Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Eu estava com as pernas cansadas de tanto andar de um lado para o outro, tentando me manter aquecida. Tremia cada vez mais, sentia as mãos geladas e batia os dentes sem parar.
Não sabia por quanto tempo suportaria ficar naquele ambiente tão gelado. Tinha esperanças de que Perla se cansasse e desistisse. Mas de vez em quando ela voltava a gritar, avisando que continuava aguardando.
Minha única alternativa era continuar esperando ajuda, aguardando um milagre. Não sei quantas horas já haviam se passado. Então, senti minhas pernas falharem e caí de joelhos, respirando com dificuldade, vendo o vapor sair de minhas narinas.
Comecei desacreditar que alguém pudesse me encontrar. Tínhamos nos afastado muito da estrada principal. Tinha me embrenhado pela floresta e subido a montanha. Mesmo que tivessem iniciado uma busca, poderiam levar muito tempo até que me encontrassem e, provavelmente, seria tarde demais.
Comecei a sentir muito sono. Eu sabia que isso era sinal de que a temperatura do meu corpo tinha começado a baixar perigosamente. Reunindo as últimas forças, fiquei de pé e voltei a caminhar. Se parasse e me deixasse dominar pelo sono, seria o sono da morte.
A luz que entrava na caverna começava a diminuir. Quando a noite chegasse, eu não teria mais chances.
Poncho, onde quer que esteja, por favor, me encontre! — pensei desesperada, como se de alguma forma ele pudesse me ouvir — Por mim, pelo nosso filho, me encontre!
Corria feito louco, olhando para todos os lados. Meu coração batia forte dentro do peito. Percebi a tarde acabando e me sentia mais angustiado do que nunca. Vovô não tinha me ligado, o que significava que não haviam encontrado Anahí.
Tinha saído da estrada principal e me deparei com uma série de caminhos diferentes e possíveis.
Ora entrava em um, ora em outro, mas não havia visto nada.
Parei a moto decidindo o que fazer, quando vi ao longe uma figura feminina. Usava um longo vestido vermelho, fazendo belíssimo contraste com a paisagem branca e as árvores escuras. Meu coração saltou no peito. Daquela distância não conseguia distinguir quem era. Os cabelos soltos dançavam ao vento, tão parecidos com os de Anahí que resolvi verificar. Seu braço estava estendido numa direção. Meus olhos seguiram aquela indicação e avistei as montanhas ao longe. Voltei o olhar e, misteriosamente, ela não estava mais lá.
Acelerei a moto e fui até onde a tinha visto. Parei, tirei o capacete e olhei ao redor. Não havia sinal daquela moça misteriosa. Resolvi seguir pela trilha que ela havia indicado. Certo tempo depois, fiz uma curva e vi um carro parado no meio do caminho. Conferi a placa, mas conhecia aquele Porsche. Tinha encontrado o carro de Perla.
Parei a moto e liguei imediatamente para vovô, que atendeu ao primeiro toque.
— O que encontrou? — perguntou com voz firme.
— Estou perto da entrada que dá acesso ao bosque e às montanhas. — respondi. — Encontrei o carro e está abandonado. Não vejo ninguém por aqui.
Percebi que alguém havia chamado o vovô e logo outra pessoa falava comigo ao telefone.
— Alfonso, sou o oficial Clements, peço que fique onde está. Vamos enviar uma viatura até você.
Não faça nada precipitado. — concordei relutante e desliguei.
Olhei para o céu cheio de nuvens e a neve começou a cair lentamente. Minha preocupação aumentou. A neve poderia esconder os rastros, tornando a busca ainda mais difícil. Eu precisava fazer alguma coisa. Inexplicavelmente, sentia que tinha pouco tempo e precisava correr. Só não sabia em que direção.
Foi quando algo chamou minha atenção. Entre as árvores, a mesma figura de vermelho, com os cabelos balançando ao vento. Ela fazia sinal para que eu me aproximasse. Comecei a andar em sua direção e, quanto mais me aproximava, mais a achava parecida com Anahí. Chegando mais perto, ela ergueu o braço e apontou para um caminho entre as árvores. Olhei nessa direção. Quando me virei, ela tinha desaparecido novamente.
— Como isso é possível? — pensei assombrado.
Mas não fiquei muito tempo pensando, tirei a arma da calça, segurei com firmeza e entrei na floresta.
Estava completamente esgotada. Sem mais energia, sentei no chão de pedra tremendo incontrolavelmente. Fechei os olhos, sabendo que tinha chegado ao meu limite.
O sono agora era ainda mais forte e me esforçava para ficar de olhos abertos. Quando me dei conta, estava deitada naquele chão duro, que parecia uma pedra de gelo.
Lágrimas silenciosas começaram a escorrer pelo meu rosto. Sabia que não tinha mais forças e que meu corpo se deixava vencer. Pensei no meu filho que ainda estava aquecido dentro de mim.
Provavelmente, ele nunca veria a luz do dia ou sentiria a beleza e o calor de um dia ensolarado.
Subitamente, minha cabeça ficou mais leve e comecei a murmurar uma despedida para todos aqueles que amava.Via claramente o rosto dos meus pais, de minhas irmãs, dos meus amigos e do homem que tinha se tornado o centro da minha vida.
— Adeus, meu amor. — despedi-me baixinho. — Não esqueça de mim e me perdoe, eu tentei.
Lembrei com carinho dos meus verdadeiros pais. Iria reencontrá-los, e não chegaria sozinha, estava levando o neto para que conhecessem.
Suspirei profundamente, tremia apenas ligeiramente, o sono me dominava. De repente, percebi uma forte luz clarear o ambiente. Abri os olhos e olhei surpresa para a entrada da caverna de onde parecia vir o facho de luz. Não senti medo. A luz parecia quente e convidativa. Alguém surgia daquela claridade e não conseguia distinguir. Aproximando-se mais, percebi ser uma mulher. Via seu cabelo solto, seu vestido... Pensei ser a minha mãe. Somente agora percebia o quanto éramos parecidas.
À medida que aquela figura se aproximava, ficava assombrada com a nossa semelhança. Quando ela parou à minha frente e se ajoelhou ao meu lado, senti como se estivesse olhando meu reflexo em um espelho. Éramos idênticas, só que ela brilhava tão intensamente que parecia feita de luz.
— Não tenha medo. — sussurrou. — Chegou o momento, só preciso que erga sua mão.
Você veio me buscar? — perguntei cansada.
— Não. — respondeu com um leve sorriso. — Vim nos unir, será que ainda não percebeu quem sou?
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COMENTEM...ATÉ SÁBADO A FIC ACABA
COMENTÁRIOS
edlacamila: Já está no fim sim...continua acompanhando...bjus
dessaya: bjus netinha linda...que comenta mesmo sem ler a fic
MelMachinski: é um alívio saber que o Poncho é inocente...infelizmente está acabando sim.
franmarmentini: Mamaaaaaaaaaaaaaaaaaaaeeeeeeeeeeeeeeeeee eu tb te amoooooooooooooooooo...mas contrala-te pois a idade já está avança kkkkkkkk brinks..Essa vaca da Perla é uma nojenta mesmo .... bjus mamãe querida.
blueorangee: Eu tb prefiro o caixão pra essa vaca (tadinhas das vaquinhas tão maravilhosas) kkkkk....já estamos no finalzinho mesmo.
edlacamila: Postado flor...bjus
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Olhei pasma enquanto a compreensão me atingia e a vi sorrir ainda mais. — Sou seu passado e você é o meu presente e o meu futuro. Não nos resta muito tempo, precisamos fazer isso agora. Vamos, levante a sua mão. — Por que veio agora que estou próxima do fim? — Fomos separadas num instante em que você estava ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*