Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Vovô e eu terminamos nossos afazeres mais cedo naquele dia.Iríamos para casa almoçar e ajudaríamos Anahí a preparar tudo para nossa noite de Ano Novo.
Sorri ao lembrar como a deixei animada àquela manhã. E estava curioso para saber qual tinha sido o resultado de sua conversa com papai. Se tudo desse certo, voltaríamos para Londres naquela semana e recomeçaríamos nossa vida juntos. Teria que arrumar um trabalho o quanto antes. Queria me mudar com ela para um apartamento só nosso. Já estava mais do que na hora de termos nossa própria vida e mais privacidade. Também queria arrumar um quarto só para o bebê. Com certeza, Anahí iria adorar decorá-lo. Mas antes, viajaria com ela. Teríamos outra lua de mel. E eu tinha esperança de que dessa forma pudesse ajudá-la a recuperar a memória.
Estava assim pensativo quando chegamos. Paramos surpresos ao ver a porta da frente aberta e ninguém por perto.
Chamei por Anahí e não obtive resposta, fomos até a cozinha e vimos algumas cenouras em cima da pia, algumas já descascadas. Seu avental estava pendurado na cadeira. Nenhum vestígio dela e a refeição não estava pronta.
— Tem alguma coisa errada. — declarou vovô, e confirmei com a cabeça. Nos olhamos e, não sei por que, senti algo muito estranho no ar.
Procuramos pelo resto da casa sem sucesso. Liguei para seu celular, mas o encontramos tocando em nosso quarto. Voltamos para o lado de fora e chamamos por ela. Nada. Passava sem parar a mão pelos cabelos. Estava começando a realmente a ficar preocupado.
— Onde ela pode ter ido? — perguntei apreensivo.
— Não deve ter ido muito longe. — respondeu vovô. — O casaco dela continua pendurado na entrada.
Olhava para os lados, esperando que ela surgisse de algum lugar, de qualquer lugar. Começou a passar de tudo pela minha cabeça: que pudesse ter passado mal, que fosse alguma coisa com o bebê, talvez tivesse ido me procurar e desmaiado no caminho...
Estava me remoendo de preocupação, quando vi vovô se agachar em frente a casa e examinar o chão com cuidado.
— Daniel, um carro esteve parado aqui recentemente. — afirmou sério. — Estas marcas de pneu são recentes.
Às vezes eu esquecia que meu avô havia sido militar e tinha prática com essas coisas de pistas e reconhecimento de terreno.
— Será que ela saiu de carro? — perguntei.
— Não sei. — disse preocupado. — Vá verificar na garagem enquanto falo pelo rádio com Wesley.
Fui correndo fazer o que me pediu. Todos os carros continuavam na garagem. Voltei correndo, cada vez mais apreensivo.
— Os carros estão todos lá. — disse assim que me aproximei. — Conseguiu falar com Wesley?
— Sim, Mary e ele não viram nada. Ele está em contato com os outros funcionários para verificar se alguém tem alguma informação.
Enquanto aguardava, continuei rodando ao redor da casa, esperando que ela surgisse. Ouvi vovô me chamando e voltei ansioso, esperando ter uma boa notícia.
— Wesley acabou de me dizer que um dos funcionários viu um carro entrando no sítio, guiado por uma mulher. Ela parou, perguntou a ele de quem era a propriedade, agradeceu e seguiu em frente.
— Uma mulher? Ele disse como era essa mulher?
— Jovem, bonita e muito bem vestida.
Quando ouvi aquela descrição, a imagem de uma pessoa me veio imediatamente à mente, alguém que parecia se encaixar com perfeição.
— Ele deu mais algum detalhe? — perguntei desconfiado.
Vovô pensou um pouco antes de responder.
— Pode ser um detalhe meio bobo, mas ele comentou que a mulher estava muito perfumada.
Levei automaticamente as mãos à cabeça. Agora o quadro tinha ficado completo.
— Perla! — acusei. — Só pode ser ela!
— Perla? — vovô perguntou franzindo a testa. — Quem é essa mulher?
— A mulher com quem eu… — pigarreei constrangido. — O senhor sabe, aquela lá do hotel.
— Oh! A tal Jezebel! — exclamou surpreso.
— Exatamente! E se esteve aqui e a Anahí desapareceu, pode acreditar que ela é a culpada!
Vovô endureceu o olhar, antes de tirar o celular do bolso e ligar rapidamente.
— Para quem está ligando? — perguntei, mas ele apenas ergueu a mão me pedindo silêncio.
— Alô, Departamento de Polícia? — perguntou ao telefone. — Tenho uma situação de emergência em minha casa, minha neta foi sequestrada!
Pouco tempo depois o sítio virou cenário de filme. Chegaram carros da polícia e policiais uniformizados faziam perguntas e vasculhavam ao redor.
— Não existe chance da senhora Anahí Herrera ter saído com essa moça para um passeio? — consultou o policial cautelosamente.
— Nem em um milhão de anos! — afirmei agitado. — Essa mulher detesta minha esposa.
Acredite!
— E qual o motivo para tamanha inimizade? — perguntou o policial que anotava tudo em um bloco de papel.
— Essa jovem parece estar apaixonada pelo meu neto e tem feito de tudo para separar o casal. — olhei para vovô agradecido por ele ter respondido de forma tão discreta.
— Entendo. — assentiu o policial de cabeça baixa. — Então estamos falando de um possível crime passional. Vou pedir para que comecem a procura do carro que o seu funcionário descreveu.
Provavelmente não está muito longe e conseguiremos alcançá-la. Enquanto isso farei contato com
Londres para descobrir qual a placa do carro da suspeita e certificar se realmente saiu da cidade.
Pouco depois a polícia de Londres informou o número da placa do carro da Perla e confirmou que ela havia saído bem cedo àquela manhã e não tinha retornado.
Eu estava muito preocupado. Paula parecia ter uma estranha obsessão por mim. E eu não podia prever até que extremos ela seria capaz de ir por minha causa.Tremia de raiva ao imaginar o que aquela louca poderia estar fazendo com Anahí. Se aquela insana fizesse algum mal a ela ou ao nosso filho, acabaria com Perla com minhas próprias mãos.
Apesar daquele esquema policial, não estava satisfeito. O tempo estava passando e tínhamos alcançado pouco progresso. Se Perla tivesse saído da estrada principal, ela poderia pegar uma das inúmeras estradinhas secundárias, aí poderíamos levar horas até conseguir localizá-la. E o que também preocupava era que escurecia muito mais cedo no inverno. Como poderíamos achá-la na escuridão? Eu simplesmente não conseguia mais ficar esperando ali parado.
— Vovô, vou sair com a moto e dar uma volta por aí! — avisei colocando o meu agasalho. —
Talvez consiga descobrir alguma coisa.
— Certo. Só não vou com você porque preciso ficar caso descubram alguma coisa. — concordou com as mãos na cintura. Não pude deixar de rir ao imaginar vovô sentado na garupa de uma moto.
— Estarei com o celular. Comunique caso aconteça alguma coisa.
— Pode deixar. E você faça o mesmo! — respondeu enérgico. — Poncho, lembrei-me de algo importante, venha comigo até o escritório.
Saímos da sala sob o olhar curioso dos policiais. Vovô fechou a porta, foi até a sua mesa, abriu a gaveta, tirou de lá uma pistola, verificou se estava carregada e me estendeu.
— Leve isso. Você não sabe o que pode encontrar pelo caminho e é melhor estar preparado.
Olhei a arma relutante. Por fim, concordei com a cabeça, peguei da mão do meu avô e enfiei no cós da calça, cobrindo-a com a jaqueta.
— Tenha cuidado!
— Pode deixar, eu terei. — respondi antes de sair.
Fui até a garagem, montei em minha moto, enfiei o capacete, dei partida e saí em disparada.
E AGORA?
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Eu estava com as pernas cansadas de tanto andar de um lado para o outro, tentando me manter aquecida. Tremia cada vez mais, sentia as mãos geladas e batia os dentes sem parar. Não sabia por quanto tempo suportaria ficar naquele ambiente tão gelado. Tinha esperanças de que Perla se cansasse e desistisse. Mas de vez em quando ela voltava a gritar, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*