Fanfic: Caras e Bocas AyA, DyU, MyC (Finalizada.) | Tema: Rebelde

Anny estava voltando de mais uma conferência política. Aquele dia havia sido muito cansativo. Já era umas 15h da tarde, quando a conferência acabou. Estava no carro de Velasco, ele estava a levando para casa.

Manuel: você não curte muito essas conferências, não é mesmo?
Anny: essas coisas são muito cansativas - Diz com um suspiro. Velasco para o carro, devido ao sinal vermelho.
Manuel: mesmo não gostando, você está me ajudando muito. - Se vira um pouco, olhando para ela. - Obrigado, não sei o que faria sem você - Ele se aproxima dela devagar.
Anny: o que está fazendo? - Arquea a sombracelha. Vendo ele se aproximar.
Manuel: só queria te agradecer. - Fala meio sem graça. Se recompoe, e se arruma no banco.
Anny: o sinal já abriu. - Diz constrangida também.

Manuel volta a dirigir. Minutos depois eles chegam na mansão, eles se depesdem e Manuel vai embora. Anny não estava muito afim de ficar em casa, queria ficar um pouco sozinha. Então, ela resolveu ir até o terraço. Chegando lá, seu coração dispara ao ver quem estava lá.

Anny: ah, não. Parece que você me persegue. - Poncho se vira ao ouvir a voz dela. Ela percebe que os olhos dele estavam vermelhos. - O que houve? - Se aproxima, preocupada. - Por que está chorando?
Poncho: eu sinto falta do meu irmão. - Fala minutos depois. Tinha uma foto de Pedro em sua mão. - A minha dor não passa. - Anny se senta ao lado dele.
Anny: não fique assim. - Acaricia os cabelos dele. - O Pedro não gostaria de ter ver neste estado. Eu sei que parece que essa dor não vai passar, mas logo tudo vai se resolver. - Diz sem muita convicção.
Poncho: não, não vai. O meu irmão não vai voltar. - Ele dá um longo suspiro, como se estivesse buscando coragem para voltar a falar. - E você também não vai voltar. Eu perdir as pessoas mais imporantes da minha vida. - Diz com os olhos lacrimejando. - Eu não consigo mais fingir que estou forte.
Anny: então não finga. Solte para fora tudo o que você sente. - Aconcelha.
Poncho: eu sei que devia ser mais forte. Sei que não deveria está nesse estado. Mas, não consigo esquecer tudo o que aconteceu, não consigo esquecer meu irmão, e eu sinto que a culpa de tudo foi minha. - Faz uma pausa. - Eu também não consigo esquecer você. - Ele a encara. - Eu sei que agora tudo é diferente, e eu perdir você para sempre. - Algumas lágrimas teimosas começam a cair. - Eu não consigo esquecer o que fomos, e também não consigo encontar outro caminho.
Anny: hei, para com isso - Segura o rosto dele. - O que aconteceu com o Pedro, não foi culpa sua. - Poncho não disse nada. - E outra, se fosse facíl eu também esqueceria o que vivemos, e apagaria da minha memória cada momento do nosso amor. - Sente os olhos lacrimejar. - Mas as coisas não são assim.
Poncho: eu estou feliz por te encontrar aqui. - Sorrir de canto. - Você me faz sentir bem, é única pessoa que consegue me levantar, quando estou pra baixo. - Acaricia o rosto dela. - Só a sua presença me deixa feliz. - Sussura.
Anny: então, aproveita enquanto estou aqui. - Diz aquilo com a voz meio tremula.

Poncho a encara. Seus olhos desceram a boca dela. Sentia tanta saudades. Ele se aproxima dela e inicia um beijo fervoroso. Anny se entrega a ele. Não tinha como negar a falta que sentia dela. Eles tentavam transmitir naquele beijo toda a saudade qe sentiam um do outro. Poncho coloca a mão sobre a barriga dela e para o beijo derrepente. Anny fica sem entender.

Poncho: Ele... Ele mexeu - Sorrir bobo.

Anny segura a mão dele e a coloca em outra parte de sua barriga.

Poncho: que engraçado. - Diz ao sentir outro chute do bebê. - Isso não doi?
Anny: não, na verdade é uma sensação maravilhosa - Sorrir.

Poncho levanta o olhar a encarando. Como, Anny estava diferente. Agora era mais séria, deixou de ser uma menina e virou uma mulher. Desde que conhecerá ela mudou tanto, e sempre para melhor. O amor que sentia por ela aumentava a cada dia, mais e mais. Sentia tantas saudades de ser o motivo daquele sorriso. Ele volta a realidade e se levanta se afastando dela.

Anny: o que foi? - Pergunta confusa.
Poncho: isso. - Aponta para ele e depois para ela. - Isso não é certo. Essa coisa entre nós. - Anny arquea a sombracelha. - Eu estou com a Camila e você... Bem, você sabe... Acho melhor eu ir.
Anny: como sempre fugindo das coisas. - Se levanta.
Poncho: não estou fugindo de nada. - Rebate.
Anny: ah, não? - Meio irônica. - Claro que está, Alfonso. E o pior de tudo, está fugindo de si mesmo, está tentando esconder o que sente. E a Camila?! Você nunca nunca nem olhou para ela - Diz com um pouco de raiva. - O que você pretende com tudo isso, sinceramente eu não entendo.
Poncho: ninguém pode entender. - Diz com a voz falhada. - Eu preciso ir. - E sai, sem dizer mais nada.

Anny fica o olhando sair meio frustada. O que estava acontecendo com ele? Ela queria ajuda-lo, mais nem ao menos sabia por onde começar. Será que Camila estava o ameaçando de novo? Será que ele queria protege-la (Anahí) de algo? Ou talvez simplesmente não a amava mais? Só de pensar nisso, seu coração doía. Eram tantas perguntas sem respostas. Ela fica no terraço por mais um tempo, tentando colocar seus pensamentos em ordem. Depois de alguns longos minutos, ela decidi voltar para casa.

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Na lanchonete...

Ucker: e então, mãe? - Vendo ela desligar o celular. - O que ela disse?
Rosa: eu e ela vamos nos encontrar no quiosque que tem aqui perto. - Fala enquanto guardava o celular no bolço. - Eu não me sinto bem enganando a Dulce desse jeito, ela confia tanto em mim.
Ucker: fica tranquila, mãe. A Dulce não vai ficar brava contigo.
Rosa: eu não tenho tanta certeza disso;
Ucker: ah, não. Você não vai dá para trás agora, não é? - Pergunta meio aflito. - Eu preciso vê-la, mãe.
Rosa: ok, Ucker. - Diz vencida. - Eu espero que tudo dê certo.
Ucker: vai dá certo. - Encosta no balcão. - Eu preciso ter minha, Dulce de volta. E eu vou conseguir - Esboça um sorriso.

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Poncho estaciona o carro em frente a sua casa. Ele percebe que tem alguém que o observa de longe. Ele olha para frente e vê um cara de boné e roupa preta, que o olhava de longe. Ele o encara também, até que percebe quem é, o reconhece e sai do carro.

Poncho: Bruno. - Diz aquele nome em mimica. Pois nem um som sai de sua boca.

Bruno dá um sorriso meio debochado. Poncho sente seu coração acelerar e sem pensar duas vezes corre em direção a Bruno. Pela distância que se encontrava, Bruno estava em vantagem e corre ao ver, Poncho vindo até ele. Poncho tinha muita raiva e isso lhe dava forças para correr mais rápido. Estava prestes a alcançar Bruno, quando o mesmo atravessa a avenida, Poncho continuo atrás dele, quando ouve uma forte buzina de um carro, com isso ele teve que recuar.

Poncho: droga. - Ele diz ofegante.

Ele olha para frente e não vê mais sinal de Bruno. Ele coloca as mãos nos joelhos, ainda ofegante. Pelo menos ele sabia de uma coisa, Bruno estava por perto. Mais cedo ou mais tarde, Poncho o encontraria e finalmente vingaria a morte de seu irmão.

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Meninas desculpem a minha demora para postar. Eu não tinha capítulos prontos. Mas, agora me organizei e voltarei a postar normalmente, beijinhos, lindaaas ♥♥