Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
— Quando partimos? — perguntei empolgada.
— Amanhã bem cedo!
— O quê? — gritei em pânico e pulei do seu colo.
Subitamente minha ficha caiu, iria fazer uma longa viagem e conhecer a mãe do meu namorado. Que roupas levaria? Quais sapatos? E os meus livros, meus perfumes e produtos de beleza! Por mais que mamãe soubesse o meu gosto pessoal, tinha que supervisionar cada detalhe! Sem falar que preciso levar um bom presente pra mãe dele, não poderia chegar de mãos abanando. Tinha vontade de sacudir o Christopher!
— Peça essa conta agora mesmo! — bradei voltando a me sentar e procurando o celular na bolsa.
— Majestade! O que te deu? — perguntou olhando-me alerta, enquanto fazia sinal para o garçom.
— Vamos daqui direto para a minha casa. — respondi, enquanto apertava a discagem rápida.
— Mas... mas... —
— Quando partimos? — perguntei empolgada.
— Amanhã bem cedo!
— O quê? — gritei em pânico e pulei do seu colo.
Subitamente minha ficha caiu, iria fazer uma longa viagem e conhecer a mãe do meu namorado. Que roupas levaria? Quais sapatos? E os meus livros, meus perfumes e produtos de beleza! Por mais que mamãe soubesse o meu gosto pessoal, tinha que supervisionar cada detalhe! Sem falar que preciso levar um bom presente pra mãe dele, não poderia chegar de mãos abanando. Tinha vontade de sacudir o Christopher!
— Peça essa conta agora mesmo! — bradei voltando a me sentar e procurando o celular na bolsa.
— Majestade! O que te deu? — perguntou olhando-me alerta, enquanto fazia sinal para o garçom.
— Vamos daqui direto para a minha casa. — respondi, enquanto apertava a discagem rápida.
— Mas... mas... — Chistopher parecia decepcionado. — E o nosso final de noite? E a história da venda, das algemas e... — nem deixei que terminasse.
— Todo-Poderoso. — o encarei, falando baixa e ameaçadoramente, Lance engoliu seco. —
Como disse Coco Chanel, “uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame”. Como o homem eu já tenho, agora vou à caça do vestido!
Minha mãe atendeu.
— Chegarei a pouco, projeto “uma aventura na terra dos cangurus” em andamento!
— Nossa, que sono! — pensei enquanto colocava os óculos escuros.
Estava sentado no táxi a caminho do aeroporto e olhava distraído a paisagem branca lá fora, enquanto lembrava da noite passada. Shanti nunca deixava de me surpreender. Ela tinha todo o charme
da Índia, com sua cultura milenar, seu modo de ver a vida de forma mística e nenhuma vergonha em expressar seus sentimentos. Por outro lado, era a típica mulher londrina, prática, moderna e antenada com o mundo. Acho que era essa incrível mistura de ocidente e oriente que tanto me fascinava nela.
Cheguei ao aeroporto em cima da hora. Paguei rapidamente ao taxista, peguei as malas e coloquei no carrinho de bagagem do aeroporto. Prendi a passagem na boca e disparei pelo corredor. Passei por vários guichês, procurando pela companhia aérea, até que avistei Dulce acenando nervosa no corredor, esperando por mim.
— Christopher, mais um pouco e perderíamos o avião! — reclamou.
— Desculpa, perdi a hora! — corri para fazer o check-in.
Mal tive tempo para mostrar documentos e pesar a bagagem, uma funcionária pediu que nos apreçássemos. Praticamente corremos até o portão de embarque e fomos os últimos a entrar no avião.
Somente depois de sentar em nossos lugares foi que relaxei, tirei os óculos, coloquei no bolso e passei o braço pelos ombros de Dulce.
— Conseguimos! — constatei satisfeito.
— Ainda bem! Você me deixou preocupada!
A viagem foi tranquila, apesar de muito longa. Teria sido perfeita, não fosse um cara vestido estilo Crocodilo Dundee sentado ao lado de Dulce, que não parou de olhar as pernas dela. Só tem uma coisa que me irrita mais que moleque atrevido: tiozinho metido a besta. Poxa, o cara tinha idade pra ser meu pai! E Dulce precisava ter vindo de minissaia? Quando comentei isso, ela justificou ser verão na Austrália. Logo desconfiei que a dor de cabeça só estivesse começando.
— Como é a sua mãe? — ela perguntou mudando de assunto.
— Uma pessoa bem dinâmica. Contei que ela é produtora de um programa de televisão?
— Não sabia. Que legal! Você se parece com ela?
— Fisicamente, um pouco. Em personalidade, sou mais o meu pai. Acho que o Sam é mais parecido com ela, porque é muito competitivo e determinado.
— Hum... Será que ela vai gostar de mim? — indagou insegura.
— Claro, Majestade! Assim que abrir esse seu sorriso de comercial de pasta de dente, ela vai se render. Garanto!
Logo que aterrissamos no aeroporto percebi ter falado cedo demais. Minha mãe nos avistou, aproximando-se com passos decididos.
— Agora você anda com vadias indianas à tira colo? — questionou Celeste Wilkins, minha mãe, ao fitar Dulce pela primeira vez.
— Feliz Natal pra você também, mamãe. — respondi estressado.
Realmente não faltaria dor de cabeça!
Vadia indiana? — pensei pasma — Quem essa bruxa pensa que é?
Tínhamos acabado de fazer uma viagem cansativa. Estava longe de casa. Deixara minha querida família numa data especial para passar o Natal com meu namorado e, de quebra, conhecer a sua mãe.
Só não podia imaginar que seria recebida daquela forma.
Olhei de alto a baixo para a mulher que me olhava com certo desprezo. Ela usava uma camiseta regata branca, bermuda cáqui e sandálias baixas. O cabelo castanho estava preso num rabo de cavalo, os óculos escuros estavam sobre a cabeça e trazia no ombro uma bolsa grande de couro marrom. Era bem alta, quase da altura do Christopher, magra, pernas esguias e compridas. Apesar da roupa despojada, percebi ser uma mulher bonita. E imaginei que aquele devia ser um traje típico de verão.
— Mãe, acho melhor cuidar do seu linguajar quando se referir à Dulce! — Lance recomendou nervoso, enquanto esticava o braço e segurava minha mão — Eu avisei que ia trazer minha namorada!
— Namorada? — perguntou surpresa, enquanto voltava a me observar — Você não me avisou nada!
— Avisei sim! — rebateu zangado.
— Quando? —perguntou, colocando as mãos na cintura.
— Enviei um e-mail ontem, confirmando que chegava hoje e que traria minha namorada!
— Ontem? Hum. Posso ter esquecido de abrir. Tive que resolver vários problemas no escritório antes de me ausentar. — explicou.
— Agora não importa mais. — esclareceu agitado. — Chegamos. Será que poderia ser um pouco hospitaleira?
A mãe o encarou séria por um breve momento, depois virou o rosto na minha direção. Seus olhos castanhos eram muito familiares — a versão feminina dos olhos de Samuel. Christopher também era muito parecido com ela, mas tinha herdado os olhos azuis do pai. Observei que ela estava bronzeada e usava pouca maquiagem. Os olhos estavam bem delineados com lápis preto e havia aplicado um brilho levemente dourado nos lábios.
— Muito prazer, sou Celeste Wilkins. Mãe deste rapaz enrolado. — cumprimentou estendendo a mão e dando um sorriso discreto.
Olhei para aquela mão à minha frente e fiquei tentada a não erguer a minha. Mas como não queria piorar a situação, deixei me envolver pelo espírito natalino do perdão e resolvi retribuir.
— Igualmente. Shanti Khan.
— Como Gengis Khan? Algum parentesco longínquo? — perguntou Celeste ao apertar minha mão, numa tentativa de fazer piada e suavizar o clima.
— Gengis Khan viveu na Mongólia, minha família vem da Índia. — respondi me esforçando para ser educada e polida. — Mas quem sabe, não é mesmo?
— Talvez daí venha seu gênio, Majestade. — Christopher falou brincalhão e o fuzilei com o olhar. Isso era coisa que se dissesse? Felizmente Celeste pareceu ter ignorado o comentário.
— Desculpe o mal entendido, Dulce. — desculpou-se com brandura — Você é a primeira garota que Lance me apresenta como namorada. Da outra vez em que veio, saiu por aquela porta de desembarque agarrado a uma americana que mais parecia uma dançarina de Cabaré.
— É mesmo? — perguntei, erguendo uma sobrancelha, enquanto o encarava.
— Não foi nada sério! — ele tratou de explicar, fazendo uma careta. — Foi só alguém que conheci no voo pra cá, nem lembro o nome dela.
Que o Christopher tinha sido um conquistador de primeira não era novidade, mas era impressionante que a cada dia que passava, descobria mais e mais garotas que haviam passado na vida dele e a lista nunca parava de crescer.
— Bem, agora que tudo se esclareceu, que tal sairmos daqui? — sugeriu Celeste enquanto checava a hora em seu relógio de pulso. — Nosso voo sairá em poucos minutos.
Christopher e eu nos entreolhamos. Tínhamos ouvido a mesma coisa?
— A senhora quer dizer que nosso voo “chegou” há poucos minutos, não é? — ele questionou temeroso.
— Não. Estou dizendo que o próximo voo para Cairns sairá logo. Portanto, temos que correr. — respondeu impaciente. — Vamos, coloquem esses carrinhos pra rodar, não podemos perder tempo.
Enquanto estávamos parados olhando boquiabertos, Celeste deu meia volta e saiu à frente com passos decididos. Saímos atrás dela. Christopher estava bufando.
— Mãe, que história é essa? Não passaremos o Natal aqui? — disse aborrecido, quando conseguiu alcançá-la.
— Surgiu uma oportunidade ótima de alugar a casa de um colega, pensei que seria interessante passar o final de ano num lugar diferente e quis fazer uma surpresa. Não sabia que viria acompanhado.
Não imaginei que fosse se importar. — explicou me olhando de esguelha e abaixei os olhos, sentindo-me quase uma intrusa. — De qualquer maneira, acho que teremos espaço para todos.
A cada momento, ela me lembrava mais e mais o Sam. Tinha exatamente aquele mesmo tipo de andar, mantendo as costas retas, olhando os outros de frente, sem temor e com muita segurança.
Embarcamos novamente. O cansaço era tanto que mal consegui dar atenção à Celeste, que continuava me avaliando. Preferi não interferir muito nesse primeiro momento entre mãe e filho.
Exausta, adormeci escutando a conversa deles. Cerca de três horas depois, Christopher me acordou avisando que estávamos pousando.
Andando pelo saguão do aeroporto, senti o corpo dolorido e leve torcicolo. O estado de minhas roupas também não ajudava a me sentir melhor. Não me esforcei para parecer animada — até porque
Celeste não demonstrava se importar muito com possíveis desconfortos que pudéssemos estar sentindo. Estava louca pra chegar em qualquer lugar que me oferecesse um banho decente, uma cama confortável e comida de verdade. Ela nos avisou que o carro fora alugado e só teria que pegar as chaves. Esperamos na empresa de aluguel de carros e foi relativamente breve.
— Mas... mas... —parecia decepcionado. — E o nosso final de noite? E a história da venda, das algemas e... — nem deixei que terminasse.
— Todo-Poderoso. — o encarei, falando baixa e ameaçadoramente, Lance engoliu seco. —
Como disse Coco Chanel, “uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame”. Como o homem eu já tenho, agora vou à caça do vestido!
Minha mãe atendeu.
— Chegarei a pouco, projeto “uma aventura na terra dos cangurus” em andamento!
— Nossa, que sono! — pensei enquanto colocava os óculos escuros.
Estava sentado no táxi a caminho do aeroporto e olhava distraído a paisagem branca lá fora, enquanto lembrava da noite passada. Dulce nunca deixava de me surpreender. Ela tinha todo o charme
da Índia, com sua cultura milenar, seu modo de ver a vida de forma mística e nenhuma vergonha em expressar seus sentimentos. Por outro lado, era a típica mulher londrina, prática, moderna e antenada com o mundo. Acho que era essa incrível mistura de ocidente e oriente que tanto me fascinava nela.
Cheguei ao aeroporto em cima da hora. Paguei rapidamente ao taxista, peguei as malas e coloquei no carrinho de bagagem do aeroporto. Prendi a passagem na boca e disparei pelo corredor. Passei por vários guichês, procurando pela companhia aérea, até que avistei Dulce acenando nervosa no corredor, esperando por mim.
— Christopher, mais um pouco e perderíamos o avião! — reclamou.
— Desculpa, perdi a hora! — corri para fazer o check-in.
Mal tive tempo para mostrar documentos e pesar a bagagem, uma funcionária pediu que nos apreçássemos. Praticamente corremos até o portão de embarque e fomos os últimos a entrar no avião.
Somente depois de sentar em nossos lugares foi que relaxei, tirei os óculos, coloquei no bolso e passei o braço pelos ombros de Dulce.
— Conseguimos! — constatei satisfeito.
— Ainda bem! Você me deixou preocupada!
A viagem foi tranquila, apesar de muito longa. Teria sido perfeita, não fosse um cara vestido estilo Crocodilo Dundee sentado ao lado de Dulce, que não parou de olhar as pernas dela. Só tem uma coisa que me irrita mais que moleque atrevido: tiozinho metido a besta. Poxa, o cara tinha idade pra ser meu pai! E Dulce precisava ter vindo de minissaia? Quando comentei isso, ela justificou ser verão na Austrália. Logo desconfiei que a dor de cabeça só estivesse começando.
— Como é a sua mãe? — ela perguntou mudando de assunto.
— Uma pessoa bem dinâmica. Contei que ela é produtora de um programa de televisão?
— Não sabia. Que legal! Você se parece com ela?
— Fisicamente, um pouco. Em personalidade, sou mais o meu pai. Acho que o Sam é mais parecido com ela, porque é muito competitivo e determinado.
— Hum... Será que ela vai gostar de mim? — indagou insegura.
— Claro, Majestade! Assim que abrir esse seu sorriso de comercial de pasta de dente, ela vai se render. Garanto!
Logo que aterrissamos no aeroporto percebi ter falado cedo demais. Minha mãe nos avistou, aproximando-se com passos decididos.
— Agora você anda com vadias indianas à tira colo? — questionou Celeste Wilkins, minha mãe, ao fitar Dulce pela primeira vez.
— Feliz Natal pra você também, mamãe. — respondi estressado.
Realmente não faltaria dor de cabeça!
Vadia indiana? — pensei pasma — Quem essa bruxa pensa que é?
Tínhamos acabado de fazer uma viagem cansativa. Estava longe de casa. Deixara minha querida família numa data especial para passar o Natal com meu namorado e, de quebra, conhecer a sua mãe.
Só não podia imaginar que seria recebida daquela forma.
Olhei de alto a baixo para a mulher que me olhava com certo desprezo. Ela usava uma camiseta regata branca, bermuda cáqui e sandálias baixas. O cabelo castanho estava preso num rabo de cavalo, os óculos escuros estavam sobre a cabeça e trazia no ombro uma bolsa grande de couro marrom. Era bem alta, quase da altura do Christopher, magra, pernas esguias e compridas. Apesar da roupa despojada, percebi ser uma mulher bonita. E imaginei que aquele devia ser um traje típico de verão.
— Mãe, acho melhor cuidar do seu linguajar quando se referir à Dulce! — Lance recomendou nervoso, enquanto esticava o braço e segurava minha mão — Eu avisei que ia trazer minha namorada!
— Namorada? — perguntou surpresa, enquanto voltava a me observar — Você não me avisou nada!
— Avisei sim! — rebateu zangado.
— Quando? —perguntou, colocando as mãos na cintura.
— Enviei um e-mail ontem, confirmando que chegava hoje e que traria minha namorada!
— Ontem? Hum. Posso ter esquecido de abrir. Tive que resolver vários problemas no escritório antes de me ausentar. — explicou.
— Agora não importa mais. — esclareceu agitado. — Chegamos. Será que poderia ser um pouco hospitaleira?
A mãe o encarou séria por um breve momento, depois virou o rosto na minha direção. Seus olhos castanhos eram muito familiares — a versão feminina dos olhos de Samuel. Lance também era muito parecido com ela, mas tinha herdado os olhos azuis do pai. Observei que ela estava bronzeada e usava pouca maquiagem. Os olhos estavam bem delineados com lápis preto e havia aplicado um brilho levemente dourado nos lábios.
— Muito prazer, sou Celeste Wilkins. Mãe deste rapaz enrolado. — cumprimentou estendendo a mão e dando um sorriso discreto.
Olhei para aquela mão à minha frente e fiquei tentada a não erguer a minha. Mas como não queria piorar a situação, deixei me envolver pelo espírito natalino do perdão e resolvi retribuir.
— Igualmente. Dulce Maria.
— Como Gengis Khan? Algum parentesco longínquo? — perguntou Celeste ao apertar minha mão, numa tentativa de fazer piada e suavizar o clima.
— Gengis Khan viveu na Mongólia, minha família vem da Índia. — respondi me esforçando para ser educada e polida. — Mas quem sabe, não é mesmo?
— Talvez daí venha seu gênio, Majestade. — Lance falou brincalhão e o fuzilei com o olhar. Isso era coisa que se dissesse? Felizmente Celeste pareceu ter ignorado o comentário.
— Desculpe o mal entendido, Dulce. — desculpou-se com brandura — Você é a primeira garota que Lance me apresenta como namorada. Da outra vez em que veio, saiu por aquela porta de desembarque agarrado a uma americana que mais parecia uma dançarina de Cabaré.
— É mesmo? — perguntei, erguendo uma sobrancelha, enquanto o encarava.
— Não foi nada sério! — ele tratou de explicar, fazendo uma careta. — Foi só alguém que conheci no voo pra cá, nem lembro o nome dela.
Que o Christopher tinha sido um conquistador de primeira não era novidade, mas era impressionante que a cada dia que passava, descobria mais e mais garotas que haviam passado na vida dele e a lista nunca parava de crescer.
— Bem, agora que tudo se esclareceu, que tal sairmos daqui? — sugeriu Celeste enquanto checava a hora em seu relógio de pulso. — Nosso voo sairá em poucos minutos.
Lance e eu nos entreolhamos. Tínhamos ouvido a mesma coisa?
— A senhora quer dizer que nosso voo “chegou” há poucos minutos, não é? — ele questionou temeroso.
— Não. Estou dizendo que o próximo voo para Cairns sairá logo. Portanto, temos que correr. — respondeu impaciente. — Vamos, coloquem esses carrinhos pra rodar, não podemos perder tempo.
Enquanto estávamos parados olhando boquiabertos, Celeste deu meia volta e saiu à frente com passos decididos. Saímos atrás dela. Lance estava bufando.
— Mãe, que história é essa? Não passaremos o Natal aqui? — disse aborrecido, quando conseguiu alcançá-la.
— Surgiu uma oportunidade ótima de alugar a casa de um colega, pensei que seria interessante passar o final de ano num lugar diferente e quis fazer uma surpresa. Não sabia que viria acompanhado.
Não imaginei que fosse se importar. — explicou me olhando de esguelha e abaixei os olhos, sentindo-me quase uma intrusa. — De qualquer maneira, acho que teremos espaço para todos.
A cada momento, ela me lembrava mais e mais o Sam. Tinha exatamente aquele mesmo tipo de andar, mantendo as costas retas, olhando os outros de frente, sem temor e com muita segurança.
Embarcamos novamente. O cansaço era tanto que mal consegui dar atenção à Celeste, que continuava me avaliando. Preferi não interferir muito nesse primeiro momento entre mãe e filho.
Exausta, adormeci escutando a conversa deles. Cerca de três horas depois, Christopher me acordou avisando que estávamos pousando.
Andando pelo saguão do aeroporto, senti o corpo dolorido e leve torcicolo. O estado de minhas roupas também não ajudava a me sentir melhor. Não me esforcei para parecer animada — até porque Celeste não demonstrava se importar muito com possíveis desconfortos que pudéssemos estar sentindo. Estava louca pra chegar em qualquer lugar que me oferecesse um banho decente, uma cama confortável e comida de verdade. Ela nos avisou que o carro fora alugado e só teria que pegar as chaves. Esperamos na empresa de aluguel de carros e foi relativamente breve.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*