Fanfics Brasil - Capítulo 155/ 2ª Temporada Mais que Irmãos (Adaptada) AyA

Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capítulo 155/ 2ª Temporada

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Dirigir até o sítio tinha sido um processo lento e desesperador. Desde que tinha pegado os resultados dos exames, não via a hora de despejar aquela verdade sobre ele. Naquela manhã, véspera de Natal, guiei o carro pelas estradas congestionadas e cheias de neve. A viagem demorada acabou comigo. Estava cada vez mais nervosa, e todo meu raciocínio lógico parecia escoar pelo ralo.


Quando cheguei, estacionei em frente à casa do vovô e fiz um pouco de exercício respiratório, tentando me acalmar. Peguei a bolsa, a pasta, saí do carro e andei apressada até a porta. Para meu desapontamento, ninguém atendeu. Frustrada, voltei a andar procurando por todos os lados, até que encontrei um funcionário do sítio, me apresentei e perguntei pelo Poncho. O homem me olhou um pouco desconfiado, mas acabou falando que ele estava no estábulo. Ergui as sobrancelhas ao ouvir aquilo, não conseguia imaginar Alfonso naquela situação. Agradeci e segui na direção indicada.


Abri devagar o portão. Ao vê-lo, meu coração começou a bater feito louco dentro do peito. Queria ser fria, distante, racional, mas tudo foi empurrado para um canto qualquer da minha mente e ficou lá esquecido. Ele estava em pé, de perfil, coçando as orelhas de um cavalo, e sorria. Ah! Aquele conhecido sorriso matador. Reparei em suas roupas de trabalho e confirmei que ele estava ajudando o vovô. Sem conseguir mais me conter e querendo acabar logo com aquilo, reuni toda a minha coragem e falei em voz alta. Ele virou surpreso, os olhos arregalados, a boca aberta.


Ai! Minha nossa! — pensei ao ver seus olhos azuis — Só o Poncho mesmo, pra ficar sexy usando roupa de peão.


E a partir desse momento, não sabia mais o que tinha ido fazer ali. Só tinha olhos pra ele. E quanto mais olhava mais idiota ficava. Ele caminhou até mim, visivelmente nervoso. Como continuei muda de pura apreensão, ele começou a falar. Eu estava com a mente toda embaralhada, mas assim que entendi que Poncho estava se desculpando pela cretinice cometida, resolvi cortar. Tinha notícia muito mais importante a dar, algo que não podia mais ser adiado. E foi assim que cuspi a verdade de uma vez só, sem rodeios.


Tinha imaginado qualquer reação do Poncho, ele gritando, correndo, chorando, gargalhando, qualquer coisa, menos aquela palidez mortal, aquela súbita tranquilidade, um olhar sério, preocupado, confuso. Ele olhava pra mim e para os papéis em suas mãos, mas parecia não enxergar coisa alguma. Resolvi repetir e esclarecer o que eu tinha acabado de revelar. Então ele foi ficando verde e, assim que disse com todas as letras que ele ia ser pai, sacudiu a cabeça e desmaiou.


Gritei e corri para socorrê-lo.


O que foi que eu fiz? — pensei preocupada, tocando o seu rosto. Aliviada, verifiquei que respirava. Ajoelhei ao seu lado, e coloquei sua cabeça em meu colo.


— Poncho, acorda! — chamava tocando sua bochecha. — Não faz isso comigo, acorda!


Eu estava apavorada, nunca o tinha visto desmaiar. Logo pensei o pior. E se ele tivesse batido a cabeça muito forte no chão? E se tivesse sofrido um traumatismo craniano? E se tivesse uma hemorragia cerebral e sangrasse até morrer? Caramba! Eu realmente estava mórbida! Só conseguia pensar tragédia. Ele não acordava. Eu estava cada vez mais nervosa. Comecei a dar tapinhas em seu rosto, chamava seu nome, mas ele continuava de olhos fechados, ainda que sua respiração continuasse estável e regular.


Olhei ao redor, pensando em chamar por alguém. Mas não havia ninguém por perto e não queria me afastar, tinha medo de tirar sua cabeça do meu colo. Queria mantê-la erguida até que despertasse.


E se ele não acordasse? E se entrasse em coma? Estava me achando miseravelmente culpada.


— Por favor, abra os olhos. — implorei baixinho. — Faço qualquer coisa pra vê-lo acordado.


Passei a mão pelos seus cabelos, e acariciei sua face. Ele estava tão lindo, completamente indefeso e entregue a mim. Sorri por entre as lágrimas que ameaçavam escorrer. Lembrei-me daquelas histórias de contos de fada e me perguntei se não era assim que o Príncipe Encantado tinha se sentido quando viu pela primeira vez a Branca de Neve ou a Bela Adormecida, em seu sono encantado. E o que tinha mesmo sido feito para quebrar a maldição da bruxa? Ah! Claro! Elas haviam despertado depois do beijo do verdadeiro amor, pois só o beijo do verdadeiro amor poderia quebrar o feitiço.


Olhei pro Poncho e não pude deixar de sorrir. A situação ali estava longe de ser aquela, a começar pelo príncipe enfeitiçado e a princesa que tinha vindo salvá-lo. Sem me dar conta, estava absorvida olhando seus lábios. Aquela boca perfeita e tão rosada me tentava.


Não, não devo! — me recriminei em pensamento.


Mas alguma coisa no fundo da minha mente me mandava fazer, uma voz profunda e suave, dizia:


“Beije-o!”. Sacudi a cabeça, tentando me livrar daquela voz que voltava a repetir: “Beije o seu príncipe!”. Quando me dei conta, já estava abaixando minha cabeça em direção a dele.


Droga! Vou fazer isso! — pensei irritada com a minha fraqueza. — Eu vou beijar o Poncho. Só espero que não vire um sapo!


Respirei profundamente, deliciada com o cheiro dele, cheiro que me trouxe lembranças dolorosas e doces. E meu coração doeu, doeu de saudade, de dor pela nossa separação repentina e forçada; doeu pela falta de sentir sua pele, por não ver o seu rosto, por não me sentir viva e quente.


Sem conseguir mais suportar a tortura de tê-lo ali tão próximo, aproximei meus lábios dos dele e o beijei com todo o carinho guardado dentro de mim. Assim que nossos lábios se encontraram, soube que tinha cometido um grave erro. A partir do momento que voltei a sentir sua boca na minha, não consegui mais me afastar, não tive forças para ficar longe dele. Tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava, estava ali, repousado em meus braços. Continuei movendo meus lábios sobre os dele suavemente, lentamente, tão delicadamente.


Inesperadamente, senti um movimento de encontro a meus lábios, tão pequeno que quase passou despercebido. Num segundo instante, tão suave e gentil como se as asas de uma borboleta estivessem me tocando. Quando uma mão grande e firme se ergueu e segurou minha nuca, abri os olhos e me afastei rapidamente, me deparei então com dois lagos azuis que me fitavam e uma boca perfeita que sorria.


— Um anjo! — ele sussurrou. E tive a certeza de ter quebrado a maldição. Mas tinha caído em outro feitiço. — Morri e fui para o céu?


 


*************************************************************


Meninas volto mais tarde para responder comentários e postar mais 2 capítulos. Se tiver bastante comentários posto capítulo extra.Beijo


P.S.: Ia esquecendo se eu sumir a culpa vai ser de certas leitoras que ficam me ameçando (falam que vão me sequestrar e torturar até postar toda a fic) no zap zap....Mas AMO ESSAS LOUCAS.


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 887



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  • Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11

    Que saudade

  • Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45

    — Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk

  • blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02

    My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii

  • layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40

    COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!

  • valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46

    QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito

  • valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35

    :'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(

  • Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18

    Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.

  • edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57

    AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06

    Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn

  • franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13

    ************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*


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