Fanfic: Dois Rios. | Tema: Cavaleiros do Zodíaco
30 de Novembro - 6h45 da manhã.
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
As nuvens nubladas e densas passeavam lentamente pelo céu naquela manhã; a pouca luz que emanava pelas brechas que as vezes se formavam entre elas, traziam a luz matinal para aquela cidade;
Na janela, as cortinas levitavam elegantemente com o passar de uma leve e fria brisa de ar, que adentrava aquele ambiente de forma sutil e calma.
O Vento então tocou a pele nua e exposta em cima daquela cama; o toque suave e delicado do vento fazendo-a se arrepiar e seu dono arfar levemente com o passar dela por seu corpo.
Os olhos então abriram-se para contemplar o céu cinzento daquela manhã de Sábado.
Bocejou preguiçosamente em seguida erguendo levemente o rosto para observar a hora no relógio. Eram 6h47 da manhã.
Apertou fortemente o punho nos lençóis, enquanto vislumbrava a bandana vermelha que estava em suas mãos; não deixou de sorrir com isso, enquanto se contorcia lentamente sobre o colchão macio da king size e se esfregava no edredom.
Seu nariz fungava o travesseiro e os tecidos a sua frente, buscando pelo cheiro que ele tanto apreciava sentir toda a manhã; o cheio dele, daquele perfume amadeirado, levemente cítrico e bem masculino que ele tanto gostava, misturado ao cheiro bastante comum de suor e sexo que empreguinava os lençóis.
Ele adorava sentir aquilo, o cheio de seu homem em todo o seu ninho; o cheiro que lhe trazia as lembranças da madrugada anterior, lembranças essas que o fizeram encarar o céu lá fora, através da janela aberta, onde o vendo corria mais fortemente e as nuvens pairavam cinzentas no céu.
E com o olhar brilhante e levemente molhado encarando tal visão de frente, e o sorriso tímido e cúmplice desenhando-se em seus lábios a cada segundo; as lembranças povoaram a sua mente com um bombardeio de imagens e sensações únicas que inebriavam seu corpo e seus sentidos.
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
–---- FLASHBACK -----
As unhas do maior passavam pelo tórax bem definido do loiro, deixando pequenos e visíveis rios de sangue que por lá escorriam; os arranhões eram profundos, reflexos do prazer que lhe era proporcionado.
O Menor arremetia-se selvagemente dentro dele, com entocadas fortes e profundas, fazendo-o urrar a cada segundo, enquanto seu rosto ruborizava mais e mais a cada nova entocada de seu irmão.
As mãos do mais novo apalpando com força suas grossas coxas enquanto seu olhar apenas vislumbrava as expressões de prazer e insanidade presentes no rosto do mais velho.
Os olhos verdes de um, encarando com profundidade os verdes do outro; e nada se fazia mais presente no olhar predador do menor do que o desejo e a paixão por estar se entregando e tomando para si o homem que mais amava na vida;
Os afagos e gemidos eram cada vez mais audíveis; o suor já escorria da testa e bochechas para todo o corpo; as marcas avermelhadas e os fios de sangue deixavam o peitoral definido e másculo do loiro ainda mais sensual e a sensação de prazer alcançava limites indescritíveis com palavras.
O mais novo desceu sobre o corpo forte e trabalhado de seu irmão; enquanto mantinha um movimento de fricção de forma selvagem e incontrolável dentro do mais velho.
O Peso do corpo do loiro sobre o dele fez o pênis escorregar ainda mais para dentro do Sagitariano, o que o fez urrar alto de tesão naquele momento.
O leonino atacou o pescoço dele com mordidas fortes e sucções intensas, enquanto as garras do maior percorriam suas costas, marcando-as com rios de sangue, tamanha era a força na qual elas cravavam na pele bronzeada.
O mais novo foi a sua boca, atacando selvagemente aquele local, beijando e mordendo o lábio inferior, o puxando com os dentes e o sugando, enquanto continuava a penetra-lo com volúpia.
–----- FIM DO FLASHBACK ------
Os cabelos castanhos também era acariciados com a leve brisa do vento matinal; o relógio já marcava 8h43 e o tempo corria rápido naquele dia.
Ele levou então sua mão ao peitoral másculo e musculoso; o acariciando sem pretensão; seus olhos esverdeados e brilhantes como o orvalho da manhã encaravam o teto e sua vontade era de não fazer absolutamente nada naquele dia.
Diferente de seu irmão, ele estava de folga hoje, e saberia que só teria a companhia dele com o por do sol; horário em que ele costumava chegar do trabalho.
–---- FLASHBACK -----
– Você precisa mesmo ir trabalhar hoje, Aioria? - questionou o mais velho, ao encarar o irmão que calçava os tênis naquele momento.
– Claro que preciso, Aioros, diferente de você eu não tive folga hoje... - comentou o leonino subindo em cima da cama e o beijando. - Mas quando eu voltar, eu trago alguma coisa para a gente comemorar o seu aniversário. - terminou sorrindo, beijando deliciosamente a boca do maior.
Aioros o puxou para si, acariciando os cabelos molhados do mais novo e sentindo a pele fria do banho recém tomado em contato com a sua; ainda quente do Sexo que fizeram toda a madrugada.
Apartaram o beijo e os olhares verdes se encontraram; havia uma intensidade muito grande, um sentimento muito forte que os uniam em plenitude naquele momento.
Aioria sorriu e levantou-se:
– Tenho que ir.. - disse o leonino vestindo a camiseta; enquanto que Aioros apenas observava as marcas dos arranhões nas costas dele; marcando o homem a frente como seu.
– Tão cedo? - questionou o mais velho.
– Você sabe que eu tenho que pegar dois ônibus e um metrô pra chegar a tempo, não é? - volveu o loiro, olhando para o irmão ainda totalmente despido entre os lençóis e sorrindo em seguida.
– Eu vou ficar aqui... Te esperando... - disse Aioros sorrindo e fechando os olhos; respirando de maneira profunda enquanto se deixava cair nos braços de Hypnos e dormir o sono dos justos.
–---- FIM DO FLASHBACK -----
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer...
O Tempo passava muito rápido naquele dia; a chuva caia fina, de forma singela lá fora, enquanto Aioros ainda permanecia deitado em sua cama, coberto apenas até a cintura com um fino lençol de seda branco.
Os olhos dele encaravam a chuva que caia do lado de fora, apreciando o tom cinza melancólico que aquele dia lhe trazia.
Afagou leve e fechou os olhos novamente, virando-se na cama e encarando a cozinha do apartamento. Viu a pia cheia de louça por lavar, mas não a faria hoje; era seu aniversário, e enquanto Aioria não retornasse do trabalho, a preguiça lhe faria companhia.
Suspirou, sentindo o vento que entrava pela janela aumentar, e tocar-lhe mais uma vez o corpo nu; a pele arrepiou e os cabelos rebeldes, já bagunçados das constantes mudanças de posições do Sagitariano em cima da cama, ficaram ainda mais assanhados com o tocar da forte brisa.
Aioros virou-se em cima da cama, esticando seu braço e procurando entre os travesseiros a sua bandana vermelha; a achou então segundos depois.
Levou-a a seu rosto e passou-a de leve por perto seu nariz, sentindo mais uma vez o perfume marcante de Aioria empreguinar suas narinas de forma que o fizesse viajar em pensamentos profundos.
Que os braços sentem
E os olhos veem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
A Brisa levitava a bandana levemente, a fazendo acariciar de maneira descoordenada o rosto e os lábios do Sagitariano. A fita avermelhada se movia com o passar do vento, e os olhos de Aioros acompanhavam hipnotizados aos movimentos belos e distintos em que o vento condizia a faixa.
O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão
–---- FLASHBACK ----
Haviam acabado de jantar e estavam aos beijos em cima da cama; as mãos ansiosas de Aioros já desabotoavam - e por vezes, quebravam. - os botões da camisa do irmão, tamanho era o desejo e tê-lo; de senti-lo; de poder viver com ele aquela paixão ardente e louca que ambos sentiam.
Aioria atacava seus lábios com força, desejo, violência; era uma fera indomável em busca de prazer, de amor, de Sexo, e teria tudo isso ali, naquele momento; pois seria saciado de todas as formas possíveis.
Cessou por alguns segundos o beijo de luxúria e paixão, e foi até a testa do maior, onde distribuiu beijos suaves sobre a bandana vermelha que lá havia.
O leonino retirou a bandana lentamente e a enlaçou em seu pescoço, de modo que ela roçasse na pele exposta e se impreguinasse com o cheio do perfume forte que ele usava.
Aioros ergueu-se ainda com o irmão em seu colo e o beijou novamente, o apertando forte contra seu corpo, numa necessidade quase desesperada de poder senti-lo junto a si.
–---- FIM DO FLASHBACK ----
O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão
Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz da vida ouvi dizer
14h12 da Tarde; o relógio no criado mudo marcava esse horário naquele momento.
O Céu do lado de fora continuava escuro, e a chuva se intensificava cada vez mais.
O de cabelos castanhos apenas observava o ventilador de teto de seu apartamento girar e girar a cada segundo. Seu olhar era neutro, ele olhava para o vazio, para o nada; não era como se realmente estivesse ali.
Passara a manhã inteira deitado naquela cama, e não saíra de lá para nada; apenas seus pensamentos e a melancolia daquele dia eram seus companheiros naquelas horas que se passavam.
A Tarde já chegava rápida, mas o mesmo não havia percebido tal mudança, pois as cores daquele dia não mudavam em nada; permaneciam as mesmas, deixando que as pessoas mais displicentes não percebessem que o tempo passava.
Aioros estava ali, mais perdido em pensamentos do que ele mesmo podia acreditar que estivesse; Aioria era a única pessoa, a única imagem, o único nome que ecoava em sua mente, bem lá no fundo, como um baixo sussurro.
Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
Lembrava-se dos beijos, toques, carícias, cores e voz do seu irmão. Cada curva do corpo do menor era tão conhecida por Aioros que era quase nostálgico o prazer que ambos dividiam todas as madrugadas.
Ele sorriu com esse pensamento, virando-se mais uma vez na cama e observando o relógio.
14h20 era a hora marcada; e o Sagitariano suspirou em desagrado ao ver aquilo, ainda faltava mais de quatro Horas para o irmão voltar e só então poderem comemorar seu aniversário com estilo.
E estilo para Aioros, tendo Aioria em vista, era se deleitar de Amor e Prazer nos braços dele; nos braços do homem que o amava e que ele amava igualmente com toda a força de seu ser.
Ouviu sua barriga roncar então; e riu com isso; passara o dia inteiro deitado na cama e ainda não havia comido nada.
Levantou-se então, com muita dificuldade, pois um de seus maiores amigos e inimigos na vida era a preguiça; e dirigiu-se então a cozinha, deixando que os ambientes de sua casa contemplassem sua beleza nua.
Chegou a geladeira e a abriu, procurando algo para comer; acabou que preferiu por fazer um lanche rápido, pois não estava afim de nada elaborado.
Tomou um suco acompanhado de algumas frutas e biscoitos doces, e aquilo serviria de café e almoço para ele.
Caminhou logo depois para o banheiro, onde tomou um longo e demorado banho; deixando a água tocar-lhe intimamente e fazê-lo se perder em devaneios mais uma vez.
E o meu lugar é esse
Ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite as quatro estações
–----- FLASHBACK -----
As mãos de Aioria passavam sensualmente por cada curva já tão conhecida do corpo de Aioros.
Os membros se chocavam e se estimulavam com a fricção dos dois corpos, um sobre o outro; o beijo era intenso e apaixonado.
As mãos de Aioros envoltas no pescoço do irmão e as de Aioria a passear com elegância pelas coxas torneadas do maior.
Os afagos eram constantes, o choque das peles quentes também; os beijos e mordidas de Aioria em seu pescoço o faziam gemer de tesão.
– Me possua, Aioria, me torne seu... - gemia Aioros de forma baixa, porém audível para o loiro.
O leonino cessou os movimentos e o encarou inexpressivo por alguns instantes; seu olhar era forte, intenso, dominador.
Levou a língua então ao pombo de adão do maior e a fez subir por seu pescoço até o queixo; onde depositou uma mordida leve na região.
–----- FIM DO FLASHBACK -----
O Sagitariano saiu do banheiro; ainda com o corpo todo molhado e enxugando o cabelo com uma toalha branca que achara por lá.
Sentou-se na mesa da cozinha e olhou para a janela aberta do apartamento; o céu estava mais escuro que de manhã, porém a chuva já havia cessado; suspirou em profundidade ao se ver pensando que talvez aquele clima pudesse atrasar Aioria de qualquer maneira.
Resolveu que precisa de um êxtase, algo que pudesse entorpecê-lo até a chegada de seu irmão.
Correu até o guarda-roupa e lá pegou o frasco de perfume de seu irmão; aquele que ele tanto gostava de sentir Aioria usando.
Levou o perfume até a cama e o borrifou por todos os lençóis e travesseiros; colocando em seguida o frasco sobre o criado mudo e pulando em cima da cama; fungando com necessidade o cheiro forte e imponente que a fragrância lhe trazia.
Um cheio de prazer, de amor, as notas verdes e cítricas dando lugar ao cheiros mais amadeirados e fortes; Aioros roçava seu rosto e seu nariz no travesseiro, enquanto rolava na cama como um "gatinho" brincalhão que se enroscava num fio de lã.
Era esse cheiro, era essa a sensação, e era isso que ele queria... Queria Aioria agora, consigo ali, para que pudesse ser amado e amá-lo com todas as forças que seu corpo possuía.
E o meu lugar é esse
Ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite as quatro estações
Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
–---- X -----
Eram 18h23, quando Aioria saiu do trabalho; o leonino estava eufórico para ir para casa reencontrar seu irmão e comemorar com ele seu aniversário.
Havia se empenhando mais que o normal hoje, e tudo isso apenas para conseguir sair mais cedo; o que lhe foi concedido por seu chefe.
Saiu as presas após o fim do expediente e passou rápido numa confeitaria próxima ao trabalho. Lá, comprou um bolo de aniversário e um vinho bom para degustarem aquela noite.
Foi então para o ponto de táxi; debaixo de uma garoa fraca que caia sobre a cidade e pegou o primeiro táxi que viu; dirigindo-se para casa.
Dentro do carro; Aioria pensava em como seria encontrar Aioros nesse dia; imaginava que ele deveria estar meio triste por passar o seu aniversário sozinho; mas logo isso terminaria, pois quando chegasse em casa, o leonino daria a ele um presente que o mesmo não esqueceria.
O presente que ele dava a Aioros todos os dias, e o único presente que ele sabia que o mais velho gostaria de receber.
E tais pensamentos fizeram o loiro sorrir maliciosamente; enquanto observa a chuva fraca cair por sobre a cidade e as gotas tocarem o vidro do carro.
Chegou ao seu apartamento em poucos minutos, e lá subiu as pressas; pegou o elevador e ao chegar em seu andar, já adiantou as chaves que estavam em seu bolso e correu para a porta; encaixando a chave e a abrindo, para só então visualizar o irmão ainda deitado sobre a cama de forma sonolenta.
Aioros ouviu o barulho da fechadura da porta, e ao abrir os olhos e encarar o relógio, - que já marcava 18h53 - o mesmo quase deu um salto da cama ao ver a porta abrir e seu irmão adentrar em casa; com aquele sorriso lindo e aquele olhar penetrante que ele tanto amava.
O Sagitariano levantou-se da cama, enrolando-se no lençol, - que de tão grande se arrastava pelo chão - e foi de encontro aqueles olhos verdes e aquele sorriso maravilhoso.
E ao se aproximar o suficiente, o tomou em seus lábios com desejo e necessidade; pois para Aioros, sentir o sabor daqueles lábios com os seus era quase uma questão de urgência, pois precisava disso para viver.
Aioria chutou a porta atrás de si com os pés, a fechando, e enlaçou o pescoço do maior com uma das mãos, enquanto acariciava as nádegas nuas dele com a outra.
Quando o beijo cessou e os olhares se cruzaram, ambos sorriram, e o menor se pronunciou:
– Sentiu tanto minha falta assim? - perguntou o loiro, sorrindo de forma lasciva.
– O que você acha? - volveu Aioros, deixando o lençol cair no chão e revelando a ereção quase formada para seu irmão.
Aioria sorriu e deixou o vinho e o bolo em cima da mesa; o que chamou a atenção do maior.
– São para mim? - Aioros perguntou olhando para a mesa.
– São sim, mas já vi que você ta querendo outra coisa como presente... - disse Aioria enquanto tirava os tênis com os pés, e se livrava da jaqueta e da camiseta, expondo o peitoral definido que o irmão tanto apreciava. - E eu vou ter dar o que quer agora mesmo. - comentou sorrindo e retirando o cinto da calça, abrindo-a a expondo um pouco da cueca boxer branca.
O maior arfou, e mordeu o lábio inferior ao ver cada gesto que o irmão fazia; e agora a sua ereção estava totalmente desperta e altiva.
– Feliz Aniversário, Aioros. - declarou o leonino se aproximando felinamente e puxando o mais velho para si; tomando seus lábios e seu corpo com vontade e desejo.
Foram para cama; despiram-se das roupas de Aioria e se entregaram a mais uma noite de prazer e luxúria; mais uma de muitas que teriam em suas vidas, mas para Aioros, aquela era especial; era especial não somente por ser a do seu aniversário; mas sim por saber que não importava quanto tempo esperasse e o quanto se sentisse sozinho; Aioria sempre retornaria no final do dia e o faria se sentir o homem mais amado do mundo; e aí ele saberia, que toda a espera, valeu a pena.
Dois rios inteiros
Sem direção
–---- FIM -----
Autor(a): archer_beafowl
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