Fanfics Brasil - Capítulo 173/ 2ª Temporada Mais que Irmãos (Adaptada) AyA

Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capítulo 173/ 2ª Temporada

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— Que caras são essas? — perguntou na defensiva. — Alguma coisa errada?


— “Alguma coisa errada”? — Christopher mal conseguia falar, ele tremia de raiva. — A senhora ainda pergunta?


— Abaixe esse tom de voz quando falar comigo, rapaz! — intimou, erguendo o dedo. — Eu sou sua mãe!


— Que espécie de mãe é essa que serve lasanha congelada como ceia de Natal para o filho e para a namorada dele? — explodiu.


— Avisei que trabalhei até ontem! Não tive tempo de preparar algo mais elaborado! Mas não sou assim tão ruim como pensa. Veja, comprei também lasanha de legumes para Dulce. E tem sorvete com calda de sobremesa!


Prevendo as consequências, olhei apavorada para Christopher, vendo uma veia pulsar violentamente em sua testa. Achei que ele fosse fazer uma besteira, como puxar a toalha da mesa e jogar toda aquela comida no chão. Na verdade, até vi suas mãos se erguerem, mas isso foi pouco antes de ouvirmos um estouro e a refrigeração desligar.


— O que foi isso? — perguntei assustada segurando no braço dele.


— Ai! Bem que avisaram que isso podia acontecer! — exclamou Celeste preocupada.


— O que mais poderia acontecer? A maldição do fantasma da velhinha morta? — ele ironizou.


Quando pensei que não poderia piorar, ouvi algo que, infelizmente, provava que eu estava errada.


— Acho que estamos sem energia, garotos! — Celeste disse contrariada.


Sim! Com certeza, as coisas podiam ficar piores!


— A senhora sabia que isso podia acontecer? — perguntei com voz tensa.


Ela desviou o olhar, claramente desconcertada com a situação.


— Mais ou menos. — minha mãe respondeu insegura — Meu amigo disse que não vinha aqui há muito tempo e não poderia garantir o estado da instalação elétrica. Creio que por estar há tanto tempo sem manutenção possa ter queimado alguma coisa, já que ligamos todos os aparelhos de ar condicionado. Ele me deu o telefone de um eletricista local, caso acontecesse algum imprevisto.


— Telefone do eletricista? — perguntei mordaz. — Difícil dizer quem foi mais irresponsável, se o seu amigo, por ter tido a cara de pau de oferecer essa casa mal assombrada, ou a senhora, por aluga-la sem verificar suas condições!


— Christopher, caso não tenha percebido, sou uma mulher muito ocupada. Trabalho duro. Tentei fazer o melhor, mas não tive tempo para me ater aos detalhes!


— Detalhes?! — destaquei chateado. — A senhora chama não ter energia elétrica de detalhe?


Além do calor, ficaremos com a geladeira e o freezer sem funcionar. As coisas irão esquentar ou estragar! Quanto ao eletricista, não sei se está lembrada, mas hoje é Natal. Quem é o maluco que vai trabalhar num dia desses?


— Deixe de ser tão negativo! Vamos, Dulce, diga a ele que essa postura não ajuda!


— Não envolva Dulce nisso! — taxei com firmeza. — Isso é entre nós dois! E não sou negativo.


Estou envergonhado com a sua atitude! Sabia que Dulce poderia estar em casa com a mãe e os irmãos tendo um Natal de verdade? Um Natal na companhia de uma família amorosa, com uma sala cheia de enfeites e presentes, com comida de verdade à mesa, e não com essa gororoba congelada que nos ofereceu? Mas eu fui egoísta o suficiente para convencer a mãe dela, que é uma mulher incrível, permitir que eu trouxesse sua única filha para passar o Natal longe deles, num lugar diferente e na companhia de estranhos. E tudo isso para quê? Dulce aceitou vir comigo pra quê? Para chegar e ser ofendida? Para enfrentar mais horas de voo como se já não estivéssemos cansados o suficiente? E, mesmo suportando uma viagem desconfortável, ela ainda me serviu de enfermeira quando quase sucumbi naquele inferno! E agora, como grand finale, somos obrigados protagonizar nesse cenário de filme trash!


Eu não consegui me controlar. As palavras saíram da minha boca num ímpeto insano. Não parei para pensar, apenas disparei tudo que vinha à minha mente e estava trancado em meu peito há muito tempo, tempo demais.


— Depois de hoje, não espere que volte aqui novamente. Não sem antes ter certeza de que serei bem recebido, ou melhor, sem ter certeza de que minha presença é realmente desejada. Como fui tolo e ingênuo ao pensar que esse ano as coisas pudessem ser diferentes!


Virei para Dulce que observava tudo calada, visivelmente constrangida. Segurei sua mão me sentindo angustiado. Não queria que o nosso primeiro Natal juntos fosse assim. Queria ter oferecido algo mais parecido com o que, com certeza, ela teria se estivesse em casa.


— Desculpe por te fazer passar por isso; por te envolver nessa minha família maluca. Você não merecia passar o Natal desse jeito. Desculpe ter sido tão egoísta, querendo você só para mim, sem pensar direito para onde a estaria trazendo. Desculpe por tudo, por estragar seus planos, por desfazer seus sonhos, por te fazer passar por esse pesadelo. Eu me arrependo do dia em que tive a maldita ideia de trazê-la comigo! Espero que você me perdoe.


Dulce tentou falar alguma coisa, mas impedi colocando os dedos sobre seus lábios. Eu não queria, não podia ouvir tudo o que sei que diria. Com seu bom coração, com certeza, tentaria me fazer mudar de opinião, me convencer do contrário. Sentia um nó na garganta e grande aflição no peito. Precisava fugir, precisava de um tempo para mim.


— Vou dar uma volta. — avisei, antes de soltar sua mão e sair pela porta.


Observei Christopher e partir. Fazia-me mal vê-lo naquela situação. Ele estava muito perturbado com tudo que tinha acontecido e não lhe tirava a razão.


Ele sempre evitou conversar comigo sobre sua família. Quando algum assunto os envolvendo vinha à tona, respondia com frases curtas ou desconversava rapidamente. Agora eu compreendia o motivo.


Achei melhor não segui-lo. Entendi que ele precisava de um tempo para se acalmar. Voltei para Celeste, imaginando que ela também pudesse estar abalada. Para minha surpresa, já estava ao celular e, pelo que entendi, tentando localizar o tal eletricista. O que lhe faltava em sensibilidade era compensado em praticidade.


Não me restou alternativa e tive de aguardar. A refeição permaneceu sobre a mesa. Se antes da discussão a comida não parecia convidativa, agora estava repulsiva. Peguei uma maçã na geladeira e voltei para o meu quarto. Comi mais por nervoso que por apetite. Sorte que trouxe um livro pra ler.


Depois de passar um bom tempo lendo naquele ambiente quente, comecei a me sentir desconfortável com o suor que escorria pelo pescoço. Olhei preocupada para o relógio. Havia duas horas que Christopher tinha saído. Ele não tinha levado o celular. Com um suspiro resignado, resolvi trocar de roupa e cair na piscina para me refrescar.


Nadei por bastante tempo, desejando que Lance estivesse ali comigo. Sacudi a cabeça, tentando me conformar. Suas últimas palavras ecoavam na minha mente. Após nadar de um lado ao outro com braçadas firmes, fiquei boiando cansada, admirando aquele céu azul tão bonito. Estava assim distraída quando ouvi passos e percebi um vulto próximo. Lance saía por entre as árvores. Estava de peito nu, com a camiseta jogada por cima de um dos ombros.


— Há quanto tempo você estava aí? — perguntei.


— Há algum tempo. Você estava linda boiando. Parecia uma sereia!


Seu rosto não demonstrava emoção, mas percebi a tristeza em sua voz. Era estranho vê-lo assim.


Ele era sempre tão alegre, brincalhão e irônico... Esse novo comportamento me deixava sem ação.


— Não quer me fazer companhia? — sugeri com um leve sorriso.


Ele continuou imóvel, encostado numa palmeira observando o céu.


— Tem certeza que ainda quer a minha companhia? — consultou sério.


— Mais do que nunca. — murmurei fitando-o sem piscar.


Como se estivesse em câmera lenta, assisti suas mãos abrirem o cinto que prendia a calça e em seguida já estava despido. Estávamos sozinhos e o local tinha certa privacidade, mas me pareceu que isso não era algo que importasse para ele. Pelo seu estado, desconfiei que, mesmo que estivéssemos numa praia lotada, nada o teria impedido. Ele andou devagar até a borda da piscina e parou olhando para mim. Fiquei sem fôlego ao comprovar mais uma vez o quanto era belo. Seu corpo esguio, másculo e bem proporcional faziam dele o modelo perfeito para qualquer artista ou para as lentes de uma câmera. Impossível não reconhecer seu maravilhoso potencial e prever uma carreira de sucesso no ramo da moda. Sem nenhum aviso, ele pulou num salto perfeito, mergulhando e sumindo nas águas da piscina. Voltou a aparecer bem próximo. Ficamos ali, de frente um para o outro, numa admiração mútua.


— Você me perdoa?


— Não há o que perdoar. — respondi tranquila.


— Trouxe você pra cá, para esse lugar horrível e… — foi minha vez de colocar os dedos sobre seus lábios e fazê-lo calar.


— Quero que me escute e preste muita atenção. — pedi com ternura. — Você disse coisas muito sérias naquela sala. Concordo com a maioria delas, mas discordo de muita coisa também. Para começar, pare de se sentir culpado por ter me trazido. Eu quis vir, eu quis ficar com você. É verdade que não sabia o que iria encontrar, mas já vi coisa suficiente em minha vida para me abalar com pouco. Você disse que estragou meus sonhos. O que realmente você sabe sobre eles, Christopher?


Muito pouco, pelo visto. Se soubesse quanto tempo sonhei em ser sua namorada, em ficar com você num relacionamento sério...Você não faz ideia! Desde a época da escola, eu ficava te observando de longe, enquanto dava bola pra qualquer outra garota, menos pra mim. Depois começamos a nos relacionar em razão dos amigos em comum. Por um milagre, começamos a namorar. Estou te contando isso, não para que fique mais cheio de si do que já é, mas para que entenda que se existe um sonho em minha vida que se tornou realidade, esse sonho é você. Você não estragou o meu Natal. De que adiantaria uma casa linda e enfeitada, uma mesa cheia e farta, sem você? Acredite, esse foi o Natal mais incrível da minha vida, porque estou passando com você.


Terminei de falar e me aproximei, parei bem à sua frente e o encarei. Levantei a mão e dei uma sonora bofetada em seu rosto. Ele me encarou com um par de arregalados olhos violeta.


— Por que você fez isso? — gritou surpreso.


— Por ter me magoado, dizendo que se arrependia de ter tido a ideia de me trazer com você.


Nunca mais diga isso! — falei zangada e apontando o dedo para seu rosto — Nunca mais diga algo parecido, entendeu?


Ele ficou me olhando espantado.


— E então? — perguntei abrindo um sorriso.


— E então, o quê? — retrucou visivelmente confuso.


— Você vai ou não me agarrar de uma vez?


Ele arregalou tanto os olhos, que parecia estar se questionando se eu não tinha dupla personalidade. Mas essa reação durou apenas alguns segundos. Logo ele explodiu numa gargalhada tão gostosa que me fez tremer inteira de alegria. Esse era o Lance que eu conhecia e amava.


Sem perder mais um minuto, ele me abraçou totalmente confiante e dono da situação, me puxando para um beijo delicioso e profundo. Nós estávamos tão colados, que parecíamos um.


Iria deixá-lo ser meu guia, o comandante do meu corpo possuído por anseios desgovernados. Não dissemos mais nada, nem precisava. Ele conhecia os meus caminhos e eu os dele. A gente se permitia deslizar ao fundo do abismo e emergir das profundezas. Os beijos, inicialmente calmos, tornavam-se afoitos e ofegantes, numa busca incessante.


A coisa estava saindo de controle. Até que uma ínfima parte do meu córtex cerebral sinalizou que não estávamos inteiramente sozinhos e precisávamos urgentemente de privacidade.


— Precisamos... — arfei separando nossos lábios.


— ...de um quarto. — ele completou sem fôlego.


Mais uma vez, comprovou-se como combinávamos. Completávamos as frases e ideias um do outro por que nos conhecíamos, éramos absolutamente verdadeiros em nossa relação, não dissimulávamos, não fingíamos ser o que não éramos. Podíamos brincar e até implicar de vez em quando, mas sabíamos que existia uma afeição sincera, um cuidado genuíno.


Christopher me aceitava do jeito que eu era: amorosa, passional, consumista, ácida e meio doida — confesso. E ele era o meu querido Todo-Poderoso! A mistura perfeita da sensualidade de Marco Antônio com a inocência de Peter Pan.


Christopher saiu da piscina comigo enganchada à sua cintura. Enquanto andava, fechei os olhos e rezei para que não cruzássemos com sua mãe. Só voltei a abri-los quando senti que tínhamos entrado em nosso quarto e que a porta se fechava.


Delicadamente, ele me soltou na cama. Imaginei que ele queria mais privacidade ao me trazer para o quarto. Entretanto, o que veio a seguir me surpreendeu.


— Fique aqui quietinha que já volto. — pediu antes de sair.


Continuei deitada, imaginando o que ele estaria aprontando. Além do calor natural, havia o fogo da paixão me consumindo, um calor ainda maior.


Não se demorou. Trouxe com ele uma tigela e uma colher. Aproximou-se devagar e sentou à minha frente.


Olhei curiosa, tentando adivinhar o que pretendia fazer com aquilo. Ele abaixou a mão e pude ver várias bolas de sorvete de creme. Aquela cremosidade gelada aguçou imediatamente meu apetite. Só havia comido uma maçã até então. Já a visão de Christopher despido, olhando pra mim cheio de malícia, enfiando a colher na tigela e levando à boca cheia de sorvete, aguçava em mim o lado Eros que existe dentro de toda mulher. Não importava que metade da população feminina de Londres, possivelmente do mundo, tivesse conhecido Christopher. O importante é que seria eu a desfrutar daquela sobremesa.


O sorvete podia amenizar o calor... Quanto à chama acesa em nós, já não tinha tanta certeza. Eu seguia aprendendo que qualquer fantasia louca poderia virar realidade com Christopher.


Mais tarde, lambuzados, ficamos deitados lado a lado. Eu estava tão relaxada e preguiçosa que não conseguia mexer um músculo. Quando Christopher deixaria de me surpreender? Pelo jeito, nunca!


Porém nada, absolutamente nada, podia ter me preparado para a pergunta que ele fez baixinho, bem ao pé do meu ouvido.


— Dulce, vamos ficar noivos?


Eu estava ficando preocupado. Fazia um dia e meio que Dulce parecia em estado semicatatônico.


Desde que havia lhe pedido em noivado, tinha ficado daquele jeito, o olhar meio parado, fora de foco, em choque. Quando perguntei se havia entendido minha proposta, apenas balbuciou “Boa noite, depois conversamos”. Virou como se fosse dormir e me deixou em expectativa até agora. Mulheres! Dê-lhes a lua e irão pedir o céu !


Enquanto isso, minha mãe tinha conseguido achar o tal eletricista, que só aceitou vir depois que ela implorou e concordou pagar uma quantia exorbitante pela visita.


Felizmente, pudemos passar o final daquele dia e os que se seguiram com eletricidade. Com relação às refeições, parei de esperar qualquer iniciativa de minha mãe a respeito. Se estivéssemos com fome, saía com Dulce para algum lugar ou preparávamos alguma coisa rápida e saudável à noite, como uma salada caprichada. Isso é que da conviver com uma vegetariana! Acostumamos com hábitos saudáveis.


Tentando compensar o fiasco do Natal, minha mãe insistiu que fizéssemos um passeio pelo parque que havia comentado. Temerosos, acabamos aceitando. E para nossa alegria, realmente não decepcionou. Ficamos encantados com a gigantesca e incrível floresta tropical, cortada por rios e habitat de uma fauna e flora únicas e espetaculares. Acredito que Dulce tenha ficado tão impressionada quanto eu. Parecia melhorar do seu estado paralisado, voltando a sorrir e conversar um pouco.


Na nossa última noite, fiz questão de ligar o ar condicionado no máximo. O quarto ficou tão geladinho que dormimos de cobertor.


Fiquei ali deitado, abraçado a ela, que parecia adormecida, lembrando dos motivos que me levaram a fazer aquele pedido.


Quando saí da sala naquela noite, caminhei sem rumo. Precisava daquilo, precisava me manter em movimento para pensar e clarear as ideias. Enquanto andava, o desespero crescia dentro de mim.


Comecei a pensar em Dulce. Será que ela estava decepcionada comigo? Iria ainda me querer depois de saber que a minha família era diferente da dela e perceber que tipo de cunhado e sogra teria?


Sua família era tão diferente, tão unida e afetuosa, uma família de verdade! E o que eu poderia oferecer? Um bando de loucos, pervertidos e workaholics. Se Dulce fosse esperta, e eu sabia que era, depois desse Natal, fugiria de mim o mais rapidamente possível. E se ela não fugisse por esse motivo, fugiria por eu ter sido egoísta e arrastado ela comigo para esse fim de mundo para o pior Natal de sua vida.


Estava completamente suado. Transpirava muito e acabei tirando a camiseta pelo caminho.


Quando me aproximei da piscina, parei para admirar aquele lindo quadro diante de mim. Dulce boiava na piscina. O cabelo negro e comprido emoldurava seu rosto de expressão serena, os olhos estavam fechados e pude admirá-la sem ser notado. Ao tentar me aproximar, pisei num galho seco e ela ouviu. Estava muito inseguro, não sabia o que viria a seguir. O que veio me deixou sem fala e emocionado, quase a ponto de chorar.


Enquanto nos amávamos, compreendi que não queria mais ficar longe dela. Eu queria poder sentir aquilo tudo que estava sentindo com ela todo dia, e não estava me referindo ao sexo, ainda que o sexo com ela fosse especial. Estava me referindo a enorme sensação de amor e carinho que sentia ao seu lado, àquele jeito gostoso e quase maternal que ela tinha quando ficava preocupada comigo e cuidava de mim.


Eu entendi que precisava dela de uma forma muito mais profunda do que apenas para gratificação física. Precisava dela para preencher lacunas em minha vida que até então nem tinha me dado conta.


Os nossos encontros ocasionais não seriam mais suficientes para mim. Eu queria a Dulce por perto todos os dias. Queria acordar toda manhã ao seu lado. Queria chegar à noite, depois de um dia cansativo, e vê-la pulando em cima de mim como uma gazela, me enchendo de beijos como fazia.


Ao pensar nessas imagens, dei um suspiro profundo e senti sua cabeça se erguer do meu ombro.


— Ainda está acordado? — ela perguntou baixinho.


— Estou. — respondi.


— Sem sono?


— Um pouquinho. E você? Pensei que estivesse dormindo. — falei acariciando seus cabelos.


— Também estou sem sono. — murmurou com a cabeça em meu peito.


Ficamos assim durante um tempo, curtindo aquele friozinho gostoso, o silêncio e a companhia um do outro. Até que ela recomeçou a falar.


— Christopher, quando voltarmos a Londres você terá três missões a cumprir.


— Quais? — perguntei, franzindo a testa.


Ela ergueu novamente o rosto e, olhando carinhosamente pra mim, continuou:


— Conversar com a minha família sobre a sua proposta, comprar a mais linda e escandalosa aliança de ouro que existe e… — ela aproximou rapidamente seu rosto do meu, que estava congelado de surpresa — …ser o meu Christopherpara o resto da vida!


                                                     **********


Deculpa por não postar gente...não vou podr comentar agora!!! Próximo capítulo é Ponny Sorriso


 


 



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Fazia dois dias que tínhamos nos reconciliado. Assim como o nosso amor que renascia, a natureza nos surpreendeu. Milagrosamente, o tempo melhorou permitindo que pudéssemos circular à vontade. Para mim, não importava mais. Tanto fazia o tempo melhorar ou piorar, o que importava era que Poncho e eu estávamos juntos novamente, juntos e felizes ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 887



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  • Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11

    Que saudade

  • Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45

    — Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk

  • blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02

    My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii

  • layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40

    COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!

  • valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46

    QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito

  • valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35

    :'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(

  • Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18

    Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.

  • edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57

    AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06

    Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn

  • franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13

    ************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*


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