Fanfics Brasil - Capítulo 171/ 2ª Temporada - Maratona Mais que Irmãos (Adaptada) AyA

Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capítulo 171/ 2ª Temporada - Maratona

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Pensei que o mal estar estivesse terminando, mas como estava enganada! Saindo do aeroporto, enfrentamos um clima devastadoramente quente e úmido, o que fez Christopher gemer, assim que as portas se abriram. No estacionamento, deparamos com um jipe tão grande, que parecia um tanque militar.


Colocamos a bagagem na parte de trás, jogamos nossas mochilas no banco do carona e sentamos lado a lado no banco traseiro, enquanto Celeste sentava ao volante e colocava os óculos escuros. Colocamos também os nossos.


Em poucos minutos rodávamos pelas ruas de Cairns. Sabia que chegaríamos em pleno verão australiano, mesmo assim, era chocante sentir todo aquele vapor. Deixamos Londres com temperaturas bem abaixo de zero. A impressão que tinha era ter saído de um freezer e arremessada numa fornalha.


— Mãe, pode ligar o ar condicionado? — Christopher pediu, passando a mão no suor que escorria pelo seu rosto.


— Claro. — falou sorridente e começou a mexer no controle.


Reparei o sorriso dela diminuir, à medida que apertava e rodava não sei quantos botões.


— Mãe, se não ligar essa coisa agora vou derreter!


— Estou tentando! — falou impaciente. — Droga! Não quer ligar!


— Como assim? — Christopher reclamou com muito mal humor. — Deixe-me tentar.


Ele se espremeu por entre os assentos da frente e começou a mexer em quase tudo no painel, sem sucesso.


— Sossega, filho. — falou autoritária, após observar as tentativas frustradas dele. — Mais tarde podemos ver isso. O melhor a fazer é sentar aí e abrir as janelas.


Imediatamente seguimos a sugestão, enquanto Christopher praguejava, reclamando de suar como um porco.


— Deixe de ser fresco! — exclamou risonha. — Você está muito mal acostumado com todo aquele conforto urbano londrino. Respire fundo e sinta um pouco de vento de verdade no rosto! Tenho certeza que Dulce não se importa em suar um pouquinho. A Índia é um país de altas temperaturas, não é?


— Realmente, calor não me incomoda muito. Fui criada em Londres, mas sempre visitei parentes na Índia. Conheço bastante o clima de lá.


— Fico muito contente ao ouvir isso. Temos uma hora de viagem pela frente.


— Não acredito! Vou morrer! — queixou-se Christopher.


— Deixa de drama! A casa tem piscina. Quando chegar poderá se refrescar à vontade. Pare de se coçar desse jeito. Está me deixando nervosa!


Olhei pro Christopher, que se coçava inteiro, e fiquei com pena. Meu tom bronzeado de pele era uma proteção natural contra tanto calor, mas ele devia estar sofrendo horrores. Embora não estivéssemos diretamente sob o sol, o clima era muito abafado e seu rosto estava vermelho e suado.


A cidade era cercada por montanhas de vegetação muito verde e exuberante. Pegamos uma grande rodovia a beira mar. Teria achado a vista maravilhosa, se não estivesse tão esgotada.


— Para onde vamos, senhora Wilkins? — perguntei tentando soar curiosa e não impaciente, como verdadeiramente estava.


— Celeste, querida! — pediu com meio sorriso. Tentei retribuir com outro sorriso, mas meus músculos faciais se recusaram a colaborar satisfatoriamente. Desconfio que acabei fazendo uma careta, pela forma como suas sobrancelhas se ergueram. — Pousamos em Cairns e estamos à caminho do vilarejo de Port Douglas, famoso por ser o ponto de saída para a Grande Barreira de Corais e portal de entrada para o Parque Nacional Daintree que, segundo afirmam, é um dos mais belos do mundo pela diversidade de plantas e animais nativos. Ficaremos numa casa que aluguei de um colega de trabalho. Ele disse que fica pertinho da praia Four Mile.


Durante a explicação, observei que o asfalto parecia se mover em ondas. Celeste ligou o rádio e começou a tocar uma música bem alegre.


— Adoro essa música! Stay é do Oingo Boingo! — ela soltou uma sonora risada ao ver nossas caras, que deveriam transparecer uma mistura de choque e surpresa. — Acho que não conhecem essa banda, mas dancei muito as músicas desses caras.


Go


Don`t you go


Won`t you stay with me one more day


If we get through one more night


If we get through one more night


Enquanto cantarolava empolgada, o estado de Lance piorava. Nunca o tinha visto tão incomodado.


Gemia e se coçava como sendo atacado por um enxame de formigas. Não sabia o que fazer para aliviar seu sofrimento.


— Chega! Não aguento mais! — ele gritou de repente.


Olhei espantada para ele, que começou a arrancar as roupas alucinado.


— Christopher Von Uckermann! O que está fazendo? — gritou sua mãe quase batendo no carro da frente — Enlouqueceu?


Fiquei completamente sem reação, tanto pelo choque do que acontecia como pelo que acabara de ouvir. Christopher? Tinha ouvido bem? A mãe o tinha chamado de Christopher? Essa viagem estava sendo uma caixinha de surpresas.


Completamente descontrolado, Christopher tirou a camiseta ensopada e jogou pela janela; desafivelou o cinto, deitou no banco com as pernas para o alto, abriu a calça jeans e, puxando-a pelas pernas com dificuldade, também jogou fora. Junto com as meias, chutou os tênis, que tiveram o mesmo destino das roupas. Já ia colocando as mãos na cueca, quando o impedi.


— Para! — falei rápido — Acho que já deu pra refrescar o suficiente!


Celeste encarava horrorizada o filho seminu no banco de trás. Peguei uma revista da minha bolsa e comecei a abaná-lo na vã esperança de refrescá-lo um pouco. Nunca tinha visto Christopher desse jeito.


Mesmo com todas as janelas abertas parecia estar derretendo. Ele fechou os olhos e fiquei preocupada, seus lábios começavam a rachar.


— Senhora Wilkins, melhor parar no primeiro posto de conveniência. — pedi, sem deixar de abaná-lo — Acho que ele precisa beber alguma coisa gelada.


— Farei isso. — respondeu chocada. — Se tiver uma loja por perto, poderemos comprar algo mais fresco para ele vestir.


Dez minutos depois estacionávamos o carro. Celeste e eu saímos apressadas, deixando Christopher deitado no banco de trás se abanando com a revista.


Enquanto Celeste se dirigiu à pequena loja, fui apressada ao setor de alimentação, peguei meia dúzia de isotônicos e água mineral. Depois fui à sessão de cosméticos. Escolhi o protetor solar mais forte que encontrei e um bom protetor labial.


Corri para o caixa, paguei tudo e voltei para o carro. Christopher continuava deitado no assento de olhos fechados.


Todo-Poderoso, voltei! — avisei parada ao lado da janela — Trouxe algo bem gelado. Vamos, beba!


Ele abriu os olhos, sentou e pegou a garrafa do isotônico. Levou aos lábios e bebeu metade do conteúdo de uma só vez. Devia mesmo estar com muita sede.


— Ah! Que delícia! — disse com um suspiro profundo antes de continuar bebendo com vontade.


— Como está se sentindo? — perguntei inquieta, depois de vê-lo beber tudo, e passei a mão por sua testa.


— Estou melhorando. Obrigado, gata! O que seria de mim sem você?


— Acho que sua mãe faria a mesma coisa. — respondi. Na verdade, não tinha muita certeza. Algo me dizia que Celeste não era um tipo muito maternal.


Pouco depois ela chegou, segurando duas sacolas nas mãos.


— Pegue aqui. — comandou, entregando as sacolas para ele. — Não tinha muitas opções, então fiz o melhor que pude.


Pouco depois Christopher vestia uma camiseta branca de algodão estampada “A Austrália me ama”, com o desenho de um canguru piscando o olho. Colocou uma bermuda estilo surfista com estampa florida em vários tons de azul e sandálias nos pés. Para completar o traje, Celeste tirou da sacola um chapéu de gosto duvidoso e Christopher, inseguro, colocou na cabeça.


Quando sentei ao seu lado e o vi vestido daquele jeito, fiz força para controlar o riso. Christopher sempre foi muito preocupado com sua aparência, motivo pelo qual gastava bastante comprando roupas de marcas famosas. Trajado daquele jeito, como um verdadeiro turista, era no mínimo cômico.


— Dulce, prometa que nunca vai dizer a ninguém que me viu vestido desse jeito.


Apenas ri, tirei o protetor labial da bolsa e carinhosamente comecei a aplicar em seus lábios ressecados. A luz de um flash espocou à nossa frente. Olhamos surpresos e vimos Celeste segurando uma câmera digital.


— A foto ficou ótima! — ela comentou alegre. — Depois envio para vocês, será uma ótima recordação da viagem!


Olhamo-nos espantados, enquanto Celeste dava partida no carro. Ela não fazia a menor ideia do quanto estava enganada.


— Mamãe, deixe-me lembrá-la para nunca me chamar daquela forma novamente. — exigiu azedo.


— Qual é o problema com seu nome? Não consigo entender! Não acha que soa romântico, Dulce?


Limitei-me a concordar com a cabeça, ainda tentando me acostumar com essa nova informação.


Christopher resmungava baixinho, algo parecido com “nome idiota”. Meia hora depois chegamos ao vilarejo que era o nosso destino. A cidade parecia ser pequena.


Vimos algumas lojas, pequenos estabelecimentos comerciais. Seguimos para a praia e, felizmente, encontramos o endereço que procurávamos sem dificuldade. A casa, cercada de belas palmeiras, se diferenciava um pouco de outras que havíamos avistado por ali. A maioria tinha uma arquitetura de aspecto moderno e sofisticado. A nossa, apesar de ter dois pavimentos, era mais simples.


Originalmente, devia ter sido pintada de branco, mas agora, provavelmente pela ação do tempo e falta de manutenção, encontrava-se amarelada e descascando em alguns pontos. Na frente, uma pequena varanda com cadeiras de aspecto antigo. Olhando ao redor, a vegetação parecia mal cuidada, crescendo de forma desordenada, sinal de que há um bom tempo que não recebia visita de um jardineiro. Ao entrarmos, minhas suspeitas de que o local sofria por abandono foram mais uma vez confirmadas. O ar estava impregnado pelo cheiro úmido e abafado, característico de ambiente fechado há bastante tempo. Os móveis estavam cobertos por panos brancos.


— Esse lugar está parecendo um mausoléu! — Lance declarou, assim que entramos, colocando nossa bagagem no chão da sala.


— Depois que limparmos um pouco e abrirmos as janelas, ficará mais agradável. — sugeri.


— Essa foi a casa da mãe de um amigo meu. — Celeste explicou ao ouvir o comentário dele. — Parece que ela faleceu há dois anos atrás, enquanto assistia TV aqui na sala.


— A senhora alugou a casa de uma velha que morreu aqui dentro? — Christopher perguntou alteando a voz.



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— Não vai me dizer que, além da frescura com o calor, também tem medinho de fantasma! — zombou. — Mãe, você realmente se supera a cada segundo. — criticou ácido. — Vem, Dulce! Vamos olhar o resto da casa. E vou logo avisando que não vou dormir no quarto da velhinha! Um pouco constrangida por fica ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 887



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  • Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11

    Que saudade

  • Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45

    — Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk

  • blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02

    My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii

  • layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40

    COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!

  • valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46

    QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito

  • valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35

    :'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(

  • Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18

    Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.

  • edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57

    AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06

    Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn

  • franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13

    ************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*


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