Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Finalmente a última apresentação. Anahí entrou no palco com uma roupa maravilhosa, naquele tom de vermelho-escuro que ela sabia ser minha cor favorita e que combinava perfeitamente com ela. A música começou e, como ela havia me pedido, prestei bastante atenção. Fiquei completamente hipnotizado, a letra da música, a melodia, os movimentos do casal no palco, demonstrando desespero, busca, paixão e entrega, me deixaram sem palavras. Aquela não era uma simples coreografia, era uma declaração de amor. Era como se ela tentasse transmitir através daquela apresentação tudo o que significávamos um para o outro, todos os desafios que enfrentávamos e teríamos que enfrentar, ao mesmo tempo um símbolo de esperança e coragem, de que, apesar de tudo, se estivéssemos juntos, qualquer sacrifício valeria a pena.
Quando a coreografia terminou, com o bailarino segurando a Anahí no ar, parecendo um pássaro, o teatro veio abaixo de tantos aplausos; todos ficaram de pé, ovacionando sem parar e pedindo bis. As luzes se acenderam e toda a companhia veio ao palco, recebendo os aplausos da plateia. Depois de um bom tempo, as pessoas começaram a sair, e eu levantei-me doido para encontrá-la. Peguei o buquê de flores das mãos da mamãe e corri na frente.
***
Várias pessoas me cumprimentavam, todo mundo procurando seus parentes e amigos, e eu olhava de um lado para o outro, até que Alfonso surgiu no meio da multidão. Andei ao seu encontro com dificuldade. Esticou o braço, tentando me alcançar, estiquei o meu também, até que consegui agarrar suas mãos e ele me puxou de encontro a si. Poncho me estendeu um lindo buquê de flores, que segurei emocionada.
— Obrigada, são lindas!
— Não tenho palavras para descrever como você foi maravilhosa essa noite! — ele disse, me olhando com olhos amorosos.
— Sério? Você gostou mesmo?
— Muito! — respondeu, me abraçando apertado.
Tudo o que mais queria era fugir com ele agora, mas assim que tive esse pensamento nossos pais surgiram, me parabenizando entusiasticamente. Todos estavam eufóricos, fui envolta por muitos beijos, abraços e fotos. Depois dessa carinhosa confraternização, despedi-me para trocar de roupa. Fui ao vestiário e tomei uma chuveirada rápida. Como não sabia aonde o Poncho me levaria, optei por um vestido tubinho preto, bonito, elegante, sem ser demais. Coloquei sandálias de salto alto, no cabelo fiz um coque, deixando alguns fios soltos, completei com brincos e colar dourados, uma boa borrifada de perfume e batom vinho, pronto! Encontrei-o lá fora, me esperando encostado no carro. Quando me viu, assoviou alto, me olhando de alto a baixo.
— Demorei? — perguntei.
— Sim, mas valeu a pena cada segundo. — E segurou minha mão. — Vamos?
— Aonde?
— Vamos entrar no carro primeiro — respondeu, fazendo mistério.
Sentei no meu lugar, aguardei-o colocar o cinto de segurança e olhar para mim, e quando me encarou e disse o nome do restaurante me surpreendi: um dos mais sofisticados da cidade.
— Tem certeza?
— Tenho reservas — falou, com um leve sorriso.
— Então vamos — eu disse, dando partida no carro.
Durante o trajeto, comentei sobre alguns detalhes do espetáculo. Alfonso ouvia a tudo, mas parecia meio distraído, fazendo pouco ou nenhum comentário. Ficou a maior parte do tempo olhando pela janela, com expressão pensativa. Ao chegarmos ao restaurante, um manobrista abriu a porta para mim e passei-lhe a direção. Entramos de mãos dadas, nos aproximando da jovem recepcionista vestida com um discreto tailleur escuro.
— Herrera, mesa para dois, por favor.
Ela confirmou a informação num enorme caderno preto e chamou o maître, que nos indicou a mesa. Enquanto o seguíamos, aproveitei para olhar ao redor, admirando o ambiente refinado, os arranjos florais delicados sobre as mesas, a iluminação suave e aconchegante, assim como as pessoas que estavam ali, todas vestidas de forma elegante.
Nossa mesa ficava num canto discreto do salão. Alfonso galantemente puxou a cadeira para que eu sentasse, o que fiz agradecendo e apreciando imensamente o gesto tão educado.
— O que desejam beber? — perguntou o maître, nos estendendo o cardápio.
—Bottle Green? — sugeri.
— Está ótimo, bem apropriado — confirmou Poncho, um pouco nervoso.
— Está tudo bem? — perguntei, depois que o maître saiu, estendendo a mão sobre a mesa.
— Claro que está — disse, pegando minha mão.
O maître voltou com a bebida e nos serviu em taças de cristal.
— Vamos brindar.
— A quê? — perguntei, sorrindo.
— Hum... A nós — respondeu, erguendo a taça.
— E ao amor — completei.
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Fizemos o brinde, Alfonso bebeu todo o conteúdo de uma vez só, fazendo um sinal para que servissem mais. Ele parecia agitado, reparei que estava suando em bicas, passava a mão na testa, tentando disfarçar. — Prontos para pedirem? — perguntou o maître. Trouxeram-nos uma cesta com deliciosos pãezinhos, e fizemos entã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*