Fanfics Brasil - Capítulo Único - Plenitude Céu Completo

Fanfic: Céu Completo | Tema: Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: Capítulo Único - Plenitude

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As escuras nuvens tempestuosas que cobriam os céus naquela madrugada já se dispersavam, deixando o sombrio tom de azul escuro acinzentado aos poucos ir sumindo e fazendo os primeiros raios alaranjados do sol nascente inundarem os céus com seu resplendor revigorante.


Os primeiros raios luminosos tocavam a sua pele já bronzeada como uma carícia singela enquanto a luz penetrava em suas orbes, tão verdes quanto o próprio mar.


As ondas, ferozes e indomáveis como somente a sua natureza poderia ser mostrar às vezes, se chocavam com as rochas costeiras explodindo em uma demonstração de beleza e fúria. Algo que só mesmo a natureza poderia mostrar.


Ele, por sua vez, continuava ali, observando o mar da manhã enquanto a fúria da noite passada se apaziguava e os céus se iluminavam do mais terno e deslumbrante tom de laranja. As nuvens escuras agora ganhavam um lindo tom de branco enquanto o verde do mar tornava-se mais azul.


Sentado ali naquela praia, contemplando o nascer do sol, tendo apenas o calor dos raios solares matinais, o toque da areia e os sons do céu e do mar como companhia, seus pensamentos mais uma vez se concentravam no ocorrido da madrugada passada.


Os beijos, suaves e deliciosos como o néctar dos deuses, os toques, sempre cuidadosos e sutis como a mais delicada das pétalas de rosa, o amor, puro e terno como sempre deveria ser, e mesmo que muitos datassem de proibido aquele sentimento, ele mesmo se negava a acreditar em tal asneira. Como algo tão bom, como um sentimento de plenitude tão perfeito poderia ser errado? Se aquilo o fazia feliz, para ele então estava tudo bem. Sempre foi adepto da filosofia de que a Vida era curta demais para se prender a tabus e regras, e que o Amor era a única coisa que valia a pena, a única coisa pelo qual estava disposto a arriscar tudo, e independente de que forma esse sentimento de apresentasse, ele iria buscar vive-lo com toda a intensidade que pudesse.


O Vento vindo do mar agora também o fazia companhia, tocava a sua pele com um frescor relaxante, enquanto fazia seus curtos cabelos dourados levitarem um pouco com o passar daquela brisa. Ele se permitiu sorrir naquele momento, um sorriso de felicidade plena, sim, ‘plenitude’ era a palavra que definia tudo o que estava fervendo dentro de seu interior. O Sorriso em seus lábios e o brilho nas esmeraldas de seus olhos diziam isso. Gritava aos quatro ventos, ao sol que nascera a pouco e já caminhava rumo aos altos céus a ao mar cujo as ondas continuavam a ir e vir. Sim, ali, em sua simplicidade existencial diante da glória da natureza, ele se sentia completo.


Continuou a observar o mar quando sentiu que alguém se aproximava, Olhou apenas pelos ombros para ver quem era e como havia imaginado, era ele, a pessoa por qual seu coração batia mais forte em todo o mundo.


O Outro aproximou-se e sentou-se também na areia, por trás do loiro, abraçando e envolvendo sua cintura com seus fortes braços, deixando as costas de seu amante sentirem o calor de seu corpo colado a ela. O linear de cada músculo, a inflação do peitoral a cada respiração, o bater do coração a cada segundo. O de cabelos acastanhados, quase dourados que acabara de chegar, terminou de se ajeitar ao redor do amante, enquanto que com suas pernas enlaçava as do mesmo e por fim pondo a sua cabeça colada ao pescoço do amado enquanto junto com ele observava a vastidão do mar.


– Acordei e não te encontrei. Senti saudades e vim atrás de você. – disse o castanho em um sussurro no ouvido do loiro enquanto depositava suaves beijos no pescoço do menor.


– Só você mesmo Aioros. A Noite passada não bastou pra você? – questionou o amante se separando um pouco do castanho de forma que pudesse olhar dentro daquelas íris esverdeadas, tão brilhantes e intensas quanto as suas próprias.


Os olhos de Aioros brilhavam na mesma intensidade dos do Loiro que o observava. Um sorrido terno e carinhoso se formou na face do maior, de forma que o loiro também sorriu ao ver aquilo.


– Eu te amo Aioria, amo mais do que a mim mesmo, mais do que a minha própria vida e te amo mais do que a qualquer coisa no mundo. – disse Aioros aproximando-se novamente do rosto de Aioria e o beijando, o beijando apaixonadamente e intensamente.


Um beijo tão profundo fez com que ambos fechassem os olhos ao mesmo tempo se permitindo sentir todo o amor que um tinha pelo outro, e naquele momento, todos os sons cessaram, era como se a própria natureza tivesse se calado para testemunhar aquele momento de ternura e amor.


Separaram-se apenas para tomar ar, de forma que suas testas ainda mantinham-se coladas uma na outra, os rostos vermelhos da emoção e as respirações ofegantes apenas por partilharem um beijo tão verdadeiro e apaixonado.


– Eu também te amo Aioros. – disse o loiro encarando o castanho com um sorriso lindo no rosto.


O Mais velho, sim, Aioros era mais velho, apenas acariciou o rosto do amante e gesticulou com a cabeça apontando para a cabana onde eles haviam passado a noite anterior.


Aioria apenas assentiu e ambos se levantaram da areia da praia e limparam a sujeira de suas bermudas, única peça de roupa que ambos usavam e seguiram para a cabana.


Aquela cabana era especial para eles, na época em que seus pais eram vivos, o pai deles os ajudou a construírem aquela moradia, era apenas uma brincadeira familiar entre pais e filhos, apenas para se divertirem e brincarem durante os muitos verões em que eles vieram para aquela praia.


A cabana era muito simples, feita apenas com alguns pedaços de toras e paus que foram pegos por ali mesmo por Aioros e Aioria quando eram crianças, a verdade é que sempre se hospedavam em algum hotel ou pousada, e naquele verão não era diferente, estavam sim hospedados em um hotel costeiro, entretanto aquela praia trazia muitas lembranças boas e ruins para ambos, o que a tornava um lugar especial, e como nunca tiveram frescuras com nada na vida, apenas decidiram que seria divertido dormir aquela noite naquele lugar improvisado, criado por seu pai quando o mesmo ainda era vivo.


Sim, Aioros e Aioria eram irmãos, e seus pais haviam falecido em um acidente há alguns anos. Eles tinham apenas um ao outro na vida, e sinceramente isso não era uma preocupação, pois para os dois, não precisavam de mais ninguém além de um ao outro.


Entraram na cabana, onde improvisaram uma cama com uns colchões infláveis que trouxeram. Aioros deitou-se no colchão e logo em seguida o irmão deitou-se por sobre ele tomando seus lábios com necessidade e voracidade. Um beijo que além dos sentimentos que carregava, estava repleto de desejo e vontade.


A pouca luz que entrava no ambiente era o suficiente para iluminar alguma coisa lá dentro, a cabana não tinha porta, então o sol da manhã os observava lá de fora, coisa que não os incomodava, pois apenas ter um ao outro naquele momento era o que os interessava.


Os flashes de luz que entravam pelas brechas da madeira cujo as paredes da cabana eram feitas mesclavam o ambiente com uma luminosidade branca enquanto se movimentavam lá dentro como um mosaico luminoso.


O beijo se aprofundou ainda mais quando Aioros segurou a cabeça do irmão mais novo tomando sua boca e a explorando com ainda mais desejo e tenacidade, os membros de ambos já estavam despertos e pulsavam por liberdade dentro das bermudas jeans dos dois. Roçavam ferozmente o corpo um no outro enquanto as peles desnudas dos tórax e abdômen se chocavam nessa dança de amor e prazer.


Aioria apartou o beijo do irmão para dar fôlego a ambos, enquanto levantava-se levemente e mantinha-se sentado sobre o baixo ventre do mais velho, o encarando com desejo e lascívia.


Aioros observa o loiro a sua frente, era sexy, lindo, másculo, sedutor, e acima de tudo, era tudo o que o Sagitariano queria e precisava na vida.


A Boca de Aioria parecia a mais devassa e insuportável das tentações naquele momento, e o castanho só pensava e tê-la naquele momento junto a sua.


Aioria levou as mãos à bermuda que usava, desabotoando-a e descendo o zíper devagar expondo um pouco de sua cueca Box branca, movimento esse que não deixou de ser percebido por Aioros, que seguia cada movimento do loiro com precisão.


Aioria então desabotoou a bermuda do próprio irmão, descendo seu zíper e revelando a cueca Box azul marinho que ele usava. Ao fazer isso, o Leonino mergulhou novamente nos braços do amado, que o envolveu e tomou-o com mais urgência para si, beijando-o ferozmente enquanto seus corpos se moviam freneticamente um sobre o outro, já fazendo seus membros saltarem um pouco para fora das cuecas.


Aioria então foi o primeiro, retirou sua bermuda e cueca por completo às jogando em qualquer lugar dentro da cabana, Aioros logo em seguida, e depois os dois voltaram a se beijar e chocar os corpos de deuses gregos que tinham um no outro com certo desespero e paixão.


Os membros roçavam e chocavam-se um no outro com os movimentos contínuos, as bocas se devoravam com desejo e fogo. As garras de Aioros deixando fios de sangue nas costas do irmão, enquanto as mãos de Aioria deixavam marcas ferozes e visíveis nas pernas torneadas do mais velho.


O loiro então desceu para o pescoço do irmão beijando e mordendo aquela pele macia e suculenta de forma carnal e incontrolável, enquanto o mais velho o sugava a orelha de forma abio descendo também por seu pescoço, deixando um rastro vermelho de paixão por onde seus lábios tocavam.


Aioria levantou-se naquele momento, olhou para seus baixos ventres e viu o quanto seus membros estavam pulsando por alívio e prazer, o liquido pré-gozo já vazava por suas glandes e descia pela extremidade do falo de ambos enquanto eles se encaram de forma luxuriosa, com sorrisos devassos e expressões de desejo e insanidade.


Logo em seguida o Leonino ergueu-se um pouco mais e segurou o membro do irmão, encaixando abaixo de si e descendo lentamente, de forma que o membro do maior o penetrasse na descida, e foi exatamente o que aconteceu, Aioros gemia com a penetração de seu falo dentro do irmão enquanto Aioria arfava de prazer sentindo-se ser preenchido pelo seu amado Aioros.


Aioros mantinha os olhos fechados e uma expressão de puro prazer, enquanto Aioria tinha o rosto revirado para o teto da cabana, e também mantinha seus olhos fechados. Logo o leonino havia descido por completo no colo do castanho e o membro do irmão estava totalmente dentro de si. As respirações eram ofegantes naquele momento e o suor já pingava de seus rostos e escorria por seus corpos de deuses.


Após alguns segundos Aioria começou a se mexer lentamente subindo e descendo em cima do irmão, enquanto que o Sagitariano agarrou o membro do menor e começou a movimentá-lo no mesmo ritmo que o próprio irmão de movimentava sobre si.


Logo o vai e vem dos dois tornou-se intenso e frenético, selvagem e feroz, os afagos antes abafados agora eram gemidos altos e fortes, envoltos na rouquidão das vozes másculas dos irmãos.


O Movimento era contínuo e as correntes de energia e prazer que percorriam seus corpos a cada instante estavam cada vez mais intensas e fortes.


Não demorou muito então, logo Aioros derramou-se por completo dentro do irmão, em um último e forte grito de prazer que o mesmo havia soltado como aviso prévio de seu orgasmo, e a mesma coisa com o Leonino, em sua última estocada o mesmo derramou-se por inteiro sobre os fortes músculos do abdômen e peitoral definidos do maior.


E mesmo com Aioros ainda dentro de si Aioria caiu por sobre o corpo melado do irmão, sujando a si mesmo com seu próprio sêmen e afundando a cabeça nos ombros do Sagitariano.


Ambos respiravam com dificuldade, com necessidade, precisavam do ar que fugira de seus pulmões durante aquele ato tão maravilhoso e intenso que há tempos ambos partilhavam.


Aioros puxou o irmão para si e tomou seus lábios mais uma vez, dessa vez com calma, gentileza e amor. A natureza selvagem e prazerosa do Sexo havia passado e o que sobrou era o mais importante para ambos: O Amor.


– Vamos tomar banho de mar agora?! – perguntou o castanho bronzeado olhando nas íris verdes do loiro, que apenas assentiu com a cabeça dando-lhe o mais lindo dos sorrisos.


Aioria levantou-se fazendo Aioros sair de dentro de si, e estendendo a mão para o mesmo, que foi puxado para levantar.


"Te ter é me sentir como o céu completo
E te perder é nunca ver o sol se abrir"


 


Logo em seguida, ainda sem roupas e com o sol já brilhando forte no céu, os dois irmãos correram em direção à praia, e mergulharam no azul profundo.


Dentro do mar, mais uma vez beijaram-se apaixonadamente enquanto seus corpos dançavam dentro da água azul cristalina em que estavam.


"Pois o vento que te leva um dia pode te trazer pra perto e
Não vou viver sem te ver sorrir"


– Eu te amo Aioros. – disse Aioria após apartar o beijo ainda nos braços do irmão.


– E eu também te amo Oria. – respondeu o maior com um sorriso de felicidade na face. – Com você, eu me sinto completo. – concluiu por fim tomando mais uma vez os lábios do irmão com os seus, tendo apenas o céu azul e o sol como testemunhas daquele momento.


 


___# FIM #___



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Autor(a): archer_beafowl

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