Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
O retorno pra casa foi feito num clima tristonho. Voamos durante todo o dia, dormia, acordava, dormia e continuava viajando. Quando estávamos próximos de pousar, tiramos as alianças do dedo e as colocamos nos cordões em nossos pescoços. Podia ver as mãos da Anahí tremendo o tempo todo. Chegamos a Londres numa noite chuvosa; nada podia combinar mais com o nosso humor do que aquele clima escuro e sombrio. Pegamos um táxi e chegamos a nossa casa, onde fomos recebidos alegremente por nossos pais, que nos abraçaram, nos enchendo de perguntas.
— Espero que seu irmão tenha cuidado bem de você! — disse papai, e trinquei os dentes.
Aquilo era horrível, se antes sermos chamados de irmãos me incomodava, agora então era insuportável. Annie era minha mulher, e ouvir alguém a chamá-la de minha irmã me soava como uma blasfêmia. Claro que eu estava feliz por estar em casa, revendo nossa família; sentir o amor, a preocupação, a saudade e o carinho que nossos pais tinham por nós diminuíam um pouco o choque do retorno.
Anahí abriu uma mala, pegando os presentes que tínhamos comprado pra eles na loja do hotel, e agradeceram, entusiasmados. Tinha sido um longo dia, e eu estava realmente cansado pela viagem e pelo estresse. Despedi-me de todos, subi as escadas sem conseguir olhar pra Annie, entrei no meu quarto respirando fundo, fechei a porta, sentei na minha cama e o olhei ao redor.
Droga! Tudo o que eu queria agora era poder entrar num quarto com a minha esposa e poder descansar com ela numa cama de casal, sentindo seu corpo macio se moldando ao meu, cheirando seus cabelos ao fechar os olhos. Mas aqui estava eu, no meu antigo quarto, numa porcaria de cama de solteiro e, pior de tudo, sozinho. Arranquei minhas roupas, jogando-as num canto qualquer, coloquei minha calça preta de moletom e deitei na cama.
As horas passavam lentamente e, apesar do cansaço, o sono não vinha. Rolava de um lado para o outro, ouvindo a chuva cair incessantemente. Olhei para o relógio e vi que já eram duas da manhã; não dava mais, me levantei decidido e fui ao encontro de quem eu queria. Saí do quarto, o corredor escuro, a casa silenciosa, andei devagar e, na ponta dos pés, fui até sua porta, girei a maçaneta devagar, entrando furtivamente e fechando rápido a porta atrás de mim. O quarto estava escuro, mas podia vê-la deitada de costas pra mim.
A princípio pensei que estava dormindo, mas observando melhor vi que ela tremia ligeiramente e me aproximei. Parei bem atrás dela, e então pude ouvir seus soluços: estava chorando, e meu coração se partiu ao ver aquela cena. Levantei a coberta e me deitei a seu lado, ouvindo-a suspirar, surpresa, puxei-a, apertando suas costas de encontro a meu peito. Ela segurou meu braço com suas mãos, e ficamos assim, abraçados, sentindo suas lágrimas silenciosas molharem meu pulso, enquanto acariciava levemente seus cabelos com minha outra mão. Resolvi ficar ali, até que ela se acalmasse e adormecesse.
Finalmente, ali deitado com ela em meus braços, sentindo seu corpo morno junto ao meu, me sentia em casa, ela era minha casa. Olhei para a janela, observando a chuva batendo no vidro, e senti meus olhos ficarem pesados. Acordei sentindo uma perna entre as minhas e sorri de olhos fechados. Estávamos embaixo das cobertas naquela manhã fria e a sensação era muito boa, mas arregalei os olhos imediatamente ao ouvir uma voz:
— O que está acontecendo aqui?!
Sentamo-nos rapidamente juntos na cama, e encaramos os olhos surpresos de minha mãe na nossa frente.
***
Meu coração quase saiu pela boca quando ouvi a voz da mamãe. Ainda estava meio adormecida, mas despertei completamente ao ouvi-la. Eu e Alfonso sentamos ao mesmo tempo na cama, e avaliei rapidamente a situação em que nos encontrávamos: estávamos ambos vestidos, isso era bom, e quando mamãe entrou o edredom nos cobria completamente, impedindo que ela visse qualquer tipo de contato físico da nossa parte. Pelo canto do olho, vi que o Poncho estava tão em choque quanto eu, se não até mais, e como ele não falava nada resolvi tomar a iniciativa. Mamãe nos olhava desconfiada, aguardando uma resposta.
— Tive um pesadelo na noite passada — expliquei. — Poncho me ouviu gritando, e veio ver como eu estava.
— Você dormiu aqui com sua irmã? — perguntou, se dirigindo a ele.
— Sim, ela estava muito assustada e achei melhor ficar com ela até que se acalmasse — respondeu, entrando no jogo. — Só que eu estava muito cansado e acabei pegando no sono também.
— Sei — ela disse franzindo a testa.
Percebi que ela nos olhava avaliando toda a cena.
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— Bem, ao que parece agora, a Anahí já está bem, não é mesmo? Não existe mais necessidade de continuar aqui, Poncho. Ele olhou-a surpreso, e então se viu obrigado a levantar e sair da cama. Retirou-se em silêncio, sem ousar levantar os olhos para mim, e me deixou sozinha com a mamãe. Por mais que ela aparen ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*