Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Meu celular tocou de novo, e sorri antes mesmo de atender, pois já imaginava quem seria. Olhei o visor e sorri ainda mais. Os homens são tão impacientes...
— Estou na porta — falei, assim que atendi.
— Já estou indo abrir — ele disse, afobado e desligando em seguida.
Enquanto olhava a porta do apartamento do Christopher, aguardando, pensei no que estávamos prestes a fazer. De novo. Já fazia cerca de um mês que tínhamos aqueles encontros secretos, mas desde a primeira vez uma sensação estranha me incomodava. Claro que estarmos juntos era maravilhoso, com tardes cheias de amor, carinho e deliciosa paixão. Contudo, sempre na hora da chegada ou da partida eu sentia um tipo de tensão, que aumentava pouco a pouco, se transformando em aflição e que ameaçava me dominar.
No mês anterior, saí com Poncho para comermos uma pizza, e lá ele comentou sobre a proposta do Ucker de ficarmos nos encontrando na casa dele. Fiquei insegura desde o início, porque na verdade não estava acostumada a mentir para meus pais e, para que tudo desse certo, sabia que teria que enganar mais do que já o fazíamos. E isso acabava comigo. Eu sabia que a situação também não era confortável para ele, mas Alfonso parecia mais empolgado com a possibilidade do que eu.
— Não vai ser por muito tempo. Só até decidirmos o que fazer.
Esse era o problema. Decidir o que fazer. Porque, na verdade, eu tinha a impressão de que só estávamos adiando o inevitável. Mas, como bons covardes que éramos, preferimos continuar nos ocultando. Que vergonha! A porta à minha frente se abriu, e fui recebida por um sorriso de matar e por um par de braços, os quais me puxaram, ansiosos, além de uma boca que me beijou imediatamente.
— Isso é o que chamo de boas-vindas! — eu disse, depois que consegui respirar.
— Você demorou hoje — ele disse, entre beijos.
— Tive que inventar uma desculpa para sair mais cedo do balé.
Aquele era outro fator que estava me preocupando, as mentiras que eu era obrigada a contar a outras pessoas, para que conseguíssemos manter a farsa. E eu não sabia por quanto tempo mais poderíamos sustentar nossa situação. Era complicado encaixar nossos horários, ele com suas gravações e eu com minhas ocupações escolares e extracurriculares. Na maioria das vezes era eu quem cedia, largando tudo, porque o ritmo do trabalho dele estava tão intenso que, quando aparecia alguma brecha, ele me ligava e eu driblava a tudo e a todos para ficarmos juntos.
Como hoje, inventei uma desculpa esfarrapada para minha professora, que me olhou desconfiada, mas não disse nada e me dispensou. Por enquanto.
— Não vai trabalhar mais hoje? — perguntei, tocando seu rosto.
— Só à noite — ele respondeu, afagando meu cabelo.
Ele beijou minha bochecha e devagar deslizou os lábios para meu pescoço, deixando-me arrepiada. Nesses momentos os problemas e receios começavam a se apagar da minha mente.
— Tenho que estar em casa antes do jantar — falei, abraçada a ele.
Ele se afastou um pouco para me olhar, e meu coração triplicou os batimentos ao ver seu olhar intenso. Senti suas mãos deslizarem das minhas costas para minha cintura e depois pararem em meus quadris.
— Pula, bailarina! — ele disse.
Eu pulei para dar impulso, e ele me ergueu com facilidade, encaixando-se entre minhas pernas, enquanto eu o abraçava com elas. O beijo que veio a seguir me fez esquecer definitivamente qualquer temor e preocupação, tudo que importava era estar com ele, sentindo nosso amor se expandindo, como ondas de energia ao nosso redor. Quando paramos de nos beijar, foi que percebi que tínhamos nos movido, ou melhor, ele tinha andado comigo no colo em direção ao quarto.
Outro fator que me incomodava: fazermos aquilo no quarto do Christopher era tão estranho, estando rodeada das coisas dele, do cheiro dele, na cama e nos lençóis dele. Mas isso era eu analisando depois, friamente, porque nesse exato momento, quando tudo o que sentia era o Poncho, suas mãos, seu toque, seus lábios, seu perfume, eu esquecia todo o resto, enquanto nossas roupas saíam e o colchão afundava com nosso peso. Ele parou para me admirar de cima a baixo.
— Quando será que eu vou parar de olhar pra você e me sentir como um garoto, que vê uma mulher nua pela primeira vez? — ele disse, sorrindo.
— Espero que nunca — respondi com doçura, estendendo os braços pra ele. — Você sabe o quanto eu te amo, Alfonso Herrera?
— Fala — ele disse, com a voz rouca
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— Te amo tanto, que às vezes acho que um coração é pouco para carregar tanto sentimento — sussurrei, encostando minha testa na dele. — Às vezes acho que meu corpo não é forte o suficiente para suportar tanto amor. Quando você me segura assim, sinto como se eu fosse me desmanchar, diante da força ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*