Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
— Certo, o negócio é o seguinte, aceito a relação de vocês, dou minha bênção e quero ajudar no que for possível para vocês se entenderem! — Ele me olhou sem graça, com o rosto vermelho e constrangido.
Por um momento, ficamos nos olhando, meio sem saber o que fazer, mas resolvi aceitar o que ele me oferecia, parecia realmente sincero em seu arrependimento e disposto a cooperar. Eu sabia que tinha cometido alguns erros e que, quando meu pai decidiu agir como agiu, foi como uma forma de punição por esconder minha relação com Anahí e nosso casamento.
Mesmo que o amor tivesse sido a justificativa por minhas escolhas, racionalmente as coisas não eram tão simples assim. Mas quem disse que a razão prevalece, quando nossas ações são ditadas por nosso coração? Se eu errei por causa desse sentimento, também compreendia que foi pela mesma emoção que meu pai tinha tomado certas atitudes.
Então achei melhor perdoar-lhe e aceitar a bandeira branca que ele me acenava. Precisávamos estar unidos. Abracei-o, emocionado, e ele correspondeu, meio sem jeito.
— Valeu, pai! — disse, enquanto ele batia com a mão em minhas costas.
— Mesmo um velho como eu sabe reconhecer quando erra — falou, sem graça. — Pode perdoar seu pai cabeça dura?
Eu sorri e lhe dei um beijo no rosto.
— Claro, pai! Ambos cometemos erros. Agora isso não importa mais, o nosso objetivo deve ser a cura da Anahí — falei, com sinceridade. — Você tinha falado numa ideia?
— Sim! — ele disse, animado — Olha, acho que devemos ir informando a Anahí sobre você, pouco a pouco, para não assustá-la muito, primeiro vamos dizer que você é nosso filho, consequentemente irmão dela. — Fiz uma careta ao ouvir aquilo. — Calma! Isso só enquanto ela ficar internada aqui. Nos próximos dias, vamos continuar esclarecendo tudo, até que quando ela for pra casa já saiba que são casados. O que você acha?
Coloquei a mão na cintura, tentando decidir. Voltar a me comportar como irmão dela, mesmo que por poucos dias, seria reviver todo o inferno de quando ainda não estávamos juntos, e sentia meu estômago revirar de revolta só de pensar nessa hipótese.
Contudo, tinha prometido ao médico e a mim mesmo colocar a Anahí sempre em primeiro lugar, então, se fosse para o bem dela, faria aquele sacrifício, fingiria por ela. Afinal, eu era um ator, não era?
— Certo, eu topo! — falei, nervoso.
— Então, vou voltar lá para o quarto e começo minha encenação — disse papai, todo animado. — Espere aqui que já vou te chamar!
Aguardei nervoso em frente à porta do quarto, fazendo exercícios respiratórios e me concentrando, como eu fazia antes de uma filmagem. Sacudi os ombros, estiquei os braços, flexionei os dedos das mãos e foi olhando para eles que me lembrei de um importante detalhe. Refulgindo de forma nada discreta, o brilho dourado de minha aliança era um símbolo de minha união com Anahí.
Estremeci. Respirei fundo. Sabia que era necessário, mesmo assim não deixava de ser doloroso. Eu tinha prometido a mim mesmo nunca mais retirá-lo de meu dedo, nunca mais esconder algo de que tinha tanto orgulho. Engoli em seco. Mas por ela, eu o faria. Nenhuma outra pessoa teria esse poder, esse direito de me fazer revogar o uso desse emblema. Por Anahí.
Dei um último olhar ao anel e o retirei rapidamente, guardando-o em meu bolso, confortando-me na esperança de que essa situação não durasse por muito tempo. Pouco depois papai apareceu, fazendo um sinal para que entrasse, respirei fundo e entrei naquele estranho palco. Ai, minha nossa! Ela sorria pra mim, daquele jeito carinhoso que me fazia tremer nas bases, daquele jeito que me fazia ter vontade de beijá-la até perder o fôlego.
— Concentre-se, mantenha o foco! — repeti para mim mesmo, retribuindo seu sorriso.
— Desculpe — ela disse baixinho. — Não quis magoar você.
— Tudo bem — falei, tranquilizando-a.
— Não vai me dar um abraço? — ela perguntou.
— Hein? — Meu coração deu um pulo.
— Ora, somos irmãos, não somos? — E ela esticou os braços.
Olhei para nossos pais e eles fizeram sinais, me estimulando. Eu não tinha contado com isso, fingir longe dela era uma coisa, tocando-a era completamente diferente, mas o que eu podia fazer?
Andei até ela e a tomei em meus braços. “Ah! Senhor!”, pensei na hora. Foi só abraçá-la e senti seu cheiro de baunilha mexendo com meus sentidos, o que era, ao mesmo tempo, céu e inferno, doce e amargo. Senti seus lábios mornos em minha face.
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Seria tão fácil girar ligeiramente meu rosto e colar minha boca na dela, todo o meu corpo implorava por aquilo, porém, num esforço sobre-humano, me contive, beijando-a castamente da mesma forma que ela tinha feito, e afastei-me enquanto tinha forças. — Como está se sentindo? — perguntei, ficando ao seu lado. — Ain ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
-
Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
-
blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
-
layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
-
valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
-
valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
-
Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
-
edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
-
nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
-
franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*