Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
— Te amo tanto, que às vezes acho que um coração é pouco para carregar tanto sentimento — sussurrei, encostando minha testa na dele. — Às vezes acho que meu corpo não é forte o suficiente para suportar tanto amor. Quando você me segura assim, sinto como se eu fosse me desmanchar, diante da força do sentimento que transborda pela minha pele, por meus poros. Eu te quero, te quero agora! — disse, segurando-o pelo pescoço e o beijando pra valer.
Logo não éramos mais Anahí e Alfonso, eu não saberia dizer onde eu terminava e ele começava, nos completávamos de forma plena, o amor físico sendo um símbolo do sentimento maior que nos unia, o equilíbrio perfeito entre suavidade e força, espírito e carne, liberdade e prisão. O que fomos, o que éramos, o que seríamos. Sempre.
Cheguei a nossa casa já quase na hora do jantar. Subi a escada com minha mãe avisando que a comida estava pronta. Corri para meu quarto, peguei roupa limpa e fui direto tomar um banho rápido. Pouco depois, enquanto jantávamos, mamãe começou a fazer suas perguntas habituais de como tinha sido o meu dia. Respondi como de costume, comentando sobre o que achei mais interessante.
Depois fiquei olhando para meu prato, minha mente cheia de imagens da minha tarde com Alfonso. Estava completamente imersa em doces lembranças e, sem perceber, dei um longo suspiro. Mas despertei completamente com a frase que ouvi a seguir:
— Acho que temos alguém apaixonada — disse meu pai.
Ergui os olhos e olhei para meus pais, que trocaram olhares e sorrisos cúmplices entre si.
— Não sei do que vocês estão falando — falei, tentando disfarçar, porém sentindo o rosto queimar de embaraço.
— Ah, não adianta me enganar! — disse minha mãe, rindo. — Essas bochechas rosadas são toda a resposta de que preciso.
— Ai, mãe! — falei sem graça.
— Hum, então quer dizer que tem alguém mexendo com esse coraçãozinho? — brincou meu pai.
— Pai, você também? — reclamei.
— Não precisa ficar encabulada, nada mais natural na sua idade! — disse mamãe.
— Quando vamos conhecer o sortudo? — perguntou papai, sorridente.
Nesse mesmo momento, Alfonso entrou na cozinha. Olhei surpresa, pois eu sabia que ele deveria estar trabalhando.
— Boa noite! — ele disse sorridente, e aproveitando para pegar uma batata frita do prato da mamãe e enfiar guloso na boca.
— Chegou cedo — ela disse, dando uma palmadinha na mão dele.
— A gravação foi cancelada, remarcaram para amanhã — explicou. — Peguei a conversa pela metade, mas a qual sortudo vocês estavam se referindo?
— Ora, o namorado misterioso da sua irmã — respondeu papai, brincalhão.
— Pai! — eu disse, nervosa. — Não falei nada, vocês é que estão fazendo suposições demais!
— Como assim, namorado misterioso? — perguntou Poncho, parecendo muito interessado.
— Sua irmã chegou em casa com essa cara de quem viu um passarinho verde — contou mamãe, rindo. — E é claro que não podíamos deixar de notar os olhinhos brilhando e os suspiros, seu pai e eu já vivemos o bastante para saber qual deve ser o motivo dessas reações.
Eu queria sumir, olhei pra cara do Alfonso, e ele parecia estar achando tudo muito divertido.
— Passarinho verde, é? — perguntou, cinicamente. — Depois, quero saber o nome desse passarinho. — E virei os olhos.
— OK, agora que todos já se divertiram às minhas custas, se me dão licença, me retiro com o pouco de dignidade que me resta — disse, me levantando, enquanto ouvia mais risadinhas.
Fui para o meu quarto, liguei o som, colocando uma música suave, deitei na cama e fiquei me lembrando da última conversa que tinha tido com Alfonso naquela tarde, enquanto estávamos deitados no quarto do Ucker. Ficamos pensando na possibilidade de contar a verdade a nossos pais e na melhor forma de abordar o assunto.
Era difícil decidir, afinal como revelar para seus amorosos pais uma notícia dessas? Se existisse um manual de autoajuda intitulado Como contar para seus pais que seus “filhos” estão apaixonados, juntos, casados e cheios de amor pra dar, eu seria a primeira a comprar.
— Já pensou se eu chegasse pro papai e falasse: “Pai, sabia que o senhor é o primeiro pai-sogro do mundo?” — disse, rindo, levantando os polegares e fazendo sinal positivo com as duas mãos.
— Cruzes! Pior que isso, só se você falasse que ele estava prestes a se tornar pai-sogro-avô! Aí, primeiro ele te matava e depois morria pelo choque! — comentei, rindo junto.
— Que nada, o velhinho é duro na queda! — comentou, animado. — Ele morreria mesmo só se eu chegasse falando assim: “Pai, me empresta sua cama? Sabe como é, acho que eu e Anahí precisaremos de mais espaço essa noite” — completou, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Aí, não ia ser o papai que ia te matar, eu mesma faria o serviço!
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*