringa do bolso do jaleco e inseriu o conteúdo no soro ao seu lado.
— Isso vai acabar por despertá-la completamente — ele explicou.
Poucos minutos depois, meu coração deu um pulo ao perceber os olhos dela começando a tremer, e em seguida a percebi mexer ligeiramente os dedos das mãos e respirou profundamente. O médico aproximou-se dela e disse, baixo e firme:
— Anahí, se puder me ouvir, faça força e abra os olhos. — Continuamos aguardando e nada.
Ele repetiu aquilo mais duas vezes, e então, bem lentamente, ela começou a abrir os olhos. Meu coração parecia que ia sair pela boca, de tanto que batia apressado pela emoção. Ela olhou sonolenta ao redor, piscando os olhos repetidamente, parecendo um pouco incomodada com a luz.
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— Anahí — o médico voltou a chamá-la, e ela olhou em sua direção. — Meu nome é Dr. Sanders, e você está num hospital, onde passou por uma cirurgia por ter sofrido um acidente de carro. Você está aqui há alguns dias e deve estar um pouco desorientada, o que é normal. — El ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*