Fanfic: Mais que Irmãos (Adaptada) AyA | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
Ele deu um meio sorriso, esticou o braço e passou um único dedo suavemente no meu pulso.
— Gosto de marrom, mas discordo que seja uma cor masculina, principalmente em você.
Senti a pele formigar onde ele tinha me tocado, especialmente no ponto onde seu dedo ainda estava parado. Puxei meu braço, desfazendo o contato.
— Que filme você pegou? — perguntei, procurando um assunto seguro.
— Como não sabia bem o que você gostava, aluguei três gêneros diferentes. — E, dizendo isso, se levantou e pegou os filmes que estavam ao lado do aparelho Blu-ray, entregando-me em seguida.
Olhei para os títulos: Tarzan, Peter Pan e Uma Família do Futuro. Só tinha desenhos Disney. Não poderia estar mais espantada.
— Como você classifica três desenhos Disney, como gêneros diferentes? —perguntei, sem conseguir deixar de rir.
— Simples — respondeu, como se fosse uma coisa muito óbvia, apontando para cada filme. — Tarzan é drama, Peter Pan é aventura, e Uma Família do Futuro é ficção científica.
Abri a boca para dizer alguma coisa, mas descobri que nada saía, tinha perdido a fala.
— O que foi? — perguntou, franzindo a testa.
Tive que parar para pensar cuidadosamente no que iria responder, por isso fiquei abrindo e fechando a boca, até que consegui falar alguma coisa.
— Desculpe, mas eu nunca imaginei que você era fã da Disney — acabei confessando. — Quando você me convidou para ver um filme na sua casa, imaginei muita coisa, menos isso.
Ele soltou uma risadinha e tomou mais um gole, me olhando com humor.
— Como o quê?
— Honestamente?
— Claro — respondeu, como se estivesse segurando o riso.
— Algo como American Pie ou Velozes e Furiosos. — Ele soltou uma gargalhada.
— Ou seja — ele disse, depois que conseguiu voltar a falar —, muita sacanagem ou muita adrenalina e nenhum cérebro.
Agora nós dois rimos juntos, quebrando todo o gelo, o que foi ótimo.
— Desculpe, Christopher. Mas você tem que concordar, esses filmes parecem mais seu estilo.
— Culpado — ele disse, erguendo as mãos. — Eu me rendo, mas como dizem por aí, “não se deve julgar um livro pela capa”.
Eu o olhei, achando incrível essa nova faceta que ele me revelava, um lado sensível e muito pouco explorado.
— Você está me saindo uma caixinha de surpresas, senhor Uckermann.
Ele apenas sorriu, fitando-me com atenção.
— Escolha — sugeriu, subitamente.
Voltei a olhar para os filmes e fiquei bem séria, como se estivesse prestes a tomar uma decisão importantíssima.
— Este — falei, afinal, e ao ver minha escolha ele sorriu.
— Tarzan. Você é uma mulher de bom gosto.
“Claro que sou. Afinal, estou aqui com você”, pensei, observando-o colocar o filme para assistirmos. Enquanto o filme começava, ele preparou pipoca de micro-ondas e trouxe para nós. Sentamos lado a lado no sofá, e o clima não podia ser mais gostoso. Olhei novamente as caixas dos filmes, e não sei o motivo, mas alguma coisa me chamou a atenção ali. Além, é claro, de todos serem desenhos animados, percebi um padrão entre eles. Christopher havia escolhido três filmes cujos personagens principais eram órfãos, ou seria apenas coincidência? Eu nunca tinha ouvido falar dos pais dele.
— Seus pais moram por perto? — perguntei.
— Não, minha mãe vive em outro país e meu pai num bairro mais afastado, são divorciados — respondeu, calmamente. — Mas vim morar aqui depois que meus avós faleceram e deixaram esse apartamento como herança para meu irmão e eu, nós dividimos o espaço.
— Ele está em casa?
— Não, saiu com alguns amigos — respondeu, distraído.
Balancei a cabeça, bebendo um pouco mais do refrigerante, continuando pensativa. Ele tinha falado de sua família com um toque de indiferença, que não passou despercebido. Voltei a olhar ao redor e tive a impressão de que Ucker tinha uma vida bem solitária. Seria sua preferência por desenhos animados um indicativo de uma infância perdida, um retorno à inocência? Céus! De onde eu estava tirando toda essa análise freudiana?
Obriguei-me a encerrar esse curso de pensamentos, me concentrando apenas em me divertir e aproveitar o momento. À medida que o filme prosseguia, fui ficando intrigada; ele não tinha feito nenhum movimento que sugerisse aproximação, na verdade estava confortavelmente esparramado no sofá, comendo pipoca de forma bem relaxada. Será que todas as histórias que eu tinha ouvido eram falsas? Então lembrei quando havíamos ficado juntos no drive-in.
Lembrei as sensações despertadas por sua boca e por seu corpo colado ao meu. Do jeito que ele me tocou, não tínhamos feito nada demais, mesmo assim foi mágico. Após semanas de ansiosa espera, finalmente me ligou e agora eu estava ali. Eu não sei o motivo, mas comecei a achar a imobilidade dele insultante. Por que ele não tomava uma atitude? Será que, por acaso, eu não era boa o suficiente para o famoso Christopher Uckermann?
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Comecei a me sentir ansiosa, não conseguia continuar me concentrando no desenho, então parei de olhar para a TV, virei o rosto pra ele e o observei fixamente. Seu perfil másculo era tão atraente, não sei o que me impressionava mais, o jeito como seu cabelo cheio estava tão perfeitamente arrumado, como a pele barbeada de seu rosto par ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 887
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Valéria_Traumadinha Postado em 05/11/2015 - 23:20:11
Que saudade
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Valéria_Traumadinha Postado em 04/07/2015 - 00:28:45
— Tudo bem se acompanhasse a Anahí numa viagem para o Taiti, esse final de semana? Só vou ficar uns dois dias fora. A mãe dela nos olhou desconfiada, antes de perguntar: — Qual o motivo da viagem? — Ela vai fugir com o namorado pra casar escondido! — respondeu, fazendo uma cara falsamente apavorada. Eu quase tive um ataque ouvindo a Dulce falar aquilo, mas para minha surpresa a mãe dela deu uma boa risada. — Vocês, meninas, são tão engraçadas! Que imaginação! Eu e Dulce nos olhamos, enquanto acompanhávamos sua mãe, rindo junto com ela. — Na verdade, vai ser o presente de aniversário da Anahí, o Alfonso vai junto, mas ela gostaria de ter uma companhia feminina, pra ficar mais divertido — Dulce explicou. — E, como convidada, já está tudo pago. — A mãe dela ficou pensativa por um tempo — Sua mãe já concordou com isso? — ela me perguntou. — Sim, a ideia da viagem, inclusive, foi dela. — Bem, sendo assim, não vejo problema. Só espero que se comportem e não façam nada imprudente...Morro kkkk
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blueorangee Postado em 02/02/2015 - 13:53:02
My god, n acredito que terminou, história perfeitaa, a Anny recuperou td a memória td voltou ao normal,muito lindo td, ameeeii
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layaneponny Postado em 31/01/2015 - 16:37:40
COmO ASSIm ACABOU? QUANTO TEmPO EU DORmI? SOCORRO QUE FIC PERFEITA!
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valerynuness Postado em 31/01/2015 - 00:51:46
QUE LINDAA A FANFIC <3333333 amei, do começo ao fim, perfeito
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valerianyponcho Postado em 30/01/2015 - 23:51:35
:'( acabou a web acabouuu Essa web vai ficar na historia Bjao Val :'( :'(
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Angel_rebelde Postado em 30/01/2015 - 23:48:18
Fic perfeeeitttaaaaaaaaaaaaaaaa !! Ameeeidoreei <3333333 Acabou q o tempo q Poncho passou com o avô foi de bom grado e o fez enxergar as coisas. Feliz q a Anny recuperou a memória =DDD e a Perlanta fooooi presaaaa !! UhuuuuuuuLLLLLLL !! Lindoooos o Johnny e depois o Kaleo *--* Formaram uma família lindaaaaaaaaaaa. Ri da reação da Dulce qndo Anny contou q ela e Poncho tinham voltado a ficar juntos e a reação da Anny em saber q Dulce ficou noiva do Ucker. Surpresas boas finalmente. Pai da Anny perdoando o Poncho e curtindo o netos. Foooi tdddddd essa fic. Irei reler ela outras vezes. Parabéns pela história.
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edlacamila Postado em 30/01/2015 - 17:25:57
AINNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN PFTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA A HIST *-* Postaaaaaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 30/01/2015 - 17:23:06
Foi lindo , foi emocionante .. Em lagrimas :( Cabou umas das webs mais perfeota que ja li .... Awwwwwn
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franmarmentini Postado em 30/01/2015 - 17:10:13
************eu to transbordando em lágrimas aqui...com esse final...to com uma dor no coração por não ter mais continuação essa história tão linda de amor e amizade que eles tinham um com o outro...ai meu core :/ amei muito ler essa história muito mesmo...bjinhus e saudades eternas dessa fic*