Fanfics Brasil - Capítulo 174 / 2ª Temporada Mais que Irmãos (Adaptada) AyA

Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capítulo 174 / 2ª Temporada

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Fazia dois dias que tínhamos nos reconciliado. Assim como o nosso amor que renascia, a natureza nos surpreendeu. Milagrosamente, o tempo melhorou permitindo que pudéssemos circular à vontade. Para mim, não importava mais. Tanto fazia o tempo melhorar ou piorar, o que importava era que Poncho e eu estávamos juntos novamente, juntos e felizes como nunca!


Seu quarto era o nosso ninho! Como vinha acontecendo, naquele dia, ele levantou cedo para cumprir suas tarefas no sítio, enquanto continuei na cama quentinha, envolvida no delicioso cobertor.


Mas não deixei que saísse sem antes lhe dar um abraço apertado e um beijo gostoso. Sua boca tinha gosto de pasta de dente e eu adorei sentir o sabor refrescante.


O beijo começou suave, mas à medida que prosseguia foi ficando mais urgente. Senti suas mãos tateando por baixo do edredom e achei melhor me afastar.


— Você vai se atrasar de novo! — alertei, quando consegui separar nossos lábios.


— Vai valer à pena! — disse apressado e me puxando novamente para outro beijo daqueles.


— Vovô virá aqui reclamar com você! — insisti empurrando Poncho gentilmente.


— Ele já foi jovem e sabe como são essas coisas! — afirmou com os olhos febris.


— Que coisas?


— Querer fazer amor com a esposa antes de sair para o trabalho! — respondeu se jogando em cima de mim.


Dei uma boa risada com aquela declaração tão sincera! Era a cara dele!


— Mais tarde, cowboy. — falei brincalhona. — O relógio pendurado ali na parede diz que seu tempo acabou.


Ouvimos uma pancada na porta, seguida da voz do vovô.


— Já estou indo, Alfonso!


— Droga! — exclamou pulando da cama e voltei a rir. — Já vou sair!


E com um último beijo rápido, voou porta afora.


Parti tendo em mente a última visão da Anahí naquela manhã. O rosto corado, olhos sonolentos, o cabelo solto e espalhado no travesseiro e o sorriso tão caloroso que podia derreter o meu coração.


Saí de casa com o humor nas alturas. Finalmente, tudo parecia estar entrado nos eixos. Anahí tinha sinceramente me perdoado. Mais que isso: ela não acreditava mais na possibilidade da minha traição. Afirmou com segurança que algo dentro dela dizia que eu era inocente. Fiquei aliviado e muito grato com o seu voto de confiança. Mas tinha que confessar que ainda tinha dúvidas. A lembrança de acordar com a Perla nua ao meu lado estava gravada no fundo da minha retina. Eu não conseguia esquecer e aquilo me deixava maluco. Queria acreditar que era fiel, queria me sentir fiel.


Todavia, aquela cena medonha deixava uma gigantesca dúvida. Cada detalhe do que havia visto naquele quarto de hotel testemunhava contra mim.


Sacudi a cabeça tentando afastar os pensamentos sombrios. O importante era que Anahí estava de volta à minha vida e eu não permitiria que nada nem ninguém nos afastasse novamente, nem mesmo meus demônios pessoais.


Voltei a me lembrar da imagem dela na cama naquela manhã. Imediatamente me senti mais leve.


Precisamos de outra lua de mel! — pensei animado.


Lembrei da nossa lua de mel no Taiti e meu coração doeu de saudade, saudade de uma garota que conhecia por quase toda minha vida e que era parte de minha alma.


Movi rapidamente a cabeça tentando não pensar nisso, eu devia ser grato por tê-la comigo, mesmo que ela não lembrasse das coisas que tínhamos vivido juntos. A sua recuperação física tinha sido relativamente rápida, no entanto, o mesmo não se podia dizer de sua mente. Ela continuava quase tão confusa quanto ao sair do hospital. Apesar dos flashes de memória, seu cérebro ainda era um quebra cabeça incompleto.


Foi pensando assim que uma ideia me ocorreu. Se tivéssemos outra lua de mel no Taiti, voltando ao lugar onde fomos tão felizes, talvez Anahí pudesse se lembrar do passado. Empolgado com a possibilidade, resolvi que lhe faria a proposta naquela noite e, caso concordasse, depois do Ano Novo, quando voltássemos a Londres, iríamos a uma agência de viagem.


Andei pela neve e não me importei de sentir o frio congelante, nem me chateei ao entrar no galinheiro e dar de cara com aquele galo mal humorado. Nada poderia me desanimar naquela manhã.


Eu sentia como se pudesse correr, rodopiar, pular e chutar tudo pelo caminho. Sentia-me vivo como nunca!


Já era quase hora do almoço e queria fazer uma surpresa para Poncho. Preparei uma sopa suculenta e cheirosa, cheia de pedaços de carne, batata e legumes. Coloquei em potes térmicos individuais e levaria numa cesta com suco, pão e algumas frutas, para fazermos um pequeno piquenique. Também deixei uma boa quantidade para o vovô.


Estava com tudo pronto, quando ouvi um celular tocando. Pelo toque, percebi que não era o meu.


Segui o som e vi que era o celular do Poncho. Na pressa, ele tinha esquecido em cima da mesa da sala.


Peguei o aparelho, olhei o visor e aparecia uma mensagem de número indisponível. Curiosa, resolvi atender. Não tive resposta, repeti a saudação mais algumas vezes e a ligação foi interrompida. A ligação cair não era fato incomum. Resolvi não dar muita importância. Poderia também ter sido um engano.


Olhei o relógio e vi que estava em cima da hora. Apressada, vesti o casaco, coloquei as luvas, peguei a cesta e saí.


Já tinha varrido e arrumado todo o celeiro, alimentado os animais e as ferramentas estavam em seus devidos lugares. Podia dar minha manhã por encerrada, e estava morto de fome. Nos últimos dias, Anahí vinha preparando o almoço. Perguntava o que ela teria preparado para hoje, quando a vi entrando.


— Ei! Que novidade é essa? — perguntei surpreso e feliz.


— Nunca ouviu falar em serviço delivery? — respondeu sorridente.


— Teria usado mais vezes se soubesse que as entregadoras são tão atraentes.


— Bom saber disso, senhor Herrera, daqui em diante farei questão de receber todos os seus pedidos lá em casa.


— Adoro quando você fica ciumenta! — disse segurando-a pela cintura.


— É só me dar motivos! — ameaçou, fingindo-se zangada. E sua reação, mesmo sendo uma brincadeira, me causou imediato mal estar. Quando ela percebeu que fiquei subitamente sério, acho que se deu conta do que havia dito. — Oh, desculpe! Não falava sério, foi só uma brincadeira!


— Tudo bem, não se preocupe. — tentei disfarçar, forçando um sorriso. — Adorei a surpresa!


Anahí deu um sorrisinho meio sem graça, achei melhor virar aquela página de vez.


— O seu marido está faminto, o que temos de bom? — perguntei tirando a cesta de suas mãos.


— Fiz uma sopa. Acho que vai gostar. — respondeu.


— Gosto de tudo o que prepara! Onde quer comer?


— Você escolhe.


Olhei rapidamente ao redor e tive uma ideia.


— Já sei! Vamos comer lá em cima. — sugeri apontando para a escada, e ela sorriu afirmativamente.


Fui à frente, sentindo Anahí me seguir calada. Subi a escada primeiro, passando pelo alçapão.


Virei para lhe dar a mão, ajudando-a a entrar.


Ali era mais quentinho e confortável. Estávamos cercados pelo feno seco, o que ajudava a manter o ambiente mais protegido do frio.


— Que tal aqui? — perguntei.


— Está ótimo.


Ela abriu a cesta e tirou de lá uma manta xadrez, estendeu no chão e sentou, dando um tapinha no lugar ao seu lado. Imediatamente segui sua sugestão e logo saboreávamos aquela sopa cheirosa. Comi com vontade a farta porção com várias fatias de pão e copos de suco.


— Caramba! Acho que exagerei. — falei, abrindo o botão da calça. — Mas valeu à pena. Estava uma delícia!


— Que bom! Fico feliz! Acho que também comi demais. Desse jeito, vou virar uma baleia!


— Você pode e deve se alimentar bem. — disse passando a mão carinhosamente pela sua barriga.


— Não vejo a hora de te ver enorme!


— Você diz isso agora! Quero ver se vai dizer o mesmo daqui a alguns meses, quando eu estiver tão grande que até a nossa cama será pequena para nós dois.


— Até que esse dia chegue, acho que tem espaço suficiente aqui para deitarmos e descansarmos um pouco. O que acha? — sugeri, deitando-me.


— Excelente ideia!


Ela colocou a cabeça em meu ombro e a mão sobre o meu peito, moldando com perfeição seu corpo ao meu. Suspirei de contentamento. Nenhuma outra mulher poderia ocupar esse lugar, era exclusivo e feito especialmente para ela, só para ela.


Delicadamente acariciei seus cabelos. Ela bocejou e eu sorri. Também me sentia sonolento.


Fechei os olhos e acabei adormecendo.


Acordei com um grito e o movimento brusco de Anahí.


— O que foi? — perguntei preocupado, sentando também.


Ela respirava profundamente. Aqueles olhos cor de mel me fitaram assustados.


— Foi tão real! — disse trêmula.


— O que foi real?


— Eu corria numa floresta, fugindo por entre as árvores. Sentia o perigo atrás de mim, estava procurando um abrigo e não sabia para onde ir.


Num abraço, segurei-a fortemente, afagando suas costas. Queria fazer todo aquele medo ir embora.


— Você não está perdida, não existe nenhum perigo aqui e não permitirei que nada ruim aconteça.


— Promete? — sussurrou me abraçando com força.


— Prometo! — e selei minha promessa com um beijo suave.


Olhando para o chão, lembrei-me de algo que poderia mostrar para distraí-la um pouco.


Eu a soltei, fui até aquele canto e afastei o feno com a mão mostrando a ela as iniciais que tínhamos gravado no piso de madeira.


— Veja isso!


Ela se abaixou. Entendendo do que se tratava. Sua feição se suavizou e sorriu.


— Quando fizemos? — perguntou passando os dedos pelo entalhe.


— Há muitos anos. Acho que era o seu segundo ano morando conosco. Estávamos escondidos aqui, brincando de pique-esconde.


— Já estávamos juntos?


— Não amorosamente. Tínhamos muito carinho um pelo outro, e isso é uma prova bem clara.


— Tantas recordações, uma vida inteira que não consigo lembrar. — declarou baixinho. — Será que um dia vou conseguir ser eu mesma outra vez? 


                                              *******


Desculpe por sumir esses dias...não deu pra postar...volto depois com mais capítulos e respondo comentários.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 887



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  • Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11

    Que saudade

  • Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45

    — Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk

  • blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02

    My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii

  • layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40

    COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!

  • valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46

    QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito

  • valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35

    :'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(

  • Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18

    Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.

  • edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57

    AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06

    Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn

  • franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13

    ************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*


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