Fanfic: Caras e Bocas AyA, DyU, MyC (Finalizada.) | Tema: Rebelde

No outro dia...

Dulce havia chegado no quiosque há 15 minutos atrás. Estava a espera de, Rosa. Pediu um suco enquanto esperava. Ela levanta o olhar e se depara com, Ucker entrando no local. Seu coração dispara ao vê-lo, lindo e charmoso como sempre. Ele se aproxima devagar até a mesa dela.

Ucker: minha mãe não vai poder vim. - Fala quando chega até a mesa dela. - E seria uma falta de educação te deixar esperando. Por esse motivo estou aqui para te fazer companhia.
Dul: sinto lhe informar, mas você perdeu o seu tempo vindo até aqui. - Se levanta. - Estou indo embora.
Ucker: não vá, por favor! - Ele dá um passo para frente, ficando mais perto dela. - O que você mais faz ultimamente é fugir de mim.
Dul: é só você parar de ficar vindo atrás de mim, que te garanto que isso não vai mais acontecer. - Diz irônica.
Ucker: eu sei que é tarde para eu me arrepender do que eu fiz...
Dul: sim, muito tarde. - Ela ia saindo e Ucker segura em seu braço.
Ucker: me dê apenas uns minutos, por favor!

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No restaurante, Chaverroni...

May deu uma saída da empresa e foi até o restaurante para ver o namorado. Ele estava destraído conversando com um dos garçons que eles haviam contratado.

May: como estão as coisas por aqui? - Diz atrás dele.
Cris: que visita boa - Se vira para namorada, sorrindo. - Atende aqueles rapazes que acabaram de chegar. - O garçom obedece e se afasta dos dois. - Estão bem corridas.
May: então acho que não vai ter um tempinho para sua namorada. - Faz bico.
Cris: eu sempre tenho tempo para você. - A puxa pela cintura. Colando seus corpos.
May: hum, que namorado dedicado eu tenho. - Diz sorrindo.

Cris sorrir a puxando para um canto do restaurante e lhe dá um beijo. May corresponde na mesma sintonia. Se entregaram ao momento como se só existissem os dois. Se separaram pela falta de ar.

Cris: agora eu vou trabalhar com muito mais ânimo. - Diz brincalhão.
May: bobo. - Sorrir. - Pelo jeito as coisas por aqui estão indo muito bem.
Cris: melhor impossível, meu amor. Eu não esperava que isso pudesse dá tão certo.
May: eu te falei que daria. - Disse convencida.
Cris: sim, você falou. - Concorda, sorrindo. May rir.
May: eu tenho que voltar para empresa. - Olha para o relógio que estava em seu pulso.
Cris: mais já? - Faz bico. - Você nem almoçou.
May: estou sem fome, e as coisas lá na empresa está uma correria. E você também tem muito trabalho a fazer.
Cris: bem, nisso você tem razão. - Faz careta. - Então, eu te busco a noite, minha morena.
May: estarei te esperando. - Dá um selinho nele.

Os dois se despedem com um beijo demorado. May volta para a empresa e Cris volta ao trabalho.

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No quiosque...

Depois de muita insistência, Dulce aceitou conversar com, Ucker. Eles estavam sentados um de frente para o outro, em silêncio. Se olhavam fixamente. Nenhum dos dois conseguiam desviar o olhar. Parecia que através daqueles olhares podiam enchergar a alma um do outro. Ucker resolve quebrar o silêncio.

Ucker: volta pra mim. - Diz derrepente.
Dul: já conversamos sobre isso. - Ele bebe um gole de suco. Não queria entrar nesse assunto.
Ucker: mas não resolvemos nada. Por isso, estou aqui de novo, te pedindo, volta pra mim. - Diz novamente.
Dul: isso está fora de questão. - Sorrir sem ânimo.
Ucker: eu sei que você ainda me ama. - Se inclina um pouco para frente. - O amor que nos uniu não pode ter morrido assim, de uma hora para outra.
Dul: e quem disse que ele morreu? - Arquea a sombracelha.
Ucker: você está me dizendo que ainda me ama? - Diz esperançoso.
Dul: só o amor não é o suficiente. Pelo menos, não para mim. - Suspira.
Ucker: Dulce, me escuta. É a primeira vez, que eu me apaixono por alguém de verdade, muitas vezes pensei que já tinha conhecido o amor. - Se encosta na cadeira. - Mas com você é diferente.
Dul: Christopher... - Ele a interrompe.
Ucker: contigo eu realmente entendi o que está palavra significa. Realmente entendi o que é amar, o que é o amor. Quando te conheci, é como se tivesse me tomado e me devolvesse a vida de uma só vez. - Dulce o ouvia calada, na verdade não sabia o que dizer. - E quando nos olhamos. - Ele buscava a palavra certa para dizer. - Nossos olhos brilham. Eu sei que a nossa chama ainda está acesa, sei que o que sentimos um pelo outro, nunca vai acabar. Dulce, eu te amo. E não quero ninguém além de você.
Dul: se me amasse tanto assim como diz, você não teria me traído. - Diz com a voz embaraçada.
Ucker: Eu... Eu fui um fraco, um inconsequente. - Fala triste. - Aquela foi a pior noite da minha vida, eu nem ao menos me lembro como tudo aconteceu. - Abaixa a cabeça.
Dul: por que continua mentindo? Olha para mim. - Ele levanta o olhar. A encara.
Ucker: eu não estou mentindo. - Faz uma pausa. - Eu estou sofrendo muito com tudo isso, acredite. Só Deus sabe a dor que eu sinto. Eu não posso, não consigo deixar de lado tudo o que eu vivi com você. Eu...
Dul: eu não confio mais em você, e também não consigo mais acreditar em nada que você diz. - Fala fria. - Com licença, eu tenho que ir - Se levanta. Ele levanta também.
Ucker: precisamos terminar essa conversar. - Segura o braço dela. - Não fuga de mim. - Murmura.
Dul: pra mim já deu, Christopher, - Se solta dele e vai embora.

Ucker vê ela saindo, e não tenta mais impedir. Ele se senta cansado. Não sabia o que fazer para reconquistar aquela mulher. Cada dia sentia que a reconciliação entre eles estava cada vez mais distante. Ele precisava de Dulce, só ela conseguia preencher o espaço vazio de seu coração. Ele ficou um tempo ali pensando nela. Depois de um tempo pagou a conta e foi embora.

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Na galeria...

Poncho: por que não me contou que o Bruno havia voltado? - Ele entra na galeria com raiva. Camila estava arrumando alguns quadros. Se vira para ele meio assustada.
Camila: hei, o que é isso?
Poncho: eu pensei que você confiava em mim. Pelo jeito eu estava completamente errado.
Camila: se acalme, por favor. Do que está falando?
Poncho: ontem eu vi o Bruno. - Suspira. - Mas, ele correu de mim. - Fala mais calmo.
Camila: Eu... Eu não sabia que ele tinha voltado. - Mente.
Poncho: não? - Pergunta, surpreso. - Eu pensei...
Camila: pensou errado. Você não devia chegar aqui me acusando desse jeito.
Poncho: você está certa. - Ele coça a cabeça. - Me desculpe.
Camila: tudo bem. - Se aproxima dele. - E é claro que eu confio em você. - Acaricia o rosto dele.
Poncho: fico feliz por isso. - Ele segura a mão dela, e tira de seu rosto. - Se o Bruno aparecer por aqui, por favor, me informe - Diz sério.
Camila: por que está tão estranho? O que está pensando em fazer?
Poncho: eu ainda não sei. - Balança a cabeça.
Camila: só não faça nenhuma loucura.
Poncho: fica tranquila. - Força um sorriso. - Eu tenho que ir.
Camila: mas você acabou de chegar. - Fala intrigada.
Poncho: a tarde eu dou uma passada aqui.

Ele dá um beijo na testa dela e sai apressado. Camila o olha meio desconfiada, não confiava nem um pouco em Poncho. Mas, estava gostando muito de está com ele. Assim que ele sai, ela liga para, Bruno, conta o que aconteceu e pede para ele fica afastado por alguns dias.