Fanfics Brasil - Capítulo 161 / 2ª Temporada Mais que Irmãos (Adaptada) AyA

Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capítulo 161 / 2ª Temporada

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Como minha presença no Natal não era esperada, meus presentes, enviados por eles dias antes, se encontravam em casa. Mas não me incomodei. Esperava estar de volta em breve. O vovô e o Poncho abriram curiosos seus pacotes decorados com papel colorido. E foi divertido assistir suas reações, entusiasmada ou decepcionada, dependendo do que descobriam. Destaquei como muito legal a bolsa masculina de couro que o Poncho ganhou da mamãe. Era muito bonita. Realmente, já era hora de aposentar aquela coisa velha e encardida que ele chamava de mochila. Já para o vovô, achei o máximo a placa de madeira presenteada pelo Alfonso, que tinha entalhada a seguinte frase: Todos trazem felicidade aqui. Alguns por vir, alguns por partir.


— Excelente, Alfonso! Muito obrigado! — agradeceu, admirando o belo trabalho artesanal. — Onde conseguiu?


— Encontrei numa pequena loja de artigos decorativos aqui no comércio local. Fico feliz que tenha gostado, achei que ficaria ótima em cima da lareira.


— Boa ideia! Vou por ali hoje mesmo.


Após o desjejum caprichado, fomos terminar de cozinhar o que havíamos começado a preparar no dia anterior. O peru recheado foi para o forno e o vovô e eu passamos a cuidar do restante: batatas assadas, cenouras glaçadas, repolho roxo refogado, couve de Bruxelas e pudins. Poncho foi dispensado do serviço por completa falta de dotes culinários, sendo educadamente expulso da cozinha pelo vovô.


Enquanto preparávamos as iguarias, podíamos ouvi-lo tocando piano lá na sala. E, como sempre, ficava tocada pelo seu talento e sensibilidade.


— Ele realmente sabe tocar. — comentou o vovô colocando as batatas no forno.


— Verdade. — concordei, enquanto temperava o repolho.


— Em que pé estão as coisas entre vocês? — perguntou de forma casual.


— O senhor está sabendo de tudo?


— Acho que Alfonso me contou tudo, sim, ou pelo menos a maior parte. — respondeu fechando o forno. Virou-se. Seus olhos acinzentados estavam cheios de compreensão. — Tinha esperança que pudessem conversar e se entender.


— Então sabe que as coisas não são assim tão simples.


— Eu sei, minha querida. — assentiu limpando a mão numa toalha— Mas quando vi vocês dois juntos lá na sala, pensei que... — Aquilo foi um acidente! — interrompi com mais brusquidão do que pretendia. — Não voltará a acontecer!


Comecei a mexer nervosa os ingredientes do pudim. Reparei que vovô, embora tivesse ficado em silêncio, continuava me observando.


— Você ainda o ama, Anahí?


— O que importa se ainda o amo ou não diante de tudo o que aconteceu? — retruquei mexendo a colher ainda com mais força.


De repente, senti mãos firmes e gentis tirando a colher de minhas mãos.


— Porque isso pode ser a chave para conseguir o que vocês mais precisam. — esclareceu pausadamente.


— E do que nós precisamos?


— Da verdade. — respondeu com simplicidade. — E o amor poderá ser a estrada que os levará até ela.


— E se quando encontrarmos a verdade, ela nos separar definitivamente? — perguntei insegura.


— Infelizmente, esse é um risco que correm. — concordou pensativo. — Você preferiria viver uma mentira?


— Nunca! — respondi vigorosamente.


— Então me responda. Você ainda o ama, apesar de tudo?


Abaixei a cabeça, sentindo as faces corarem.


— Soarei tola se disser que sim? — disse envergonhada.


— Não, minha neta! — vovô respondeu sorridente. — Você acha que um sentimento forte como o que sentem um pelo outro, morre assim tão facilmente? Um amor puro e verdadeiro, quando é correspondido, não é tão rapidamente destruído. Então não se sinta culpada em afirmar o que sente.


— Talvez. — falei balançando a cabeça hesitante. — Fico me perguntando quanto mais seríamos capazes de suportar.


— Veja bem, pelo que sei, vocês já enfrentaram tanta coisa para ficarem juntos, anos escondendo o que sentiam; depois, confrontando seus pais e o mundo ao assumirem estar casados. Então ocorreu o acidente que quase os separou definitivamente com suas terríveis consequências. Agora essa armadilha traiçoeira do destino. — analisava em voz alta. — Até agora haviam superado tudo, aos trancos e barrancos, mas vinham superando. Será que mais surpresas os aguardam?


— Bem, vim aqui por esse motivo, trazer mais uma surpresa. — confessei timidamente.


— Sim, eu estava justamente me perguntando qual seria o motivo de sua inesperada visita, já que aparentemente não houve definição entre vocês. — lançou-me um olhar penetrante. — Qual é a novidade?


Respirei fundo, contei mentalmente até três e anunciei o fato.


— O seu primeiro bisneto está a caminho.


Aguardei, sem saber qual seria sua reação. Após alguns segundos sério e sem piscar, ergueu os braços e me abraçou com ternura, de um jeito especial, que só os avôs sabem fazer. Correspondi aliviada.


— Você me deu o melhor presente de Natal que poderia imaginar! — falou com voz profunda, revelando sua emoção. — Se a sua avó estivesse viva, estaria dançando para comemorar essa notícia!


— E por que não fazemos isso agora? — propus sorridente. — Afinal, temos um músico à disposição lá na sala! Não podemos desperdiçar uma chance como essa.


— Mas e a comida...


— Já está tudo adiantado. — falei puxando-o pela mão. — Vamos, vamos dançar pela vovó! — quando ele começou a desamarrar o avental, sabia que tinha ganhado a parada.


— Vamos, lá! Por sua avó e por mais uma geração de Herreras que está a caminho! — proferiu com alegre determinação.


Poncho ergueu os olhos do piano ao nos ver entrar. Vovô logo solicitou:


— Minha neta e eu queremos dançar para comemorar, pianista!


— Qual o motivo para tanta comemoração? — indagou surpreso.


— Para celebrar a vida! — respondeu exultante. — Especialmente a nova vida que está a caminho!


Vovô colocou as mãos em seus ombros e Poncho parou de tocar.


— Parabéns, Alfonso! Poucos momentos na vida podem se comparar ao anúncio da paternidade.


— Obrigado! — agradeceu surpreso, virando para receber um caloroso abraço.


Impossível ficar insensível diante dessa cena. Sorri feliz.


— Agora, deixe de nos enrolar e toque algo que um velho como eu consiga seguir os passos.


Poncho colocou as mãos sobre o teclado pensando um pouco.


— Acho que o senhor vai se lembrar dessa. — informou começando a tocar.


— Essa era uma das favoritas da sua avó, lembra? — relembrou com olhos brilhantes.


— Nunca esqueceria. Certa vez vocês me fizeram tocá-la sem parar, enquanto dançavam aqui na sala.


— Sim, lembro-me disso. — afirmou sorridente. — Venha, Anahí! Será uma honra dançar com uma profissional!


Num gesto muito cavalheiro, ele me ofereceu a mão com uma ligeira declinação de cabeça. Aceitei segurando-a e retribui o gesto respeitoso com uma delicada reverência.


— Não, vovô, a honra é toda minha por substituir provisoriamente sua parceira! — Então começamos a dançar, pois não havia nada mais a ser dito por enquanto, a não ser sentir o doce espírito de amor e união que a magia do Natal era capaz de produzir.


Dançamos pela sala, enquanto Poncho tocava e cantava. O vovô estava tão feliz que parecia mais jovem, rindo e rodopiando comigo com desenvoltura.


— Agora sei por que a vovó não resistiu aos seus encantos! — comentei brincalhona. — O senhor é um tremendo pé de valsa!


— Pois você não viu nada! — exclamou atrevido e me fez girar rapidamente, me jogando audaciosamente de um lado para o outro. Soltei uma boa risada.


Quando a música foi terminando, vovô declarou:


— Agora é a sua vez, Poncho! Troque de lugar comigo e conduza está linda dama!


Aquilo me pegou de surpresa. Fiquei parada, espantada demais para falar alguma coisa. Quando me dei conta, vovô tinha assumido o piano e o Poncho tinha me assumido! Lancei um olhar recriminador para vovô. Era um péssimo momento para ele querer dar uma de cupido.


— Posso não ser tão bom dançarino como o vovô, mas acho que dou pro gasto. — avisou enquanto segurava minha cintura.


Ignorei esse último comentário e começamos a dançar, só que um pouco diferente de como dancei com nosso avô. Afinal, vovô não me apertava daquele jeito, não aproveitava enquanto rodopiava para correr as mãos por minhas costas e, quando me puxava novamente ao seu encontro, não aproveitava para se esfregar todo em mim. No final, seguindo a sugestiva letra da música, Dan encostou seu rosto no meu enquanto nos balançávamos de um lado para o outro e tive que usar de todo o meu autocontrole para não sucumbir àquela boca tão perto da minha.


Por que ele tem que ser tão bonito? — pensei angustiada. — Por que tem que ser tão cheiroso?


Eu podia sentir sua respiração em minha orelha, provocando-me arrepios. À medida que aquilo prosseguia, a atração crescia entre nós. Embora a mágoa fosse enorme, era inegável que ainda nos


amávamos e a separação tinha nos deixado carentes do outro. Quando percebi que vovô ia tocar a música pela segunda vez, me desgrudei mais um pouco do Poncho, ou ficaria maluca. Assim que olhei em seus olhos, soube exatamente o que ele queria fazer. Conhecia aquele olhar, dizia com todas as letras: “Você e eu. Sozinhos. No quarto. Agora!”.


                                            ********************


Por hoje é só pessoal fiquei muito feliz com os comentários...Amanhã tem mais. Comentem 


COMENTÁRIOS


valerianyponcho: posso dizer que está bem próximo essa semana ainda, talvez nem vai ser o Poncho...(parei). Beijos gatinha continua comentando.


edlacamila: calma kkkk assim você sofre um infarto...quem sabe tenha boas surpresas por ai.


franmarmentini: Esse avó deles ainda vai ajudar muito Los A. Beijos flor.


blueorangee: Eu me mato de rir editando kkkk, tem muita coisa interessante para acontecer. Continua comentando flor.


valerianyponcho: Leio seus comentários e me mato de rir com todos eles...será que tem safadezas? *_* .


rayanealmeida23: Minha filha não surta desse jeito...vão pensar que você é louca...continua acompanhando que tem boas surpresas chegando.


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 887



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  • Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11

    Que saudade

  • Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45

    — Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk

  • blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02

    My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii

  • layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40

    COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!

  • valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46

    QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito

  • valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35

    :'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(

  • Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18

    Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.

  • edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57

    AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06

    Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn

  • franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13

    ************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*


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