Fanfics Brasil - Capítulo Único - Noite de Ouro Véu da Noite

Fanfic: Véu da Noite | Tema: Cavaleiros do Zodíaco


Capítulo: Capítulo Único - Noite de Ouro

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O vento soprava de forma imponente naquela noite.


A brisa gélida vinda das montanhas fazia levitar os tecidos dourados com elegância e fúria. As vastas sedas que ali estavam presentes oscilavam de forma inconstante; assim como ocorria com os longos fios loiros de seus cabelos.


O sopro noturno tocava-lhe a pele com intimidade, provocando calafrios e arrepiando-a sempre que por ela passava. Os suspiros profundos eram emanados de sua boca, como um lamento sofrego e ao mesmo tempo, como um desabafo de satisfação ao sentir isso.


Continuava ali, parado, a contemplar a beleza noturna da cidade, e o brilho cintilante das milhares de estrelas que pontilhavam os céus.


Seu olhar, vagava por toda a imensidão negrusca a sua frente, enquanto que em sua mente, mantinha-se absorto em devaneios aleatórios sobre diversos assuntos.


Ouviu ao longe, uma voz familiar chamar por seu nome, mas mesmo assim, seu atual estado de êxtase o prendia aquela paralisação em que se encontrava. Era como se ele fosse inalcançável naquele momento.


Ouviu novamente o chamado; mas mesmo assim não teve consciência para atendê-lo. O brilho prateado da lua o encantava, e era quase hipnótico para si. Aquela imensa orbe brilhante no céu; como pudera os deuses criar tamanho fascínio?! Talvez por isso fossem deuses, e ele apenas um mero mortal.


Ouviu então a voz insistente lhe chamar mais uma vez; e desta voz, o som parecia mais próximo; e tão logo percebeu isso, pode sentir seu braço ser violentamente enlaçado por uma mão quente e áspera, o retirando de seu "tranze"


– Você não está me ouvindo seu vadio, eu estou te chamando... A casa vai encher hoje, e você provavelmente terá clientes. - o homem que o agarrou lhe dizia enfurecido; parecia realmente descontente com sua demora em respondê-lo. - Agora vá se aprontar, pois a noite já caíra. - falou por fim, o arremessando brutalmente em direção a porta.


Lançou-lhe então por sobre um dos ombros um olhar de repreensão. Um olhar carregado de desdém e descontentamento por ser tratado de uma forma tão vulgar. Suspirou em aborrecimento e saiu daquele cômodo; caminhando em direção a seus aposentos, onde deveria se preparar com suas melhores especiarias para os clientes vindouros daquela noite de verão.


–--- X ----


O Vento ainda soprava com imponência por aquelas ruas. Poucos eram aqueles que caminhavam debaixo de suas fortes correntes.


O mercado principal, onde se podia encontrar de tudo para se vender, e a qualquer hora do dia ou da noite estava quase vazio. Apenas alguns poucos mercadores ainda residiam ali naquele horário.


As fortes correntes de vento que assolavam aquela pequena cidade apenas evidenciavam o que aquele povo estava acostumado a viver; pois ventar tão fortemente naquela terra árida, significava apenas uma coisa: Tempestade de Areia.


Em meio a tal tormenta; um estranho caminhava a passos lentos por aquelas ruas. Suas vestes, eram bem típicas daquela terra, pois usava um longo manto branco, um pouco encardido de tons mais bejes; sandálias simples e um enorme lenço; que usava para envolver o rosto e a cabeça, protegendo-os do vento e da poeira que ele trazia.


Os olhos azulados sempre encarando com intensidade e força aquilo que via a sua frente. Neles, brilhavam com veemência uma estranha determinação; e a todos que os vislumbrassem, tal fato era perceptível. Aquele homem buscava por algo; mas ao que parecia, nem ele mesmo sabia ao certo o que era. E caminhando por aquela terra tão longínqua; tão distante daquela que seria a de onde ele viera, ele continuava sem exitar, enfrentando a noite sem temor.


As longas madeixas azuladas, desprendidas do lenço, levitavam esvoaçantes pelo vento que as tocava. Ele caminhava ainda, de forma despreocupada, pois aquilo não o incomodava, pelo menos, não aparentava que o incomodava.


Os comerciantes o chamavam, tentavam fazê-lo parar um instante para lhe oferecer suas mercadorias. Alguns ofereciam incensos, outros tapeçarias de todos os tipos e todas as cores; com desenhos típicos, como elefantes, tigres e flores de lótus, mas ele procurava ignorá-los; pois nada daquilo lhe era atrativo.


Continuou a andar, e logo mais foram lhe oferecidas jóias, e outros acessórios de luxo; verdadeiras peças de ouro, de um brilho único, e um valor inestimável. Entretanto, ele procurou a continuar seu caminho, tornando a ignorar as tentadoras ofertas que lhe viam a todo momento.


Caminhou por mais algum tempo, até sentir que seu corpo pesara mais que o normal. O Cansaço começava a se mostrar um inimigo avassalador, e mesmo para ele, que tinha sempre em sua mente a ideia de não para por nada; resolveu que descansaria em algum lugar por aquela noite, e tão mais, seguiria seu caminho ao raiar das luzes alaranjadas do novo dia.


Seguiu então para um local onde havia diversas hospedarias; muitas delas, oferecendo belas mulheres e homens para os viajantes desfrutarem de calor e amor pelo passar da noite.


Terminou por fim ao chegar a uma dessas pousadas, e lá mesmo, isolado do cortante frio da noite, retirou seu lenço, revelando então o semblante másculo e imponente que possuía.


Aqueles poucos que por ali passavam, não deixaram de vislumbrar aquele homem que ali acabara de chegar. O rosto com traços fortes e maduros, a barba meio rala ainda por fazer; os olhos azulados, que transpareciam uma imponência e uma força sem igual, e as longas madeiras azuladas, que caíam como uma cascata encaracolada até a cintura eram a combinação perfeita de fatores que o tornavam uma verdadeira obra de arte da natureza.


Ele encarou a todos com frieza; não entendia o porquê de o estarem encarando; sendo que ele era apenas um homem qualquer como todos os ali presentes, mas era possível notar em seus semblantes certa surpresa ou até contentamento; percepção essa que não lhe foi agradável.


Caminhou em direção ao balcão, onde o rapaz da recepção o encarava com certa indiferença.


– A estadia diária, quanto fica? - a voz grossa e intensa se vez presente; e o rapaz assustou-se um pouco ao ouvi-la; mas logo retomou sua postura.


– Cinquenta. - disse somente.


O homem a sua frente apenas retirou de uma pequena bolsa que carregava por dentro das vestes a quantia mencionada e pagou o rapaz, que prontamente o registrou, indicando-lhe o número e andar de seu quarto.


Todavia, ao vê-lo se afastar e subir, ele o comunicou que ele receberia um serviço extra essa noite; pois era algo corriqueiro que a hospedaria oferecia.


Aquele homem o olhou desinteressado, e disse apenas em curtas palavras que não lhe havia interesse em nenhum tipo de serviço; entretanto, o rapaz disse que ele receberia do mesmo jeito.


Deu-lhe então as costas, deixando o jovem no salão, assim como a todos que o encaravam e subiu para seus aposentos. Havia se hospedado em um andar acima do térreo, e lá, deveria ficar e descansar por aquela noite.


Adentrou o quarto, que tinha como porta apenas algumas cortinas estampadas, com desenhos tipicamente indianos. O local exalava um forte aroma de lavanda e sândalo, e isso ele pode constatar ao mirar alguns jarros próximos da entrada com os incensos acesos. Caminhou pelos aposentos observando cada detalhe que o lugar possuía. Várias e várias cortinas e tecidos espalhados por todos os lados; pendurados pelo teto, que caíam como véus por todo o ambiente. A grande maioria dourados, e outros mais avermelhados; poucos eram transparentes e cintilantes, e outros mais estampados com tons escurecidos e amarronzados.


Travesseiros e grandes almofadas formavam aquilo que deveria ser a cama; e para alguém que viajara aparentemente sem rumo por tanto tempo, ter aquele leito para dormir era algo reconfortante.


Da janela, ainda aberta, um forte vento entrava, levitando os véus da noite que ali haviam com certa maestria e inconstância. Dirigiu-se então até a tal janela, e de lá, pode sentir o ar gelado tocar-lhe a pele de forma afoita, causado-lhe calafrios. A luz da lua mostrava-se vibrante naquele lugar; uma visão que apenas as terras do deserto poderia lhe proporcionar.


–--- X ----


Pintava os olhos com os contornos negros; enquanto dava-lhe mais volume com as pinceladas rápidas feitas com as demais tintas. A pele, tão alva que era, agora estava tingida de um tom mais dourado, quase bronzeado, devido a maquiagem que usava. Seu rosto era como o dourado do sol nascente que aquecia a areia depois de uma gélida noite glacial.


Trajava um sarí dourado, que deixava parte de seu peitoral, tão bem definido à mostra, já que em apenas um dos ombros dava-se a volta. Seus cabelos, também dourados como suas vestimentas; estavam presos em um rabo de cavalo caído, amarrado com uma fita dourada.


Terminou então de maquiar-se, e agora estava pronto para atender aos clientes. Essa não era a vida que ele queria para si, mas por diversos motivos, o destino o havia guiado a ela, e agora, era a única maneira de manter-se vivo naquele lugar.


Ouviu então a mesma voz de antes o chamar, e diferente das vezes anteriores, ele prontamente a atendeu de imediato. Seu chefe o informou que ele atenderia há um cliente forasteiro hoje, que foi enrolado pelo rapaz da recepção e que pagou o valor cheio pelo serviço completo de hospedagem.


O loiro ao ouvir aquilo, apenas suspirou; era incrível aos seus olhos, a maneira descarada com o qual o seu chefe se aproveitava dos demais para enriquecer mais e mais; mas de fato, não era para isso que estava ali. Sabia o que tinha que fazer, e que ganharia para isso, então, não havia motivos para perder tempo com tais indagações, quando seu cliente o esperava.


Caminhou de forma imponente e séria até o aposento indicado por seu amo. Tão logo chegou, adentrou no local, avistando apenas os véus que ali existiam...


Continuou a entrar no local, afastando os tecidos com suas mãos, de forma que tentava encontrar àquele a quem serviria naquela noite. Avistou então, há alguns metros, a imagem de um homem. Este mantinha-se distraído ao contemplar o céu noturno. Sorriu levemente com isso, também gostava de observar o céu ao cair da noite.


Não conseguiu ver com clareza o homem que ali estava; os vários véus a sua frente inebriavam a visão de seu amo; mas pode perceber o porte altivo que ele possuía, assim como os longos cabelos da cor azul.


Caminhou então na direção aposta do quarto, onde encontrou a banheira de água já cheia. Seria ali que seu amo se banharia naquela noite, e como concubino, seria sua obrigação lavá-lo.


Tocou a água de forma leve, apenas para conferir sua temperatura. E para seu agrado, a mesma estava quente, o que serviria perfeitamente para seu amo. Estendeu então a mão há uma garrafa de cor rosa que ali havia, abrindo-a logo em seguida e derramando dentro da água aquecida o líquido que nela era guardado.


Um delicioso aroma de jasmim começou então a tomar conta do aposento. Logo em seguida, adicionou sândalo, menta e lavanda a mistura de óleos aromáticos que agora empestiavam a água, dando-lhe um reflexo com cores vivas e interessantes.


Estendeu a mão há um recipiente que estava por ali, e dentro dele, pétalas de rosas vermelhas estavam. Com suas delicadas mãos, levou a jogar as pétalas por sobre a água, o que daria ainda mais conforto e relaxamento ao seu amo.


Terminou por fim de fazer seu trabalho, e ao vira-se para poder visualizar seu mestre novamente; este se surpreendeu.


O homem estava atrás de si, e o observava com seriedade. Seu olhar variava do loiro a sua frente até a banheira; tão bem preparada para seu banho naquela noite.


– Então esse é o serviço que o rapaz mencionou? - a pergunta teve um ar retórico, pois o mesmo não encarou novamente o loiro ao fazê-la.


– Eu sou o serviço. - comentou somente; fazendo o maior levar seu olhar até ele.


O moreno então caminhou até a outra ponta da banheira, e com o mesmo ar sério de sempre, e sobre o olhar constante do outro; retirou suas vestes por completo, revelando apenas para ele sua beleza nua explícita.


O loiro arregalou levemente os olhos e entre abriu os lábios; a visão a sua frente era quase divina. Além de ser belíssimo, esse homem possuía um corpo de um "deus", pois os fortes músculos que moldavam seu corpo, eram desenhados com um traço tão perfeito, que o loiro acreditou que os deuses estavam inspirados quando o fizeram.


O peitoral e abdômen era torneados e fortes na medida certa, os braços eram também bastante fortes, e as pernas grossas e malhadas, também ajudavam a construir aquele monumento de homem por completo.


Os olhos do indiano passeavam explicitamente por aquele corpo, não deixando de vislumbrar seu instrumento mais evidente. O membro daquele homem ainda flácido, já lhe era muito atraente, pois possuía um tamanho bastante avantajado, e na mente do loiro, imaginava o quão incrível poderia ser seu potencial quando despertado.


Viu então o homem entrar dentro da banheira de forma lenta, como se procurasse sentir de todas as maneiras a temperatura e as sensações que a água lhe trazia.


Sentou-se lentamente nela, deixando que parte das longas madeixas azuladas fosse mergulhadas naquele líquido perfumado. Apoiou-se melhor com os braços nas laterais e deixou que a água esfumaçante lhe esquentasse até a cintura; pois mantinha seu tórax inteiro ainda fora dela.


Fechou os olhos e respirou fundo, revirando a face para o alto; procurando sentir o reconforto que aquele momento lhe trazia.


O loiro o observava com certa inquietude. Nunca antes havia se interessado tanto por um cliente. Já havia tido vários, mais do que poderia contar ou lembra-se, e com quase todos havia tido noites de prazer e sexo; todavia, nunca, nenhum outro, jamais havia despertado um desejo tão grande de entrega nele quanto aquela figura.


Quem era ele? De onde ele viera? O que buscava e porque estava aqui?! Perguntas como essas começavam a se formar na mente do indiano, e ele mesmo não entendia o porquê daquele homem o encantar tanto. Seria algo novo? Ou apenas uma atração física casual? Não sabia, todavia estava ali para servi-lo; e servi-lo da maneira que ele achasse mais conveniente.


Adentrou levemente com uma das mãos dentro da água, enquanto o moreno ainda permanecia em um estado de pseudo-relaxamento. Tocou-lhe levemente a pele da coxa, sentindo os finos e curtos pelos que ali haviam.


O maior o encarou naquele momento, e sempre com aquela mesma inexpressividade que mostrava desde que se viram há poucos instantes. Ele aparentava não ser um homem que demonstrava emoções com frequência, ou mesmo que nãos as demonstrava de modo algum.


E mesmo sobre seu olhar atento, ele prosseguiu. Continuou a passear por sobre a pele submersa na água com suas mãos, subindo rumo em direção ao meio de suas pernas; mas antes que o moreno pudesse dizer qualquer coisa; o próprio loiro se retraiu; fazendo o caminho todo de volta, até próximo ao joelho.


Aquele homem o observava de forma direta, não desviando o olhar de sua expressão por nenhum segundo se quer, e também não o impedindo de continuar o que poderia ou não ter feito ali.


O Concubino retirou então sua mão da água, após acariciar a perna de seu amo por aqueles poucos instantes. Tomou em mãos então uma esponja suave, e a mergulhou na água, começando a passá-la pelas pernas fortes de seu cliente.


– Eu sei me banhar. - o moreno comentou com seriedade; o que atraiu a atenção do outro.


As orbes azuis claras, fixadas nas intensas e escuras orbes azuladas do outro. Sentia-se estranho naquele momento, e não devido ao comentário, mas devido a incompreensão que aquele olhar lhe passava.


– É uma tradição nesta terra que o servo banhe seu mestre. - a voz do loiro fazia-se ouvir novamente; num tom mais melodioso do que o moreno poderia se lembrar de minutos atrás.


– E porque você é meu servo?; o que faz de mim seu mestre? - a pergunta encheu o menor de curiosidade; aparentemente, a resposta era óbvia, mas ele queria algo mais concreto e profundo como resposta; e isso notava-se pelo ar poético com que lhe lançou o questionamento.


– Por favor, deixe-me servi-lo esta noite. - pediu com certa timidez; o que não era de praxe seu, já que estava acostumado a servir a todos os clientes que adentravam aquele recinto.


O maior não respondeu; apenas deixou-se relaxar novamente; mergulhando mais o corpo na água, encobrindo assim mais uma parte do cabelo e do abdômen; até a altura dos peitorais.


O indiano poies-se então a lavá-lo, como mandava a tradição. Ergueu levemente uma de suas pernas, até a mesma sair parcialmente de dentro da água, e ali, começou a esfregar vagarosamente a pele alva com a esponja, de modo que a mesma fosse limpa de todas as impurezas.


Fez isso por todo o membro; desde a canela até as coxas; e logo em seguida foi-se para a outra perna; repetindo o mesmo procedimento.


Terminou as pernas e passou a lavar-lhe o peito, ainda seco de qualquer líquido, pois mantinha-se fora da água. A proximidade dos corpos agora era grande, e o moreno observava atentamente cada movimento repetido realizado por aquelas suaves mãos. Era estranho e ao mesmo tempo bom ser banhando daquela forma.


– Diga-me, qual o seu nome? - ele perguntou, tentando arrancar do loiro essa informação que para ele, parecia ser vital naquela situação.


– Me chamo Asmita, meu amo. - ele respondeu, assentindo levemente com a cabeça em reverência. - E como devo chamá-lo, meu mestre? - perguntou com total submissão. Era evidente que estava ali apenas para agradá-lo.


– Deuteros. - respondeu somente, o encarando com mais veemência que das demais vezes.


Asmita suspirou; e continuou a lavar-lhe... Agora, indo para os fortes braços, por onde a água perfumada escorria desde os ombros largos até os demais músculos do local.


Deuteros, por sua vez, continuava a observar as ações daquele homem. Ele o tratava realmente de forma muito cortes; e o moreno se perguntava se isso se devia apenas a sua hospedagem naquele lugar. Provavelmente sim; já havia ouvido falar desses "serviços" oferecidos por essa região, e agora, vivenciava um deles.


O indiano mergulhou a esponja na água, fazendo-a absorver um pouco daquele líquido para que em seguida, pudesse levá-lo ao alto da cabeça daquele homem e então torce-la, deixando que a água escorresse por seu rosto e cabeços ainda secos.


A água aquecida dava uma deliciosa sensação ao corpo de Deuteros; ele sentia-se aliviado por poder relaxar após sua longa jornada. E todo o tempo em que passou caminhando sem rumo por àquelas terras desérticas o havia desgastado. Estar ali naquela banheira, tendo isso em vista, era realmente reconfortante.


Asmita continuava a banha-lo com cuidado e sempre com muito respeito; apesar de estar ali pronto para atendê-lo em qualquer coisa que ele precisasse e quisesse; - Qualquer coisa mesmo. - ele mantinha-se respeitoso em relação a seu amo, como mandava a tradição de seu povo e as ordens de seu patrão.


O vento frio adentrou pela janela mais uma vez, fazendo levitar os tecidos dourados pendurados por todos os lados daquele quarto. A brisa gélida alcançou então os dois homens, fazendo-os se arrepiar com a sensação.


Diferente de antes, a frieza do ar aumentava, e tocavam-lhe as peles de forma cruel e insensível, fazendo o calafrio percorre-lhes as espinhas.


O moreno afundou-se por completo na água, molhando todo o restante de seu corpo e cabelo. O loiro apenas levantou-se e dirigiu-se rumo a janela; fechando-a; para que àquele ar noturno não mais os incomodassem.


Voltou para perto da banheira e constatou que seu mestre ainda estava submerso nas águas; e aquela visão lhe causou certo interesse. Dentro das alvas águas aromáticas da banheira, a expressão de Deuteros se mostrava serena e calma; diferente da imponente virilidade que ela passava nos instantes anteriores.


Esperou que ele se erguesse novamente, o que não demorou a acontecer.


Deuteros o encarou com a mesma seriedade de sempre, entretanto, havia algo diferente em seu olhar; pois já não demonstrava mais aquela frieza inicial, de quem não sabia o porquê de sua presença e que evidentemente se sentia incomodado. Não, isso já havia sumido de seu olhar, e agora, apesar de pouco perceptível, ele já se sentia mais a vontade na presença do loiro, apesar de que a seriedade e a quietude eram mantidas com constância.


Terminou seu banho, deixando-se relaxar por algum tempo naquela água, e durante todo esse tempo; Asmita o observou com atenção, como se esperasse que ele precisasse de algo vindo de si.


Saiu da água revelando mais uma vez a sua beleza nua; o que atraiu com mais intensidade os olhares do menor, que mesmo sob controle, ainda mostravam-se impressionados com tal visão.


Pegou um longo tecido branco que por ali havia e começou a enxugar-se. E nesse momento, viu o loiro aproximar-se e começar a tocar-lhe o corpo de forma íntima. Ele tomava para si o trabalho de enxugá-lo. Ato que deixou Deuteros um tanto perplexo. Nunca imaginou que alguém poderia se prestar a isso em qualquer lugar que fosse.


O toque das hábeis mais do outro, sobre o doce toque da seda que roçava em sua pele lhe causava uma sensação estranha; boa, muito boa, mas diferente de tudo o que já havia sentido.


As mãos desciam pelas fortes pernas e subiam novamente, passando pelos quadris e subindo pelas fortes costas dele. Logo depois, vieram para frente, onde os braços e os fortes músculos foram limpados da água que neles ainda havia.


O aroma dos óleos despejados agora estava fixados naquela pele tão forte; deixando um cheiro muito característico e enebriante naquele homem. Um cheiro que convidava a todos que o sentissem para algo novo; algo único, algo inesquecível.


O maior não deixava de olha-lo um instante se quer; estava quase hipnotizado pelos movimentos que ele realizava em seu corpo, e pouco a pouco, sentia seu volume começar a despertar, o que logo seria percebido pelo outro; mas isso ao seu ver não era uma preocupação, pois estava sentindo-se muito bem ao ter aquelas mãos circulando de forma quase sensual por todo seu corpo.


Asmita então subiu com elas por todo o forte corpo que tocava, até chegar bem próximo da face daquele homem. A expressão mantinha-se séria e fechada, mas o brilho no seu olhar já mudara, e demonstrava alguma coisa diferente naquele momento.


O loiro o encarou de forma direta; não desviando o seu olhar. Sabia bem que se as coisas continuassem assim, elas iriam acabar do mesmo modo que sempre acabam, como ocorrerá com seus demais clientes, todavia, desta vez, o menor torcia por isso, pois nunca antes se sentira tão atraído por alguém.


– Você tem que fazer tudo o que eu mandar, não é mesmo? Tudo aquilo que eu desejar é aquilo que terá de cumprir, estou certo? - Deuteros o questionou com uma ansiedade estranha em sua voz.


Asmita apenas assentiu, confirmando o "sim" para todas as perguntas feitas.


O maior apenas sorriu levemente, e pela primeira vez, aquele jovem servo podia ver um sorriso estampado nos lábios de seu amo; mesmo que este fosse quase imperceptível.


– Qualquer coisa mesmo? - questionou novamente, apenas para ter certeza.


– Sim, meu amo, estou aqui para atendê-lo e satisfazê-lo da maneira que desejar. - ele comentou pousando as suaves mãos no forte peito de Deuteros e continuando a encara-lo.


O maior apenas o observou por alguns poucos segundos; e logo em seguida, enlaçou lentamente a sua cintura, puxando o corpo dele para colar no seu.


A respiração forte e intensa do maior agora chocava-se com sua face. Rajadas quentes e precisas de ar por ali passavam, e a pele arrepiava-se com tal proximidade. Os narizes estavam muito próximos; os lábios de ambos semi abertos, como se convidassem um ao outro para o beijo. A face de Asmita totalmente ruborizada, e o olhar brilhoso e desejoso àquele há quem encarava. E o mesmo tipo de brilho, o mesmo tipo de "querer", também podia ser visto nas orbes de Deuteros.


Apertou-lhe mais fortemente nesse momento; enquanto tomou os lábios com lentidão e profundidade. A língua do maior penetrava a boca do menor, brigando com a outra língua pelo domínio daquele orifício. O loiro sentiu um arrepio rápido e intenso lhe percorrer todo o corpo naquele momento. Era como se seus sentidos começassem a se entorpecer com aquele beijo.


Deuteros passeava com suas mãos pela pele macia do outro corpo, sentindo as vezes o tecido fino e sedoso das vestes daquele homem se entrelaçarem em seu caminho.


Tinha que se livrar daquilo, e subindo até o ombro dele, retirou suavemente, sem parar aquele beijo, o apoio do sarí, que foi ao chão naquele momento, revelando a beleza nua de Asmita.


Puxou o corpo para colar ainda mais com o seu; fazendo os membros em fase de enrijecimento se tocarem em uma felação lenta e rítmica. O beijo tornou-se mais intenso, mais voraz, e agora o moreno devora a boca do menor com toda a energia que tinha.


As unhas, curtas, porém afiadas do loiro deslizavam de forma lenta e suave pelas costas do maior; enquanto as mãos grandes do mesmo apertavam as nádegas do loiro e percorriam seu corpo de forma abrupta e quase desesperada. Estavam entregues ao prazer naquele momento.


–--- X ----


A noite passava; as brisas violentas sopravam lá foram. Deuteros e Asmita entregavam-se ao prazer naquela madrugada.


O Corpo do menor estava deitado sobre o amontoado de travesseiros e almofadas que ali haviam. O moreno estava com seu corpo sobreposto ao do menor. Os membros rijos roçavam com intensidade um no outro, e o beijo era luxurioso e intenso.


As mãos de Asmita acariciavam as costas do maior; deslizavam por ela desejosas do contato tão íntimo das peles; enquanto que suas bocas ainda digladiavam para ver quem tomaria o controle; apesar de que para o loiro, seria única a sensação de ver seu homem o tomar de forma tão intensa naquele quarto.


As mãos de Deuteros apertavam suas coxas, e subiam vagarosamente por elas até seu abdômen. O loiro gemia entre os toques ousados e tão únicos que seu amo o fazia vivenciar. Estava sendo tomado por um de seus mestres mais uma vez, mas desta vez, era diferente, pois não sentia-se mal por isso, já que não estava fazendo aquilo apenas por obrigação, e sim porque realmente desejava sentir todo aquele prazer.


O moreno mordeu de leve seus lábios, puxando o inferior com os dentes até aonde podia. Asmita gemeu; aquele homem o estava entorpecendo de desejo e prazer, e se isso continuasse, não aguentaria muito mais.


Os beijos, agora acompanhados se sucções, se fizeram presentes na pele alva e desprotegida de seu pescoço, arrancando-lhe afagos lascivos da boca. Deuteros era um amante excepcional, e estava realmente o enlouquecendo de desejo ali.


Logo, dirigiu-se ao ombro dele, mordendo de leve aquele local, extravasando um pouco do prazer que sentia; e retribuindo a seu modo aquele que era lhe dado.


O moreno arfou, ter seu ombro mordido por aquele loiro era sem dúvida uma surpresa; e algo realmente muito prazeroso. Continuou então com seu serviço, descendo com a língua pelo pescoço dele e indo logo para os peitorais.


Afastou um pouco o corpo, o que gerou leves resmungos por parte de Asmita, mas ele sabia o que estava por vir. Viu seu amante morder levemente seus mamilos, e isso o fez gemer de excitação. A face dele estava totalmente em chamas, tamanho o rubor que a tomava devido aos toques recebidos.


Deuteros adorava isso, sentia-se poderoso ao ver o quanto o deixara excitado, e também pelo fato de saber que ele o desejava tanto. Afinal, isso era algo que transparecia visivelmente naquele olhar azulado, tão cheio de cor e vida.


Voltou a lamber e mordiscar os mamilos; ouvindo os gemidos de Asmita como única resposta aos seus atos. Podia sentir também os movimentos leves, de inquietação que o corpo alheio fazia com aquilo; e isso o excitou mais.


Desceu com a língua úmida e quente pela barriga, criando um leve caminho de saliva por onde passava. O loiro ofegante, apenas observava aquela deliciosa tortura a que seu amo o estava submetendo, e ansiava que o mesmo não somente continuasse, mas também mostrasse mais e mais de seu potencial de amante.


Deuteros segurou o altivo membro de seu "servo", arregaçando o prepúcio e revelando a glande roseada. O loiro apenas observava, enquanto sua boca se entre abriu levemente, já na esperança de que ele fizesse aquilo que passava em sua mente.


O moreno não se regou, e logo abocanhou aquele falo ereto o engolindo com voracidade e desejo; iniciando uma felação rítmica com a boca que arrancava gemidos altos e descoordenados do menor.


Asmita já começava a movimentar-se no mesmo ritmo de Deuteros, fazendo seu membro ir e vir dentro da boca do maior. Deuteros continuou com isso, arrancando cada vez mais gemidos de seu amante; o fazendo quase urrar com a intensidade do prazer que lhe era dado.


Parou logo depois, o que fez o loiro o encarar em questionamento. Com a boca ainda úmida, ergueu suas pernas um pouco, arrebitando sua bunda e revelando o seu orifício tão exposto. Encarou o loiro com intensidade, deixando que um sorriso devasso se formasse em seus lábios, ao mesmo tempo em que passou a língua por eles; num ato extremamente luxurioso na visão do próprio Asmita.


O menor já sabia de suas intensões, e já sabia o que se sucederia ali; entretanto, sua mente, seu corpo, e até mesmo seu coração, - sim, ele arriscava à pensar isso naquele momento. - pediam por mais e mais daquele homem, e a sua satisfação interna apenas aumentava, ao saber que teria o que almejava.


Deuteros iniciou uma penetração com a língua naquela pequena entrada; arrancando gemidos de Asmita, que também sentia as fortes mãos dele apertarem as suas coxas. O indiano ergueu o rosto, contemplando de forma distorcida os véus que pairavam sobre ele. As cores, em tons de vermelho e dourado começavam a perder a nitidez diante de si, tamanha era a distorção de sentidos que o estava acudindo naquele instante. Tudo causado por ele, por seu amo.


O forasteiro apenas terminou de lubrificar aquele orifício enquanto provava mais com a língua o sabor marcante daquele homem. Logo em seguida posicionou seu membro rente aquela entrada e o forçou contra ela, conseguindo colocar a glande inicialmente.


A visão de Asmita de escureceu parcialmente com o fechar de seus olhos; sentia-se sendo violado. E apesar de já ter passado por isso inúmeras vezes; estar com aquele homem ali, daquela maneira, era como se fosse realmente uma "primeira vez" para ele.


Logo Deuteros estava totalmente em seu interior; sentindo as paredes internas dele o apertar e o expulsar de lá de dentro. O maior apenas impulsionou-se mais para dentro dele, o preenchendo por completo, enquanto segurava suas pernas, dando-lhe um apoio melhor.


A madrugada já passava continuamente, e o vento mostrava-se cada vez mais imponente lá fora. As rajadas atingiam com força a janela do quarto, que ressoava em barulho ao toque voraz daquele elemento. E assim como o vento que batia a porta pedindo passagem para aquele ambiente, Deuteros continuava a sua penetração em seu amante, em movimentos cada vez mais fortes e contínuos; fazendo Asmita gemer alto a cada vez que sua próstata era atingida com força por seu amante.


O de cabelos azuis mantinha o rosto virado para o teto; os olhos fechados, enegrecendo sua visão, e atiçando seus demais sentidos. Procurava sentir com todo seu ser o prazer que aquele homem lhe dava, e que o mesmo o retribuía. Os gemidos, os movimentos, o suor que escorregava da testa e descia pelos corpos de ambos; as faces ruborizadas e a ânsia explícita em cada som emitido que gritava de um para o outro o desejo por "mais".


Deuteros desceu sobre o corpo de Asmita, beijando os lábios finos e avermelhados dele. Agora, o beijo arremetia-se ao mesmo ritmo dos movimentos deles. O suor, já empreguinado nas peles, grudava-as de forma que aumentava ainda mais a intensidade da felação daqueles corpos.


O beijo era intenso, carnal, insano; todos os sentimentos e toda a vontade de poder sentir o prazer máximo estavam depositados ali. Ambos, ansiosos para alcançarem o êxtase moviam seus corpos em frenesi, o que entorpecia ainda mais seus sentidos e lampejos de raciocínio.


Não demorou então, Asmita se derramou por sobre o abdômen de ambos com a felação contínua, e num último movimento preciso e profundo, arrancando o gemido final de seu amante; Deuteros alcançou seu orgasmo, ejaculando repetidamente dentro do loiro. Foram jatos e mais jatos de sêmen que o inundaram satisfazendo por completo a ambos.


O Vento soprou forte; a janela foi escancarada. A corrente de ar gélida adentrou aquele ambiente, apagando com ligeireza as velas acesas ali.


Tudo escureceu. Os Véus de seda dourados levitavam, refletindo um brilho azulado e escurecido trazido pelo breu repentino e pela pouca luz da lua que entrava naquele local.


As peles arrepiaram-se ao sentirem a brisa da noite lhes cumprimentar como testemunha do prazer que partilharam.


O moreno caiu levemente por sobre o corpo do loiro, e pode sentir a sua respiração descompassada começar a se normalizar; assim como os seus batimentos.


Asmita também sentia isso de seu amo, e tão logo sua respiração e corpo foram voltando ao estado normal, uma enorme paz lhe acudiu a alma, e o sono chegou rápido, como um vulto que escurecia sua vista, até que mais nada pudesse ser captado por seu olhar.


–--- X ----


A noite se findara; a luz do amanhecer já despejava no horizonte seus tons alaranjados, devolvendo há areia do deserto a sua cor natural de cada dia.


Aquela fraca, porém presente luz adentrava pela janela do quarto em que Deuteros estava. Tocava-lhe a pele de forma tímida, aquecendo gradativamente o corpo dele. O maior abriu os olhos lentamente, recebendo os fachos de luzes com intensidade; o que o forçou a fechá-los novamente.


Levantou-se lentamente então, ainda de olhos fechados, e ao abri-los novamente, pode contemplar sua cama, onde viu seu concubino ainda dormindo, de forma pesada e com uma expressão extremamente terna e apaziguadora.


Sorriu levemente; a noite anterior havia sido intensa, e lembrava-se bem de tudo o que ocorrerá, pois tais lembranças vieram de imediato a sua mente naquela manhã.


Foi até a janela, ainda nu, e pode contemplar a beleza do sol nascente das terras médias; onde os vastos desertos cor de fogo imperavam soberanos.


Suspirou; e permaneceu ali a pensar em tudo. Havia começado a sua jornada pois buscava algo que não sabia ao certo o que era, mas que tinha em mente que não encontraria parado em um mesmo lugar. E após tanto andar, e conhecer tantos lugares e pessoas diferentes; o destino acabara por trazê-lo aquele lugar, e fazê-lo conhecer aquele homem.


– Asmita... - disse o nome dele num quase suspiro, e tornou a encará-lo por sobre os ombros.


Será ele a pessoa a quem procurava? Seria com ele que estaria aquilo que tanto buscava? E se fosse? Porque?!


Fechou a janela e dirigiu-se de volta ao aposento, desviando dos véus que pelo caminho estavam, até finalmente estar diante de seu amante de fios dourados.


Passeou com o olhar mais uma vez por seu corpo, e logo pegou suas roupas e vestiu... Saiu do quarto com seus poucos pertences e desceu as escadas; onde rapidamente chegou a portaria e saiu daquele lugar.


Já havia pago por tudo, e não precisava de nada daquilo; apenas de um local para ficar à noite. O dia já raiava; e ele estava totalmente satisfeito. Havia conseguido mais que uma boa noite de sono, e sim, um amante para um momento.


Sempre fora um homem que acreditou no destino. E sabia que se caso seu destino, por qualquer razão que fosse, estivesse ligado aquele homem; provavelmente voltaria a vê-lo, e saberia então, que aquela não fora apenas uma noite comum, mas a noite que decidiria seu caminho para sempre.


–--- X ----


Asmita acordou ainda meio sonolento; abrindo os olhos com preguiça e lentidão. Bocejou. Levantou-se e encarou o ambiente ao seu redor, buscando entre aquele tecidos ondulantes o homem a quem havia se entregado na noite passada. Ele já não mais estava ali.


Sentiu seu coração reclamar por alguns segundos, mas logo caminhou em direção a janela. Abriu-a, e logo a radiante luz dourada do sol tocou-lhe a pele com intensidade. Um calor que o lembrava os toques de Deuteros. Encarou o horizonte com melancolia. Sabia que para aquele homem, havia sido apenas uma noite de prazer; como sempre fora com todos os demais, mas para ele, havia sido mais... Pela primeira vez havia sido mais, e o próprio loiro não conseguia entender o porquê este pensamento lhe vinha a mente.


Suspirou; algo dentro dele acreditava que aquilo não seria o final, e apesar de estar se achando muito tolo naquele momento; seu coração lhe diria que veria Deuteros novamente algum dia, e somente ai, saberia se aquilo havia sido apenas um capricho momentâneo e sem fundamento, ou obra do arteiro destino.


Mirou o horizonte novamente, deixando que estes pensamentos lhe fossem embora da mente lentamente; levados pela brisa fria, porém reconfortante, daquele novo vento que o tocava. Um vento bom; que soprava para o além... Para o Deserto... Para onde Deuteros seguia...


FIM



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Autor(a): archer_beafowl

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